Categoria: Sociologia Teses |
Trabalho e resistência na "fonte misteriosa" : os bancários em face da reestruturação |
Versão: Atualização: 20/8/2013 |
Descrição:
JINKINGS, Nise Maria Tavares
Os trabalhadores bancários vivem dramaticamente a reestruturação capitalista contemporânea, marcada pela difusão dos princípios e programas de ação neoliberais, pelo domínio e expansão da esfera financeira e pela adoção de novas modalidades produtivas. Um processo de precarização do emprego e intensificação do trabalho acompanha a mudança tecnológica e organizacional que se desencadeia aceleradamente nos bancos. Novos padrões de dominação de classe, sistematizados em programas de treinamento, "qualidade total" e "remuneração variável", invadem os ambientes laborais, buscando construir o trabalhador que pensa e age em nome do capital. Entre o culto da "excelência", a pressão brutal por produtividade e a ameaça permanente do desemprego, muitos bancários sujeitam-se à sobrecarga de trabalho e distanciam-se da luta sindical. Diferentemente dos anos 80, quando realizou movimentos grevistas, passeatas e assembléias com intensa participação dos trabalhadores, o sindicalismo bancário na década de 90 experimenta um forte refluxo e desenvolve ações defensivas em
Palavras-chave: Bancários. Trabalho. Sindicalismo. Sindicatos - Bancários. Bancos. Saúde e trabalho. Gestão da qualidade total face da reestruturação produtiva do capital.
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447 0 bytes Unicamp http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000210238 |
Categoria: Sociologia Teses |
Trabalho e Quimeras: dilema vivido pelo jovem operário |
Versão: Atualização: 15/7/2010 |
Descrição:
SILVA, Cristiane Aparecida Fernandes da
A inserção prematura do jovem trabalhador no mundo do trabalho visa o complemento da renda familiar, a afirmação de sua autonomia e a efetivação do valor simbólico que confere ao trabalho. Contudo, a pertença a um estrato de classe de baixa renda, sua pouca qualificação educacional, sobremaneira profissional, e as escassas oportunidades que lhes são oferecidas pelo mercado de trabalho, constituem obstáculos para que esse jovem ocupe um ofício que o satisfaça subjetivamente. A abordagem desta pesquisa consiste em perquirir os dilemas por que passa o jovem operário dividido entre as aspirações subjetivas, em relação a uma profissão desejada, e as condições objetivas de sua ocupação. Trata-se, portanto, de enfocar e esquadrinhar o conflito entre trabalho real e anseio subjetivo e as estratégias que os jovens operários utilizam para sobrepujá-lo, à medida que procuram delinear suas identidades de trabalhadores.
Palavras-chave: Educação. Família. Identidade. Insatisfação no trabalho. Jovem. Profissão. Subjetividade. Trabalhador. Trabalho. Trajetória ocupacional.
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686 0 bytes USP http://www.teses.usp.br |
Categoria: Sociologia Teses |
Tempos de trabalho, tempos de não trabalho: vivências cotidianas de trabalhadores |
Versão: Atualização: 20/8/2013 |
Descrição:
CARDOSO, Ana Claudia Moreira
Esta tese é um estudo das vivências cotidianas de trabalhadores em relação ao tempo de trabalho e ao tempo de não trabalho. O locus de análise privilegiado é o espaço do local de trabalho. A pesquisa tomou como caso para estudo a Volkswagen do Brasil, em sua unidade de produção do ABC-São Paulo, exemplo emblemático de iniciativas e negociações dirigidas a flexibilizar a jornada de trabalho. A análise se concentra no período compreendido entre 1995 e 2005, quando foram intensas as mudanças com respeito à organização e gestão do tempo de trabalho. A tese se divide em duas partes. Na primeira, constante de três capítulos, revisa-se a literatura internacional sobre os modos de construção social do tempo e do tempo de trabalho, e apresenta-se o debate recente sobre duas experiências contrastantes, a da França e a do Brasil. Na segunda parte, formada por sete outros capítulos, apresenta-se inicialmente o contexto da Volkswagen do Brasil, com base na análise de material documental e de entrevistas com trabalhadores, dirigentes sindicais e gerentes da empresa; em seguida, analisam-se as vivências temporais cotidianas dos trabalhadores, com base em entrevistas semidiretivas e diários de usos do tempo.
