Categoria: Filosofia Teses |
A temporalidade da presença: a elaboração heideggeriana do conceito de tempo |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
KIRCHNE, Renato
Esta investigação baseia-se na obra de Martin Heidegger. Tem o propósito de ver entender como este pensador elabora seu próprio conceito de tempo a partir de uma interpretação peculiar da presença humana (menschliche Dasein), tendo em vista, também, a elaboração de uma ontologia fundamental. A tematização heideggeriana revela que o tempo não é nem objetivo, nem subjetivo. Sua tematização do tempo é uma tematização ontológica, razão pela qual está relacionada com a questão pelo sentido do ser. Tendo a hermenêutica fenomenológica como método de investigação, Heidegger mostra que o tempo “cada vez e sempre já” “se dá” enquanto modos próprios ou impróprios de temporalização. Na elaboração do conceito de tempo é preciso ver e entender “como” ele fundamenta e descreve a temporalidade originária, a ocupação cotidiana do tempo e a origem do conceito vulgar de tempo. A interpretação vulgar do tempo encobre a constituição ekstática e horizontal da temporalidade originária e, desse modo, tende a permanecer nivelada por esse encobrimento.
Palavras-chave: Fenomenologia. Ontologia fundamental. Presença humana (menschliche Dasein). Existência. Analítica existencial. Ser-no-mundo. Cura. Analítica temporal. Temporalidade. Temporalização. Cotidianidade. Historicidade. Intratemporalidade. Tempo ocupado. Tempo do mundo. Conceito vulgar de tempo
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5295 0 bytes UFRJ |
Categoria: Filosofia Teses |
Aristófanes e Platão: a justiça na pólis |
Versão: Atualização: 15/9/2011 |
Descrição:
POMPEU, Ana Maria César.
Nossa tese, intitulada “Aristófanes e Platão: por uma pólis mais justa”, consiste no estudo da comédia de Aristófanes, que é a expressão legítima da cidade democrática da Grécia clássica, confrontada com a República de Platão, considerada a maior obra de filosofia política de todos os tempos. Tal exercício de comparação deve aprimorar o entendimento da comédia de Aristófanes, e mesmo da filosofia de Platão. Pois os dois autores ora estudados foram grandes pensadores gregos, que fizeram a leitura crítica da literatura que herdaram: a da Grécia clássica. Platão, sendo posterior a Aristófanes, também foi leitor crítico de sua obra. A introdução apresenta uma sinopse do estudo que se vem fazendo sobre as semelhanças formais e de temas existentes nas obras de Aristófanes e Platão, de onde já selecionamos dados interpretativos para o nosso estudo. Em seguida, explicamos o método que aplicaremos para a nossa investigação. São onze capítulos, cada um referente a uma das onze peças que nos restaram de Aristófanes. Neles, primeiro fazemos a interpretação da obra, segundo a leitura que dela fazemos, confrontando-a com a elaboração da cidade ideal de Platão na República.
Palavras-chave: Aristófanes. Comédia. Justiça. Platão. Pólis.
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1024 0 bytes USP |
Categoria: Filosofia Teses |
Ética como metafísica da alteridade em Levinas |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
SOUSA, José Tadeu Batista de
A partir da constatação de que a compreensão de metafísica, que emergiu com os pré-socráticos e se efetivou no desenvolvimento histórico do pensamento ocidental teve como preocupação fundamental constituir um saber sobre o ser, procuramos, na nossa tese, afirmar a possibilidade da ética como metafísica da alteridade. Na contemporaneidade, Husserl se preocupa em incluir a alteridade na constituição do sentido da objetividade. Na sua tentativa de constituir o sentido do outro, emerge um nós constituinte. A intencionalidade egológica e solitária transforma-se em intencionalidade intersubjetiva. Heidegger fez uma crítica veemente à metafísica, acusando-a de ter esquecido de considerar o ser como a questão mais fundamental. Enunciou que a possibilidade do pensar ético seria viável à medida que se tornasse o agir na procura da verdade do ser, que garantiria ao homem, na sua existência, realizar sua essência. Levinas percebe que a prioridade do pensamento na procura de estabelecer a verdade como o ser resultou na configuração de uma ontologia, uma gnosiologia e uma forma de racionalidade, que se identificaram com os próprios temas investigados, a coerência das relações lógicas e as formas objetivas abstratas.
Palavras-chave: Levinas. Ética. Metafísica.
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3069 0 bytes Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do |
Categoria: Filosofia Teses |
Estética e política em Mário Pedrosa (1930-1950) |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
MARI, Marcelo
Esta pesquisa visa apresentar a articulação entre arte e política na trajetória de Mário Pedrosa durante as décadas de 1930 a 1950. Se, na conferência de 1933, sobre a gravurista alemã Käthe Kollwitz, Pedrosa esboçou os princípios de uma estética marxista, que tentou vincular a natureza, a origem e o desenvolvimento da arte com o estágio técnico alcançado pela sociedade e com a luta de classes, de 1942 em diante, a ênfase se deu na especificidade e nas leis próprias do campo artístico. Embora Pedrosativesse sempre em mente o processo final de síntese entre arte e revolução social, processou-se uma mudança em seu posicionamento. Este derivou não do afastamento premeditado da política para a dedicação exclusiva à atividade de crítica de arte, mas de um ajuste necessário de Pedrosa para articular de outro modo arte e política, a fim de que os augúrios do campo artístico se concretizassem.
Palavras-chave: Mário Pedrosa. Realismo. Abstracionismo. Portinari. Tendência construtiva
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