Categoria: Matemática Artigos |
Contribuição crítica à discussão acerca da participação da história e da epistemologia da matemática |
Versão: pdf Atualização: 29/4/2012 |
Descrição:
Publicado em: Horizontes, Bragança Paulista, v. 22, n. 1, p. 71-107, jan./jun. 2004
MIGUEL, Antonio
O propósito deste artigo é discutir e problematizar algumas formas de participação da epistemologia e da história da matemática na atividade de investigação contemporânea em educação matemática, centradas em duas perspectivas teóricas bastante difundidas: a perspectiva estrutural-construtivista operatória, desenvolvida por Jean Piaget e Rolando García, e a perspectiva evolutiva descontínua, desenvolvida por Gaston Bachelard. Para isso, examina-se criticamente a noção piagetiana de “mecanismos de passagem” e a noção bachelardiana de “obstáculos epistemológicos”, presentes nos trabalhos de vários pesquisadores em educação matemática da atualidade, os quais enfatizam a importância do que costumam chamar de análise epistemológica da história da matemática para a investigação em educação matemática.
Palavras-chave: Educação matemática. Epistemologia e pesquisa em educação matemática. História e pesquisa em educação matemática. Obstáculos epistemológicos. Mecanismos de passagem.
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Categoria: Matemática Artigos |
Matemática e Educação Matemática: Re(construção) de sentidos com base na representação social |
Versão: Atualização: 6/6/2013 |
Descrição:
SILVA, Neide de Melo Aguiar.
Como construção lógico-dedutiva, como exercício de pensamento ou como auxiliar na experiência humana, o conhecimento matemático permeia a linguagem e as práticas cotidianas. Para alguns desperta interesse e instiga, para outros pode ser indiferente. Mas, para muitos, a assimilação (ou não) do conhecimento matemático no contexto escolar pode tornar-se constrangedor, gerando dificuldades, rejeição e pouco aproveitamento. Assim questiona-se, frequentemente, tanto os limites da construção como as formas de apropriação desse conhecimento. Várias dificuldades de aprendizagem apóiam-se em consensos como, por exemplo, que a Matemática é, por excelência, uma ciência abstrata e por isso mais difícil de ser assimilada; ou, ainda, que sua compreensão exige do aprendiz posturas e habilidades especiais. Dentre tantos que permeiam os vários contextos, os consensos podem se caracterizar como constitutivos da representação social da Matemática em um dado grupo, contribuindo por discernir motivos que levam (ou não) à sua expansão enquanto conhecimento a ser socializado. Tendências educacionais e correntes pedagógicas da atualidade propõem, de modo geral, uma abordagem de conteúdos capaz de contemplar o contexto social do estudante e suas individualidades. Jean Piaget, juntamente a inúmeros estudiosos que compartilham de suas ideias, defende o construtivismo e propõe um ensino de Matemática que ressalte situações concretas. Paulo Freire, educador brasileiro de renome internacional, preocupa-se com o educando inserido num contexto social a partir do qual se dará a inserção de conteúdos. Tais perspectivas são compartilhadas também dentre os educadores matemáticos, contribuindo por redefinir o campo, o objeto de estudo e novas diretrizes para a Educação Matemática. Ubiratan D’Ambrósio, um apaixonado por esta causa, defende uma abordagem aberta à Educação Matemática, com atividades motivadas, orientadas e induzidas a partir do meio; consequentemente, tratam-se de construções fundadas em conhecimentos anteriores. Estudos desenvolvidos por SOUZA(1992), FLORIANI (2000), SKOVSMOSE (2002), e muitos outros pesquisadores com atuação em diferentes contextos, defendem em comum quatro pontos fundamentais à Educação Matemática: contextualização do ensino, respeito à diversidade, desenvolvimento de habilidades e reconhecimento das finalidades científicas, sociais, políticas e histórico-culturais. Os Parâmetros Curriculares Nacionais, por sua vez, vêm sendo tomados no país como instigadores do diálogo entre docentes e destes com o próprio meio social. Enquanto diretrizes educacionais apontam a identificação de sentidos e significados da Matemática para os estudantes como mecanismos de reconhecimento e consolidação de conexões estabelecidas entre o conhecimento e o cotidiano, entre os diversos conteúdos, disciplinas e áreas do conhecimento. E dentre os jovens estudantes, como se organizam as diversas concepções acerca do conhecimento matemático? O conhecimento dessas organizações pode constituir-se como delineador na sistematização e estruturação da Matemática e Educação Matemática, enquanto áreas do conhecimento que perpassam o espaço escolar?
