Educadores

Ínicio : História : Teses : 

Produções de Profissionais da Seed: Teses (10)


Ordenar por:  Título () Data () Notas () Popularidade ()
Ordenados por: Data (antigos listados primeiro)

Categoria: História Teses
Fazer Download agora!Memória e experiência de uma cidade do Paraná: a cidade de Maringá Popular Versão: PDF
Atualização:  24/10/2013
Descrição:
FIGUEIREDO, Lauro C.

Este estudo Memória e Experiência de uma cidade do Paraná: a cidade de Maringá, examina o processo de apropriação do espaço urbano da cidade de Maringá no Estado do Paraná. Procura ainda investigar e elaborar algumas hipóteses sobre como esse processo levou à destruição de um tipo de referencial espacial que existia entre os trabalhadores desta urbe e que, em última instância, engendrava uma nova forma de viver a cidade. Como tema central do objeto de estudo, foram eleitas algumas "representações nostálgicas". Os antigos moradores da cidade referem-se aos pontos de encontro da cidade como sendo lugares nostálgicos, ou seja, aquele tempo da juventude [as festas religiosas com suas "quermesses", as festas cívicas e culturais, o cinema, as praças e os bailes que aconteciam no Aero Clube. Sob o ponto de vista nostálgico, esses espaços são lugares evocados de um tempo impreciso, pessoal e coletivamente vivido. São memórias que, a partir de um lugar, procuram unir o presente ao passado da cidade. São momentos vivenciados e construídos em uma determinada época, os quais pretende-se reconstituí-los através da história de vida desses trabalhadores. A justificativa aqui apresentada é invariavelmente a necessidade de preservar a "memória urbana". Isso porque a falta de políticas públicas, que deveriam conciliar desenvolvimento e preservação, já foram substituídas por relações íntimas entre governos locais e o capital imobiliário. As memórias voltam-se ao "tempo dos começos", caracterizando-se as várias dimensões e experiências próprias dos seus modos de vida, como o cultivo dos roçados, hábitos alimentares, os bailes, as festas populares, a convivência entre os vizinhos. São experiências que perpassam o conjunto das relações tanto sociais quanto com a natureza. Este universo lúdico, responsável pelo entrelaçamento de relações individuais e de grupo, de criação de redes de amizade, de solidariedade, de influência e poder constituídas em práticas cotidianas, revelou-se mais amplo e menos óbvio ao nosso olhar, quando relacionado ás experiências de vida de antigos moradores.

Palavras-Chave : Cidade.Urbanização. Memória. Sociabilidade. Cultura. Relações sociais.

Downloads 1247  1247  Tamanho do arquivo 0 bytes  Plataforma PPGH - UFSC  Site http://ppghistoria.ufsc.br/
Avaliação: 0.00 (0 votos)
Avaliar | Alterar | Informar erro | Indicar | Comentários (0)


Categoria: História Teses
Fazer Download agora!Política, limite e mediania em Aristóteles Popular Versão: PDF
Atualização:  24/10/2013
Descrição:
CHASIN, Milney

O propósito deste trabalho é determinar a natureza, especificidade e necessidade da categoria da política no pensamento maduro de Aristóteles, tendo por eixo central o exame de três obras capitais: Ética Nicomaqueia, A Constituição de Atenas e Política. Estabelecer, portanto, os nexos e laços históricos que uniram e animaram o pensamento político do estagirita, relacionando-os à realidade ateniense do século do IV a.C que influenciou, sobremaneira, a démarche ideológica do filósofo em tela. Trata-se de apontar os elos que motivaram concretamente o autor a encontrar na política e na ética instrumentos a moderar, a impor limites ao modo de vida grego (à comunidade política) e à individualidade, respectivamente.

Palavras-chave: Aristóteles - 384-322 a.C. Aristotelismo. Política.

