Categoria: Física Artigos |
Discutindo Modelos de Visão Utilizando a História da Ciência |
Versão: Atualização: 27/3/2012 |
Descrição:
SILVA, Boniek Venceslau da Cruz Embora perguntar o porquê enxergamos um objeto venha a nos parecer uma pergunta tão trivial, em determinadas situações é bastante comum as explicações advindas do público escolarizada ou não serem totalmente contraditórios a explicação científica atual. Em alguns casos, as respostas dadas, por exemplo, em sala de aula, são encaradas como erros grosseiros, sendo repelidos e rechaçados pelos professores de ciências. O objetivo deste trabalho é mostrar que, em muitas situações, existe uma correlação entre os erros apresentados pelos alunos em sala de aula com modelos desenvolvidos por cientistas em épocas passadas. Portanto, ciente desta correlação, o docente poderá desenvolver práticas que aproximem às respostas dos alunos a explicação científica atual. Objetivamos mostrar uma possibilidade de se trabalhar um conceito científico bastante discutido, tomando como ponto de partida a vivência dos alunos.
Palavras-chave: História da Ciência. Óptica. Modelos de visão. Ensino de Física.
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487 0 bytes Holos, Ano 25, Vol. 3 - 2009 http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/index |
Categoria: Física Artigos |
Calor e temperatura e suas explicações por intermédio de um enfoque histórico |
Versão: Atualização: 27/3/2012 |
Descrição:
CINDRA, José Lourenço; TEIXEIRA, Odete Pacubi Baierl. Calor e temperatura e suas explicações por intermédio de um enfoque histórico. In: MARTINS, R. A.; MARTINS, L. A. C., P.; SILVA, C. C.; FERREIRA, J. M. H. (eds.). Filosofia e história da ciência no Cone Sul: 3o Encontro. Campinas: AFHIC, 2004. Pp. 240-248. (ISBN 85-904198-1-9)
No presente trabalho procuramos discutir a categorização das explicações realizadas por Halbwachs relacionando-a com o desenvolvimento histórico dos conceitos de calor e temperatura. Identificamos e discutimos as explicações homogênea, heterogênea e batígena no contexto histórico destes conceitos. Verificamos que as explicações utilizadas pelos cientistas para formularem teorias do calor e da temperatura, de modo geral, refletem os tipos de explicações indicadas por Halbwachs. Constatamos, por exemplo, que o conceito de temperatura, que no início ainda não havia se separado do conceito de calor, foi aos poucos se estabelecendo como uma grandeza física fenomenológica. Uma espécie de explicação homogênea era suficiente para conceituá-la, e o mesmo pode ser dito no que tange ao conceito de calor. Posteriormente, à medida em que houve um aprofundamento na compreensão dos fenômenos térmicos, todo o enfoque conceitual da questão caminhou no sentido de uma explicação mais profunda, por isso, podemos afirmar que os cientistas passaram a fazer uso de explicações batígenas para o de temperatura. A grandeza entropia, que inicialmente foi introduzida por Clausius como uma grandeza fenomenológica, aceitava também explicação homogênea. Contudo, no enfoque de Boltzmann, que procurou dar um tratamento estatístico para a entropia, houve a introdução de uma explicação batígena.
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Categoria: Física Artigos |
Calor e Temperatura no Ensino Fundamental: relações entre o ensino e a aprendizagem numa perspectiva |
Versão: Atualização: 23/4/2013 |
Descrição:
AGUIAR JR., Orlando Nesse trabalho, iremos examinar, em caráter exploratório e preliminar, as possibilidades e contribuições de um Modelo de Ensino como instrumento auxiliar ao planejamento, desenvolvimento e avaliação de propostas de ensino de ciências, voltados para a promoção de mudanças cognitivas. Para isso, serão descritos os instrumentos utilizados no planejamento de um curso introdutório de Calor e Temperatura junto a alunos/as de 8ª série do ensino fundamental, e analisados seus resultados. O Modelo proposto procura estabelecer patamares pedagógicos concebidos a partir das tríades sucessivas que marcam a evolução do conhecimento causal em termos intra, inter e trans-objetais (Piaget e Garcia, 1987). A avaliação dos resultados do trabalho, a partir da análise dos materiais escritos produzidos pelos estudantes ao longo do processo, nos levam a afirmar a complexidade intrínseca da aprendizagem humana, entendendo por complexidade fenômenos históricos, irreversíveis, imprevisíveis e indeterminados (Prigogine e Stengers 1997/1984). Concluímos com reflexões acerca do alcance das mudanças efetivadas no ensino de ciências e da improcedência de uma leitura linear de seus resultados. A análise do modelo será conduzida em termos do ensino, da aprendizagem e, sobretudo, das relações entre ensino e aprendizagem.
