Categoria: História Artigos |
A modernidade persiste no século XXI? Uma reflexão sobre o tema na perspectiva da América Latina  |
Versão: PDF Atualização: 25/9/2013 |
Descrição:
COUTO, Cristiano Pinheiro de P. & KARAWEJCZYK, Mônica
Neste artigo, temos como objetivo, embasados em diferentes percepções teóricas, analisar o conceito de modernidade e a sua pertinência para a interpretação da realidade sociocultural da América Latina e, de modo mais específico, do Brasil. Na medida em que a modernidade pode ser considerada um epítome de variadas rupturas, não deve ser apresentada como categoria unívoca, com aplicação possível em todos os contextos. Em vez disso, defendemos que a modernidade tem, globalmente, múltiplas manifestações e, localmente, peculiares qualidades. Consequentemente, consideramos a ideia de modernidade paródica ou periférica resultado de argumentos ideológicos e falaciosos. Por fim, sustentamos que, para construir uma "modernidade substantiva", a sociedade latino-americana deverá superar o seu aterrador e histórico "déficit democrático".
Palavras-chave: Modernidade. América Latina. Pensamento social.
|
4797 0 bytes Revista História Agora http://www.historiagora.com/ |
Categoria: História Artigos |
Uma Geração em debate: Beats ou Beatniks?  |
Versão: PDF Atualização: 30/9/2013 |
Descrição:
ALMEIDA, Marcos Abreu Leitão de
O presente artigo tem como objetivo entender de que forma a Geração Beat foi recepcionada pela sociedade americana da década de 1950, e como seus membros, por sua vez, reagiram a esta recepção. Entendemos que o melhor percurso para alcançar tal objetivo seria o de recuperar o amplo debate nos principais periódicos americanos que tinha como questão premente entender o que era ser beat. Ao efetuar tal operação, resgataremos os dilemas, intenções, e preocupações de homens que viveram nos Estados Unidos no fim da década de 50 adentrando, ao menos um pouco, no seu universo mental, além de re-inserir a Geração Beat em seu contexto de produção. É notável a quantidade de produções, acadêmicas ou não, que afirmam que a Geração Beat é a origem da contracultura dos anos 60. Ainda que não se possa negar que os Beats influenciaram muito a contracultura – a ponto de Ginsberg afirmar que as letras de Bob Dylan eram a certeza de que a "tocha" havia sido passada -, também é inegável que o ídolo das origens é o canto das sereias de todo historiador e deve ser evitado, pois o leva frequentemente ao anacronismo. Quando os livros dos escritores Beats foram lançados na segunda metade da década de 1950, nos Estados Unidos, seus autores encontraram em setores consideráveis da sociedade americana um público hostil. Classificados como subliteratura, com poemas censurados, e extremamente criticados nos principais jornais americanos, alguns membros da Geração Beat tentaram se defender. Disso resultou um amplo debate que recheou diversas páginas dos impressos americanos, entre 1957 (ano do lançamento de On the Road) e 1960, sobre o que era a Geração Beat. Tais debates envolviam jornalistas, escritores, críticos literários, e até psiquiatras e políticos, além dos próprios beats.
Palavras-chave: Geração Beat. Década de 50. Arte. Cultura.
|
4161 0 bytes |
Categoria: História Artigos |
"Utopia e Paixão": sociabilidades estudantis e militância política  |
Versão: PDF Atualização: 23/9/2013 |
Descrição:
ZALLA, Jocelito
O presente artigo pretende ser uma breve contribuição aos estudos sobre o movimento estudantil contemporâneo no Brasil, tendo como ponto de partida uma entidade de base fundada na década de 80 e como objeto principal a análise da dinâmica de sua constituição. Quando da implementação do Campus do Vale da UFRGS no final da década de 70, o então Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Letras fora instalado nos primeiros prédios construídos no local. Naquele momento, o espaço destinado à organização dos estudantes passou a abrigar um diretório uno, englobando os alunos de todos os cursos da unidade, o DAIU (Diretório Acadêmico dos Institutos Unificado). Já nos idos de 1979, teve início uma discussão acerca da organização de centros acadêmicos por cursos. A proposta parece ter encontrado não apenas adeptos, mas também muitas dificuldades. Os estudantes de História da UFRGS não permaneceram alheios a esse movimento. Em 1984, as discussões recomeçaram, mas, devido a uma greve dos docentes, o projeto de centro acadêmico dos estudantes de História acabou sendo postergado por mais alguns meses. Em 1985, um grupo de estudantes, grande parte das turmas de 1984 e 1985, abriu novas rodadas de discussões e criou aquele que deveria ser o órgão representativo dos discentes de História: o CHIST.
Palavras-chave: Movimento estudantil. UFRGS. Discentes de História.
|
3552 0 bytes História Agora http://www.historiagora.com/ |
Categoria: História Artigos |
Revolução Constitucionalista de 1932: articulações de um movimento  |
Versão: PDF Atualização: 27/9/2013 |
Descrição:
NUNES, Vanessa
Objetivamos com esta pesquisa, sobre a Revolução Constitucionalista de 1932, analisar a forma de engajamento dos militares paulistas e sua visão sobre o movimento que participaram, os grupos sociais que constituíram o levante e suas articulações. Para tanto, faremos o relato da trajetória da Revolução de 1930 até a eclosão da Revolução de 1932, analisando as posições tomadas pelos seus protagonistas, buscando responder se houve uma Revolução, ou seja, uma verdadeira natureza de revolução. Utilizamos como base argumentativa, livros de fundamentação teórica para a solução das argumentações ou de novas problemáticas e fontes documentais. Os resultados obtidos indicam que havia uma “imposição”, um discurso ideológico dos articuladores do movimento para persuadir as classes envolvidas e criar toda uma imagem e um ideário distorcido do real. Assim, esse mito permaneceu, o de um movimento intitulado “Revolução”.
Palavras-chave: História do Brasil. Revolução de 1932. Movimento. Articulações de Poder. Contra-Revolução. Período Vargas.
|
3484 0 bytes Universidade Paranaense - UNIPAR |
|