Categoria: Filosofia Teses |
A expressão em Leibniz  |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
LACERDA, Tessa Moura
A expressão é uma das noções mais importantes da filosofia de Leibniz. O filósofo a aborda diretamente em alguns textos, porém, mais que um objeto de análise, a noção de expressão organiza e faz convergir reflexões acerca da teologia, da ontologia e da epistemologia leibnizianas. Leibniz não é o primeiro a tratar da expressão, a originalidade de sua abordagem está em uma interpretação matemática da expressão, que permite defini-la como uma analogia de relações entre a expressão e o exprimido. Uma coisa exprime outra, diz Leibniz, quando há uma correspondência regular e recíproca entre as duas, ou entre o que se pode dizer de uma e de outra. Assim, a expressão pressupõe a analogia e a harmonia.
Palavras-chave: Expressão. Analogia. Harmonia. Relação. Caractere.
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574 0 bytes USP |
Categoria: Filosofia Teses |
A filosofia da linguagem em Platão  |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
RIBEIRO, André Antônio
Na filosofia da Platão, as Ideias são postuladas para serem a referência extralinguística objetiva que garantiria a significabilidade da linguagem. O problema é que, tal como apresentada nos diálogos República e Fédon, a Teoria das Ideias tem graves inconsistências, sendo a não menos importante o fato de não explicar como as Ideias se relacionam com o mundo sensível, o que é o mesmo que dizer que elas são incognoscíveis. Platão, através de uma crítica à sua própria Teoria das Ideias e às concepções de linguagem defendidas pelos sofistas, reformulará, em aspectos importantes, a sua Teoria. O que queremos enfatizar neste trabalho é que, para essa reformulação, Platão utilizará a linguagem, tal como a usamos no dia a dia, como paradigma para resolver os problemas da Teoria das Ideias, de modo que ela possa, sem aporias, ajudar no entendimento das diferenças entre linguagem significativa e não-significativa. Ou seja: tentaremos mostrar que, se a Teoria das Ideias foi postulada para garantir a significação linguística, a linguagem, por sua vez, servirá como modelo para ajudar a mesma Teoria a superar seus problemas.
Palavras-chave: Filosofia da Linguagem. Platão. A doutrina do ser. Análise do não ser.
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1298 0 bytes PUC-RS |
Categoria: Filosofia Teses |
A filosofia e seus usos : crítica e acomodação  |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
PECHULA, Marli Aparecida
A ideia de utilizar pensamentos ou teorias filosóficas para solucionar problemas, conflitos ou crises existenciais dos indivíduos tem conquistado adeptos no mundo todo. Inaugurada por Gerd Achenbach, na Alemanha, em 1981, essa ideia encontrou ressonância na França, com Marc Sautet; nos EUA, com Lou Marinoff; no Brasil, com Lúcio Packter, além de estar presente em vários outros países. Esses autores alegam que na Academia, a filosofia foi reduzida à uma produção intelectual para poucos, ou quase ninguém, e garantem que a nova forma como eles a propõem, possibilita sua utilização prática e, portanto, o retorno à sua verdadeira origem. São muitas as possibilidades de investigação a respeito dessa nova forma de compreender a filosofia e das práticas profissionais que dela brotam. O nosso trabalho procura mostrar que tanto a concepção de filosofia como a prática dos filósofos expressadas pela proposta de uma "filosofia prática" são equivocadas. A concepção de filosofia subjacente nesta proposta está tão distante da Filosofia em seu sentido cultural grego, quanto o está o filósofo "terapeuta", "médico da alma" ou "conselheiro", do filósofo, educador político, do período clássico grego.
Palavras-chave: Filosofia. Individualismo. Educadores. Neoliberalismo.
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5076 0 bytes Unicamp |
Categoria: Filosofia Teses |
A temporalidade da presença: a elaboração heideggeriana do conceito de tempo  |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
KIRCHNE, Renato
Esta investigação baseia-se na obra de Martin Heidegger. Tem o propósito de ver entender como este pensador elabora seu próprio conceito de tempo a partir de uma interpretação peculiar da presença humana (menschliche Dasein), tendo em vista, também, a elaboração de uma ontologia fundamental. A tematização heideggeriana revela que o tempo não é nem objetivo, nem subjetivo. Sua tematização do tempo é uma tematização ontológica, razão pela qual está relacionada com a questão pelo sentido do ser. Tendo a hermenêutica fenomenológica como método de investigação, Heidegger mostra que o tempo “cada vez e sempre já” “se dá” enquanto modos próprios ou impróprios de temporalização. Na elaboração do conceito de tempo é preciso ver e entender “como” ele fundamenta e descreve a temporalidade originária, a ocupação cotidiana do tempo e a origem do conceito vulgar de tempo. A interpretação vulgar do tempo encobre a constituição ekstática e horizontal da temporalidade originária e, desse modo, tende a permanecer nivelada por esse encobrimento.
