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Produções de Profissionais da Seed: Teses (6)


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Categoria: Sociologia Teses
Fazer Download agora!As serpentes e o bastão : tecnociência, neoliberalismo e inexorabilidade Popular Versão: 
Atualização:  19/8/2013
Descrição:
CATELFRANCHI, Juri

Resumo: Neste trabalho são analisadas as práticas e o discurso da tecnociência contemporânea, definida não apenas como fusão entre ciência e tecnologia mas como acontecimento que funciona no interior de uma específica economia de poder e que é caracterizado pela interação e a retroalimentação mútua do capitalismo, da ciência e da tecnologia. São mapeados movimentos e rupturas no funcionamento da tecnociência, examinando a fonte dos financiamentos para a pesquisa, o ethos dos cientistas, as formas de apropriação do conhecimento e as políticas de C&T à luz dos conceitos foucaultianos de govemamentalidade e dispositivo. O discurso tecnocientífico atual é analisado a partir do monitoramento de documentos oficiais e declarações públicas de cientistas-empreendedores, policy-makers, ONGs etc. O cruzamento de tais elementos mostra que ciências, técnicas e capitalismo funcionam entrelaçados. Em alguns casos, impulsionando-se mutuamente: cada parte se apoia nos sucessos, na autoridade, nos efeitos de verdade e na potência das outras. Noutros casos, há dissonâncias e atritos. Os resultados da pesquisa indicam que a tecnociência atual é, ao mesmo tempo, piramidal e reticular, inexorável e modulável. De um lado, retrata si mesma como fundamentada num saber a-político, neutral, objetivo, universal, que "cai" na sociedade quando aplicado, divulgado, transformado em objeto técnico e em mercadoria. A tecnociência aparece como o bonde que não podemos perder, cuja marcha é automática e cuja regulação deve ser deixada com os especialistas. Por outro lado, no neoliberalismo a tecnociência precisa receber inúmeros feedbacks, escutar as demandas do mercado e as preocupações do cidadão. Conclui se que a tecnociência atual é um dispositivo qe geometria variável modulado por parâmetros que nem sempre podem ser estabelecidos' nG, il1terior de uma tecnocracia. Funciona ativando mecanismos de despolitização e de invisibilização dos conflitos; e constitui-se como implacável politicamente através de repetidas performances voltadas para a mobilização da população e a afirmação de inevitabilidade. No entanto, sua configuração atual é um acontecimento apoiado em terrenos (epistêmicos, econômicos e sociais) movediços.

Palavras-chave: Sociologia. Ciência - Aspectos sociais. Ciência - Aspectos políticos. Ciência e tecnologia. Capitalismo. Análise do discurso.

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Categoria: Sociologia Teses
Fazer Download agora!A máquina automotiva em suas partes : um estudo das estratégias do capital nas autopeças em Campinas Popular Versão: 
Atualização:  19/8/2013
Descrição:
PINTO, Geraldo Augusto