Downloads 2090  2090  Tamanho do arquivo 0 bytes  Plataforma PPGHS - USP  Site http://historia.fflch.usp.br/posgraduacao/hs
Avaliação: 0.00 (0 votos)
Avaliar | Alterar | Informar erro | Indicar | Comentários (0)


Categoria: História Teses
Fazer Download agora!Um Flâneur Perdido na Metrópole do Século XIX: História e Literatura em Baudelaire Popular Versão: PDF
Atualização:  24/10/2013
Descrição:
MENEZES, Marcos A. de

O presente trabalho discute, a partir das poesias de Baudelaire reunidas em Quadros Parisienses do livro As Flores do Mal, a modernidade imposta ao espaço urbano no século XIX. Esta modernização transformou profundamente não só os lugares mas também as pessoas e as relações entre elas. Neste estudo vamos usar a edição bilíngüe – francês/português – de As Flores do Mal. Nossa leitura de Baudelaire se pautará na necessidade apontada por Fredric Jameson de se "restaurar para a superfície do texto a realidade reprimida e soterrada da (...) história". Vamos, assim, ao encontro do que foi exposto na tese VII de Walter Benjamin, Sobre o conceito da história, em que ele afirma que "nunca houve um documento da cultura que não fosse também um documento da barbárie". No primeiro capítulo, o tema da revolução é explorado via leitura das poesias A uma passante e O cisne, reunidas nos Quadros Parisienses. A Revolução de 1848 será pensada através da associação entre as imagens do quadro de Delacroix A Liberdade Conduzindo o Povo, que retrata a Revolução de 1830, e o poema A uma passante, que falaria do "trauma de 1848". No poema O cisne, o tema da revolução está presente outra vez. Por ser alegórico – talvez o mais alegórico de As Flores do Mal – e o mais marcante entre os que têm como tema a cidade, o poema oferece não só elementos para a interpretação do espaço urbano, como também para compreendermos as opções estéticas de Baudelaire. No segundo capítulo, apresento as cidades como sendo, no século XIX, o espaço que mais passou por transformações. Dessa combinação nasce uma paisagem caótica, desconcertante, descrita pela literatura da primeira metade do século XIX. Para Simmel e Benjamin, a cidade – aquela fruto da indústria e técnica do século XIX – criará um indivíduo que não mais consegue associar seu passado ao presente na elaboração do futuro. O terceiro capítulo procura entender as opções estéticas do poeta. A modernidade de Baudelaire traz em si o seu contrário: a resistência à modernidade. O "novo" do poeta é desesperado, que é justamente uma possibilidade de sentido do francês spleen. Ele se torna ambivalente a essa modernidade cuja invenção lhe é atribuída. A visão alegórica de Baudelaire transforma a cidade em ruínas. Neste trabalho, procuramos contribuir para que historiadores não tenham a interdisciplinaridade apenas como retórica, mas façam uso de fato dos novos objetos. Desse modo, incorporamos a possibilidade de a poesia de Baudelaire ser utilizada como referência para os estudos históricos à medida que ela suscita uma reflexão sobre os vários temas que emergiram, em determinado momento, no seio da sociedade – sobretudo na européia. Procuramos, também, contribuir para a história cultural, que a cada dia ganha espaço e adeptos.

Palavras-chave: Baudelaire. Literatura. História. Revolução. Modernidade.

Downloads 587  587  Tamanho do arquivo 0 bytes  Plataforma PGHIS - UFPR  Site http://www.humanas.ufpr.br/portal/historiapos/?lang=pt
Avaliação: 0.00 (0 votos)
Avaliar | Alterar | Informar erro | Indicar | Comentários (0)


Categoria: História Teses
Fazer Download agora!Um ritmo espontâneo: o organicismo em Raízes do Brasil e Caminhos e Fronteiras, de Sérgio Buarque  Popular Versão: PDF
Atualização:  24/10/2013
Descrição:
EUGÊNIO, João Kennedy