Palavras-chave: Flexibilidade. Jornada de trabalho. Sindicato.Tempo. Volkswagen-Brasil.
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1581 0 bytes USP http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-20032008-101721/ |
Categoria: Sociologia Teses |
Sindicalismo e trabalho em transiçăo e o redimensionamento da crise sindical |
Versão: pdf Atualização: 23/3/2012 |
Descrição:
BRIDI, Maria Aparecida da Cruz
Resumo: As transformações no mundo do trabalho vêm acompanhadas também de uma leitura de crise generalizante e apocalíptica para o trabalho e as organizações dos trabalhadores. Essa tendência teórica instigou o redimensionamento do conceito de crise a partir da realidade dos metalúrgicos ligados à indústria automobilística no Paraná. As manifestações de crise tais como: de representatividade e fragmentação; de identidade; de mobilização; da relação salarial, na perspectiva local/global, são analisadas de maneira contextualizada. As novas formatações das indústrias desconcentram o trabalhador no espaço produtivo e tornam mais heterogêneas as condições no processo de trabalho. A diversificação das formas contratuais – por tempo determinado, parcial, subcontratado, terceirizado – num mesmo espaço de produção, traz dificuldade ao sindicato em representar o conjunto dos trabalhadores, uma vez que, historicamente, constituiu-se como representante dos trabalhadores formais. A pulverização da classe trabalhadora e o sentido de polivalência ou multifuncionalidade no contexto da reestruturação das empresas implicam crise do sentimento de pertença a uma categoria. Atinge assim, a construção de identidade dos trabalhadores, pois estes vivem um processo de descontinuidade permanente. Os sindicatos perdem força na confrontação com um Estado mais hostil à organização classista, característico dos Estados neoliberais, que tendem para o desmonte do quadro regulatório que ampara os trabalhadores no plano institucional/legal. As transformações da relação salarial em curso ameaçam desintegrar os vínculos sociais que possibilitam a reprodução social. Esse cenário implica crises para os trabalhadores, no entanto, estas não têm a mesma extensão, forma, conteúdo e significado nos vários espaços. A abordagem de crise, nesta dissertação, enquanto transição e não declínio ou fim do sindicalismo, imbui-se da perspectiva de que este se encontra em processo de mudança nas suas formas de ação.
Palavras-chave: Crise. Trabalho. Reestruturação. Representatividade. Fragmentação. Identidade. Relação salarial. Transição. Sindicalismo. Neoliberalismo.
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1222 0 bytes UFPR http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/handle/1884/2545 |
Categoria: Sociologia Teses |
Ser jovem e ser adulto: identidades, representações e trajetórias. |
Versão: Atualização: 1/9/2008 |
Descrição:
PIMENTA, Melissa de Mattos
Esta tese retoma a problemática da transição para a vida adulta de uma perspectiva qualitativa e procura contribuir com uma compreensão sociológica desse processo no contexto do município de São Paulo contemporâneo. A partir de discussões em grupo focal e entrevistas biográficas com jovens adultos, de ambos os sexos e diferentes origens sociais, a pesquisa explorou representações sobre adolescência, juventude e idade adulta, modalidades de construção de identidades sociais e experiências pessoais diversas que nos informam acerca dos significados, valores, expectativas e auto-imagens associadas ao adulto hoje, num contexto de crescentes exigências quanto à escolaridade e qualificação profissional e intensa competitividade no mercado de trabalho. O estudo teve entre seus principais objetivos analisar diferenças de classe, gênero e raça, bem como a maior ou menor capacidade dos entrevistados de estabelecer perspectivas para o futuro e concretizar objetivos. Também procurou identificar as percepções dos sujeitos acerca de suas próprias experiências de transição, inclusive em comparação com os percursos biográficos de seus pais. As discussões e relatos colhidos apontaram a centralidade da família de origem como mediadora e/ou facilitadora do processo de transição e a importância dos valores na construção de projetos para a vida adulta. A análise também permitiu estabelecer de que forma fatores sociais importantes como o gênero, a origem socioeconômica e a cor da pele interferem nos percursos biográficos a partir da reconstrução de narrativas particulares, que permitem perceber, de uma perspectiva diacrônica, como fatores estruturantes, orientações e estratégias individuais se articulam para constituir trajetórias de vida. Palavras-chave: Identidades. Jovens adultos. Representações. Trajetórias. Transição para a vida adulta.
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953 0 bytes USP http://www.teses.usp.br |
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