Resumo: A década de 90 trouxe grandes mudanças nas relações entre o Estado, as empresas e os trabalhadores no Brasil. Na indústria automotiva, a abertura comercial permitiu às montadoras aplicar estratégias globais no suprimento de autopeças, configurando uma cadeia de fornecimento hierarquizada, onde, nos primeiros níveis, estão as fabricantes de sistemas completos dos veículos (sistemistas), as quais também reproduzem estas relações com suas fornecedoras. Acompanhando este processo, mudanças na gestão do trabalho têm reformulado as estruturas de cargos nas plantas, exigindo novas competências aos assalariados e alterando o relacionamento que mantêm entre si nas esferas gerenciais e operacionais, fatos que se refletiram na própria organização do movimento sindical. Focando tais transformações no setor de autopeças da região de Campinas, os objetivos desta tese são compreender: (1) os principais aspectos das relações estabelecidas entre plantas filiais de grupos transnacionais com suas matrizes, bem como com suas clientes e fornecedoras, nos processos de hierarquização e redução da cadeia automotiva, cujo deslanchar no Brasil ocorreu em meio à desnacionalização deste setor; (2) como estes aspectos se relacionam com a implantação da gestão flexível do trabalho nestas plantas filiais, inclusive no tocante à conjugação de métodos dos sistemas taylorista/fordista e toyotista; (3) como tais mudanças têm afetado os trabalhadores, seja quanto aos perfis profissionais e educacionais exigidos e o montante de empregos ofertados, seja quanto às formas de mobilização e negociação sindicais construídas neste contexto. Para a consecução destes objetivos, revisamos a literatura sobre a reestruturação produtiva e sua difusão no Brasil após os anos 90, e realizamos um estudo de caso empírico numa empresa transnacional, situada na região de Campinas e fornecedora tanto de grandes sistemistas de autopeças quanto de montadoras. O Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas também foi pesquisado, mediante entrevistas junto à sua direção e presidência, nas quais se abordaram as ações desta entidade em face da reestruturação produtiva nas empresas e das políticas neoliberais, suas concepções acerca das conseqüências destes processos sobre os trabalhadores, bem como o relacionamento que o sindicato vem tendo com a CUT. Os resultados mostram que a desnacionalização do setor de autopeças brasileiro teve profunda relação com as estratégias globais dos grupos transnacionais desta indústria, refletindo um embate entre corporações dos EUA e da Europa frente ao avanço da concorrência nipônica, liderada pela Toyota, embate no qual têm contado com a atuação dos Estados e das classes trabalhadoras. A implantação da gestão flexível nas plantas filiais de países periféricos, por sua vez, não apenas é parte desta luta mundial pela acumulação de capital, como a reproduz no próprio relacionamento cotidiano entre os assalariados, das gerências ao chão de fábrica, onde a hibridez do taylorismo/fordismo com o toyotismo tem configurado perfis de qualificação que fragmentam social, econômica e politicamente os trabalhadores. Por fim, a terceirização e o desemprego que emergiram destes processos têm imposto obstáculos à ação sindical, levando tensões e rupturas entre instâncias locais, estaduais e federais nos setores mais combativos, como ilustra o rompimento do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas com a CUT

Palavras-chave: Sociologia industrial. Teoria da organização . Indústria automobilística. Brasil. Trabalhadores da indústria automobilística. Efeito de inovações tecnologicas. Sindicatos. Metalúrgicos. Campinas.

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Categoria: Sociologia Teses
Fazer Download agora!Globalização e emergência de múltiplas ruralidades : reprodução social de agricultores via produtos  Popular Versão: 
Atualização:  19/8/2013
Descrição:
VILELA, Sergio Luiz de Oliveira

Resumo: Não Informado

Palavras-chave [PT]: Globalização. Sociologia rural - Piauí. Abelha - Criação. Areas subdesenvolvidas - Agricultura - Aspectos econômicos. Alimentos - Consumo.

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Categoria: Sociologia Teses
Fazer Download agora!Indústria da construção civil e reestruturação produtiva : novas tecnologias e modos de socialização Popular Versão: 
Atualização:  20/8/2013
Descrição:
VILLELA, Fabio Fernandes

