Categoria: Língua Portuguesa Artigos |
Leitura e escrita no Orkut: o que os professores veem e o que não veem  |
Versão: Atualização: 26/10/2012 |
Descrição:
BEZERRA, Benedito Gomes
A despeito do caráter multimidiático e multimodal que o caracteriza como ambiente baseado na Web, o site de relacionamentos Orkut ainda seria impensável a não ser como espaço de leitura e escrita. Apesar de isso, em princípio, apontar para uma potencial conexão com os interesses escolares, o que se verifica é o forte estigma que pesa, na escola, sobre os alunos que utilizam o site. À luz de concepções de leitura e escrita ancorados principalmente na Linguística Textual, buscamos, neste estudo, refletir sobre as possibilidades pedagógicas de uso do Orkut, segundo a percepção de professores do ensino fundamental e médio do interior de Pernambuco. O universo da pesquisa consiste de 36 professores, todos cursando Especialização em Ensino de Língua Portuguesa. Os resultados mostram que muitos professores têm pouca intimidade com as tecnologias digitais, além de alimentarem uma expressiva rejeição ao uso de sites "não-educativos" como o Orkut.
Palavras-chave: Leitura. Escrita. Orkut.
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562 0 bytes Anais Hipertexto 2009 http://www.ufpe.br/nehte/hipertexto2009/anais.html |
Categoria: Língua Portuguesa Artigos |
Concepções de linguagem e fazer docente: um olhar sobre as práticas pedagógicas do ensino da leitura  |
Versão: PDF Atualização: 6/1/2016 |
Descrição:
SILVA, Silvio Profirio da
Durante décadas, o processo de escolarização brasileiro foi norteado por paradigmas tradicionais. Com isso, a prática docente do ensino da leitura concedeu primazia à Decodificação de Sinais Gráficos. O foco do ensino da leitura era, então, questões de cunho visual. De acordo com Koch & Elias (2006), nos dias atuais, pode ser percebida uma nova concepção de leitura como atribuição/produção de sentido, diretamente relacionada a perspectivas cognitivas, dialógicas, interativas, linguísticas e sociais, acompanhada de novos enfoques e estratégias de ensino. Essas diferentes práticas não emergem de forma neutra. Segundo Koch (2002), o tratamento dado à leitura, na Didática da Escolarização do leitor, tem como base de respaldo as Concepções de Linguagem. Recorrendo, teoricamente, ao trabalhos de Albuquerque (2006), Barbosa & Souza (2006), Bezerra (2010), Geraldi (1984), Kleiman (2008), Koch (2002), Koch & Elias (2006), Perfeito (2007), Santos (2002a), Silva (2012a), Soares (1998), este trabalho tem por objetivo abordar os reflexos das Concepções de Linguagem nas práticas docentes do ensino da leitura no processo de escolarização brasileiro. Decorrente disso, pretende-se traçar um breve resgate histórico do ensino da leitura dos anos 50 aos dias atuais, como também dos fundamentos teóricos, ideológicos, políticos e sociais, que nortearam tais práticas.
Palavras-chave: Educação. Modelos educativos. Procedimentos didáticos.
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4839 0 bytes Revista Urutaguá http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/Urutagua/article/view/19487 |
Categoria: Língua Portuguesa Artigos |
Gênero narrativo: uma dialogia entre a leitura e a escrita  |
Versão: Atualização: 26/3/2012 |
Descrição:
CREPALDI, Nilza Pereira
Apresenta as concepções de Vygotsky e Bakhtin sobre o desenvolvimento da linguagem, situando o gênero discursivo narrativo (Contos de Fadas) como uma possibilidade do aluno internalizar abstrações e experiências, alargando os níveis mentais superiores, ajudando-o a reelaborar e reorganizar seus pensamentos e transformando-o psicologicamente. Essa abordagem reflete a importância do locutor e do interlocutor para a produção de um enunciado o qual é determinado pelo tema, composição e estilo, numa dada situação social. Mostra o ensino da leitura e da escrita como um processo externo, mediado pelo professor, provocando reflexões que possibilitam transformações internas e ações responsivas, levando o leitor-escritor a reelaborar sua fala interior, melhorando -a para um novo interlocutor, o que só se efetiva pela dialogia e pela interação social.
Palavras-chave: Discurso literário. Ensino. Sociointeracionismo. Leitura. Escrita.
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8142 0 bytes PDE http:// |
Categoria: Língua Portuguesa Artigos |
A Estética da Recepção e Teoria do Efeito  |
Versão: Atualização: 26/3/2012 |
Descrição:
COSTA, Márcia Hávila Mocci da Silva
A teoria literária priorizou em seus estudos, ao longo do tempo, respectivamente, o autor, a obra e o leitor. Num primeiro momento, o autor era considerado o expoente máximo. Com o advento do formalismo e do estruturalismo, o texto passa a ser o centro das análises e, a partir dos estudos da recepção, o leitor, e não mais a obra ou o autor, torna-se o elemento fundamental para os estudos literários. Na recepção, o leitor é quem atribui significado ao texto, atualizando-o através da leitura, transformando-o pela sua ação e transformando-se a partir do diálogo com o mesmo. Por meio da recepção, o leitor concretiza a obra literária e essa concretização pode ocorrer tanto no momento de sua produção quanto no momento de sua leitura. Os estudos da recepção baseiam-se na Fenomenologia, concepção filosófica criada pelo alemão Edmund Husserl (1859-1938), que apresenta uma forma diferenciada de ver a realidade, propondo uma nova discussão em torno da separação do sujeito e do objeto, da consciência e do mundo.
Palavras-Chave: Leitor, recepção, leitura.
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7922 0 bytes UEM |
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