Categoria: Língua Portuguesa Teses |
Presença do tolstoísmo na literatura brasileira |
Versão: Atualização: 26/3/2012 |
Descrição:
Este texto é parte dos resultados da pesquisa de pós-doutorado "João Antônio, Leitor de Lima Barreto", desenvolvida na Unesp-Assis/Fapesp, concluída em 2008.
ORNELLAS, lara Ávila
Ao se completarem cem anos da morte do grande escritor e pensador Leon Tolstói (1828-1910), que deixou, entre seus vários legados a doutrina filosófica e cristã do tolstoísmo, é importante retomar algumas bases de seu pensamento para verificar que ainda dizem muito à atualidade. Apesar da existência de referências ao tolstoísmo no Brasil por críticos e estudiosos, como José Veríssimo, Brito Broca, Boris Schnaiderman, Bruno Gomide, Maria Salete Magnoni, até onde se tem conhecimento, ainda não foi realizada uma abordagem que contemplasse a presença de elementos particulares dessa doutrina na literatura brasileira. É o que se busca fazer agora, ao se realizarem breves considerações sobre dois escritores e jornalistas, Lima Barreto (1881-1922) e João Antônio (1937-96), e suas relações com preceitos tolstoístas.
Palavras-chave: Leon Tolstói. Tolstoísmo no Brasil. Lima Barreto. João Antônio. Preceitos tolstoístas.
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529 0 bytes Rev. USP n.85 São Paulo maio 2010 http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-99892010000200011&lng=pt& |
Categoria: Língua Portuguesa Teses |
Poética em Emiliano Perneta |
Versão: Atualização: 26/3/2012 |
Descrição:
COATI, Marly de Castro Campos
O Poético em Emiliano Perneta: Uma Abordagem Semiótica do Discurso Simbólico é um trabalho de interpretação a partir do estabelecimento de relações entre signos para alcançar a tradução do código da poesia. Abrange os quatro livros de poemas publicados : Músicas, Ilusão, Pena de Talião e Setembro; estuda a dimensão simbólica da obra poética, o universo semiológico em que se insere, a cosmovisão do autor, seu fazer poético e sua originalidade. E conclui que Emiliano Perneta se interessa pelo ser humano, seus problemas, conflitos, hesitações; a busca do eterno humano. Da visão simbólica da natureza, do folclore, do mito e da religião, chegou-se à singularidades da obra que repousam na pintura da natureza, pano de fundo para expressar a condição humana; na claridade representada pelo sol; na construção lingüística e na imagem poética carregada de valores culturais, onde o simbólico, o imaginário fundamentam e intensificam os ideais, as emoções, a vida em todas as manifestações. A obra de Emiliano Perneta é atual, na sua dimensão simbólica, expressão lingüística e beleza artística.
Palavras-chave: Poético. Semiótica. Simbólico. Músicas. Humano. Emoções.
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8887 0 bytes ISEPERJ/Pós-Graduação http://dspace.c3sl.ufpr.br |
Categoria: Língua Portuguesa Teses |
Poética do Fragmentário: a escritura-processo em Fernando Pessoa/Bernardo Soares e em Woody Allen |
Versão: Atualização: 22/2/2013 |
Descrição:
SOUTO, Andrea do Roccio
No que diz respeito ao processo criativo respectivamente de Fernando Pessoa e de Woody Allen, um olhar comparatista panorâmico pode conduzir à ideia de que o primeiro fragmenta-se a si próprio em diferentes olhares e vozes, das quais aqui nos interessa, especialmente, o semi-heterônimo Bernardo Soares; o segundo estilhaça seu olhar em vários filmes. Tanto na filmografia de Allen, como no Livro do desassossego, não se configura uma demarcação limitada e limitadora nem de tempo nem de espaço. Há uma escritura-processo que se caracteriza pelo deslocamento, pelo desdobramento e pelo consequente estilhaçamento que multiplica. Essa mobilidade é justamente o que possibilita a disseminação – que se concretiza, especialmente, na fragmentação emergente da prosa poética e do texto filmico, na pulverização da voz e no esfacelamento do sujeito enunciador.
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1773 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/5189 |
Categoria: Língua Portuguesa Teses |
Trabalho e malandragem como repressão e transgressão nas canções da "Ópera do Malandro" |
Versão: Atualização: 26/3/2012 |
Descrição:
WIEL, Franciscus Willem Antonius
Este trabalho tem como objetivo investigar como as imagens construídas no discurso das canções da "Ópera do Malandro", de Chico Buarque, sobre trabalho e malandragem, retratam e refletem o discurso fundador brasileiro. Esse discurso se opõe à concepção de que nossos primeiros habitantes, segundo os tomos de História do Brasil que lemos na escola tradicional, não teriam lastro cultural para conviver com o elemento branco europeu, e, conseqüentemente, trabalhar para ele. Os silvícolas brasileiros, e, posteriormente, os brasileiros em geral, na verdade, assumem uma postura passiva, silenciosa, ou ainda aquela de não trabalhar, fato que se apóia na rede tecida pelo discurso do colonizador de que são incompetentes e de que nada sabem sem a interferência do discurso dominante, o que, por sua vez, inconscientemente, segundo o nosso ponto de vista, constitui um discurso de resistência.
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