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Categoria: Matemática Artigos |
O "mundo-real" e o dia a dia na produção de significados matemáticos |
Versão: Atualização: 6/6/2013 |
Descrição:
BALDINO, Roberto Ribeiro
As recentes tentativas de pensar a educação matemática a partir da produção de significado, portanto, da linguagem é o fruto mais novo e mais consistente da vertente marxista anti-humanista à qual se filia a maioria dos pensadores situados em relação à problemática estruturalista, como Derrida, Bourdieu, Foucault e Althusser. No campo da psicanálise, essa vertente deságua em Lacan, cuja obra foi herdada por seu genro, Jacques Alain Miller, ex-aluno de Althusser. atualmente na Universidade de Paris VIII, fundada em consequência do Movimento de Maio de 68. Dessa vertente essencialmente francesa, corre um regato para a Educação Matemática, paradoxalmente nascendo na Inglaterra, representado pela vasta e importante pesquisa de Valerie Walkerdine. Alguns autores brasileiros, com recentes doutorados nesse país, aderiram ao primado da produção de significados para pensar os temas da Educação Matemática.
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Categoria: Matemática Artigos |
O Computador e a aprendizagem matemática: reflexões sob a perspectiva da resolução de problemas |
Versão: pdf Atualização: 6/6/2013 |
Descrição:
ALLEVATO, Norma Suely Gomes
I Seminário em Resolução de Problemas. Rio Claro: Unesp. 2008.
Importantes pesquisas já foram e estão sendo desenvolvidas buscando compreender as implicações e formas de implementação da resolução de problemas no ensino de Matemática. Os problemas sempre ocuparam, invariavelmente, um lugar de destaque no ensino e nos currículos de Matemática, entretanto a finalidade e outros aspectos relacionados à resolução de problemas passaram por mudanças. Essas ocorreram, principalmente, para tentar acompanhar as diferentes visões sobre o porquê de se ensinar Matemática e, particularmente, de trabalhar com resolução de problemas em sala de aula. Atualmente algumas reflexões se voltam para a forma como a resolução de problemas está associada a outros recursos e elementos considerados na Educação matemática: aos jogos, à modelagem, aos projetos, às tecnologias de informação e comunicação (TIC), entre outras. A estas últimas, especificamente ao computador, é que está voltado o presente texto. Ele está estruturado de modo que na primeira parte da seção 1, destinada ao aporte teórico, são apresentados alguns aspectos destacados na literatura de pesquisa sobre os computadores na Educação Matemática. Em seguida são analisadas algumas pesquisas já desenvolvidas sobre resolução de problemas, também no âmbito da Educação Matemática. A seção 2, intitulada Apresentação e Análise de Alguns Exemplos, contém a descrição e análise de situações de resolução de problemas com a utilização do computador, destacando três aspectos: a formulação de problemas, a avaliação e a aprendizagem matemática. Finalmente são tecidas algumas considerações finais.
Palavras-chave: Resolução de problemas. Informática. Computador.
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799 0 bytes Unesp http://www.rc.unesp.br/serp/trabalhos.html |
Categoria: Matemática Artigos |
A Tomada de Consciência Analisada a partir do Conceito de Divisão: Um Estudo de Caso |
Versão: pdf Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
Publicado em: Psicologia: Reflexão e Crítica, 2003, 16(3), pp. 547-554
FERREIRA, Sandra Patrícia Ataíde e LAUTERT, Síntria Labres
Objetivou-se ilustrar a tomada de consciência através do conceito de divisão. Uma criança do sexo masculino, com 6 anos e 4 meses, cursando alfabetização em escola particular de Recife, foi entrevistada e solicitada a representar um problema. Realizou-se uma análise qualitativa, observando-se 5 momentos de tomada de consciência: 1) ausência de consciência da totalidade dos elementos; 2) consideração da totalidade dos elementos, sem tomada de consciência do resto; 3) surgimento de conflito cognitivo como possibilitador da tomada de consciência das relações entre os termos; 4) resolução do conflito a partir de um esquema cognitivo já existente .ausência de tomada de consciência do resto; 5) representação do termo resto, sem tomada de consciência da relação deste com os demais. Os resultados mostraram a construção de graus diferenciados de tomada de consciência da divisão, propiciados pelas intervenções do examinador e pela presença de referentes no enunciado, sem o alcance da conceituação.
