Categoria: Geografia Teses |
Cosmografia geográfica: a astronomia no ensino de geografia |
Versão: Atualização: 23/9/2013 |
Descrição:
SOBREIRA, Paulo Henrique Azevedo
Esta pesquisa relaciona o Ensino da Astronomia ao Ensino da Geografia e aborda um grande cabedal de temas que expressam relações importantes entre os conhecimentos terrestres e os celestes. Estudou-se um campo que faz parte da Cosmografia e que se constitui em uma releitura na área de Geografia, para o qual se propõe a designação de “Cosmografia Geográfica”, ao invés do nome “Cosmografia”, simplesmente, ou “Geografia Astronômica”. O termo “Cosmografia” está em desuso, e suas atribuições foram incorporadas pela Astronomia, Cartografia, Náutica e pela Geografia, no entanto, sua função pedagógica no Ensino de Astronomia permaneceu ativa nos ensinos de Matemática e de Geografia no Brasil, ao longo dos séculos XIX e XX. A Cosmografia Geográfica é um campo de estudos da Geografia, cujo conjunto de conhecimentos e habilidades é predominantemente escolar.
Palavras-chave: Cosmografia. Cosmografia geográfica. Ensino de astronomia. Ensino de Geografia. Ensino de cartografia.
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878 0 bytes http://www.usp.br |
Categoria: Geografia Teses |
Cosmografia geográfica: a astronomia no ensino de geografia |
Versão: Atualização: 23/9/2013 |
Descrição:
SOBREIRA, Paulo Henrique Azevedo
Esta pesquisa relaciona o Ensino da Astronomia ao Ensino da Geografia e aborda um grande cabedal de temas que expressam relações importantes entre os conhecimentos terrestres e os celestes. Estudou-se um campo que faz parte da Cosmografia e que se constitui em uma releitura na área de Geografia, para o qual se propõe a designação de “Cosmografia Geográfica”, ao invés do nome “Cosmografia”, simplesmente, ou “Geografia Astronômica”. O termo “Cosmografia” está em desuso, e suas atribuições foram incorporadas pela Astronomia, Cartografia, Náutica e pela Geografia, no entanto, sua função pedagógica no Ensino de Astronomia permaneceu ativa nos ensinos de Matemática e de Geografia no Brasil, ao longo dos séculos XIX e XX. A Cosmografia Geográfica é um campo de estudos da Geografia, cujo conjunto de conhecimentos e habilidades é predominantemente escolar. Estuda a interface entre os conhecimentos terrestres e os celestes e lhes atribui significância geográfica. Analisa as relações humanas e naturais com o Espaço Sideral e suas consequências para a sociedade e a natureza e, portanto, para a organização do espaço. Analisou-se a presença da “Cosmografia Geográfica” na Geografia brasileira, para se estabelecer um conjunto mínimo inovador de temas cosmográficos para se ensinar em Geografia, de acordo com o que se pôde examinar em livros didáticos nacionais e estrangeiros de Cosmografia entre (1845-1971), em livros didáticos brasileiros de Geografia dos Ensinos Fundamental e Médio, aprovados no Plano Nacional do Livro Didático – 2002 (PNLD), nas sugestões dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e dos programas das disciplinas de Astronomia ou Cosmografia dos cursos Superiores de Geografia no Brasil. Depois há uma rápida abordagem sobre o atual Ensino de Cosmografia no exterior. Esta tese apresenta duas propostas de modelos de disciplinas de “Cosmografia Geográfica” para licenciaturas em Geografia. Estas disciplinas seriam compostas por temas e atividades práticas para professores de Geografia, que abrangem poucos conteúdos vinculados a um conjunto de temas mínimo mais próximo da realidade da “Cosmografia Geográfica” do século XXI, e que se constituam por atributos humanos e naturais (fisiológicos e físicos), tais como: a lateralidade, a luz ou a iluminação ou a incidência de radiação solar, a gravidade e as escalas de análise. Dentre os tópicos estabelecidos nesta investigação, há a atuação da Humanidade no Espaço Cósmico ou Exterior, que deverá ser explorado nas escolas pela “Cosmografia Geográfica”. Por outro lado, a ação do Homem no Espaço Exterior também deverá ser estudada, discutida e analisada pela Geografia Política acadêmica, nos próximos anos, pois este assunto envolve o desenvolvimento e a cooperação internacional para o uso de tecnologias da 3ª Revolução Industrial, a produção de lixo espacial e o cumprimento de tratados internacionais no âmbito do espaço sideral.
Palavras-chave: Cosmografia. Cosmografia geográfica. Ensino de astronomia. Ensino de cartografia. Ensino de Geografia.
