Categoria: Geografia Artigos |
Características das ilhas de calor em cidades de porte médio: exemplos de Presidente Prudente (Brasi |
Versão: Atualização: 4/9/2013 |
Descrição:
AMORIM, Margarete C.C.T; DUBREUIL, Vincent; QUENOL, Hervé; NETO, João L. S.
A expressão mais concreta da mudança do balanço de energia nos ambientes urbanos configura-se na geração das ilhas de calor. Caracterizada por uma cúpula de ar quente que cobre a cidade, a ilha de calor urbana (ICU) é a manifestação do aumento das temperaturas causado por características físicas (alta densidade de construções, concentração de materiais construtivos de grande potencial energético de emissividade e reflectância) e as atividades urbanas. A ICU é essencialmente definida pela diferença de temperatura entre a área central da cidade e o ambiente rural ou zonas periféricas com baixa densidade de construções. Além da distinção simples urbano-rural ou centro-periferia, é principalmente uma diferença de uso e ocupação do solo. O ambiente urbano e especialmente o centro é normalmente ocupado por uma alta densidade de construções, com superfícies verticais, enquanto que o ambiente rural é ocupado por baixa densidade de construções e vegetação arbórea esparsa ou gramados. A intensidade e a extensão espacial da ICU dependem da localização da cidade, da morfologia urbana (forma e densidade das construções), do tipo de materiais construtivos, das atividades industriais, das condições climáticas e da sucessão das situações sinóticas e tipos de tempo. A ICU é especialmente importante sob condições atmosféricas estáveis (sistema anticiclônico), que se caracterizam pela baixa velocidade do vento e pela ausência de nebulosidade(CANTAT, 2004). O intenso processo de urbanização que ocorreu durante o século XX fez com que muitos estudos sobre a ICU fossem realizados, principalmente nas grandes cidades como, por exemplo, na Cidade do México, em São Paulo e em Paris. Foram poucos os estudos realizados em cidades médias. Neste artigo apresentam-se os resultados dos estudos sobre a ICU, em duas cidades: Rennes (França) e Presidente Prudente (Brasil). Os procedimentos da pesquisa foram semelhantes nas duas cidades. Foram utilizadas medidas convencionais em pontos fixos e móveis e dados térmicos do satélite Landsat-TM (AMORIM et al., 2008; Dubreuil et al.,2008) para determinar as mudanças do uso do solo durante os últimos vinte anos e a repartição das fontes de calor dentro das cidades na origem da formação da ICU.
Palavras-chave: Ilhas de calor. Presidente Prudente. Rennes. França. Brasil. Temperatura. Clima. Cidade. Uso do solo. Ambientes urbanos. Imagem Landsat. Ocupação do solo. Indústrias. Urbanização.
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Categoria: Geografia Artigos |
Comunicação cartográfica com a utilização do philcarto: Um estudo do acesso do lazer em Londrina - |
Versão: Atualização: 4/9/2013 |
Descrição:
ARCHELA, Rosely Sampaio; BORTOLO, Marizangela A. de ; FORMIGA, Michel Oliveira.
Esse trabalho é uma análise dos dados levantados sobre os clubes e associações na cidade de Londrina, correlacionados, com dados de população e renda, evidenciando a distribuição e o acesso ao lazer proporcionado por esse tipo de serviço em Londrina. Utilizamos o software Philcarto, que consiste em um programa de cartografia temática, e outros dois softwares, o Microsoft Excel® e o Adobe Ilustrator®, para a produção de mapas temáticos, com o objetivo de obter uma melhor visualização da concentração das variáveis em estudo. Os mapas elaborados nesta pesquisa farão parte do Atlas Digital Urbano Ambiental de Londrina, com previsão de término em dezembro de 2004.
Palavras-chave: Cartografia. Mapas temáticos. Espaço geográfico. População. Philcarto.
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Categoria: Geografia Artigos |
Contribuição das geotecnologias nos estudos escolares: Comunidade de Vila Aparecida, Bacia Hidrográf |
Versão: Atualização: 4/9/2013 |
Descrição:
COCHEV, Jakeline Santos ; CASARIN, Rosália
A pesquisa foi desenvolvida com alunos da Escola Municipal Buritis, em Vila Aparecida, localizada na Bacia Hidrográfica do Córrego Cachoeirinha, que pertence à Bacia Hidrográfica do Paraguai/Jauquara (BHPJ), sudoeste de Mato Grosso. A pesquisa se constitui em uma metodologia de ensino-aprendizagem, teve como objetivo demonstrar a contribuição das geotecnologias no ensino Fundamental e Médio através de materiais cartográficos em meio analógico e digital. Foram elaborados mapas e cartas-imagem nos SIGs SPRING e ArcGis, e submetidos aos alunos de 5a a 8a séries para identificar elementos espaciais enquanto eram expostos conteúdos de organização espacial, propostos no plano pedagógico da escola. A prática pedagógica evidenciou boa perspectiva para o ensino-aprendizagem da organização espacial e da interrelação do local, o regional e o global. Ressalva-se que a falta de preparo dos usuários daquela comunidade, de manuseio de materiais cartográficos dificultaram o desempenho proposto. Embora, atualmente, as geotecnologias se constituem em ferramentas elementares para o ensino de Geografia, ainda há amplos empecilhos a serem transpostos.
Palavras-chaves: Geotecnologias. Geografia. Ensino. Cartas-imagem. Mapas temáticos. Bacia hidrográfica. Google Earth.
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Categoria: Geografia Artigos |
Da cosmologia à Geografia: o curso de Geografia física de Imannuel Kant e a construção metafísica da |
Versão: pdf Atualização: 4/9/2013 |
Descrição:
RIBAS, Alexandre Domingues e VITTE, Antonio Carlos
O presente artigo argumenta que o curso de geografia física de Imannuel Kant é o produto de uma reflexão filosófica e cosmológica, devido a problemática em se estabelecer a regularidade da natureza, que é espacialmente diferenciada e regulada por fundamentos mecânicos e causais. A partir de problemas filosóficos relacionados às teses desenvolvidas na Crítica da Razão Pura, a partir de críticas advindas dos viajantes e naturalista sobre a sua concepção de universalidade do conceito de natureza e sobre a sua concepção de espaço; Kant é obrigado a rever sua posição filosófica, que acontecerá somente a partir de uma profunda revisão dos conceitos de metafísica, matéria, espaço e natureza. O espaço, agora, não mais ideal, passa a ser a categoria estruturante do mundo empírico, onde a geografia é qualificada como a ciência do espaço, a partir de uma reflexão metafísica sobre a natureza e Terra, erguendo assim as bases para uma filosofia da geografia na modernidade.
Palavras-chave: Filosofia kantiana. Geografia física. Metafísica. Espaço. Razão. Natureza.
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