Categoria: Língua Portuguesa Teses |
Os professores diante de um novo trabalho com a leitura: modos de fazer semelhantes ou diferentes? |
Versão: Atualização: 26/3/2012 |
Descrição:
BUZZO, Marina Gonçalves
Esta pesquisa tem por objetivo mais amplo investigar as representações sobre o trabalho docente construídas em um texto oral produzido conjuntamente por duas professoras de língua portuguesa, após a realização de uma atividade específica de trabalho. Nela, investigamos se aparecem representações semelhantes ou diferentes nos turnos de cada uma delas e levantamos as características lingüístico-discursivas que contribuem para assinalar diferenças e semelhanças nos procedimentos didáticos. Por isso, evidenciamos os pressupostos teórico-metodológicos do interacionismo sociodiscursivo como fonte de referência maior (Bronckart, 1997/99; 2004c; 2006), associados aos aportes teóricos da Ergonomia da Atividade (Amigues, 2003 e 2004a; Saujat, 2002 e 2004a) e aos aportes teórico-metodológicos da Clínica da Atividade (Faïta, 2004; Clot, 1999; 2004a) para o aprofundamento das questões ligadas ao trabalho educacional. Utilizamos para a complementação do modelo de análise dos dados, tal como sugerido por Bronckart (1997/99; 2004c; 2006) e reformulado por Machado (Machado, 2008/no prelo), alguns procedimentos de Kerbrat-Orecchioni (1990; 1996), para a análise da conversação, e de Charaudeau (1992), para a análise das comparações.
Palavras-Chaves: Autoconfrontação cruzada.Interacionismo sociodiscursivo. Trabalho do professor. Diário de leitura. Comparações.
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1809 0 bytes Puc - SP http://www.pucsp.br/pos/lael/lael-inf/def_teses.html |
Categoria: Língua Portuguesa Teses |
A arte dos "quadrinhos" e o literário: a contribuição do diálogo entre o verbal e o visual para a r |
Versão: Atualização: 26/4/2013 |
Descrição:
OLIVEIRA, Maria Cristina Xavier de
A interação entre diferentes linguagens e meios artísticos é uma das marcas presente no processo de comunicação humana, sobretudo hoje em dia. Um dos aspectos que se destaca nessa interação é a constante revisitação de obras que são re-elaboradas em diferentes suportes comunicativos. É o que ocorre quando temos o diálogo entre os quadrinhos e a literatura, artes que trabalham com a narratividade e que trazem em si peculiaridades que as definem como importantes meios de veiculação e propagação de idéias, valores e ideologias. Nesse estudo procuramos abordar a relação entre os dois meios artísticos destacando se tal diálogo propicia uma reprodução ou questionamento das tradições culturais, atualizando-as (ou não) a partir de sua transposição de uma arte para outra. A partir de teorias que versam sobre quadrinhos, intertextualidade, dialogismo, história da arte e da literatura e outras, traçamos um painel das diversas relações que se estabelecem entre obras criadas nos quadrinhos a partir do material literário, e que se revelam por meio de uma gradação em que temos desde obras que remetem diretamente ao texto clássico literário até aquelas que procuram fazer dos elementos oriundos da literatura um mote para o desenvolvimento de novas produções em quadrinhos. Também num movimento contrário, procuramos mostrar como os quadrinhos fornecem material para a criação de obras na literatura e como sua linguagem múltipla pode atuar em conjunto com o texto literário para a construção de obras mistas.
Palavras-chave: Quadrinhos. Literatura. Linguagem. Narrativas. Dialogismo.
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1784 0 bytes Biblioteca Digital da USP http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-30012009-154912/pt-br.php |
Categoria: Língua Portuguesa Teses |
Poética do Fragmentário: a escritura-processo em Fernando Pessoa/Bernardo Soares e em Woody Allen |
Versão: Atualização: 22/2/2013 |
Descrição:
SOUTO, Andrea do Roccio
No que diz respeito ao processo criativo respectivamente de Fernando Pessoa e de Woody Allen, um olhar comparatista panorâmico pode conduzir à ideia de que o primeiro fragmenta-se a si próprio em diferentes olhares e vozes, das quais aqui nos interessa, especialmente, o semi-heterônimo Bernardo Soares; o segundo estilhaça seu olhar em vários filmes. Tanto na filmografia de Allen, como no Livro do desassossego, não se configura uma demarcação limitada e limitadora nem de tempo nem de espaço. Há uma escritura-processo que se caracteriza pelo deslocamento, pelo desdobramento e pelo consequente estilhaçamento que multiplica. Essa mobilidade é justamente o que possibilita a disseminação – que se concretiza, especialmente, na fragmentação emergente da prosa poética e do texto filmico, na pulverização da voz e no esfacelamento do sujeito enunciador.
