Categoria: História Artigos |
Objetos de Aprendizagem: Investindo na Mediação Digital do Conhecimento |
Versão: PDF Atualização: 27/9/2013 |
Descrição:
GARCIA, Simone Carboni
A concepção histórico-cultural da relação indivíduo-conhecimento destaca a aprendizagem com base no processo de mediação, pelo qual o sujeito conhece o mundo a partir do contato com os instrumentos físicos e psicológicos presentes em sua cultura. Essa perspectiva sustenta a valorização do uso dos recursos da informática (hipertextos, imagens, animações, vídeos, sons, interatividade etc) no desenvolvimento de materiais educacionais capazes de facilitar a internalização do conhecimento. Atualmente, a aplicação de recursos digitais no desenvolvimento de tais materiais recebe o nome Objetos de Aprendizagem (OAs). No Brasil, diversas entidades vêm estimulando a produção e a difusão de objetos de aprendizagem, entre as quais destaca-se: a Fábrica Virtual do RIVED – Rede Interativa Virtual de Educação – promovido pela Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação; o projeto CESTA – Coletânea de Entidades de Suporte ao uso de Tecnologia na Aprendizagem – idealizado pelo Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; o projeto BMT – Banco Multidisciplinar de Textos – da Universidade Federal de Pelotas. Esse investimento nos OAs permite vislumbrar que serão fortalecidos, nos próximos anos, os laços entre a informática e a produção de conhecimento.
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1869 0 bytes Celsul http://www.celsul.org.br/Encontros/07/dir2/17.pdf |
Categoria: História Artigos |
1 “Em busca da Curitiba perdida”: Os mecanismo da construção de uma identidade curitibana |
Versão: PDF Atualização: 21/11/2013 |
Descrição:
VIACAVA, Vanessa M. R.
A partir da década de 1990 a cidade de Curitiba passou a ser reconhecida nacional e internacionalmente como capital ecológica e de primeiro mundo. Um exemplo de sucesso de projeto urbanístico a ser seguido por outras capitais. As primeiras ações ambientais propriamente ditas surgiram timidamente na Curitiba dos anos 1970, para se firmarem definitivamente na década de 1980 e 1990, principalmente nas gestões Jaime Lerner e Rafael Greca.Tais qualidades atribuídas a cidade de Curitiba – embora questionadas por alguns analistas – foram adotadas por grande parte dos moradores da cidade que optaram por se imaginarem parte integrante e integrada desse processo modernizador. Durante os governos urbanistas identificados com o Lernismo, Curitiba conheceu um significativo aumento populacional, certamente imigrantes atraídos pelo marketing da capital ecológica. Nos anos 1990 grandes obras foram realizadas e embelezaram a cidade, entre elas, a Ópera de Arame, o Jardim Botânico e os diversos parques. Essas obras, em certa medida, concluíram um eficiente projeto urbanista iniciado nas décadas de 1960 e 1970, proporcionando a cidade sorriso um acabamento estético sofisticado.
Palavras chave: Curitiba. Paranismo. Identidade. Políticas culturais.
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1282 0 bytes Revista História Agora http://www.historiagora.com/ |
Categoria: História Artigos |
O Descobrimento do Brasil (1937): uma leitura histórica do primeiro filme educativo ... |
Versão: PDF Atualização: 21/11/2013 |
Descrição:
BEZERRA, Carolina C. A escolha das imagens como objeto de estudo, deve-se à sua importância na sociedade atual e, também, à sua presença nos temas e preocupações educacionais. Portanto, justifica-se pela relevância que o assunto apresenta, seja para a educação, enquanto forma de organização e transmissão de conhecimento, seja para a sociedade, receptora e reprodutora destes sabere. Segundo Pierre Bourdieu, “a experiência das pessoas com o cinema contribui para desenvolver o que se pode chamar de competência para ver, isto é, uma certa disposição, valorizada socialmente, para analisar, compreender e apreciar qualquer história cinematográfica”. Mas Bourdieu entende, também, que essa competência não é adquirida apenas se vendo filmes. Toda atmosfera cultural em que as pessoas estão inseridas, lhes permite desenvolver determinadas maneiras de lidar com os produtos culturais.
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741 0 bytes ANPUH http://www.anpuh.org/simposionacional |
Categoria: História Artigos |
O Cinema com Recurso Didático nas Aulas de História |
Versão: PDF Atualização: 6/6/2014 |
Descrição:
Este trabalho tem o intuito de apresentar o uso do cinema como recurso importante para o ensino de História, tendo como pressupostos teórico a Educação Histórica. O cinema, enquanto produto cultural, atua na formação das "ideias históricas" e em sala de aula, devendo, assim, ocupar um lugar de destaque nas aulas de História. Desde as primeiras décadas do século XX, educadores defendem a utilização do cinema como um recurso didático, visto que quando usado em contextos escolares, colabora na formação da "consciência histórica" dos estudantes (RÜSEN, 2001). Para as pesquisadoras Olga Magalhães e Henriqueta Alface (2011, p. 255), o cinema pode ser incluido no planejamento do professor de História desde que sejam considerados algumas questões: a faixa etária do aluno, o nível de ensino, a relação direta com com os conteúdos e o respeito com os valores socioculturais do meio onde a escola está inserida. Isso porque o uso do filme não pode ser visto como apenas "passar o filme", é necessário conduzir os alunos a uma percepção crítica, tornando o filme significativo. Em relação à bibliografia especializada em cinema e educação esta sugere algumas etapas para o bom uso do filme na escola - são elas: apresentação da sinopse, exibição do filme e debate sobre temas apresentados em determinados trechos do filme. Cabe também ao professor escolher como apresentar aos estudantes o filme: se completo ou selecionar alguns fragmentos que favoreçam o processo de ensino e aprendizagem. Conforme Pablo Blasco (2006, p. 28), o uso do fragmento mostra-se eficiente porque se insere na chamada "cultura do espetáculo", marcada pela " informação rápida, o impacto, o intuitivo, em detrimento do raciocionio linear, lógico e especulativo". No entanto, a maioria dos pesquisadores consideram a fragmentação do filme como um procedimento equivocado, porque essa leitura fracionada compromete a apreciação do cinema como obra de arte (NAPOLITANO, 2009). A partir desses pressupostos teóricos que este trabalho se propõe a comparar ambas as maneiras de uso do cinema em sala de aula, em trechos ou na íntegra, a fim de auxiliar a prática docente do ensino de História.
Palavras-chave: História. coíbem. Ensino. Aprendizagem.
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3161 0 bytes Revista de Educação Histórica - REDUH http://www.lapeduh.ufpr.br/revista/ |
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