Categoria: História Artigos |
Leitura e uso das fontes no ensino de História  |
Versão: PDF Atualização: 26/9/2013 |
Descrição:
TOMAZ, Paulo C.
Esta comunicação tem por objetivo analisar as principais correntes historiográficas no estudo de História, tais como o Positivismo, o Marxismo e a História Nova, buscando compreender como essas correntes historiográficas trataram a leitura, a interpretação e o uso das fontes para a compreensão dos acontecimentos históricos. Objetiva igualmente analisar o enfoque dado a esse assunto no ensino de História no Brasil, tendo como base de análise os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de 5ª a 8ª séries, cuja finalidade é também capacitar o aluno a "dominar procedimentos de pesquisa escolar e produção de textos, aprendendo a observar e colher informações de diferentes paisagens e registros escritos, iconográficos, sonoros e materiais." (PCN,1998).
Palavras-chave: Correntes historiográficas. Leitura e uso das fontes. Ensino de História
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824 0 bytes ALB http://alb.com.br/arquivo-morto/edicoes_anteriores/anais16/sem07pdf/sm07ss05_07.pdf |
Categoria: História Artigos |
Leitura do Imaginário: Educação do Olhar  |
Versão: PDF Atualização: 26/9/2013 |
Descrição:
TAVARES, Rubens.
O artigo discute as relações entre imagem, história, a apropriação da emória e a utilização de imagens com a função de ora educadoras do senso crítico ou ora como encobridoras de tempos e espaços históricos. Toda imagem deve ser lida dentro dos seus contextos, bem como os simbolismos que representam momentos históricos que se passaram ou passam na sociedade. Pode-se perceber isso na história que faz uso do cotidiano, sejam em livros, revistas ou materiais didáticos, como também quando essas imagens que ajudam a construir o imaginário estão no cotidiano, seja nos grafites que utilizam o muro como quadros abertos, como afirma Umberto Eco, em uma “obra aberta” que expõe as imagens de nossas cidades e ajudam a entender os problemas. A realidade dentro da realidade, como a desconstrução de uma e a construção de outra, a “matriz” da razão Platônica. Ou ainda, espaços que eram depositários de memórias coletivas e individuais como, por exemplo, a fundição Muller, que a princípio era o espaço da luta de classes, do enfrentamento do capital versus trabalho, mas acaba sucumbindo e transforma-se no espaço do consumo, da alienação, da mercadoria, onde tudo que era memória esvoaça-se e “desmancha no ar”. Analisar esses espaços como construções e portadores de memórias individuais e coletivas e lê-los como tempos de persistência da memória que foram encobertos por anos e anos de camadas ideologizadas, que precisam ser desconstruídos numa arqueologia das imagens para que o olhar seja educado. Para isto, faço uma reflexão sobre o papel da escola, de educar os alunos a observálos com outros olhos e outras percepções. E que estas novas leituras criem espaços de educação do nosso olhar.
Palavras-chave: imaginação, (educação da) imagens, simbolismo, representação.
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Categoria: História Artigos |
João Goulart - 30 anos de Silêncio  |
Versão: PDF Atualização: 26/9/2013 |
Descrição:
TORRES, Pedro Henrique
O Caderno B do Jornal do Brasil do dia 10 de setembro de 1976 anunciava em letras garrafais: MAO – Poeta, Guerreiro e Líder1. A matéria que preenche todo o caderno traz uma enorme veneração ao líder comunista chinês Mao Tse Tung. Os crimes cometidos em nome da revolução chinesa ou da revolução cultural ainda não tinham vindo a público. Exaltar Mao Tse Tung e tudo que representava a revolução chinesa para o Ocidente na década de 60/70 pareciam uma provocação contra a ditadura militar brasileira. Passados trinta anos, nenhum dos grandes jornais brasileiros fizeram questão de lembrar, ou de nos lembrar, do trigésimo aniversário da morte do líder chinês. A China já não é mais a mesma. Acredito que no momento de excepcional crescimento econômico, nem os próprios chineses fizeram muita festa pela memória de Mao. Nossos jornais, impresso ou televisivo, ao contrário, passaram os três dias que antecederam o dia 11 de setembro, relembrando a queda das torres gêmeas do World Trade Center em Nova York no ano 2001. O que era mais interessante para os meios de comunicação? Nos fazer lembrar a China maoísta ou a queda das torres em Nova York? A memória é objeto de disputa, representa interesses políticos, econômicos e culturais. Por isso, tivemos três dias de "Atentado em NY". Essa pequena introdução pode parecer bem distante do título de meu trabalho: João Goulart - 30 anos de Silêncio. Mas não é. Exatamente no mesmo ano: 1976, dois ex- presidentes do Brasil morreram – Juscelino Kubitschek e João Goulart. Juscelino que vislumbrava a possibilidade de voltar à presidência em uma possível eleição de 1965, fora humilhado pelos militares em constantes interrogatórios. Jango, apelido de infância do presidente Goulart, jamais retornaria ao país que deixará em 1964.
Palavras-chave: Imprensa. João Goulart. Ditadura militar.
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3418 0 bytes Revista História Agora http://www.historiagora.com/hist%C3%B3ria-agora-n%C2%BA1/5/11-joao-goulart-30-anos-de-silencio-pedro |
Categoria: História Artigos |
Isaías Alves através de seu arquivo pessoal: possibilidades de leitura  |
Versão: PDF Atualização: 26/9/2013 |
Descrição:
ROCHA, Ana Cristina Santos Matos
Isaías Alves (1888-1968) foi um educador baiano que teve papel central na fundação da Faculdade de Filosofia da Bahia, que hoje integra a UFBA. Em 1972, a documentação que constituía seu acervo pessoal foi entregue a esta Instituição. Os doadores do acervo previram que, em comemoração aos 30 anos da Faculdade, fosse criada uma "Sala Isaías Alves", em homenagem ao seu fundador, além da realização de um trabalho sobre a Instituição. Este artigo pretende explorar as características deste arquivo, que é central na pesquisa que desenvolvo sobre Alves, bem como o processo de reorganização do acervo, que teve início em 2005.
Palavras-chave: Isaías Alves. Acervo. UFBA.
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5203 0 bytes Revista Mosaico - FGV http://cpdoc.fgv.br/mosaico/ |
Categoria: História Artigos |
Ir ao cinema em São Paulo nos anos 20  |
Versão: PDF Atualização: 26/9/2013 |
Descrição:
SCHVARZMAN, Sheila
As críticas cinematográficas de Octávio Gabus Mendes publicadas na década de 1920 em Cinearte, revista carioca dedicada ao cinema, permitem conhecer o panorama do que era exibido em São Paulo, mas também as aspirações cinematográficas do crítico e os projetos para o cinema brasileiro. Mostram a relação entre as possibilidades de desenvolvimento do cinema brasileiro e as imagens que deveria mostrar do Brasil, e o papel central que as salas de cinema tinham na constituição da atividade cinematográfica no país. Pleiteando a constituição de salas ricas em bairros de freqüência burguesa, o cinema, nas aspirações do crítico, torna-se espaço de diferenciação social, e não de inclusão. Mostram já nos anos 20 a dicotomia entre as possibilidades de constituição do cinema popular, e as aspirações elitistas que deveriam norteá-lo tanto na constituição das imagens que deveria veicular, como na sua freqüentação e distribuição espacial na cidade.
Palavras-chave: História e cinema no Brasil. História do cinema no Brasil. Década de 1920.
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713 0 bytes Revista Brasileira de História - USP http://www5.usp.br/servicos/revista-brasileira-de-historia/ |
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