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1773 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/5189 |
Categoria: Língua Portuguesa Teses |
Traduzindo a alteridade : a questão da identidade nacional em Eduardo Acevedo Díaz e Euclides da Cun |
Versão: Atualização: 26/3/2012 |
Descrição:
GOMES, Mitizi de Miranda
A presente tese intitulada "Traduzindo a Alteridade: a questão da identidade nacional em Eduardo Acevedo Díaz e Euclides da Cunha" tem como objetivo analisar a construção dos arquétipos nos textos "Ismael" e "Os Sertões" e de como tais tipos colaboraram para a construção do conceito de nação nas obras em questão, bem como analisar a utilização da imagem do outro nessa mesma construção. Com base na Literatura Comparada, nos Estudos de Tradução, na Teoria da Literatura e em outras áreas do conhecimento, foi possível constatar que os autores uruguaio e brasileiro se valeram da obra "Facundo: civilização e barbárie no pampa argentino", de Domingo Faustino Sarmiento, para comporem suas obras, ainda que distantes temporalmente e com visões diferentes. Esse movimento mostra que as produções literárias latino-americanas possuem uma ligação porque igualmente registraram os tipos presentes no lugar e o próprio lugar em que habitavam, colaborando, assim, para a construção do sistema literário latino-americano, visto que, em alguns casos, esses arquétipos eram comuns entre os diferentes países. A convergência desses arquétipos, como o gaúcho/gaúcho do pampa do Rio Grande do Sul do Brasil, do Uruguai e da Argentina, demonstra que a cultura ultrapassa fronteiras políticas, e corrobora a ideia de Ángel Rama acerca da existência da comarca cultural. No caso do arquétipo do sertanejo, fundamentado por Euclides da Cunha, não há um correspondente nas demais produções em questão, principalmente porque sua identidade está impregnada de cor local, cujas particularidades não são compartilhadas pelos demais países. A convergência ou divergência das características de cada tipo local interfere na produção das traduções, uma vez que, quando dessemelhantes, a visibilidade do tradutor é necessária e sua interferência acontece no sentido de aproximar o diferente da cultura-alvo. Também os Estudos de Tradução e as análises tradutórias colaboraram igualmente para que as investigações acerca das obras evoluíssem no sentido de estudarmos como se deu, na escrita dos autores e dos tradutores, a consciência do outro no processo de construção do eu nacional.
Palavras-chave: Literatura Comparada. Estudos de Tradução. Identidade. Alteridade. Eduardo Acevedo Díaz. Euclides da Cunha.
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1594 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Institu http://www.lume.ufrgs.br |
Categoria: Língua Portuguesa Teses |
Forças motrizes de uma contística pré-modernista : o papel da tradução na obra ficcional de Monteiro |
Versão: Atualização: 26/3/2012 |
Descrição:
BECKER, Elizamari Rodrigues
Este estudo objetiva analisar três forças motrizes que muito influenciaram a escritura de Monteiro Lobato: o conto, a tradução e a ideologia humanista. Conhecido por sua literatura infantil, pouco se estudou sobre sua obra adulta e menos ainda sobre sua profícua atividade tradutória. Como contista, Lobato pode ser dito – ao lado de Machado de Assis – um dos grandes incentivadores do conto, resgatando-o de sua posição marginal e elevando-o à categoria de gênero literário em uma época geralmente negligenciada pela crítica – sua produção anterior à Semana de Arte Moderna (1922) –, alcançando seu público através de estratégias de marketing inovadoras e, portanto, formando um novo público leitor brasileiro. Seus ideais nacionalistas e suas crenças ideológicas estão presentes em tudo o quanto escreveu, proporcionando ao leitor do século XXI um claro panorama de sua época. O humanismo é, se não a mais visível ideologia em sua obra, a que gerou maior conflito, sobretudo em contraste com sua formação cristã e seu refinado tom pessimista. Tendo traduzido mais de cem livros, Lobato contribuiu indiscutivelmente tanto para a circulação, quanto para a edição de obras traduzidas – inglesas e norteamericanas em sua maioria –, enriquecendo, dessa forma, nosso polissistema literário e promovendo uma sensível mudança no status da tradução, marginal e secundária na época. Ele consciente e cuidadosamente escolhia o que traduzia com o intuito de alcançar um objetivo: dar ao público leitor brasileiro – especialmente ao infantil – literatura estrangeira de qualidade. Segundo ele, Kipling estava arrolado entre os “sumos” contistas, o que o levou a traduzir e publicar suas obras, experiência que resultou tanto na apropriação, quanto na expropriação daqueles textos, o que pode ser facilmente verificado por qualquer leitor atento tanto da contística, como do epistolário de Lobato, nas muitas estratégias por ele empregadas: empréstimos, invocações de personagens, reconstrução de histórias e imagens das narrativas de Kipling.