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Categoria: Geografia Teses |
Cultura política e decisão eleitoral no oeste do Paraná |
Versão: Atualização: 23/9/2013 |
Descrição:
AMORIM, Maria Salete Souza de
Na área da Ciência Política, estudos sobre o comportamento político e eleitoral, sob diferentes perspectivas analíticas, permitem verificar um conjunto de variáveis e indicadores que elucidam aspectos da cultura política e do processo de construção democrática. O objetivo da presente tese é compreender a lógica do comportamento político de Toledo, PR, a partir da identificação das percepções, motivações e atitudes dos cidadãos em relação à política e às instituições democráticas. Os dados examinados, oriundos de pesquisas realizadas na região, evidenciam um cenário de ceticismo e de decepção frente à atuação dos políticos e do desempenho socioeconômico do regime democrático. Observou-se uma tendência do voto personalista em detrimento do voto programático/partidário, especialmente entre eleitores que expressaram baixos níveis de interesse por política, de confiança institucional e de participação política. O argumento é de que a personalização do poder e práticas como o clientelismo, o nepotismo e a corrupção estão enraizados na cultura política brasileira, apesar dos avanços na institucionalização de procedimentos poliárquicos.
Palavras-Chave: Democracia. Cultura política. Decisão eleitoral. Comportamento político. personalismo. Clientelismo.
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727 0 bytes http://www.ufrs.br |
Categoria: Geografia Teses |
Da Geografia Medieval às origens da Geografia Moderna: contrastes entre diferentes noções de Nature |
Versão: Atualização: 23/9/2013 |
Descrição:
BAUAB, Fabricio Pedroso
Da Idade Média até a eclosão da Revolução Científica do século XVII, que tratamos enquanto marco estruturante/estruturado da/pela modernidade, referenciamos as discussões concernentes às noções de Natureza, Espaço e Tempo, sempre tendo como culminância a incidência de tais categorias em discussões geográficas. Sendo a Religião a base do conhecimento medieval, temos que a Natureza é tratada enquanto sujeito, figura vinculada ao drama cristão da salvação, ora sendo vista enquanto mudaneidade a ser rompida via re-ligação com a Divindade, ora marca Desta, signo, significante de Seu significado. Espaço e Tempo, por seu turno, são, ambos, medidos pelos conteúdos religiosos, sendo vistos enquanto emanação de um sentido somente presente no texto bíblico ou na luminosidade das Autoridades. A Geografia do período era também simbólica, tantas vezes transcrita, desatualizada de informações empíricas. Um amplo quadro de revoluções constrói os termos da ruptura efetuada com relação à Idade Média. Destacamos, no quadro revolucionário citado, os Descobrimentos e o chamado período renascentista. Foram muitos os impasses intelectuais trazidos pelos Descobrimentos, pela gradual descoberta do mundo enquanto orbe. No plano interno europeu, foram muitas as transformações surgidas no mesmo contexto histórico. Nicolau de Cusa problematiza a questão da posição do sujeito frente à interpretação do real. Copérnico defende a centralidade do astro Sol. Giordano Bruno opõe-se à finitude do Universo advinda do legado aristotélico. Kepler instaura a noção de causalidade matemática dos fenômenos. Por outro lado, eclodem todas as formas de misticismo, da magia à astrologia. Por fim, tratamos das transformações trazidas pela Revolução Científica, que redimensionaram o olhar humano sobre a Natureza, sobre a noção de Espaço, de Tempo, culminando na reinvenção do discurso geográfico. Em Galileu Galilei Tempo e Espaço aparecem enquanto externalidades, absolutos numéricos que exatamente mediriam a passagem dos fenômenos sem para eles transferir nenhum conteúdo religioso. Aqui, o único a priori aceito é o da geometria euclidiana, da abstração matemática. Alçada para dentro do mundo da vida, da natureza, tal interpretação conduziria ao mecanicismo, presente em Galileu, escancarado em Descartes. No mesmo século da Revolução Científica surgirá uma obra fundamental para a Geografia Moderna. A Geografia Geral (1650) de Varenius surge cheia de alusões a Copérnico, Galileu, sendo editada na Inglaterra tempos depois por Isaac Newton. Nela, à maneira galileana, cartesiana, a matemática é tomada enquanto a priori fundamental, instrumento de ordenação dos fenômenos no espaço, base para a descrição precisa da realidade que poria em alteridade todos os acidentes geográficos, constituindo-os enquanto unidades indivisíveis. Em Varenius eclode, portanto, o fluxo das transformações narradas na tese, que redimensionaram, portanto, o discurso geográfico. Como pano de fundo de todas estas discussões, trouxemos o tema da Queda, do Gênesis até a interpretação inovadora de Francis Bacon, defensor assíduo da posse humana da natureza enquanto redenção religiosa.