Há uma fonte comum a Raízes do Brasil e Caminhos e fronteiras: o organicismo, com seus tópicos característicos: senso de realidade e aversão a fantasias ou programas; crescimento espontâneo, a partir das próprias forças do organismo cultural; adaptabilidade ou plasticidade;singularidade cultural, isto é, a consideração da tradição e da identidade de um povo; cultura como totalidade dotada de um "filtro" que atua nas trocas culturais. Nos dois livros há um trecho-síntese da concepção organicista de cultura, que permanece praticamente idêntico nos trinta anos que vão da primeira edição de Raízes do Brasil (1936) à edição de Caminhos e fronteiras (1957). Mas há diferenças entre as narrativas. Raízes do Brasil possui um movimento textual feito de oposições – de matrizes rivais: organicismo x sociologia no nível médio das seções, filosofia da vida x sociologia no nível micro dos tópicos. As referências principais são: Weber, na sociologia; Klages, Simmel e Heráclito, na filosofia da vida; Simmel e Aristóteles no organicismo. Sérgio Buarque delineia um organicismo que integra a noção de forma (princípio de individuação) e ritmo (o curso do mundo). Sérgio Buarque compreende vida e história como feitas de oposições em equilíbrio e deseja que a cultura brasileira combine raízes e inovações, tradição e experimentação. Como os organismos vivos, que crescem segundo uma lei interna, mas adaptando-se à realidade envolvente, a cultura precisa se realizar segundo um padrão intrínseco, mas adaptando-se ao contexto geral; ela precisa entrelaçar tradição cultural e modernidade, Volkgeist e Zeitgeist, physis (caráter) e nomos (norma), espírito e vida, em um acordo de antagonismos que seria a lei da vida. Em 1948 publicou-se a segunda edição de Raízes do Brasil, com acréscimos e reformulações. Entre as mudanças está a emergência do viés político progressista. O organicismo sofre uma atenuação plausível: o ensaio é um organismo que cresce e se adapta às novas circunstâncias; realiza em si o que propõe para o Brasil. E as mudanças se integram na economia do contraponto que rege o ensaio: antagonismos em equilíbrio. Mas é preciso reconhecer que a partir de 1948 o ânimo de Sérgio Buarque muda quanto ao organcismo, que ele critica em vários artigos, de forma injusta e exagerada. Em Raízes do Brasil a concepção "orgânica" deparava com um obstáculo: os brasileiros teimavam em agir de forma não adaptativa, renegavam sua tradição histórica e contradiziam na prática o postulado do ensaio de que toda cultura só absorve de outras os traços que são compatíveis com os seus quadros de vida. Já em Caminhos e fronteiras, se as marcas do organicismo são menos visíveis, o organicismo lá é inteiro (sem matriz rival), amplo e sereno. Desviando o olhar da história do Brasil como um todo, Sérgio Buarque vê a realização do crescimento orgânico e da adaptação à realidade na história de São Paulo, sem os dilemas que marcaram a sociedade brasileira do latifúndio monocultor escravista. Nesse livro Sérgio Buarque faz história de inspiração antropológica e isto já revela um traço do organicismo – afinal as raízes da antropologia cultural se ligam à noção aristotélica de forma como princípio de individuação e à valorização das coisas particulares como dotadas de teleologia (princípio de crescimento) própria. Em Caminhos e fronteiras a pesquisa disciplinada e a narrativa histórica são guiadas pela imaginação "orgânica": os tópicos característicos (crescimento orgânico, adaptação à realidade, singularidade cultural) estão por toda parte e os capítulos compõem um tácito argumento organicista. Mais que um erudito livro de história, Caminhos e fronteiras é uma intervenção velada no debate sobre a história do Brasil e as vias de acesso à modernidade.

Palavras-chave: Historiografia. Organicismo. Lebensphilosophie. Contraponto. Forma orgânica. Sérgio Buarque de Holanda.