Palavras-chave: Fenomenologia. Ontologia fundamental. Presença humana (menschliche Dasein). Existência. Analítica existencial. Ser-no-mundo. Cura. Analítica temporal. Temporalidade. Temporalização. Cotidianidade. Historicidade. Intratemporalidade. Tempo ocupado. Tempo do mundo. Conceito vulgar de tempo
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5206 0 bytes UFRJ |
Categoria: Filosofia Teses |
A vontade livre em Nietzsche  |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
OLIVEIRA, Ana Marta Lobosque de
A tese sustenta que Nietzsche, por um lado, realiza uma severa crítica da doutrina da liberdade da vontade na tradição filosófica, e, por outro, apresenta uma concepção própria de vontade livre. Considerando o contexto mais amplo da crítica à vontade de verdade e da investigação genealógica da moral empreendida pelo filósofo, examinaremos as passagens de sua obra que criticam especificamente esse conceito, remetendo-nos a alguns dos autores que o constituem ao longo da história da filosofia, quais sejam, Platão, Aristóteles, Santo Agostinho, Kant e Schopenhauer. A seguir, investiga-se até que ponto Nietzsche interroga e promove a possibilidade de dar uma nova acepção à vontade livre.
Palavras-chave: filosofia, história da filosofia, liberdade da vontade, vontade livre, livre arbítrio.
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1096 0 bytes UFMG |
Categoria: Filosofia Teses |
Cinzências da literatura : João Antônio com Nietzsche  |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
ABREU, Wagner Coriolano de
O presente estudo examina a narrativa ficcional do jornalista e escritor João Antônio, pelo viés analítico da crítica à moral e do “eterno retorno do mesmo”, de acordo com o pensamento do filósofo e filólogo alemão Friedrich Nietzsche. Enfatizando as teorias da ficção e da personagem, realizamos uma investigação do universo representado pelo ficcionista brasileiro, em seis contos editados em livros publicados entre 1963 a 1993, nos quais encontramos elementos de moral. Posteriormente, agregamos uma reunião de sete diferentes narrativas com o mesmo protagonista, Jacarandá, e os poemas de Guardador de rebanhos, obra literária de Fernando Pessoa, a fim de examinarmos o conceito de eterno retorno ou “instante extraordinário”, assim denominado por Nietzsche.
Palavras-chave: Crítica à moral. Eterno Retorno do Mesmo. Fernando Pessoa. Filosofia de Nietzsche. João Antônio. Narrativa Ficcional Brasileira. Poesia Portuguesa.
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2192 0 bytes Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do |
Categoria: Filosofia Teses |
Conflito e interesse no pensamento político republicano  |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
ABREU, Maria Aparecida Azevedo
Esta tese tem como objeto investigar, no pensamento republicano, como as categorias políticas conflito e interesse foram tratadas. Foram analisadas as obras Os Discursos sobre a Primeira Década de Tito Lívio, de Maquiavel, Oceana, de Harrington, O Contrato Social de Rousseau, Que é o Terceiro Estado?, de Sieyes, O Espírito das Leis, de Montesquieu, Os Artigos Federalistas, de Madison, Hamilton e Jay, e Da Revolução, de Hannah Arendt. Nessa análise, verificou-se que o conflito e o interesse estiveram juntos, no interior da política, no caso de Maquiavel, e fora dela, no caso de Harrington, Rousseau, Sieyes e Montesquieu. Com os Federalistas, conflito e interesse se dissociaram, com o interesse permanecendo no interior da república e o conflito dando lugar à pluralidade. Hannah Arendt preservou a pluralidade, mas retirando novamente o interesse da política. Com isso, verificamos que o conflito deixou de ser uma categoria relevante no pensamento político republicano, enquanto a pluralidade ocupou um lugar definitivo.
Palavras-chave: Conflito. Interesse. Pensamento republicano
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5675 0 bytes Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humana |
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