Categoria: Matemática Artigos |
A Tomada de Consciência Analisada a partir do Conceito de Divisão: Um Estudo de Caso |
Versão: pdf Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
Publicado em: Psicologia: Reflexão e Crítica, 2003, 16(3), pp. 547-554
FERREIRA, Sandra Patrícia Ataíde e LAUTERT, Síntria Labres
Objetivou-se ilustrar a tomada de consciência através do conceito de divisão. Uma criança do sexo masculino, com 6 anos e 4 meses, cursando alfabetização em escola particular de Recife, foi entrevistada e solicitada a representar um problema. Realizou-se uma análise qualitativa, observando-se 5 momentos de tomada de consciência: 1) ausência de consciência da totalidade dos elementos; 2) consideração da totalidade dos elementos, sem tomada de consciência do resto; 3) surgimento de conflito cognitivo como possibilitador da tomada de consciência das relações entre os termos; 4) resolução do conflito a partir de um esquema cognitivo já existente .ausência de tomada de consciência do resto; 5) representação do termo resto, sem tomada de consciência da relação deste com os demais. Os resultados mostraram a construção de graus diferenciados de tomada de consciência da divisão, propiciados pelas intervenções do examinador e pela presença de referentes no enunciado, sem o alcance da conceituação.
Palavras-chave: Criança. Tomada de consciência. Divisão.
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Categoria: Matemática Artigos |
Contribuição crítica à discussão acerca da participação da história e da epistemologia da matemática |
Versão: pdf Atualização: 29/4/2012 |
Descrição:
Publicado em: Horizontes, Bragança Paulista, v. 22, n. 1, p. 71-107, jan./jun. 2004
MIGUEL, Antonio
O propósito deste artigo é discutir e problematizar algumas formas de participação da epistemologia e da história da matemática na atividade de investigação contemporânea em educação matemática, centradas em duas perspectivas teóricas bastante difundidas: a perspectiva estrutural-construtivista operatória, desenvolvida por Jean Piaget e Rolando García, e a perspectiva evolutiva descontínua, desenvolvida por Gaston Bachelard. Para isso, examina-se criticamente a noção piagetiana de “mecanismos de passagem” e a noção bachelardiana de “obstáculos epistemológicos”, presentes nos trabalhos de vários pesquisadores em educação matemática da atualidade, os quais enfatizam a importância do que costumam chamar de análise epistemológica da história da matemática para a investigação em educação matemática.
Palavras-chave: Educação matemática. Epistemologia e pesquisa em educação matemática. História e pesquisa em educação matemática. Obstáculos epistemológicos. Mecanismos de passagem.
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Categoria: Matemática Artigos |
A Matemática, os Matemáticos, as Crianças e Alguns Sonhos Educacionais |
Versão: pdf Atualização: 16/5/2013 |
Descrição:
Publicado em: Ciência & Educação, v. 8, n. 2, p. 217-225, 2002
RUIZ, Adriano Rodrigues
Este trabalho teve origem em nossa preocupação diante da fragilidade que o analfabetismo matemático impõe à sociedade adulta. Tendo por referência pesquisas piagetianas, identificamos as crianças como aprendizes ativos e competentes. Falamos, também, de possibilidades que se abrem com a presença do computador para novas culturas de matematização. Neste quadro, apontamos a visão restrita da matemática como a "ciência das quantidades" como obstáculo para os não-matemáticos terem acesso a possibilidades ainda pouco exploradas.
Palavras-chave: Matemática. Analfabetismo Matemático. Aprendizes Competentes. Epistemologia de Jean Piaget.
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Categoria: Matemática Artigos |
A formação matemática de professores dos anos iniciais do ensino fundamental face às novas demandas |
Versão: pdf Atualização: 16/5/2013 |
Descrição:
Publicado em: Revista Iberoamericana de Educación (ISSN: 1681-5653)
CURI, Edda
No contexto educacional do terceiro milênio, em que a democratização do ensino permite o acesso de um novo público à escola e que as tecnologias de informação e de comunicação invadem o espaço escolar, as modalidades de ensino e, consequentemente, de formação de professores precisam adequar-se apropriadamente a essa nova realidade. A formação de docentes está inserida no contexto educativo nacional regulamentada pela LDBEN 9394/96 e por resoluções do Conselho Nacional de Educação – CNE – sobre o assunto. Essa legislação estabelece a necessidade de se efetuar estudos específicos para a formação profissional em nível superior e as DCN – diretrizes para organização dos cursos. Segundo Pires (2001), é preciso considerar especificidades próprias dos professores polivalentes e outras dos especialistas, em função do segmento em que atuam, do domínio de conteúdos a ensinar e quanto ao papel da docência em cada etapa da escolaridade. Nesse sentido, é necessário repensar os cursos de magistério para professores polivalentes1, no que se refere à formação para ensinar Matemática aos alunos dos anos iniciais do ensino fundamental. As especificidades próprias do ensino/aprendizagem de Matemática pelas crianças e as características dos professores polivalentes devem ser consideradas nos projetos de formação. O atendimento a essas especificidades demanda nova organização dos cursos e indica a necessidade de subsídios para essas mudanças. Diante desses fatos, passo a refletir sobre as modificações necessárias aos cursos de magistério que formam professores polivalentes para ensinar Matemática. Tomei como base os estudos sobre a legislação atual, investigando aspectos da Lei 9394/96 que permitam compreender melhor as modificações desejadas, em pesquisas e dados estatísticos sobre a situação atual da formação de docentes no país.
