Categoria: Matemática Artigos |
A intensidade dos algorítmos nas sérires iniciais: uma imposição socio-histórico-estrutural |
Versão: Atualização: 16/5/2013 |
Descrição:
MENDONÇA, Maria do Carmo Domite.
Como nós professores podemos reconhecer/valorizar ou não o quadro que aí está em educação matemática? Como nós professores-pesquisadores podemos compreender a ansiedade existente em treinar os algoritmos convencionais quando o assunto é o cálculo das operações aritméticas básicas? Um caminho para a mudança seria focalizar/discutir o que, naturalmente, tem bloqueado atitudes de maior autonomia frente a esse fato matemático, imoblizando para qualquer inovação. Então, usando argumentos que serão descritos neste artigo, eu ressaltei o modelo dos "fatores de pressão", direta ou indiretamente, ligados aos procedimentos frente aos algoritmos o estrutural, o histórico e o social que limitam e seguram os professores a refletir, discutir e pesquisar o potencial em educação matemática do desenvolvimento de outras formas para realizar o cálculo das operações aritméticas básicas.
Palavras-chave: Cáculo Escrito Convencional. Cálculo mental. Algoritmo. Pressão Interna/Externa. Significado. Influência. Mudança. Autonomia.
|
1665 0 bytes Unicamp http:// |
Categoria: Matemática Artigos |
Matemática e Educação Matemática: Re(construção) de sentidos com base na representação social |
Versão: Atualização: 6/6/2013 |
Descrição:
SILVA, Neide de Melo Aguiar.
Como construção lógico-dedutiva, como exercício de pensamento ou como auxiliar na experiência humana, o conhecimento matemático permeia a linguagem e as práticas cotidianas. Para alguns desperta interesse e instiga, para outros pode ser indiferente. Mas, para muitos, a assimilação (ou não) do conhecimento matemático no contexto escolar pode tornar-se constrangedor, gerando dificuldades, rejeição e pouco aproveitamento. Assim questiona-se, frequentemente, tanto os limites da construção como as formas de apropriação desse conhecimento. Várias dificuldades de aprendizagem apóiam-se em consensos como, por exemplo, que a Matemática é, por excelência, uma ciência abstrata e por isso mais difícil de ser assimilada; ou, ainda, que sua compreensão exige do aprendiz posturas e habilidades especiais. Dentre tantos que permeiam os vários contextos, os consensos podem se caracterizar como constitutivos da representação social da Matemática em um dado grupo, contribuindo por discernir motivos que levam (ou não) à sua expansão enquanto conhecimento a ser socializado. Tendências educacionais e correntes pedagógicas da atualidade propõem, de modo geral, uma abordagem de conteúdos capaz de contemplar o contexto social do estudante e suas individualidades. Jean Piaget, juntamente a inúmeros estudiosos que compartilham de suas ideias, defende o construtivismo e propõe um ensino de Matemática que ressalte situações concretas. Paulo Freire, educador brasileiro de renome internacional, preocupa-se com o educando inserido num contexto social a partir do qual se dará a inserção de conteúdos. Tais perspectivas são compartilhadas também dentre os educadores matemáticos, contribuindo por redefinir o campo, o objeto de estudo e novas diretrizes para a Educação Matemática. Ubiratan D’Ambrósio, um apaixonado por esta causa, defende uma abordagem aberta à Educação Matemática, com atividades motivadas, orientadas e induzidas a partir do meio; consequentemente, tratam-se de construções fundadas em conhecimentos anteriores. Estudos desenvolvidos por SOUZA(1992), FLORIANI (2000), SKOVSMOSE (2002), e muitos outros pesquisadores com atuação em diferentes contextos, defendem em comum quatro pontos fundamentais à Educação Matemática: contextualização do ensino, respeito à diversidade, desenvolvimento de habilidades e reconhecimento das finalidades científicas, sociais, políticas e histórico-culturais. Os Parâmetros Curriculares Nacionais, por sua vez, vêm sendo tomados no país como instigadores do diálogo entre docentes e destes com o próprio meio social. Enquanto diretrizes educacionais apontam a identificação de sentidos e significados da Matemática para os estudantes como mecanismos de reconhecimento e consolidação de conexões estabelecidas entre o conhecimento e o cotidiano, entre os diversos conteúdos, disciplinas e áreas do conhecimento. E dentre os jovens estudantes, como se organizam as diversas concepções acerca do conhecimento matemático? O conhecimento dessas organizações pode constituir-se como delineador na sistematização e estruturação da Matemática e Educação Matemática, enquanto áreas do conhecimento que perpassam o espaço escolar?