Esta tese trata das grandes mudanças ocorridas no mundo do trabalho, especialmente aquelas relacionadas à transição do padrão fordista de acumulação para o padrão que alguns pesquisadores denominaram de acumulação flexível, neo-fordismo, pós-fordismo, póstaylorismo, especialização flexível, modelo japonês ou toyotista. Busca-se esclarecer e tornar mais compreensível a complexa realidade da reestruturação produtiva num setor que tem sido pouco privilegiado pelos trabalhos sociológicos contemporâneos: a Indústria da Construção Civil Subsetor de Edificações (ICCSE) no Brasil. Nosso campo de pesquisa sobre a ICCSE se estrutura a partir do legado das pesquisas do Grupo Arquitetura Nova (GAN). Para um balanço de tallegado, são apresentadas duas teses, quais sejam: (i) o romantismo revolucionário presente no GAN e (ii) a tentativa de reestruturação radical das forças produtivas e das relações de produção na ICCSE. Em seguida, são apresentadas as modalidades históricas dos processos de trabalho capitalista na ICCSE brasileira e são caracterizadas as diferenças fundamentais entre estrutura e conjuntura da ICCSE. Logo depois, desvela-se o fetichismo da tecnologia presente nas pesquisas sobre esse setor, com suas teses sobre o seu atraso. Para finalizar essa parte da argumentação, levantam-se as principais soluções históricas para esse tipo de atraso, do taylorismo ortodoxo dos pioneiros até a reestruturação produtiva na ICCSE. Nosso foco passa a ser a reestruturação produtiva e suas implicações para a ICCSE no Brasil. Caracteriza-se o modelo japonês ou toyotista, com suas novas tecnologias e seus modos de socialização, isto é, formas contemporâneas do estranhamento (alienação). Mapeia-se a introdução, nas empresas brasileiras da ICCSE, do modelo japonês ou toyotista nos anos 90, explicitando-se quais são os modos de socialização observados. Depois, identifica-se, por meio de uma análise quantitativa e qualitativa, que o principal modo de socialização empregado pela empresa pesquisada é a estratégia organizacional. Essa estratégia organizacional foi caracterizada como uma “escola” empreendedora e, a partir desta tese, foram levantados os conceitos fundamentais de uma escola empreendedora, explicitando-se como se formam as principais estratégias empreendedoras na empresa pesquisada. Em seguida, demonstra-se como as novas tecnologias e seus modos de socialização corroboram na construção do intelecto coletivo (“General Intellect”). Para tanto, retoma-se o conceito de intelecto coletivo, categoria abordada por Marx nos Grundrisse da Crítica da Economia Política (1857-1858), e defende-se que sua principal característica contemporânea é uma forma de afirmação da teoria do valor-trabalho. A partir dessa tese, o intelecto coletivo é caracterizado como forma de subsunção do trabalho ao capital e desvela-se seu “ponta-delança” contemporâneo: a mais-valia extraordinária. Após esta argumentação, definem-se as edificações da ICCSE como a construção do intelecto coletivo. Para fundamentar tal análise, caracteriza-se a produção de edificações na ICCSE de forma materialista, isto é, como capital fixo. Por fim, argumenta-se que a expressão do intelecto coletivo nos canteiros da ICCSE contemporânea é a Fast Construction.

Palavras-chave: Arquitetura industrial. Indústria de construção civil. Industrialização. Socialização. Sociologia educacional.

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Categoria: Sociologia Teses
Fazer Download agora!A dialética rarefeita entre o não ser e o ser outro: um estudo sobre o rural no cinema brasileiro Popular Versão: Pdf
Atualização:  19/8/2013
Descrição:
TOLENTINO, Celia Aparecida Ferreira

Este estudo discute a tematização dos aspectos rurais da cultura brasileira segundo a abordagem realizada pelo cinema nacional das décadas de 50 e 60. Decodificando o narrador de cada obra cinematográfica, debate-se as condições e perspectivas deste que apreende o tema em questão, explicitando o tempo histórico a partir do qual fala. As duas décadas são tratadas como três tempos distintos: a década de 50 é observada a partir do cinema industrial paulista; a década de 60 divide-se em duas partes, antes e depois do golpe de 64, e ambas são discutidas através da cinematografia politizada da época. Ao final, este trabalho tenta demonstrar que o rural constitui um tema fugidio, mas central na vida brasileira, que, em acordo com as ambiguidades da nossa própria identidade, é tratado com amor ou ódio segundo os projetos de nação com os quais dialoga. Cangaceiros, caipiras, jagunços, beatos, retirantes podem ora compor a mais genuína identidade nacional, ora o retrato do atraso brasileiro e, também, as duas coisas ao mesmo tempo. Invariável é o ponto de vista que entende como rural aquilo que está no passado ou em vias de superação, nunca, entretanto, o vigente. Resumindo, para o cinema brasileiro do período estudado, rural é sempre o outro.

Palavras-chave: Cinema brasileiro. Pesquisa sociológica. Sociologia rural. Cinema. Estética.

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Categoria: Sociologia Teses
Fazer Download agora!"Os dekassegui : uma outra face do toyotismo" Popular Versão: 
Atualização:  19/8/2013
Descrição:
RIBAS, Clarilton Cardoso

Resumo: Não informado

Palavras-chave: Sociologia. Trabalho. Japão.

