Categoria: Matemática Artigos |
Galeria de gênios: uma estratégia didática |
Versão: Atualização: 29/4/2012 |
Descrição:
MAGALHÃES, Otávio Luciano C. S.
Este trabalho tem a pretensão de apresentar uma experiência que realizei em várias escolas, no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, usando de colagens de galerias de “Gênios da Matemática” em paredes das salas de aula onde trabalho, incluindo “Galeria das Mulheres Matemáticas” e “Galeria dos Matemáticos Brasileiros”. Com suas fotos, nomes, nacionalidade e datas de nascimento e morte coladas na parede os alunos familiarizaram bastante com os nomes dos matemáticos e se interessaram em conhecer um pouco de cada um deles. Neste artigo eu relato os objetivos do trabalho e os frutos alcançados em diversas experiências que fiz, incluindo “Galeria dos Gênios da Física e Química”, realizado em algumas escolas. A experiência revela muitos benefícios para o aprendizado da história da Matemática e mais interesse dos alunos no estudo desta disciplina, fruto da compreensão do contexto histórico da Matemática. A “Galeria dos Gênios da Matemática”, segundo meu projeto original é composta pelos 21 matemáticos: Pitágoras, Euclides, Arquimedes, Al-Kwarismi, Fibonacci, Galileu, Kepler, Pascal, Descartes, Fermat, Newton, Leibniz, Euler, Gauss, Abel, Galois, Riemann, Cantor, Poincaré, Hilbert, Russel. Esta técnica auxilia os professores a trabalharem com os seis paradigmas principais do ensino da Matemática na atualidade: uso de jogos, uso de tecnologias, modelagem, abordagens históricas e abordagens etnomatemáticas. O texto orienta como montar tal galeria.
Palavras-chave: História da Matemática. Biografias.
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Categoria: Matemática Artigos |
Filosofia da Educação Matemática: algumas ressignificações e uma proposta de pesquisa |
Versão: Atualização: 29/4/2012 |
Descrição:
GARNICA, Antonio Vicente Marafioti.
Definir Filosofia não é, aqui, a intenção. Talvez dessacralizar as concepções mais usuais, aquelas frequentemente empregadas no cotidiano e ditadas por um questionável bom senso, o seja. E essa dessacralização implica um exercício contínuo e audacioso – pretensioso, diriam alguns – de reconceituações em cadeia. Falar de Filosofia da Educação Matemática, nesse exercício, nos obriga estabelecer, descritiva ou prescritivamente, os modos de ser da Educação Matemática. O “descritivo” parece ser o que mais se adapta à proposta deste texto, como tentaremos elaborar.
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Categoria: Matemática Artigos |
É necessário ser preciso? É preciso ser exato? “Um estudo sobre argumentação matemática" ou |
Versão: Atualização: 9/5/2012 |
Descrição:
GARNICA, Antonio Vicente Marafioti.
Esta introdução foi, naturalmente, produzida depois de todo o texto ter sido elaborado. E, providencialmente, inicia-se com um alerta: não sacralizemos o escrito. Pensemos no livro, no artigo, no manifesto, no panfleto, como uma forma de circulação de ideias, um compartilhar de pensamentos. Assim concebendo, estas anotações foram geradas mais como uma proposta de pesquisa futura do que como cristalização de uma investigação já terminada. Iniciamos este capítulo, porém, com uma retomada do que, até o momento, tem sido nosso principal foco de atenção na pesquisa em Educação Matemática: a linguagem. Ao estudo das formas de linguagem – natural e artificial – encontradas nas salas de aula de Matemática temos nos dedicado. No começo, auscultamos as possibilidades de leitura do texto escrito, como o manual didático, para, depois, percebendo que o estilo da Matemática poderia ser caracterizado pela prova rigorosa, num ambiente formalizado, partirmos para o estudo das demonstrações. Sendo a pesquisa atividade de procura – não ponto de chegada –, nos deparamos com a necessidade de estudar outras formas de argumentação, menos formalizadas do ponto de vista matemático, que ocorrem em momentos de ensino e aprendizagem. Algumas perplexidades, sempre existentes mas pouco elaboradas sistemática e conscientemente, tomaram vulto durante os estudos que, no momento, estamos desenvolvendo como professor visitante na Indiana University Purdue University Indianapolis1. É este o motivo pelo qual incluímos, no corpus do texto, um breve esboço das atuais linhas norteadoras da Educação nos Estados Unidos da América: uma visão panorâmica do contexto educacional que, embora inicial, já nos permite perceber a proximidade dos norteadores que regem, em Educação Matemática, tanto a política educacional americana quanto a brasileira. Uns poucos relatos recolhidos em salas de aula de curso de formação de professores para a escola elementar são explicitados para que, a partir deles, possamos estabelecer a proposta de pesquisa, no final desse capítulo. É essa, pois, a sequência iniciada com o próximo tópico, em que tratamos a questão da linguagem sob um olhar de natureza filosófica, para continuar o percurso até a proposta de trabalho acima anunciada.
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Categoria: Matemática Artigos |
Ouvindo professores de Matemática: um estudo sobre formação (continuada) |
Versão: Atualização: 7/6/2013 |
Descrição:
MODESTO, Marco Antonio; GARNICA, Antonio Vicente Marafioti.
Este artigo tem como tema a formação continuada de professores de Matemática. A literatura específica já tratou suficientemente a dificuldade de cunhar uma expressão que, caracterizando as atividades realizadas por professores em serviço, não incorresse no equívoco de supor, em contraponto, um tipo de formação que não fosse, ela própria, contínua. Assim, não trataremos disso. Focaremos tão somente a percepção que os professores têm acerca da natureza, da necessidade, da viabilidade de momentos de formação que ocorrem após os cursos de graduação. Para isso, procuramos delinear uma metodologia que desse voz aos professores sem truncar previamente seus depoimentos com perspectivas vindas da revisão bibliográfica ou sobrecarregá-los de significado que não são “naturalmente” próprios a eles. Embora a discussão metodológica acerca da pesquisa qualitativa também esteja frequentemente presente na literatura da Educação – e especificamente, com bastante ênfase, na da Educação Matemática – cremos que neste nosso trabalho uma discussão, ainda que apoucada, deva ser feita sobre essa nossa opção, posto que a consideramos como um diferencial nas pesquisas sobre formação continuada.
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Categoria: Matemática Artigos |
Dois estudos em História Oral e Educação Matemática: contribuições para pensar a formação de |
Versão: Atualização: 9/5/2012 |
Descrição:
SILVA, Heloísa da; ROLKOUSKI, Emerson; GARNICA, Antonio Vicente Marafioti.
A epígrafe deste trabalho não é um mero recurso de estilo, um elemento gratuito. Ele resume, de forma simples, objetiva e direta, a intenção primeira deste trabalho: apresentar duas pesquisas específicas que têm, como solo comum, a formação de professores de Matemática e que, em sua elaboração, dialogaram com bibliografia, fontes e recursos metodológicos pouco usuais em Educação Matemática. Ambos os trabalhos, pautados nos parâmetros metodológicos da História Oral, promovem interlocuções com áreas distintas e elaboram suas compreensões sobre essa complexa trama que é a formação de professores a partir de depoimentos coletados com professores de Matemática. O que diz respeito à formação desse professor de Matemática, aprenda desse professor de Matemática que se forma em cursos de graduação, em atividades de formação continuada, em suas práticas cotidianas e, nessas instâncias de formação, vai se constituindo no professor de matemática que é, segundo suas perspectivas, dificuldades, lacunas de formação, sucessos e fracassos, casos e descasos.
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