|
822 0 bytes FURB. http:// |
Categoria: Matemática Artigos |
Um estudo das possibilidades da Educação Matemática Escolar de Jovens e Adultos na perspectiva do |
Versão: Atualização: 17/5/2012 |
Descrição:
FARIA, Juliana Batista
A Educação de Jovens e Adultos constantemente se depara com especificidades que envolvem conhecimentos relacionados às práticas sociais dos educandos. É desejável que a escola esteja atenta a essas especificidades buscando desenvolver um projeto pedagógico que explore e amplie as possibilidades de inserção e atuação desses educandos no mundo letrado. Nesse sentido, entendemos que a Educação Matemática de Jovens e Adultos – EJA – deve ser pensada como parte de um processo mais amplo de alfabetização e letramento, que se desenvolve ao longo de todo o Ensino Fundamental. O ensino de matemática na EJA, segundo Ribeiro (1997) e Brasil (2002), deve incorporar à prática pedagógica os conceitos, procedimentos e atitudes matemáticos desenvolvidos em meio às vivências dos alunos, os quais emergem em suas interações sociais, experiências pessoais e profissionais e integram sua bagagem cultural. Esses conceitos, procedimentos e atitudes se desenvolvem nas e constituem as suas práticas sociais com a matemática que, por sua vez, estão inseridas em práticas de leitura e escrita demandadas por nossa sociedade grafocêntrica (Fonseca, 2002, 2004, 2005). Dessa maneira, faz-se necessário incorporar à Educação Matemática os conhecimentos e procedimentos construídos e/ou adquiridos nas leituras que esses jovens e adultos fazem do mundo e de sua própria ação nele, de maneira a expandir e diversificar as suas práticas de leitura do mundo, possibilitando um acesso mais democrático à cultura letrada (Fonseca, 2002, p. 59). Estudos que focalizam a inserção dos conhecimentos matemáticos no campo do letramento colocam em evidência o fenômeno do numeramento1. Esta pesquisa de mestrado, em fase inicial de coleta de dados, tem como propósito investigar como se configuram as possibilidades de aprendizagem que o trabalho com projetos oportuniza e/ou desenvolve no sentido de incorporar a perspectiva do numeramento à educação matemática escolar de jovens e adultos.
|
1406 0 bytes UFMG. http:// |
Categoria: Matemática Artigos |
Modelagem na Educação Matemática: contribuições para o debate teórico |
Versão: Atualização: 6/6/2013 |
Descrição:
BARBOSA, Jonei Cerqueira.
Diversos autores têm argumentado pela plausibilidade de usar Modelagem Matemática no ensino de matemática como alternativa ao chamado “método tradicional” (Bassenezi, 1990, 1994; Biembengut, 1990, 1999; Blum & Niss, 1991; Borba, Meneghetti & Hermini, 1997, 1999). O movimento de Modelagem Matemática internacional e nacional tomou contorno nos últimos trinta anos, contando com a contribuição decisiva de matemáticos aplicados que migraram para a área da Educação Matemática (Blum & Niss, 1991; Fiorentini, 1996). A partir daqui, deixaremos de usar o adjetivo “Matemática” para o termo “Modelagem” – ficando implícito – como um recurso para evitar repetições.
|
1272 0 bytes Unesp http:// |
|