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Categoria: Matemática Artigos |
Reflexões Sobre o uso de um Método Diferenciado na Aprendizagem da Operação Divisão |
Versão: pdf Atualização: 16/5/2013 |
Descrição:
Publicado em: VI Simposio de Educación Matemática/2005.
ABDALLA MARTINS, Maria Sara
O presente estudo teve como objetivo verificar se a utilização de um método diferenciado para ensinar divisão influenciava o desempenho dos alunos na solução de problemas matemáticos. Foram sujeitos desta pesquisa 47 alunos pertencentes a duas terceiras séries do Ensino Fundamental de uma escola municipal do interior do estado de São Paulo, Brasil. Uma das classes foi denominada grupo experimental e submetida ao método diferenciado de ensino que tinha por base princípios construtivistas. A outra classe, denominada grupo controle, foi submetida à forma convencional de ensino. Inicialmente, aplicou-se um questionário para sondagem de aspectos pessoais, culturais e pedagógicos ligados à Matemática, visando conhecer as peculiaridades do universo dos sujeitos que fariam parte do estudo. Aplicou-se um pré-teste com cinco problemas matemáticos que envolviam a operação divisão, os sujeitos demonstraram, como esperado, que quase nada sabiam sobre esse assunto (Grupo Experimental: M=1,30 e dp =2,05 e Grupo de Controle: M=1,08 e dp=1,95). Após um período correspondente a dez aulas duplas sobre divisão, aplicou-se um pós-teste contendo os mesmos problemas do pré-teste. Os resultados evidenciaram uma diferença estatística não significativa na comparação entre as médias das notas do pré-teste e do pós-teste para os dois grupos, revelando um baixo nível de aprendizado (Grupo Experimental: M =1,95 e dp =1,69 e Grupo de Controle: M=1,95 e dp=2,59). Analisando fatores que poderiam ter ocasionado este resultado negativo, levantou-se a hipótese de que os sujeitos tivessem encontrado dificuldades para interpretar o enunciado das situações-problema. Para verificar a validade desta hipótese optou-se por aplicar um teste matemático que exigisse apenas o domínio do algoritmo da divisão. Os resultados demonstraram que houve uma melhoria nos dois grupos, entretanto, a média das notas do grupo experimental se situou em torno do dobro da média das notas do grupo controle, revelando uma diferença estatística significativa (p =0,013). Acredita-se que a diferença de rendimento apresentada pelo grupo experimental deva ser atribuída à metodologia diferenciada que eles tiveram oportunidade de vivenciar. Acredita-se, também, que a dificuldade de interpretação e compreensão do enunciado do problema tenha ocasionado o resultado inesperado apresentado pelos alunos dos dois grupos pesquisados. Dessa forma, sugere-se que a escola enfatize o trabalho com problemas destacando a tradução da linguagem natural para a linguagem matemática e realize também um trabalho contínuo de leitura, compreensão e interpretação de textos diversos.
Palavras-chave: Solução de problemas. Matemática. Metodologias educativas. Operação divisão.
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Categoria: Matemática Artigos |
Os Parâmetros Curriculares Nacionais na Formação Inicial dos Professores das Ciências da Natureza e |
Versão: pdf Atualização: 7/6/2013 |
Descrição:
Publicado em: Investigações em Ensino de Ciências – V12(3), pp.339-355, 2007
RICARDO, Elio Carlos e ZYLBERSZTAJN, Arden
São apresentados e discutidos os resultados de uma pesquisa, na qual foram entrevistados dezessete professores das disciplinas de Metodologia de Ensino e/ou Prática de Ensino dos cursos de licenciatura em Biologia, Física, Matemática e Química de três universidades públicas, localizadas em três diferentes regiões do país. O principal objetivo foi investigar como estão sendo tratados os Parâmetros Curriculares Nacionais na formação inicial dos futuros professores de ensino médio das disciplinas da área das Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, bem como verificar a opinião dos seus formadores acerca desses documentos e sua compreensão a respeito dos principais conceitos neles contidos, a saber, competências, interdisciplinaridade e contextualização. Discute-se ainda alguns aspectos teóricos em relação a essas noções presentes na literatura recente.
Palavras-chave: Formação inicial. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino de ciências.
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