Categoria: Matemática Artigos |
Ensinando área no Ensino Fundamental |
Versão: Atualização: 6/6/2013 |
Descrição:
LAMAS, Rita de Cássia Pavani; CAÇERES, Alexandra Ribeiro; COSTA, Fabiana Mara da; PEREIRA, Inaiá Marina Constantino; MAURI, Juliana.
No ensino fundamental é evidente a dificuldade dos alunos em entender o conceito de área de uma figura plana. Em geral, os professores trabalham meramente aplicações de fórmulas e o aluno não sabe o que realmente significa quando diz: a área desta folha é 10 cm2. Tal conceito deve ser introduzido, a princípio, na quinta série do Ensino Fundamental, de forma clara e precisa, sendo necessário retomá-lo nas demais séries, caso os alunos não tenham claro tal conceito. Com o objetivo de um melhor entendimento e interesse dos alunos sobre este conceito tão importante dentro da Geometria, este artigo apresenta uma maneira de trabalhar “área” no ensino fundamental, o qual pode ser adaptado para todas as séries. Neste sentido, são propostas atividades experimentais envolvendo materiais concretos, a serem desenvolvidas com o aluno em sala de aula. Tais atividades têm o objetivo de fazer com que o aluno descubra propriedades matemáticas que devem ser formalizadas após as atividades. Ainda, são propostas atividades que possibilitam ao aluno aplicar o conceito adquirido, no seu cotidiano, permitindo que este aluno melhore o seu nível de numeramento.
Palavras-chave: Material concreto. Área. Atividades experimentais. Numeramento.
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Categoria: Matemática Artigos |
Elementos para formação de Professores de Matemática: o deslocamento no ambiente computacional Cabri |
Versão: Atualização: 6/6/2013 |
Descrição:
FARIAS, Luiz Márcio Santos
Apresentaremos, através deste artigo, uma análise do processo de gênese instrumental do deslocamento no software CabriGéomètre II Plus, um estudo desenvolvido em duas classes de dois colégios diferentes através de oito sessões. Interessando-se à Geometria Dinâmica do ambiente computacional CabriGéomètre II Plus, verificamos que a utilização do deslocamento como um instrumento pode promover mudanças significativas no ensino e aprendizagem da geometria. Nesse contexto, buscaremos as possíveis contribuições ou mudanças que o deslocamento pode trazer quando utilizado como um instrumento no processo de ensino e de aprendizagem da geometria plana, em particular na construção de situações de aprendizagem utilizando o deslocamento do ambiente computacional cabrigéomètre em torno de propriedades primitivas de objetos geométricos clássicos (quadriláteros, triângulos, círculos, etc.) e as relações entre elas. O trabalho relativo à esse artigo foi desenvolvido em colaboração com as escolas do ensinos de base da educação francesa, particularmente na transição entre [écoleprimaire] e [collège], o que corresponde respectivamente ao ensino de [1ª à 4ª] e [5ª à 8ª] no Brasil.
Palavras-chave: Situação didática. Ensino e aprendizagem de geometria. CabriGéomètre.
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Categoria: Matemática Artigos |
É necessário ser preciso? É preciso ser exato? “Um estudo sobre argumentação matemática" ou |
Versão: Atualização: 9/5/2012 |
Descrição:
GARNICA, Antonio Vicente Marafioti.
Esta introdução foi, naturalmente, produzida depois de todo o texto ter sido elaborado. E, providencialmente, inicia-se com um alerta: não sacralizemos o escrito. Pensemos no livro, no artigo, no manifesto, no panfleto, como uma forma de circulação de ideias, um compartilhar de pensamentos. Assim concebendo, estas anotações foram geradas mais como uma proposta de pesquisa futura do que como cristalização de uma investigação já terminada. Iniciamos este capítulo, porém, com uma retomada do que, até o momento, tem sido nosso principal foco de atenção na pesquisa em Educação Matemática: a linguagem. Ao estudo das formas de linguagem – natural e artificial – encontradas nas salas de aula de Matemática temos nos dedicado. No começo, auscultamos as possibilidades de leitura do texto escrito, como o manual didático, para, depois, percebendo que o estilo da Matemática poderia ser caracterizado pela prova rigorosa, num ambiente formalizado, partirmos para o estudo das demonstrações. Sendo a pesquisa atividade de procura – não ponto de chegada –, nos deparamos com a necessidade de estudar outras formas de argumentação, menos formalizadas do ponto de vista matemático, que ocorrem em momentos de ensino e aprendizagem. Algumas perplexidades, sempre existentes mas pouco elaboradas sistemática e conscientemente, tomaram vulto durante os estudos que, no momento, estamos desenvolvendo como professor visitante na Indiana University Purdue University Indianapolis1. É este o motivo pelo qual incluímos, no corpus do texto, um breve esboço das atuais linhas norteadoras da Educação nos Estados Unidos da América: uma visão panorâmica do contexto educacional que, embora inicial, já nos permite perceber a proximidade dos norteadores que regem, em Educação Matemática, tanto a política educacional americana quanto a brasileira. Uns poucos relatos recolhidos em salas de aula de curso de formação de professores para a escola elementar são explicitados para que, a partir deles, possamos estabelecer a proposta de pesquisa, no final desse capítulo. É essa, pois, a sequência iniciada com o próximo tópico, em que tratamos a questão da linguagem sob um olhar de natureza filosófica, para continuar o percurso até a proposta de trabalho acima anunciada.
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2003 0 bytes GHOEM - Grupo História Oral e Educação Matemática. http:// |
Categoria: Matemática Artigos |
Dois estudos em História Oral e Educação Matemática: contribuições para pensar a formação de |
Versão: Atualização: 9/5/2012 |
Descrição:
SILVA, Heloísa da; ROLKOUSKI, Emerson; GARNICA, Antonio Vicente Marafioti.
A epígrafe deste trabalho não é um mero recurso de estilo, um elemento gratuito. Ele resume, de forma simples, objetiva e direta, a intenção primeira deste trabalho: apresentar duas pesquisas específicas que têm, como solo comum, a formação de professores de Matemática e que, em sua elaboração, dialogaram com bibliografia, fontes e recursos metodológicos pouco usuais em Educação Matemática. Ambos os trabalhos, pautados nos parâmetros metodológicos da História Oral, promovem interlocuções com áreas distintas e elaboram suas compreensões sobre essa complexa trama que é a formação de professores a partir de depoimentos coletados com professores de Matemática. O que diz respeito à formação desse professor de Matemática, aprenda desse professor de Matemática que se forma em cursos de graduação, em atividades de formação continuada, em suas práticas cotidianas e, nessas instâncias de formação, vai se constituindo no professor de matemática que é, segundo suas perspectivas, dificuldades, lacunas de formação, sucessos e fracassos, casos e descasos.
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2844 0 bytes GHOEM - Grupo História Oral e Educação Matemática. http:// |
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