Categoria: História Artigos |
Uma Geração em debate: Beats ou Beatniks? |
Versão: PDF Atualização: 30/9/2013 |
Descrição:
ALMEIDA, Marcos Abreu Leitão de
O presente artigo tem como objetivo entender de que forma a Geração Beat foi recepcionada pela sociedade americana da década de 1950, e como seus membros, por sua vez, reagiram a esta recepção. Entendemos que o melhor percurso para alcançar tal objetivo seria o de recuperar o amplo debate nos principais periódicos americanos que tinha como questão premente entender o que era ser beat. Ao efetuar tal operação, resgataremos os dilemas, intenções, e preocupações de homens que viveram nos Estados Unidos no fim da década de 50 adentrando, ao menos um pouco, no seu universo mental, além de re-inserir a Geração Beat em seu contexto de produção. É notável a quantidade de produções, acadêmicas ou não, que afirmam que a Geração Beat é a origem da contracultura dos anos 60. Ainda que não se possa negar que os Beats influenciaram muito a contracultura – a ponto de Ginsberg afirmar que as letras de Bob Dylan eram a certeza de que a "tocha" havia sido passada -, também é inegável que o ídolo das origens é o canto das sereias de todo historiador e deve ser evitado, pois o leva frequentemente ao anacronismo. Quando os livros dos escritores Beats foram lançados na segunda metade da década de 1950, nos Estados Unidos, seus autores encontraram em setores consideráveis da sociedade americana um público hostil. Classificados como subliteratura, com poemas censurados, e extremamente criticados nos principais jornais americanos, alguns membros da Geração Beat tentaram se defender. Disso resultou um amplo debate que recheou diversas páginas dos impressos americanos, entre 1957 (ano do lançamento de On the Road) e 1960, sobre o que era a Geração Beat. Tais debates envolviam jornalistas, escritores, críticos literários, e até psiquiatras e políticos, além dos próprios beats.
Palavras-chave: Geração Beat. Década de 50. Arte. Cultura.
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Categoria: História Artigos |
Negras memórias: o imaginário luso-afro-brasileiro e a herança da escravidão |
Versão: PDF Atualização: 27/9/2013 |
Descrição:
ARAÚJO, Emanoel Rever a questão que se propõe nesta exposição. A memória negra no Brasil, a memória do negro no Brasil. Negras memórias, em primeiro lugar, memórias do estigma que alimenta o preconceito, tendo como principal motivo o legado do cativeiro. Do estigma que é motivo de longos e permanentes discursos de bem-intencionada denúncia e de tantos estudos acadêmicos sobre a escravidão, por certo importantes achegas a essa arqueologia que, aos poucos, vai descortinando um passado duro, sofrido, dolorido, que deixou chagas ainda não de todo fechadas, no confronto com a impunidade de tanta barbárie perpetrada contra uma raça humana.
Palavras-chave: Escravidão. Memória. Preconceito. Estudos acadêmicos.
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598 0 bytes Estudos Avançados - USP http://www5.usp.br/servicos/revista-estudos-avancados/ |
Categoria: História Artigos |
A Ditadura Militar e a proletarização dos professores |
Versão: PDF Atualização: 23/9/2013 |
Descrição:
BITTAR, Marisa; FERREIRA JÚNIOR, Amarilio
Este artigo aborda as transformações ocorridas no magistério durante o regime militar (1964-1985), mostrando que a sua origem deixou de ser exclusivamente as classes médias urbanas e frações das elites, passando a constituir-se também das camadas populares. Ocorreu, assim, um processo de mobilidade tanto ascendente quanto descendente, pois os que tinham origem nos “de cima” se proletarizaram enquanto os de origem popular ascenderam a uma profissão da classe média. A nova categoria, formada por essas duas frações, foi submetida a condições de vida e de trabalho determinadas pelo arrocho salarial. Analisamos este fenômeno tomando por base a Confederação dos Professores Primários do Brasil, que, por força das reformas educacionais da ditadura, cresceu numericamente e se transformou na Confederação dos Professores do Brasil. A profissão, em decorrência dessa rápida e profunda transformação, passou a sofrer uma crise de identidade – a meio caminho da proletarização e do exercício intelectual.
Palavras-chave: Ditadura militar. Professores. Sindicalismo.
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787 0 bytes Educação & Sociedade - Unicamp http://www.cedes.unicamp.br/rev_apresentacao.htm |
Categoria: História Artigos |
Anos de chumbo ou anos de ouro? A memória social sobre o governo Médici |
Versão: PDF Atualização: 25/9/2013 |
Descrição:
CORDEIRO, Janaina M.
As imagens de integração nacional, comemorações, vitórias e modernização presentes no trecho da matéria publicada na revista O Cruzeiro, em setembro de 1971 não eram raras na imprensa durante o período da ditadura civil-militar. Sobretudo, não eram raras durante o governo do general-presidente Emilio Garrastazu Médici. Já no discurso de posse do presidente Médici, podemos observar as tentativas de fazer da "Revolução de 1964", e particularmente de seu governo, o marco de um novo tempo: "Homem de meu tempo, tenho fé em que possamos, no prazo médio de meu governo, preparar as bases de lançamento de nossa verdadeira posição no ano 2000". Assim, o governo do terceiro general-presidente tratava de estabelecer as pontes entre o presente e o futuro, fazendo da "Revolução" a ponte entre os dois.
Palavras-chave: Ditadura militar. Anos de chumbo. Revolução de 1964. Imprensa.
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594 0 bytes Revista Estudos Históricos - FGV http://cpdoc.fgv.br/revista |
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