Palavras-chave: Natureza. Espaço-tempo. Deus. Mensuração. Ciência. Religião. Geografia.
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2258 0 bytes http://www4.fct.unesp.br |
Categoria: Geografia Teses |
Ensino de Geografia: aprendizagem significativa por meio de mapas conceituais |
Versão: Atualização: 23/9/2013 |
Descrição:
TOMITA, Luzia Mitiko Saito
As frequentes demonstrações de desinteresse pela disciplina Geografia por parte dos alunos e a desmotivação por parte dos professores foram os motivos que impulsionaram a presente pesquisa. Na preocupação de buscar alternativas para uma aprendizagem significativa, o objetivo deste estudo é explorar os conhecimentos prévios dos alunos, por meio da elaboração de mapas conceituais de paisagem geográfica, demonstrar que o papel da escola não é apenas consolidar o conceito, mas que, o que se aprende na escola tem relação com a vida. Para isso, buscou-se aporte teórico da Aprendizagem Significativa em Ausubel e referência metodológica da construção de mapas conceituais de Novak. A partir da delimitação da Paisagem como objeto de estudo, elegeram-se as turmas das 6ª séries (7º ano), do Ensino Fundamental, de duas escolas públicas do município de Maringá-PR que participaram das atividades propostas de observação, trabalho de campo, construção de mapas conceituais e elaboração de textos. O resultado da investigação indica que os conceitos teóricos foram melhor apreendidos quando associados aos conhecimentos que se relacionam com suas vidas.
Palavras-chave: Ensino de Geografia. Paisagem. Aprendizagem significativa. Mapas conceituais.
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1036 0 bytes USP |
Categoria: Geografia Teses |
Geografia e Arte no ensino fundamental: reflexões teóricas e procedimentos metodológicos para uma le |
Versão: Atualização: 23/9/2013 |
Descrição:
MYANAKI, Jacqueline
O principal objetivo desta pesquisa consiste no estudo, desenvolvimento e aplicação de um conjunto de procedimentos metodológicos introdutórios para leitura e percepção da paisagem geográfica, direcionados ao ensino fundamental. Trata-se de uma proposta de articulação de conteúdos de Arte e Geografia baseada na noção de paisagem como texto não-verbal, cuja organização dos procedimentos de leitura recorre a subsídios da semiótica. Os conteúdos de Arte explorados nesta tese buscam identificar as transformações da noção polissêmica de paisagem, concentrando-se no abstracionismo informal e nas paisagens do pintor brasileiro Antônio Bandeira um dos principais representantes dessa tendência no Brasil a fim de possibilitar um processo alternativo de percepção estética da paisagem. Os conteúdos de Geografia alinham-se principalmente com as pesquisas recentes da Geografia Cultural, que após receberem múltiplas contribuições e influências, tais como da Antropologia, da História, da Filosofia fenomenológica e existencialista, concebe a paisagem como texto e como marca e matriz cultural, principais abordagens nas quais esta pesquisa inspirou-se. Após a reflexão teórica, foi realizado o experimento de uma parcela dos procedimentos metodológicos propostos, com alunos de 7ª série. Os resultados demonstraram que é possível uma mudança na percepção e leitura da paisagem geográfica, quando os modelos de paisagem também são modificados. Verificou-se: abandono da perspectiva e incorporação de vários pontos de vista numa mesma paisagem (visão horizontal, vertical e oblíqua); adição das sensações olfativas, auditivas e táteis; o consentimento da escala afetiva na representação dos elementos; possibilidade de vínculo com o aprendizado das representações cartográficas, dado o caráter abstrato das pinturas de paisagens contemporâneas; a leitura não-verbal como estímulo à expressão verbal; alto grau de interesse dos alunos não só pelos conteúdos desenvolvidos, mas principalmente pelas estratégias envolvendo arte e pintura a guache.
Palavras-chave: Geografia. Ensino. Paisagem. Arte abstrata. Interdisciplinaridade.
