Categoria: História Artigos |
O ensino de conceitos históricos a partir das HQs de Hagar, o Horrível  |
Versão: PDF Atualização: 27/9/2013 |
Descrição:
SIQUEIRA, André Luiz de
O presente artigo visa identificar de que forma as histórias em quadrinhos (HQs) podem ser utilizadas em sala de aula, principalmente na disciplina de História. Apesar de, na maioria das vezes, haver certo consenso entre os professores em evitar discutir conceitos teóricos em sala pela complexidade que estes apresentam, as HQs do personagem Hagar, o Horrível, de Dik Browne, surgem como um excelente veículo de apresentação e de análise de conceitos historiográficos como, por exemplo: concepção de História, de sujeito histórico, de memória, de anacronismo, e temporalidade, permitindo que os estudantes possam ter acesso aos elementos que perfazem a reflexão histórica de maneira divertida.
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5906 0 bytes UTP |
Categoria: História Artigos |
O Descobrimento do Brasil (1937): uma leitura histórica do primeiro filme educativo ...  |
Versão: PDF Atualização: 21/11/2013 |
Descrição:
BEZERRA, Carolina C. A escolha das imagens como objeto de estudo, deve-se à sua importância na sociedade atual e, também, à sua presença nos temas e preocupações educacionais. Portanto, justifica-se pela relevância que o assunto apresenta, seja para a educação, enquanto forma de organização e transmissão de conhecimento, seja para a sociedade, receptora e reprodutora destes sabere. Segundo Pierre Bourdieu, “a experiência das pessoas com o cinema contribui para desenvolver o que se pode chamar de competência para ver, isto é, uma certa disposição, valorizada socialmente, para analisar, compreender e apreciar qualquer história cinematográfica”. Mas Bourdieu entende, também, que essa competência não é adquirida apenas se vendo filmes. Toda atmosfera cultural em que as pessoas estão inseridas, lhes permite desenvolver determinadas maneiras de lidar com os produtos culturais.
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846 0 bytes ANPUH http://www.anpuh.org/simposionacional |
Categoria: História Artigos |
O Clube Curitibano: representações do "plus" de educação  |
Versão: PDF Atualização: 27/9/2013 |
Descrição:
PASTRE, Marcelo
O que significou o lazer para as pessoas que viviam nas cidades brasileiras no final do século XIX e início do século XX e, em particular, na cidade de Curitiba? Qual o lugar do lazer na sociedade curitibana, nas relações humanas de uma sociedade que começa a se tornar complexa e mais refinada, afirmando-se em um espaço urbano? Qual o espaço e a influência do Clube Curitibano na sociedade da época, mas especificamente as elites? Ao Clube Curitibano, coube a função de cunhar um código comum de conduta e sentimento para as elites, sendo o "plus" de diferenciação e mais valia. Enquanto uma estrutura institucional, o clube passou a ter o papel de impulsionar a formação de uma "boa sociedade", mais poderosa e melhor, um grupo que se autopercebia e que era reconhecido com uma identidade social construída a partir de uma combinação singular de tradição, autoridade e influência.
Palavras-chave: Lazer. Clube Curitibano. Processo Civilizador.
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919 0 bytes Simpósio Internacional Processo Civilizador http://www.uel.br/grupo-estudo/processoscivilizadores/portugues/sitesanais/anais10/Index.htm |
Categoria: História Artigos |
O Cinema com Recurso Didático nas Aulas de História  |
Versão: PDF Atualização: 6/6/2014 |
Descrição:
Este trabalho tem o intuito de apresentar o uso do cinema como recurso importante para o ensino de História, tendo como pressupostos teórico a Educação Histórica. O cinema, enquanto produto cultural, atua na formação das "ideias históricas" e em sala de aula, devendo, assim, ocupar um lugar de destaque nas aulas de História. Desde as primeiras décadas do século XX, educadores defendem a utilização do cinema como um recurso didático, visto que quando usado em contextos escolares, colabora na formação da "consciência histórica" dos estudantes (RÜSEN, 2001). Para as pesquisadoras Olga Magalhães e Henriqueta Alface (2011, p. 255), o cinema pode ser incluido no planejamento do professor de História desde que sejam considerados algumas questões: a faixa etária do aluno, o nível de ensino, a relação direta com com os conteúdos e o respeito com os valores socioculturais do meio onde a escola está inserida. Isso porque o uso do filme não pode ser visto como apenas "passar o filme", é necessário conduzir os alunos a uma percepção crítica, tornando o filme significativo. Em relação à bibliografia especializada em cinema e educação esta sugere algumas etapas para o bom uso do filme na escola - são elas: apresentação da sinopse, exibição do filme e debate sobre temas apresentados em determinados trechos do filme. Cabe também ao professor escolher como apresentar aos estudantes o filme: se completo ou selecionar alguns fragmentos que favoreçam o processo de ensino e aprendizagem. Conforme Pablo Blasco (2006, p. 28), o uso do fragmento mostra-se eficiente porque se insere na chamada "cultura do espetáculo", marcada pela " informação rápida, o impacto, o intuitivo, em detrimento do raciocionio linear, lógico e especulativo". No entanto, a maioria dos pesquisadores consideram a fragmentação do filme como um procedimento equivocado, porque essa leitura fracionada compromete a apreciação do cinema como obra de arte (NAPOLITANO, 2009). A partir desses pressupostos teóricos que este trabalho se propõe a comparar ambas as maneiras de uso do cinema em sala de aula, em trechos ou na íntegra, a fim de auxiliar a prática docente do ensino de História.
Palavras-chave: História. coíbem. Ensino. Aprendizagem.
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3272 0 bytes Revista de Educação Histórica - REDUH http://www.lapeduh.ufpr.br/revista/ |
Categoria: História Artigos |
O "gaúcho", o tango, primitivismo e poder na formação da identidade nacional argentina  |
Versão: PDF Atualização: 27/9/2013 |
Descrição:
ARCHETTI, Eduardo P.
Este artigo ilustra esses processos particulares sob o prisma do impacto da imagética e da vestimenta gauchas no tango. Em tal contexto, veremos que as tradições populares e o vestuário gaucho foram elementos-chave de um renascimento nacionalista. Tentarei mostrar que a conexão entre a vestimenta e a imagética gauchas, em tese pertencentes ao passado, também envolveu o tango — dança e música modernas criadas na Argentina nos anos 1880 e 1890 e exportadas para o mundo no começo do século XX. Examinarei aqui também a confluência do nacionalismo na Argentina com as idéias européias de exotismo na definição de um contexto em que se podia fazer referência ao tango como dança e música gauchas. Nesse período em que as elites argentinas procuravam símbolos nacionais, as relações acidentais e sinuosas entre o tango — produto urbano — e as roupas gauchas ofereceram uma poderosa solução temporária. Não foi por acaso que os europeus, particularmente os parisienses, viram o tango como "dança e música gauchas". Recorrerei à ideia de que, por meio desse deslocamento, as representações que aparentemente estão fora de época e de lugar são reforçadas e "naturalizadas". O poder simbólico repousa, assim, no processo que serve para firmar uma imagética gaucha, obscurecendo, ao mesmo tempo, as ambiguidades que o sustentam.
Palavras-chave: Gaúcho. Tango. Identidade. Argentina.
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559 0 bytes Revista Mana - Museu Nacional - UFRJ http://www.ppgasmuseu.etc.br/publicacoes/mana.html |
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