Palavras-chave: Conto. Kipling. Rudyard. 1865-1936. Literatura comparada. Lobato. José Bento Monteiro. 1882-1948.
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1571 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Institu http://www.lume.ufrgs.br |
Categoria: Língua Portuguesa Teses |
A escrita enunciativa e os rastros da singularidade |
Versão: Atualização: 26/3/2012 |
Descrição:
ENDRUWEIT, Magali Lopes
Esta tese se propõe a estudar a escrita como possibilidade enunciativa. Significa abordá-la além de seu caráter representacional, entendendo que a escrita, excluída da reflexão linguística, permeou a instauração dessa ciência e fez-se presença constante na escola. Quer-se, portanto, compreender as razões de sua exclusão da reflexão linguística ao mesmo tempo em que se entende a possibilidade de seu retorno pelas mesmas vias pelas quais foi excluída. Para isso, será averiguada a relação dessa exclusão com a fundação da linguística realizada por Ferdinand de Saussure (1857-1913). O Curso de Linguística Geral (1916) será o ponto de partida para tal investigação por ser a obra em torno da qual a ciência linguística se estruturou, ao mesmo tempo em que deixa à mostra a possibilidade de reabilitação da escrita. Os Escritos e os Anagramas serão trazidos para complementar o pensamento saussuriano, capaz de trazer à tona uma escrita enunciativa. A possibilidade de que escrita possa ter permanecido de forma latente nas bases da linguística, sugere averiguar como e onde ela permaneceu. A escola, lugar da escrita, demonstra que a sua permanência está ligada à cientificidade pretendida por tal instituição. Na verdade, o que sempre esteve presente na escola foi uma escrita relacionada a um sujeito do conhecimento, distante de uma escrita enunciativa. Segundo a proposta aqui formulada, a escrita enunciativa é da ordem do irrepetível, do singular, manifesta a cada vez que alguém diz “eu” a um “tu” em relação a “ele”. O referencial teórico mobilizado é o da Linguística da Enunciação na versão de Émile Benveniste (1991) e na releitura que dela faz Dany-Robert Dufour (2000). Finalmente constrói-se uma argumentação em favor da escrita entendida a partir do que Dufour considera ser a trindade natural da língua (“eu” - “tu” / “ele” / “ele”). O objetivo da tese é, enfim, encontrar na Teoria da Enunciação um lugar para a escrita entendida como intersubjetividade, capaz de se mostrar através dos movimentos realizados pelo sujeito no momento em que escreve. Para esse fim, um corpus composto de dez textos escolares será analisado, contendo o rascunho e a versão final de cada um, demonstrando que a supressão, a inserção e a substituição são movimentos constitutivos da escrita.
Palavras-chave: Enunciação. Escrita. Linguística.Teoria da enunciação.
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1172 0 bytes http://www.lume.ufrgs.br |
Categoria: Língua Portuguesa Teses |
Sintaxe da enunciação: noção mediadora para reconhecimento de uma lingüística da enunciação |
Versão: Atualização: 26/3/2012 |
Descrição:
FLORES, Valdir do Nascimento
Neste trabalho, estuda-se a sintaxe da enunciação, definida como atividade dos sujeitos com e na língua, exigência da promoção de sentido, com a finalidade de comprovar que a obra de Benveniste, constante em Problemas de Linguística Geral I e em Problemas de Linguística Geral II, constitui uma unidade. Considerando-se o conjunto de textos em que são apresentados aspectos teóricos e o conjunto de textos que trata de descrições de fatos de língua, verificam-se interrelações entre teoria e prática, as quais se resumem em três princípios: a) língua é intersubjetiva; b) a língua tem como unidade a frase; c) a língua é um sistema de signos referenciais. A partir da verificação destes princípios, afirma-se que os estudos realizados por Benveniste constituem uma linguística, a Linguística da Enunciação.
Palavras-chave: Língua portuguesa. Linguística da enunciação. Sintaxe. Teoria da enunciação.
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1121 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Institu http://www.lume.ufrgs.br |
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