FALCÃO, Luisa Martins da Silva

O mercado da moda produz um conjunto de informações que orientam costumes e comportamentos e variam no tempo e na sociedade. A moda dita tendências, modifica o comportamento do indivíduo e condiciona sua língua. Adotar empréstimos linguísticos, no mercado da moda, reafirmar o julgamento de determinados conceitos diante de uma sociedade. A língua estrangeira não é apenas a valoração do domínio de uma segunda língua, mas reflete diretamente na aquisição e incorporação de palavras ao léxico da moda, tornando-se essenciais a esse contexto.

Palavras-chave: Moda. Língua. Comportamento.

FREITAS, Luzinete Cesário de Araújo
SAMPAIO, Maria Lúcia Pessoa

O discurso pedagógico é um meio de produzir conhecimentos, dar vozes e valorizar as especificidades da linguagem na tônica do ensino, promovendo a construção do saber, do desenvolvimento moral e intelectual, considerando as infinitas possibilidades discursivas, advinda dos diferentes usoe e contextos nos quais a língua se manifesta.

Palavras-Chave:Discurso Pedagógico. Dialogismo. Ensino. Conhecimento.

FIGUEIRA, Fabíola Pereira Rodrigues

Ancorado principalmente em Marcos Bagno, este texto discute o preconceito linguístico no Brasil e procura mostrar que não existe português errado, mas uma grande variedade: de Portugal para o Brasil, do Rio de Janeiro para São Paulo, dentro do Rio de Janeiro, em diferentes grupos.

Palavras-chave: Marcos Bagno. Preconceito linguístico. Variedade linguística.

SILVA, Antonio Diones Santos da


A leitura é uma atividade essencial a qualquer área do conhecimento. Está intimamente ligada ao sucesso do ser que aprende. Permite ao homem situar-se com os outros. Possibilita a aquisição de diferentes pontos de vista e alargamento de experiências. É também um recurso para combater a massificação executada, principalmente pela televisão. Para ele, o livro é ainda um importante veículo para a criação, transmissão e transformação da cultura.

Palavras-chave: Leitura. Aprendizagem. Conhecimento.

CHAGURI, Jonathas de Paula; BERTOLLETI, Vanessa Alves; AZEVEDO, Mário Luiz Neves de

Este trabalho busca dialogar com as facilidades de interação na internet, como nova alternativa para o incentivo à literatura, e consequentemente, uma das principais ferramentas utilizadas pelos leitores e autores neste novo panorama.

Palavras-chave: Espaço virtual. Internet. Literatura.

RODRIGUES, Patrícia de Souza

Capitulina, da obra Dom Casmurro, de Machado de Assis, e Madalena, da obra São Bernardo, de Graciliano Ramos. Apresentadas ao leitor do ponto de vista de personagens-narradores, Capitulina e Madalena carregam características individuais que, ao longo da narração, vão sendo propositalmente construídas pelos narradores com a finalidade de conduzi-las à ambiguidade . A visão estabelecida das personagens femininas surge através de fatos exteriores e posteriores rememorados, o que induz à distorção dos acontecimentos. Essa posição configura a proposta deste artigo.

Palavras-chave: Cotejo. Figuras femininas. Vozes. Ambiguidade.

LIMA, Alexandre Ribeiro

É muito comum ouvir as pessoas dizerem que crianças e adolescentes não gostam de ler. No entanto, é bem comum ver pessoas de pouca idade com livros, como Crepúsculo, Ladrão de Raios e Harry Potter nas mãos. Além disso, revistas como Todateen e Mundo Estranho, sem falar de gibis e mangás estão frequentes entre crianças e adolescentes. Diante disso, como justificar essa afirmação? É o que se pretende investigar neste estudo. Busca-se refletir sobre as preferências dos jovens leitores constatando-se que a afirmação de que eles não leem não é de todo equivocada e que as leituras que fazem também têm fundamento. Tudo parte do seguinte princípio: o que se entende por leitura? A resposta a essa pergunta é um tanto ampla e foi o que motivou esta pesquisa, que pretende refletir sobre o assunto, pautada em alguns dados de pesquisas e na literatura teórica sobre o tema.

Palavras-Chave: Leitura. Escola. Literatura.

DAVILA, Richard Emanuek Silveira

A veiculação da cultura e da cultura civilizatória acontece de modo a ninguém se opor significativamente a este processo, tal qual ocorre por conquista, por apresentação de um novo modelo, cujo ideal é dado como melhor, ou pela imposição que ocorre na maioria das vezes; quando em país estrangeiro, pela imposição da língua, pelos bens de consumo e avanços tecnológicos. O distanciamento, o desenraizamento e a vulgarização da cultura, cada qual com sua inscrição teórico-social, é responsável por denominações mais ou menos ponderadas. O distanciamento sucumbe quando na valorização da produção cultural advinda das margens, garantindo a veiculação de seu sôfrego pensamento, suas aspirações e desejos. O meio intelectualizado também perde um pouco sua função quando não encontra maneiras de ensinar às camadas subalternas, cresce aí o distanciamento; já não há mais sabedoria para lidar com os conceitos internalizados e não sistematizados das classes desfavorecidas. As atrações descritas em grosso modo, são ainda singularmente exploradas pelos que fazem da rua o palco de suas vidas, a serem mostradas e analisadas e como se portam frente as tendências coletivas.


Palavras-chave: Rua. Pós-Modernidade. Ruptura Social. Tendências. Cultura.

CRUZ, Antonio Donizeti da

Este artigo apresenta o processo de criação poética de Helena Kolody (1912-2004), poeta brasileira, filha de emigrantes ucranianos, nascida em Cruz Machado (PR), Brasil. Os temas recorrentes na lírica de Kolody são: o tempo, a contemplação, a permanência, a solidão, a memória, a transitoriedade, entre outros. Com doze livros publicados, várias antologias e obras completas, Kolody realiza um fazer poético como busca da síntese, projetada nas formas escolhidas e no enxugamento dos textos. Os poemas sintéticos, tais como os dísticos, tercetos, quadras, epigramas, tankas e haicais (poesia de origem japonesa), são formas poéticas escolhidas pela poeta.

Palavras-chave: Lírica. Fazer poético. Síntese. Helena Kolody.

PADRÃO, Márcio

Este artigo busca compreender o fenômeno fanfiction a partir das pessoas que participam deste fenômeno. Com base nas teorias subculturais, a intenção é descrever as estratégias de socialização que os ficwriters empregam para se relacionar e, conseqüentemente, construir uma subcultura com seus próprios códigos e normas. Vamos analisar relatos de escritores de fanfiction no Brasil, além de informações gerais sobre o assunto; com base nessa coleta de dados, poderemos detectar as bases sociais e culturais desses escritores para participar do fenômeno, além de compreender a lógica desta subcultura (se ela realmente existir) e traçar as possibilidades desse acontecimento para os diversos atores da indústria cultural.

Palavras-chave: fanfiction; indústria cultural; subcultura.