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Categoria: Sociologia Teses
Fazer Download agora!O sujeito no pensamento social de Max Weber Popular Versão: PDF
Atualização:  20/8/2013
Descrição:
ALTOMARE, Marcelo Carlos

O pensamento social weberiano pressupõe, e esta é a hipótese desta tese, a existência de um modelo de subjetividade que converte ao indivíduo num "sujeito de fé". Assim, o objetivo da investigação será mostrar os fundamentos conceituais da formalização weberiana do "sujeito de fé". Nossa hipótese afirma que o pensamento social de Weber pressupõe a existência de uma dimensão não racional de subjetividade, isto é, de um "sujeito de fé não racional" motivado por uma adesão incondicional a "ideias de valor definitivo", logicamente injustificáveis, incomensuráveis e, por conseguinte, incalculáveis. O método de exposição desenvolverá a demonstração da mencionada hipótese sobre a concepção weberiana do sujeito começando com a análise das determinações conceituais teórico-metodológicas da Wissenchaftslehre e finalizando com a análise das determinações conceituais empírico-históricas de sua Religiosenssoziologie.

Palavras-chave: Sujeito (Filosofia). Sociologia. Filosofia. Irracionalismo (Filosofia)

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Categoria: Sociologia Teses
Fazer Download agora!A obscuridade e o espelho : notas para uma teoria da delinquência Popular Versão: PDF
Atualização:  19/8/2013
Descrição:
TONKONOFF, Sergio Steban

Resumo: Nosso ponto de partida é o corpo coletivo. Corpo entendido como uma multiplicidade de forças colidentes, atravessadas pelo registro da imagem e o excesso de sentido. Para que exista sociedade estas forças e sentidos devem ser fixadas, organizadas e hierarquizadas num sistema de significação capaz de 1) definir uma rede estruturada de significados, 2) normalizar o desejo e 3) lhe prover satisfação; é dizer, capaz de produzir o social como uma ordem simbólica. Isto é possível por meio de uma série de exclusões fundantes ou limites antagônicos. O que instituem estes limites e o proibido e o permitido, o justo e o injusto, o possível e o impossível; e talvez mais elementarmente um dentro e um fora, um acima e um abaixo. Estes limites antagônicos estabelecem então ao social como um campo de visibilidade e de dizebilidade?. Ou, dito pela negativa, o social se institui sempre produzindo um indizível e um invisível. Um resíduo que, por quanto não pode ser nomeado, não existe na realidade?, mas isso não impede que produza efeitos como Real. O crime, postularemos, é um deles. O crime é um tipo de acontecimento vinculado á alteridade de um socius elementar (de caráter fundamentalmente afetivo) e a uns antagonismos sócias que são negados no estabelecimento e na reprodução de uma ordem sócio-simbólica determinada, e cuja emergência experimenta-se como violência feita a essa ordem. A característica principal deste tipo de violência e a de se manifestar de um modo aleatório e exterior aos mecanismos socialmente estabelecidos para sua descarga. Por quanto o crime implica um Excesso para a ordem das diferenças, carece de lugar fixo, e resulta impossível atribui-lhe uma origem precisa. Inaugura então um território de limites equívocos. E aquele que o atualize provocará um desclassamento cognitivo, que por estar vinculado a proibições fundamentais, será também um shock afetivo. Esse é o ponto específico aonde o pensamento mítico se faz cargo desta experiência. O mito falando a linguagem dos afeitos violentos, retira ao imputado da série do semelhante?, e o converte, não num outro, mais num completamente outro. Isso impede toda posta em perspectiva, toda vinculação positiva com o conjunto do qual é arrancado. Nesse sentido pode se dizer que o criminoso é um ponto de imputação do Real, e que seu acontecimento e capaz de produzir estados de multidão em aqueles espactadores habitualmente sujeitos a rotina e a lei.

Palavras-chave: Crime e criminosos. Aspectos sociológicos. Marginalidade social. Sociologia.

