Categoria: História Artigos |
História da África contemporânea e Cinema: estudo das representações dos filmes ...  |
Versão: PDF Atualização: 8/11/2013 |
Descrição:
SENGER, Guilherme Felkl
Este trabalho tem a intenção de analisar a construção de representações feitas pelos fi lmes “O Último Rei da Escócia”, “Diamante de Sangue” e o “Jardineiro Fiel”, verifi cando que, analisadas em conjunto, essas obras acabam por produzir um discurso a respeito da História contemporânea da África. A partir da premissa de que a história produzida pelos historiadores não é o único modo de se reconstituir o passado, reconhece-se que, além de um discurso “ofi cial” oferecido pela historiografi a da África contemporânea, também existem outros discursos. Os filmes produzidos pelos próprios africanos não atingem o grande público. Assim, pretendo explorar o fato de que os africanos são impossibilitados de construírem representações, ou até um discurso próprio de seu continente para o mundo. Cabe, então, a partir da análise conjunta dos fi lmes, verifi car a frequência com que o continente africano é tratado como vítima e como isso é reproduzido pela grande mídia do cinema. Por último, tentarei entender como o cinema hollywoodiano retrata a África contemporânea: quais são as representações mais decorrentes nos fi lmes? O que se repete? O que se omite? Quais as características dos personagens? Todas essas são perguntas que perpassam a análise dos fi lmes escolhidos.
Palavras-chave: Cinema. Representações. Discurso. África contemporânea.
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1105 0 bytes Aedos - UFRGS http://seer.ufrgs.br/aedos |
Categoria: História Artigos |
Leitura do Imaginário: Educação do Olhar  |
Versão: PDF Atualização: 26/9/2013 |
Descrição:
TAVARES, Rubens.
O artigo discute as relações entre imagem, história, a apropriação da emória e a utilização de imagens com a função de ora educadoras do senso crítico ou ora como encobridoras de tempos e espaços históricos. Toda imagem deve ser lida dentro dos seus contextos, bem como os simbolismos que representam momentos históricos que se passaram ou passam na sociedade. Pode-se perceber isso na história que faz uso do cotidiano, sejam em livros, revistas ou materiais didáticos, como também quando essas imagens que ajudam a construir o imaginário estão no cotidiano, seja nos grafites que utilizam o muro como quadros abertos, como afirma Umberto Eco, em uma “obra aberta” que expõe as imagens de nossas cidades e ajudam a entender os problemas. A realidade dentro da realidade, como a desconstrução de uma e a construção de outra, a “matriz” da razão Platônica. Ou ainda, espaços que eram depositários de memórias coletivas e individuais como, por exemplo, a fundição Muller, que a princípio era o espaço da luta de classes, do enfrentamento do capital versus trabalho, mas acaba sucumbindo e transforma-se no espaço do consumo, da alienação, da mercadoria, onde tudo que era memória esvoaça-se e “desmancha no ar”. Analisar esses espaços como construções e portadores de memórias individuais e coletivas e lê-los como tempos de persistência da memória que foram encobertos por anos e anos de camadas ideologizadas, que precisam ser desconstruídos numa arqueologia das imagens para que o olhar seja educado. Para isto, faço uma reflexão sobre o papel da escola, de educar os alunos a observálos com outros olhos e outras percepções. E que estas novas leituras criem espaços de educação do nosso olhar.
Palavras-chave: imaginação, (educação da) imagens, simbolismo, representação.
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Categoria: História Artigos |
História e música: canção popular e conhecimento histórico  |
Versão: PDF Atualização: 26/9/2013 |
Descrição:
MORAES, José Geraldo Vinci de
Esse trabalho procura levantar e discutir algumas questões teóricas e metodológicas que surgem das relações entre História, música e a canção popular. As transformações teóricas, as novas concepções de material documental e a prática renovada do historiador determinaram a incorporação de novas linguagens pela História. Seguindo nessa trilha, o artigo pretende justamente mostrar, a partir de uma perspectiva interdisciplinar, como as relações entre história, cultura e música popular podem desvendar processos pouco conhecidos e raramente levantados pela historiografia. Para alcançar esse objetivo é necessário ultrapassar a tradicional concepção de história da música e, para isso, tenta-se refletir e organizar alguns elementos para compreender melhor as múltiplas relações entre a canção e o conhecimento histórico. A discussão aponta para a possibilidade e, principalmente, a viabilidade do historiador tratar a música e a canção popular como uma fonte documental importante para mapear e desvendar zonas obscuras da história, sobretudo aquelas relacionadas com os setores subalternos e populares.
Palavras-Chave: História Cultural. Cultura Popular. Música/Canção Popular.
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1064 0 bytes Revista Brasileira de História - USP http://www5.usp.br/servicos/revista-brasileira-de-historia/ |
Categoria: História Artigos |
Poéticas políticas: as artes plásticas entre o golpe de 64 e o AI-5  |
Versão: PDF Atualização: 27/9/2013 |
Descrição:
FREITAS, Artur
Os anos 60, especialmente depois do golpe militar de 1964, marcam um momento de grande radicalização política nos discursos artísticos. Após uma década de considerável hegemonia do projeto construtivo, o ressurgimento da figuração, num primeiro momento, e a posterior influência das neovanguardas internacionais, levariam alguns artistas brasileiros a abrirem espaço, em suas produções, às efervescentes questões sociais e políticas nacionais. Assim sendo, e tendo em vista a inserção estético-ideológica das artes plásticas entre o golpe de 64 e o Ato Institucional número 5, este artigo propõe-se, em linhas gerais, a fazer um levantamento sumário de alguns dos aspectos estéticos, políticos e institucionais mais relevantes da história da arte no Brasil daqueles anos. Quanto aos aspectos institucionais, como se dirá, esse período corresponde a um momento inicial dentro do processo de reestruturação econômica e de fomento do mercado brasileiro de bens simbólicos, fenômeno este que terá seu auge, pouco depois, no “milagre brasileiro”. No que toca aos aspectos políticos, a repressão e a censura presentes desde os primeiros governos militares acabam de certo modo por incentivar os mais diversos tipos de contestação dentro dos meios culturais em geral e do artístico em particular. E, finalmente, no que toca aos aspectos estéticos, um certo posicionamento ideológico – tanto frente à institucionalização da cultura quanto frente ao autoritarismo de um regime opressor – surge reelaborado poeticamente sob a forma de linguagem, criando uma espécie de fusão entre todos esses aspectos conjunturais, ao que sugiro a noção de religação, que aqui surge como viés de interpretação.
Palavras-chave: Arte e política. Vanguarda. História da arte no Brasil.
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1041 0 bytes História: Questões & Debates - UFPR http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/historia |
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