Categoria: Matemática Artigos |
Materiais manipuláveis: uma experiência com alunos da Educação de Jovens e Adultos |
Versão: Atualização: 6/6/2013 |
Descrição:
JANUÁRIO, Gilberto
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) atende a um público que, geralmente, retoma seus estudos após longo período. Por isso, recorrer a recursos diferenciados pode ser uma boa possibilidade para motivá-los. Com esse pressuposto, apliquei regência utilizando material didático para trabalhar polinômios, pois, conforme Turrioni (2004, p. 78), os Materiais Manipuláveis, geralmente usados em escola de Educação Infantil, podem constituir um excelente recurso “para auxiliar ao aluno na construção de seus conhecimentos”. Lorenzato (2006, p. 21) defende que o Material Concreto “pode ser um excelente catalizador para o aluno construir o seu saber matemático”; Passos (2006, p. 78) considera que os Materiais Concretos “devem servir como mediadores para facilitar a relação professor/aluno/conhecimento no momento em que um saber está sendo construído”. Este trabalho visa relatar uma experiência com alunos do Ensino Médio, da EJA.
Palavras-chave: Materiais manipuláveis. Educação de Jovens e Adultos. Educação.
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Categoria: Matemática Artigos |
Matemática e Educação Matemática: Re(construção) de sentidos com base na representação social |
Versão: Atualização: 6/6/2013 |
Descrição:
SILVA, Neide de Melo Aguiar.
Como construção lógico-dedutiva, como exercício de pensamento ou como auxiliar na experiência humana, o conhecimento matemático permeia a linguagem e as práticas cotidianas. Para alguns desperta interesse e instiga, para outros pode ser indiferente. Mas, para muitos, a assimilação (ou não) do conhecimento matemático no contexto escolar pode tornar-se constrangedor, gerando dificuldades, rejeição e pouco aproveitamento. Assim questiona-se, frequentemente, tanto os limites da construção como as formas de apropriação desse conhecimento. Várias dificuldades de aprendizagem apóiam-se em consensos como, por exemplo, que a Matemática é, por excelência, uma ciência abstrata e por isso mais difícil de ser assimilada; ou, ainda, que sua compreensão exige do aprendiz posturas e habilidades especiais. Dentre tantos que permeiam os vários contextos, os consensos podem se caracterizar como constitutivos da representação social da Matemática em um dado grupo, contribuindo por discernir motivos que levam (ou não) à sua expansão enquanto conhecimento a ser socializado. Tendências educacionais e correntes pedagógicas da atualidade propõem, de modo geral, uma abordagem de conteúdos capaz de contemplar o contexto social do estudante e suas individualidades. Jean Piaget, juntamente a inúmeros estudiosos que compartilham de suas ideias, defende o construtivismo e propõe um ensino de Matemática que ressalte situações concretas. Paulo Freire, educador brasileiro de renome internacional, preocupa-se com o educando inserido num contexto social a partir do qual se dará a inserção de conteúdos. Tais perspectivas são compartilhadas também dentre os educadores matemáticos, contribuindo por redefinir o campo, o objeto de estudo e novas diretrizes para a Educação Matemática. Ubiratan D’Ambrósio, um apaixonado por esta causa, defende uma abordagem aberta à Educação Matemática, com atividades motivadas, orientadas e induzidas a partir do meio; consequentemente, tratam-se de construções fundadas em conhecimentos anteriores. Estudos desenvolvidos por SOUZA(1992), FLORIANI (2000), SKOVSMOSE (2002), e muitos outros pesquisadores com atuação em diferentes contextos, defendem em comum quatro pontos fundamentais à Educação Matemática: contextualização do ensino, respeito à diversidade, desenvolvimento de habilidades e reconhecimento das finalidades científicas, sociais, políticas e histórico-culturais. Os Parâmetros Curriculares Nacionais, por sua vez, vêm sendo tomados no país como instigadores do diálogo entre docentes e destes com o próprio meio social. Enquanto diretrizes educacionais apontam a identificação de sentidos e significados da Matemática para os estudantes como mecanismos de reconhecimento e consolidação de conexões estabelecidas entre o conhecimento e o cotidiano, entre os diversos conteúdos, disciplinas e áreas do conhecimento. E dentre os jovens estudantes, como se organizam as diversas concepções acerca do conhecimento matemático? O conhecimento dessas organizações pode constituir-se como delineador na sistematização e estruturação da Matemática e Educação Matemática, enquanto áreas do conhecimento que perpassam o espaço escolar?
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Categoria: Matemática Artigos |
Matemática e arte – implicações pedagógicas |
Versão: PDF Atualização: 8/8/2013 |
Descrição:
GUSMÃO, Lucimar Donizete
Este relato é resultado de um trabalho realizado com professores de Matemática da Rede Pública Estadual de Ensino, do Estado do Paraná. Visando a formação continuada dos professores, alguns minicursos foram elaborados, entre eles Matemática e Arte – Implicações Pedagógicas. O objetivo do mesmo foi desenvolver um trabalho interdisciplinar entre Matemática e Arte a fim de ampliar as possibilidades de abordagens dos conteúdos e promovendo um ensino e uma aprendizagem mais efetivos em Matemática. O minicurso em questão promoveu discussões sobre padrões de beleza e tratou de conceitos de Razão Áurea, Proporção, Proporção Áurea, Número de Ouro, Polinômios, Equações, Geometria Plana, Sequências, entre outros. Por meio de atividades práticas, esses conceitos foram construídos gradativamente, sendo possível a abordagem tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio. O minicurso apresentou reflexões, indagações, promoveu discussão e resgatou novas e diferentes estratégias para o ensino da Matemática na Educação Básica no Estado do Paraná.
Palavras-chave: Formação Continuada. Matemática. Arte. Interdisciplinaridade.
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Categoria: Matemática Artigos |
Manipulando Materiais, (Re)Descobrindo a Matemática: possibilidades em sala de aula |
Versão: Atualização: 9/5/2012 |
Descrição:
JANUÁRIO, Gilberto; TINTI, Douglas da Silva
O Ensino Médio tem sido muito discutido em encontros educacionais, possivelmente por ser o período escolar que antecede o Ensino Superior. As instituições governamentais ligadas ao MEC vêm mostrando preocupação com esse nível de ensino e, por isso, elaboram constantemente material para auxiliar os professores. Com isso, há uma cobrança para que esses docentes mostrem resultado por meio de notas que seus alunos obtêm nas avaliações institucionais. Nossa proposta, neste trabalho, não é questionar o sistema avaliativo ou mesmo as políticas educacionais, mas discutir: De que forma podemos, enquanto educadores contribuir, em sala de aula, para motivar os alunos a se interessarem pelas aulas de Matemática? Que recursos utilizar? De que forma utilizá-los para que os educandos tenham uma aprendizagem significativa? Jesus e Fini (2005) buscam dar significado à Matemática por meio da manipulação de materiais, especificamente de jogos, pois “esses recursos poderão atuar como catalisadores do processo natural de aprendizagem, aumentando a motivação e estimulando o aluno, de modo a aumentar a quantidade e a qualidade de seus estudos”.
Palavras-chave: Aprendizagem significativa. Materiais manipuláveis. Jogo.
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