Downloads 5290  5290  Tamanho do arquivo 0 bytes  Plataforma PPGH - UFF  Site http://www.historia.uff.br/stricto/
Avaliação: 0.00 (0 votos)
Avaliar | Alterar | Informar erro | Indicar | Comentários (0)


Categoria: História Teses
Fazer Download agora!Vida e morte Miramar: Memórias urbanas nos espaços soterrados da cidade Popular Versão: PDF
Atualização:  24/10/2013
Descrição:
NONNENMACHER, Marilange

A cidade vive num processo de constante metamorfose, se reconstrói a cada instante, criando e recriando seus nichos. Este trabalho historiográfico propõe um estudo da cidade de Florianópolis, em Santa Catarina, como texto a ser lido, interpretado e problematizado. Uma cidade antropofágica, que segue inquieta um processo paradoxal de construção/destruição dos suportes materiais de manutenção das suas memórias urbanas,que é a condição do ato criativo, artístico e mnemônico. Um processo que traz em si a condição do novo, do original, do inusitado, do Ursprung benjaminiano. Para isso, o Bar e Trapiche Miramar surge como mediador. Ele aparece travestido em várias metáforas (de atracadouro, de mirante, de bar, de teatro, de estacionamento; de modelo para os artistas; de lugar para os pensadores, de pescadores, de poetas, de cantores, de políticos, de carnavalescos, de crianças brincalhonas; de abrigo para os desavisados das chuvas e vento sul, para os amores ilícitos e furtivos, para os bêbados boêmios) que se revelam nesse trabalho, ou melhor, surge como uma porta de entrada para o estudo das memórias, das artes, dos sentidos, das ressignificações, dos esquecimentos, dos ressentimentos, dos silêncios que se propagam pelo espaço de uma cidade invisível que habita as subjetividades. Dessa maneira, o trabalho foi dividido em três capítulos: Registro de uma morte anunciada – (A Perda), que opera diretamente com a dinâmica da trilogia destruição/preservação/criação. Versa sobre as potencialidades do monumento Memorial ao Miramar, construído em 2001, como “signo” revelador das arritmias urbanas e da tentativa frustrada de monumentalização da memória do Trapiche como obra representativa da antiga maritimidade. No capítulo seguinte, intitulado Teatro Trapiche: arte da resistência (Na iminência da perda), apresento um dos lugares descobertos entre as ruínas da história: o Teatro Trapiche. O Miramar, depois de abrigar os boêmios, poetas, escritores, jornalistas, por décadas - que o tinham, inclusive, como "lugar de criação" -, na iminência de sua demolição, num ato de resistência, acolheu ainda, em 1972, o primeiro Teatro de Arena. Artes e Rascunhos da memória (A do Estado de Santa Catarina. No terceiro capítulo, Produtividade da Perda), o Miramar é ainda lugar e objeto de produção artística. As obras de três artistas plásticos, contemporâneos e freqüentadores do Miramar: Domingos Fossari, Tércio da Gama e José Cipriano, são tomadas como narrativas pictóricas. Por meio deles, de suas técnicas e memórias, surgem “Miramares” matizados e anacrônicos.

Palavras-chave: Trapiche Miramar. Memorial. Cidade. Memória. Arte.

Downloads 4092  4092  Tamanho do arquivo 0 bytes  Plataforma PPGH - UFSC  Site http://ppghistoria.ufsc.br/
Avaliação: 0.00 (0 votos)
Avaliar | Alterar | Informar erro | Indicar | Comentários (0)


Categoria: História Teses
Fazer Download agora!Violência e mobilidade social nos filmes de gângster Popular Versão: PDF
Atualização:  24/10/2013
Descrição:
BENOSKI, Diogo A.

O objetivo deste trabalho é analisar a mobilidade social e a violência existentes nos filmes de gângster. A mobilidade social pode ser entendida como toda a passagem de um gângster ou de um grupo criminoso de uma posição social para outra, dentro de uma constelação de grupos e de estratos sociais. A violência, por sua vez, é o uso de ações ou palavras que machucam outras pessoas. Para os gângsteres das películas, a maneira mais fácil e eficiente de alcançar o topo da sociedade foi através do crime e transformando o crime em um negócio organizado. No entendimento do crime organizado, a oportunidade de obter grandes lucros contínuos com riscos reduzidos representava uma grande possibilidade. Surge dessa perspectiva, a seguinte tese: os gângsteres, mostrados nas películas, foram homens de negócio em busca de ascensão social. Eles elaboraram empresas complexas, com altos graus de hierarquia e organização e estruturaram o funcionamento dessas empresas na violência. Neste trabalho são analisados os filmes de gângster, suas origens e características principais. Em segundo lugar, estão a violência, suas justificativas e os métodos narrativos de representação. Em terceiro, está a mobilidade social, advinda dos diversos negócios mantidos pelos gângsteres. A tese busca, ainda, apresentar as transformações nos filmes de gângster, na representação da violência e dos negócios no decorrer das décadas; e analisar a influência do contexto na produção daqueles e compreender por que os filmes de gângster se apoiaram tanto em elementos da realidade.