Palavras-chave: Criança. Tomada de consciência. Divisão.
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787 0 bytes Psicologia: Reflexão e Crítica http:// |
Categoria: Matemática Artigos |
Estudo de um caso de implantação da metodologia de resolução de problemas no Ensino Médio |
Versão: Atualização: 6/6/2013 |
Descrição:
REIS, Melise Maria Vallim e ZUFFI, Edna Maura
Este artigo é baseado em atividades desenvolvidas dentro de um projeto mais amplo - modalidade Fapesp “Ensino Público” – intitulado “Desenvolvimento e Avaliação de uma Pedagogia Universitária Participativa no Ensino Médio: Atividades com ênfase em Matemática, Ciências e Comunicação”. Nele foram utilizados métodos de pesquisa qualitativa para o estudo da implantação da metodologia de ensino de Matemática através da Resolução de Problemas, junto a alguns alunos de uma escola pública, no interior do Estado de São Paulo. A análise dos dados mostrou que a experiência teve êxito, tanto para a geração de significados aos alunos, aproximando-os de uma proposta investigativa, quanto para a melhoria de sua participação em sala de aula. Trouxe indícios de que metodologias diferenciadas podem ser eficazes no ensino público, apesar das contingências do mesmo e das dificuldades geradas pelas mudanças.
Palavras-chave: Educação Matemática. Resolução de problemas. Ensino Médio. Sistemas lineares e funções.
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784 0 bytes Bolema,Rio Claro(SP),Ano 20,n.28, 2007,pp.113 a 13 http:// |
Categoria: Matemática Artigos |
História Oral e Educação Matemática: um inventário |
Versão: Atualização: 6/6/2013 |
Descrição:
GARNICA, Antonio Vicente Marafioti.
Este texto é parte de um projeto de pesquisa que visa à sistematização de um referencial teórico para estudos em Educação Matemática que tomam – ou pretendem tomar – a História Oral como solo comum a partir do qual diferentes “objetos” são focados. Os projetos em Educação Matemática e História Oral, atualmente, são desenvolvidos de forma sistemática por integrantes do grupo de pesquisa “História Oral e Educação Matemática” (GHOEM), constituído em meados de 2002, que, interinstitucionalmente, reúne pesquisadores da USC – Universidade do Sagrado Coração de Bauru, Unesp – campus de Bauru e campus de Rio Claro, UFPR – Universidade Federal do Paraná, Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB), Universidade Paulista (UNIP), Unicamp – Universidade de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UFMS). Este artigo resume as contribuições de pesquisadores que desenvolveram trabalhos na interface História Oral/Educação Matemática antes da formação do referido grupo de pesquisa, e apresenta-se como uma contribuição na medida em que traça um esboço do panorama das pesquisas desenvolvidas entre 1997 e 2001, a partir do que a sistematização de uma linha teórico-metodológica específica pode ser constituída com maior clareza, como síntese de um esforço conjunto de vários pesquisadores, em diferentes momentos e com interesses vários. Trata-se, portanto, de agrupar contribuições por vezes dispersas, com o que se constitui um esboço de estado da arte no qual são listados e apresentadas investigações precursoras neste enfoque específico de vinculação História Oral/Educação Matemática. Poderíamos caracterizar os trabalhos aqui listados, de forma mais resumida, como estudos que, em Educação Matemática, assumem a História Oral como metodologia de pesquisa.
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768 0 bytes GHOEM - Grupo História Oral e Educação Matemática. http:// |
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