Categoria: Sociologia Teses |
As fissuras na construção do "novo homem" e da "nova mulher". Relações de gênero MST 1979/2000 |
Versão: PDF Atualização: 17/5/2012 |
Descrição:
SILVA, Cristiani Bereta da
O presente trabalho, produzido através de documentos, publicações e entrevistas procurou colocar em perspectiva as histórias de diferentes homens e mulheres, sujeitos militantes, líderes ou não, que constituem e vêm reconstituindo jeitos de ser e viver a luta no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Os relatórios internos e as diversas e distintas publicações do e sobre o MST produzidos nos últimos 20 anos desvelam processos que permitem perceber que outras preocupações foram constituídas em meio às lutas e disputas pela conquista da terra. Preocupações que foram mudando, adquirindo outros contornos nas idas e vindas da produção de ideias, práticas e sujeitos de um Movimento em construção. E o que se pode observar a partir desses investimentos são tensões e conflitos nas relações entre homens e mulheres em acampamentos e assentamentos. Tensões que acabaram sendo redimensionadas justamente em função de desdobramentos ideológicos, políticos e também estratégicos do MST em sua busca de transformação social, construção do "novo homem" e da "nova mulher". Este estudo é um exercício crítico de reflexão sobre a natureza dessas produções nas relações cotidianas, nas tentativas de se construir sujeitos. Busca investigar como as mudanças foram sendo construídas e, de que forma, foram investidas sobre as relações de trabalho, sociais, políticas e, também, afetivas de mulheres e homens, bem como homens e homens, mulheres e mulheres nas dobras do MST.
Palavras-chave: MST. Homem. Mulher. Relações de gênero.
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Categoria: Sociologia Teses |
Imagens do candomblé e da umbanda: etnicidade e religião no cinema brasileiro nos anos 1970 |
Versão: PDF Atualização: 23/3/2012 |
Descrição:
SANTIAGO JÚNIOR, Francisco das Chagas F.
A tese que se apresenta visa mostrar as diferentes disputas que se formaram ao redor das imagens do Candomblé e da Umbanda no cinema brasileiro dos anos 1970. Identificamos as instituições que forneceram sentido aos filmes e os principais debates culturais que se constituíram na relação da sociedade brasileira com as imagens das chamadas "religiões populares". Observamos que o campo cinematográfico partiu de sua tradição de reflexão sobre o nacional e o popular e começou a constituir clivagens nas identidades brasileiras quando propôs fazer filmes que contemplassem os "valores populares". Naquele período ocorreu uma mudança no foco da identidade nacional, antes tida como homogênea, e que seria fraturada em múltiplas facetas. Os filmes que mostravam a Umbanda e o Candomblé, as "religiões populares", se constituíram em conflagrações e disputas pela afirmação da etnicidade e da nacionalidade no Brasil setentista. Começou a emergir uma nova etnicidade, uma etnicização das imagens cinematográficas advinda das fraturas identitárias produzidas no debate cultural brasileiro. Nossa pesquisa acompanha os diversos agenciamentos que os filmes realizaram, bem como as maneiras como foram agenciados por membros do campo cinematográfico, tais como cineastas e críticos de cinema, e membros de outros campos sociais, como antropólogos, ativistas de movimentos sociais e outros críticos culturais. Observamos pela análise de cinco películas (O Amuleto de Ogum, Tendas dos Milagres, Cordão de Ouro, A Força de Xangô, Prova de Fogo) como a etnicidade e a religiosidade se aproximavam e se distanciavam.
Palavras-chaves: Religião Afro-brasileira. Cinema Brasileiro. História e Cinema. Etnicidade.
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Categoria: Sociologia Teses |
O discurso da contracultura no Brasil: o underground através de Luiz Carlos Maciel (c. 1970) |
Versão: PDF Atualização: 17/5/2012 |
Descrição:
APELLARI, Marcos Alexandre
Dos Estados Unidos da América, o movimento denominado "contracultura" se propagou, nos anos sessenta do século XX, para diversos países, entre os quais o Brasil. Em meio à repressão imposta pelo regime militar, sobretudo a partir do AI-5, de dezembro de 1968, o ideário libertário da contracultura foi discutido por Luiz Carlos Maciel na coluna Underground de O Pasquim. Este trabalho analisa as motivações do movimento contracultural internacional e sua introdução no Brasil em um período marcado por fortes rivalidades políticas e ideológicas. Questiona, com base no discurso do autor acima citado, se a concepção de liberdade proposta pelo movimento é, como defende a crítica, mera expressão de escapismo hedonista ou efetivamente revolucionária. Investiga as origens históricas desse ideário, o qual é identificado como uma resposta à emergência do capitalismo e do cientificismo.
Palavras-chave: Contracultura. História da Cultura. História das ideias. História Moderna. História Contemporânea. História do Brasil.
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