Categoria: História Artigos |
A música popular brasileira (MPB) dos anos 70: resistência política e consumo cultural |
Versão: PDF Atualização: 25/9/2013 |
Descrição:
NAPOLITANO, Marcos
Após o Ato Institucional no5, instrumento legal promulgado em fins de 1968 que aprofundou o caráter repressivo do Regime Militar brasileiro implantado quatro anos antes, houve um corte abrupto das experiências musicais ocorridas no Brasil ao longo dos anos 60. Na medida em que boa parte da vida musical brasileira, naquela década, estava lastreada num intenso debate político-ideológico, o recrudescimento da repressão e a censura prévia interferiram de maneira dramática e decisiva na produção e no consumo de canções. A partir de então, os movimentos, artistas e eventos musicais e culturais situados entre os marcos da Bossa Nova (1959) e do Tropicalismo (1968) foram idealizados e percebidos como a balizas de um ciclo de renovação musical radical que, ao que tudo indicava, havia se encerrado. Ao longo deste ciclo, surgiu e se consagrou a expressão Música Popular Brasileira (MPB), sigla que sintetizava a busca de uma nova canção que expressasse o Brasil como projeto de nação idealizado por uma cultura política influenciada pela ideologia nacional-popular e pelo ciclo de desenvolvimento industrial, impulsionado a partir dos anos 50.
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811 0 bytes IASPM http://www.iaspm.net/ |
Categoria: História Artigos |
O Clube Curitibano: representações do "plus" de educação |
Versão: PDF Atualização: 27/9/2013 |
Descrição:
PASTRE, Marcelo
O que significou o lazer para as pessoas que viviam nas cidades brasileiras no final do século XIX e início do século XX e, em particular, na cidade de Curitiba? Qual o lugar do lazer na sociedade curitibana, nas relações humanas de uma sociedade que começa a se tornar complexa e mais refinada, afirmando-se em um espaço urbano? Qual o espaço e a influência do Clube Curitibano na sociedade da época, mas especificamente as elites? Ao Clube Curitibano, coube a função de cunhar um código comum de conduta e sentimento para as elites, sendo o "plus" de diferenciação e mais valia. Enquanto uma estrutura institucional, o clube passou a ter o papel de impulsionar a formação de uma "boa sociedade", mais poderosa e melhor, um grupo que se autopercebia e que era reconhecido com uma identidade social construída a partir de uma combinação singular de tradição, autoridade e influência.
Palavras-chave: Lazer. Clube Curitibano. Processo Civilizador.
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766 0 bytes Simpósio Internacional Processo Civilizador http://www.uel.br/grupo-estudo/processoscivilizadores/portugues/sitesanais/anais10/Index.htm |
Categoria: História Artigos |
Quando a gente não espera, o sertão vem: Grande sertão: veredas |
Versão: PDF Atualização: 27/9/2013 |
Descrição:
ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de
Em pleno governo Juscelino Kubitschek, quando o desenvolvimentismo prometia colocar o país em dia com a modernização e com a modernidade, quando a construção da capital federal no interior do país prometia levar o progresso ao sertão e integrá-lo definitivamente à civilização, João Guimarães Rosa publica Grande sertão: veredas, sua obra maior, em que a partir da temática do sertão, tão presente no romance regionalista, se propõe a fazer uma interpretação do país, uma leitura da história nacional. Nesta leitura o espaço sertanejo resume o que seria o país e nele também se desenrola os grandes temas e dramas da existência humana, nele vem se encenar as grandes questões que atravessaram toda a trajetória da espécie humana. Sertão, portanto, que é mais do que um lugar preciso, que figura mais do que uma temporalidade específica, sertão universal, reflexão sobre o ser, sobre tempos, espaços e sentidos que sempre retornam; interrogações, problemas e dramas sobre o nosso ser, como região, como nação, como povo ou como espécie que, quando menos se espera, voltam a ressoar, voltam a emergir em novas figurações, em novas configurações, voltam a convocar novamente à interpretação, ao sentido, à escrita, à narrativa.
Palavras-chave: João Guimarães Rosa. Interpretação do Brasil. Sertão.
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765 0 bytes Revista ArtCultura - UFU http://www.artcultura.inhis.ufu.br/ |
Categoria: História Artigos |
História, Estado e Educação: uma leitura sobre o Estado brasileiro (1971-2000) |
Versão: PDF Atualização: 26/9/2013 |
Descrição:
GONÇALVES, Nadia Gaiofatto
O artigo apresenta alguns resultados de pesquisa realizada sobre se e como o tema Estado e Educação foi abordado na produção acadêmica brasileira, no período compreendido entre 1971 a 2000. Foram pesquisados cinco Anais de Associações Nacionais de Pós-Graduação e Pesquisa e quinze periódicos, das áreas de Educação, Economia, Administração, História, e Ciências Sociais. Buscou-se compreender as perspectivas das áreas, considerando-se o contexto histórico das décadas em que os trabalhos foram produzidos, e evidenciando seus nexos, contribuições e limitações. Neste artigo, é abordada a caracterização do Estado brasileiro, pelos autores dos trabalhos investigados, em especial quanto a três referências principais, que aparecem ao longo de todo o período: Estado capitalista/reprodutor da ordem social; Estado autoritário/centralizador; e Estado ineficiente/omisso, buscando-se compreendê-las em relação ao contexto histórico.
Palavras-chave: Estado. Educação básica. Políticas educacionais. Produção acadêmica. História da Educação.
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758 0 bytes Educar em Revista - UFPR http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/educar |
Categoria: História Artigos |
Origem dos movimentos islâmicos revolucionários |
Versão: PDF Atualização: 27/9/2013 |
Descrição:
MILMAN, Luis
O problema do islamismo radical apresenta aspectos históricos multicausais e pouco se discute sobre suas características na mídia brasileira. Desde o fim do Império Otomano, oficialmente extinto em 1924, o mundo árabe fragmentou-se em movimentos nacionais que lutavam contra o controle imperialista franco-britânico na região. A partir do final da década de 20, o sionismo foi considerado um movimento intruso em meio às aspirações nacionalistas árabes. Na medida em que o nazifascismo tornava-se uma poderosa força política na Europa, grande parte das lideranças nacionalistas árabes dos recém criados Síria, Transjordânia, Líbano, Iraque e Arábia Saudita, assim como as lideranças palestinas, viam nos nazistas e fascistas potenciais aliados contra o imperialismo anglo-francês, que controlava a região até o início da II Guerra Mundial.
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749 0 bytes Revista Espaço Acadêmico - UEM http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico |
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