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Categoria: Sociologia Teses
Fazer Download agora!A produção sociológica de Florestan Fernandes e a problemática educacional : uma leitura (1941-1964) Popular Versão: PDF
Atualização:  19/8/2013
Descrição:
MAZZA, Debora

Resumo: Este trabalho tomou como objeto de análise a obra sociológica de Florestan Fernandes produzida no período de 1941 a 1964, respeitando-se sua data de produção e não de publicação. Procurei, mediante uma análise cronológica e temática do material levantado, apreender os impulsos que o levaram a envolver-se com a problemática educacional brasileira, uma constante nos seus mais diferentes trabalhos. Considerei a obra de Florestan Fernandes como uma materialidade que se inscreveu num contexto específico. O intuito foi o de apanhar a sua obra no contexto das condições de produção acadêmica que a engendraram, compreendê-Ia como parte da produção cultural de uma época. Como recurso de análise, organizei o material em dois grandes períodos: o período de sua formação acadêmica, que abrangeu os anos de 1941 a 1953, e o período de seu trabalho como Livre-Docente na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, entre os anos de 1954 e 1964. O corte de 64 foi definido em função de mudanças de temáticas e dos referenciais teóricos de base que orientaram os seus trabalhos posteriores a esta data. Como metodologia de trabalho. realizei a descrição, análise e busca de interpretação dos textos selecionados, tentando identificar fios condutores que perfilaram as preocupações do autor. Sugeri que, em razão do referencial teórico de base e do estilo dos trabalhos desenvolvidos, seria possível dividi-los em dois grandes períodos e apontar categorias explicativas peculiares. A Educação atravessou os trabalhos realizados pelo autor nas décadas entre 40 e 60, passando por metamorfoses e assumindo diferentes conotações sociais. A visão de educação veio repleta da explicação sociológica, manifestando-se nos métodos de coleta de dados, nos referenciais teóricos acessados pela análise e na construção de categorias sociológicas que dessem conta da compreensão do dilema educacional brasileiro. Tentei deixar claramente posto que a educação não foi preocupação ocasional ou gratuita na obra de Florestan Fernandes: ela foi prioritária no campo da pesquisa sociológica e esteve presente nos diferentes trabalhos que recobriram as décadas analisadas.

Palavras-chave : Sociologia. Educação.

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Categoria: Sociologia Teses
Fazer Download agora!Acampar, assentar e organizar : relações sociais constitutivas de capital social em assentamentos ru Popular Versão: PDF
Atualização:  19/8/2013
Descrição:
SOUZA, Vanilde Ferreira de

Resumo: Nas últimas décadas registrou-se um incremento no número de assentamentos rurais e, consequentemente, da população assentada no Brasil, embora não se possa ainda constatar um reordenamento fundiário importante. Mas, mesmo assim, os assentamentos passam a fazer parte da realidade rural brasileira. Neste novo espaço que vai se construindo ao longo dos anos há o estabelecimento de relações sociais entre os indivíduos e entre esses e as diversas instituições e organizações que se fazem presentes nestes assentamentos. Tendo em vista, que essas relações estabelecidas podem ter valores que constituem o capital social, este trabalho objetivou analisar as relações sociais que se estabeleceram entre as instituições e organizações e os assentados que convergiram num processo organizativo no interior dos assentamentos São Bento e Santa Clara/Che Guevara, localizados no município de Mirante do Paranapanema, na região do Pontal do Paranapanema em São Paulo. Nossa hipótese é a de que nas áreas e nas organizações onde a participação dos indivíduos, seja por meio de parcerias formais ou informais, é acentuada, consequentemente haverá uma maior presença de capital social, o que poderá se traduzir no desenvolvimento desses assentamentos. As diferentes instituições e organizações presentes nestes assentamentos respondem algumas vezes por fortes vinculações entre seus participantes e outras por relações extremamente tênues, o que nos leva a perceber, por um lado, a existência de um capital social já estabelecido mas, por outro, há ainda a necessidade de que as relações sociais entre os atores envolvidos se tornem mais sólidas. Percebemos que nos diferentes grupos encontrados há uma esperança entre os seus participantes para que essa atitude organizativa simbolize uma melhoria das condições de vida.

Palavras-chave: Capital social (Sociologia). Desenvolvimento rural - Aspectos sociais. Tipos de assentamento agrário. Sociologia rural. Administração rural.

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