Palavras-chave:Violência. Filmes. Crime. Gângster.

Downloads 457  457  Tamanho do arquivo 0 bytes  Plataforma PPGH - UFSC  Site http://ppghistoria.ufsc.br/
Avaliação: 0.00 (0 votos)
Avaliar | Alterar | Informar erro | Indicar | Comentários (0)


Categoria: História Teses
Fazer Download agora!Vivendo a sociedade alternativa: Raul Seixas no panorama da contracultura jovem Popular Versão: PDF
Atualização:  24/10/2013
Descrição:
BOSCATO, Luiz Alberto de lima

Esta tese trata da Contracultura: conjunto de movimentos de rebelião juvenil das décadas de 1960 e 1970, mas cujas raízes são anteriores, tendo como eixo temático a obra de Raul Seixas, no que se refere ao projeto de construção de uma Sociedade Alternativa. A Sociedade Alternativa é considerada por mim como o enorme leque de lutas libertárias de toda uma geração jovem que ousou discordar das "verdades prontas e acabadas" que nos são oferecidas pelo mundo capitalista.

Palavras-chave: Anarquismo. Brasil do Século XX. Contracultura. Raul Seixas. Rock.

Downloads 981  981  Tamanho do arquivo 0 bytes  Plataforma PPGHS - USP  Site http://historia.fflch.usp.br/posgraduacao/hs
Avaliação: 7.00 (1 voto)
Avaliar | Alterar | Informar erro | Indicar | Comentários (0)


Categoria: História Teses
Fazer Download agora! O Tesouro brasileiro – Democracia: uma construção popular Popular Versão: PDF
Atualização:  24/10/2013
Descrição:
LEE, Kyu Yeon

O presente trabalho trata das classes populares, dos movimentos sociais e da democracia no período compreendido entre 1974-1984, tendo como objetivo principal analisar as maneiras pelas quais as classes populares, através dos movimentos sociais, puderam superar a tradição política autoritária e, mais especificamente, conseguíram imprimir sua marca na "transição democrática" imposta pelo regime militar. Para tal, o trabalho desenvolve-se nos cinco capítulos. Primeiro capítulo é uma parte teórica onde a democracia é entendida como um processo simultâneo de democratização da chamada sociedade política e de ampliação dos espaços públicos na sociedade civil. Segundo capítulo trata-se do tempo longo da história política brasileira no qual observa-se permanente exclusão das classes populares não só da vida social e econômica mas sobretudo do processo político. E os últimos três capítulos são interpretações sobre o acontecimento, ou seja, o surgimento das classes populares na cena política, através dos movimentos sociais. No terceiro capítulo compreende-se que, os movimentos sociais permitíram às classes populares o aprendizado político de se reunir, debater e construir sua visão do mundo, ampliando espaços públicos na sociedade civil. No quarto capítulo as análises dos discursos dos movimentos sociais desmentem seu suposto apoliticimo, demonstrando que eles foram intrinsecamente políticos e democráticos, exatamente porque reivindicaram uma nova maneira de fazer política – democracia de base – e produzíram novas temáticas. O último capítulo trata-se das maneiras pelas quais os movimentos sociais contribuíram para a democratização da sociedade política. Os movimentos sociais, nesta análise, empenharam-se em um duplo processo de democratização: por um lado, um processo de conquista e consolidação de práticas, espaços e organizações democráticas na sociedade política e, por outro, um processo de ampliação e multiplicação das esferas públicas autônomas nas quais formam-se as opiniões públicas.