Palavras-chave: Calor e temperatura. Ensino e aprendizagem. Modelo de ensino.
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676 0 bytes Investigações em Ensino de Ciências – V4(1), pp. 7 |
Categoria: Física Artigos |
Ensino de Conceitos Físicos de Termologia para Alunos com Deficiência Visual: dificuldades e alterna |
Versão: Atualização: 27/3/2012 |
Descrição:
CAMARGO, Eder Pires de; NARDI, Roberto
Relatamos aqui resultados parciais de um estudo que analisou o desempenho de futuros professores quando, durante o desenvolvimento de uma disciplina de Prática de Ensino de Física, foram solicitados a planejar, elaborar e ministrar, em situações reais de sala de aula, tópicos de ensino de termologia a uma turma de estudantes, dentre os quais se incluíam alunos com deficiência visual. Os dados coletados mostram que as principais dificuldades apresentadas pelos futuros professores referem-se à abordagem do conhecer fenômenos físicos como dependente do ver. Por outro lado, como alternativas, os futuros professores mostraram criatividade em superar atitudes passivas relativas à problemática educacional considerada e a elaboração de estratégias metodológicas destituídas da relação conhecer/ver.
Palavras-chave: Educação. Educação especial. Meios de ensino. Deficiência visual.
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521 0 bytes Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, Mai.-Ago. 2006, v.12 |
Categoria: Física Artigos |
Concepções de calor e temperatura de alunos cegos |
Versão: Atualização: 23/4/2013 |
Descrição:
SANTOS, Máira Costa; SILVA, Fabiana Fernandes da; BARBOSA-LIMA, Maria da Conceição
Inicia-se este artigo comentando sobre a tradição de pesquisa de mudança conceitual e sua modificação positiva para a evolução conceitual, baseada no perfil epistemológico bachelardiano, atualmente estudada. Comentamos a obrigatoriedade da inclusão de alunos portadores de deficiências visuais em classes regulares e do conhecimento que o professor de física deve adquirir para trabalhar com estes estudantes. Por este motivo julga-se necessário estudar as concepções espontâneas que trazem alunos cegos, recentemente matriculados em escolas regulares, por força de Lei, para as salas de aula . Um problema ainda enfrentado é quanto à capacidade e possibilidade de pessoas cegas aprenderem a física. Problema este que foi respondido através de exemplos de cientistas deficientes visuais que muito contribuíram e ainda contribuem para o desenvolvimento da ciência . Este trabalho, realizado em um colégio federal do Rio de Janeiro com quatro estudantes do ensino médio, portadores de deficiência visual severa (cegueira), sobre os conceitos de calor e temperatura . Um deles, matriculado no primeiro ano e os demais inscritos no segundo ano do ensino médio, teve como objetivo conhecer suas concepções espontâneas e compará-las com as de estudantes que enxergam. Os quatro alunos foram submetidos a uma entrevista semi-estruturada, aplicada em seu colégio na sala de Educação Especial, um por vez. Conclui-se, como esperado, que os alunos cegos estudados apresentam os mesmos conceitos encontrados na literatura que estuda alunos videntes. Influenciam-se pela linguagem cotidiana, usam calor e temperatura como sinônimos e calor é sempre relacionado a algo de temperatura elevada. Sendo assim, apesar de haver a necessidade de adaptações e metodologias próprias estes sujeitos são tão aptos para a aprendizagem de física que quaisquer outros.
Palavras-chave: Deficiente visual. Calor e temperatura. Ensino médio. Concepções espontâneas.
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1180 0 bytes XVIII Simpósio Nacional de Ensino de Física – SNEF |
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