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8372 0 bytes USP http://www.teses.usp.br |
Categoria: Geografia Teses |
Geografia e ensino no Brasil e em Cuba: um estudo histórico-geográfico comparado |
Versão: Atualização: 23/9/2013 |
Descrição:
OLIVEIRA, Cesar Alvarez Campos de
O objeto de estudo desta tese é o desenvolvimento da Geografia como matéria escolar no Brasil e em Cuba, desde seu surgimento até os dias atuais. O objetivo principal é a ampliação do debate e da reflexão sobre as funções e sobre a utilidade da Geografia escolar atual, assim como sobre nossas práticas como professores da disciplina. Para atingir tal objetivo, analisamos, dentro de um enfoque comparativo, os percursos da Geografia nos dois países em questão, dando prioridade aos aspectos relacionados à história do pensamento geográfico, assim como à sua institucionalização, aos fatores que a influenciaram, às transformações sofridas ao longo do tempo, aos seus objetivos principais e à sua configuração nos diferentes períodos históricos abarcados pelo estudo. Nesse sentido, abordamos de forma particularizada os principais elementos que identificamos como responsáveis pela constituição da estrutura conceitual da disciplina, atrelando-os aos contextos espaciais e históricos específicos e aos processos singulares de formação territorial de cada país. Para tanto, desenvolvemos estudos relacionados aos fatores internos e externos à disciplina, articulando-os aos processos de construção e afirmação da Geografia escolar. A abordagem comparativa permite a ampliação da visão sobre temas pertinentes à Geografia como ciência e como disciplina escolar, especialmente aqueles relacionados aos seus objetivos, à seleção e organização dos conteúdos, à metodologia e à formação docente. Nessa perspectiva, apresentamos, também, os principais aspectos relacionados à organização dos sistemas de ensino nacionais dos dois países, assim como a inserção da Geografia nessa estrutura maior. A partir dessa base, nos debruçamos sobre a análise de temas que consideramos fundamentais para repensarmos o futuro da Geografia escolar, como a construção da identidade nacional e a doutrinação patriótica, os livros didáticos, os programas oficiais da disciplina e a formação de professores. Como resultado final, considerando-se que os sistemas de ensino, a escola e o próprio currículo são construções sociais e, por isso, sujeitos a constantes transformações, esperamos ter contribuído para um tipo de reflexão que possa ser útil para repensarmos os rumos da Geografia escolar de cada um dos países.
Palavras-chave: Ensino de Geografia. Estudo comparado. Geografia em Cuba. Geografia no Brasil. Institucionalização da Geografia.
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Categoria: Geografia Teses |
Geografia e ensino no Brasil e em Cuba: um estudo histórico-geográfico comparado |
Versão: Atualização: 23/9/2013 |
Descrição:
OLIVEIRA, Cesar Alvarez Campos de
O objeto de estudo desta tese é o desenvolvimento da Geografia como matéria escolar no Brasil e em Cuba, desde seu surgimento até os dias atuais. O objetivo principal é a ampliação do debate e da reflexão sobre as funções e sobre a utilidade da Geografia escolar atual, assim como sobre nossas práticas como professores da disciplina. Para atingir tal objetivo, analisamos, dentro de um enfoque comparativo, os percursos da Geografia nos dois países em questão, dando prioridade aos aspectos relacionados à história do pensamento geográfico, assim como à sua institucionalização, aos fatores que a influenciaram, às transformações sofridas ao longo do tempo, aos seus objetivos principais e à sua configuração nos diferentes períodos históricos abarcados pelo estudo. Nesse sentido, abordamos de forma particularizada os principais elementos que identificamos como responsáveis pela constituição da estrutura conceitual da disciplina, atrelando-os aos contextos espaciais e históricos específicos e aos processos singulares de formação territorial de cada país. Para tanto, desenvolvemos estudos relacionados aos fatores internos e externos à disciplina, articulando-os aos processos de construção e afirmação da Geografia escolar. A abordagem comparativa permite a ampliação da visão sobre temas pertinentes à Geografia como ciência e como disciplina escolar, especialmente aqueles relacionados aos seus objetivos, à seleção e organização dos conteúdos, à metodologia e à formação docente. Nessa perspectiva, apresentamos, também, os principais aspectos relacionados à organização dos sistemas de ensino nacionais dos dois países, assim como a inserção da Geografia nessa estrutura maior. A partir dessa base, nos debruçamos sobre a análise de temas que consideramos fundamentais para repensarmos o futuro da Geografia escolar, como a construção da identidade nacional e a doutrinação patriótica, os livros didáticos, os programas oficiais da disciplina e a formação de professores. Como resultado final, considerando-se que os sistemas de ensino, a escola e o próprio currículo são construções sociais e, por isso, sujeitos a constantes transformações, esperamos ter contribuído para um tipo de reflexão que possa ser útil para repensarmos os rumos da Geografia escolar de cada um dos países.
Palavras-chave: Ensino de Geografia. Estudo comparado. Geografia em Cuba. Geografia no Brasil. Institucionalização da Geografia.
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