Palavras-chave: Classes populares. Movimentos sociais. Democracia.

Downloads 8585  8585  Tamanho do arquivo 0 bytes  Plataforma PPGH - UFSC  Site http://ppghistoria.ufsc.br/
Avaliação: 0.00 (0 votos)
Avaliar | Alterar | Informar erro | Indicar | Comentários (0)


Categoria: História Teses
Fazer Download agora! Os sertões e o deserto: imagens da ‘nacionalização’ dos índios no Brasil e na Argentina ... Popular Versão: PDF
Atualização:  24/10/2013
Descrição:
ROCA, Andrea Claudia M.

O presente trabalho identifica e analisa as imagens ‘nacionalizadas’ sobre os indígenas dos atuais territórios brasileiros e argentinos, a partir de dois conjuntos iconográficos elaborados pelo artista-viajante alemão Johann Moritz Rugendas (1802-1858) em ambos os países. Estabelecendo uma leitura comparativa, os capítulos estão organizados com o propósito de traçar um percurso entre as condições de aparecimento e realização de tais conjuntos, na primeira metade do século XIX, e as posteriores trajetórias e definições sociais destas obras até aos nossos dias. As imagens são abordadas enquanto portadoras de relações sociais, antes do que em sua condição de referentes empíricos; tornadas objetos-meios de pesquisa, através delas se constroem os contextos pelos quais evidenciar, nessas imagens, a participação de atores sociais, esquemas ideológicos e projetos políticos concretos, demonstrando-se as condições que tornaram possível visualizar a realização das imagens de ‘os índios do sertão brasileiro’ e ‘os índios do deserto argentino’. Sustentando-se, portanto, que elas albergam e reproduzem parte das dinâmicas sócio-políticas envolvidas na produção de uma determinada identidade indígena e do lugar do índio nos projetos de nação destes países, naturalizando tratamentos sobre a diferença social, argumenta-se então que seu valor documental reside, principalmente, em sua capacidade para nos aproximar a tais dinâmicas. Tomando distância das leituras estetizantes e documentais (científicas ou históricas) geralmente exercidas até ao momento sobre estas obras, estabelece-se então a necessidade de abordá-las em sua condição de produtos coloniais, desde o momento em que as dinâmicas que elas documentam se enquadraram em diferentes ordens de dominação cultural, que interpretaram o indígena como objeto de pensamento e de intervenção política.

Downloads 20972  20972  Tamanho do arquivo 0 bytes  Plataforma Museu Nacional/UFRJ  Site http://www.museunacional.ufrj.br/
Avaliação: 0.00 (0 votos)
Avaliar | Alterar | Informar erro | Indicar | Comentários (0)


Categoria: História Teses
Fazer Download agora!A dimensão da educação nacional: um estudo sócio-histórico sobre as estatísticas oficiais da escola Popular Versão: PDF
Atualização:  24/10/2013
Descrição:
GIL, Natália de Lacerda

Esta tese é resultado de um estudo sócio-histórico que teve por objetivo compreender como se configuraram as relações entre educação e estatística no Brasil no período de 1871 até a década de 1940. A partir da análise de documentos de Estado - publicados pela Diretoria Geral de Estatística, pelo Ministério da Educação e Saúde, pelo Serviço de Estatística de Educação e Saúde, pelo INEP e pelo IBGE - foi possível identificar como se consolidou a legitimidade que usufruem as estatísticas educacionais para a condução de decisões políticas e de que maneira estas estatísticas colaboraram na formulação de representações sobre a escola primária brasileira.

Palavras-chave: Discursos sobre educação. Estatísticas educacionais. História da educação brasileira. História da escola. História da estatística. Representações.

Downloads 5543  5543  Tamanho do arquivo 0 bytes  Plataforma FE - USP  Site http://www4.fe.usp.br/pos-graduacao/indice-geral-da-pos-graduacao
Avaliação: 0.00 (0 votos)
Avaliar | Alterar | Informar erro | Indicar | Comentários (0)


« 1 2 3 4 (5) 6 7 »