Categoria: Física Artigos |
Como o corpo humano mantém sua temperatura durante a atividade física |
Versão: pdf Atualização: 27/3/2012 |
Descrição:
LUZ, Fernanda; AZEVEDO, Marina; OLIVEIRA, Raíza; PIMENTEL, Roberto
O corpo humano troca calor com o ambiente através de três processos básicos: condução, irradiação e transpiração. Este último processo constitui a ferramenta básica do organismo para a manutenção de uma temperatura corporal aproximadamente constante. Ele é disparado não apenas quando a temperatura externa é maior do que a temperatura corporal, mas também quando o calor gerado internamente devido à realização de atividades físicas demanda um aumento da taxa com que o corpo perde calor para o ambiente. Monitorou-se não só o aumento da temperatura corporal com a intensidade da atividade física realizada por uma pessoa, mas também a relação entre a frequência cardíaca e a temperatura, destacando uma defasagem que ocorre entre a diminuição da primeira e da segunda à medida em que a intensidade da atividade física é reduzida. Para realizar as medições, usou-se um termômetro eletrônico construído e calibrado pelas autoras dentro do curso de física da 2ª série do ensino médio.
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946 0 bytes Física na Escola, v. 9, n. 2, 2008 http://www.sbfisica.org.br/fne/Vol9/Num2/ |
Categoria: Física Artigos |
Colisão Elástica: Um Exemplo Didático e Lúdico |
Versão: Atualização: 18/9/2008 |
Descrição:
CHESMAN, C.; GONÇALVES, C.S.; SOUZA, E.S. de; ALBINO, A. Jr.
A Física, por ser uma Ciência, tem necessidade de comprovar suas teorias ou modelos através da análise experimental. O objetivo deste trabalho é estudar comparativamente a teoria e a prática de um sistema mecânico. O experimento consiste em estudar colisões de bolas semelhantes às de bilhar em um aparato cujo funcionamento é o mesmo de um pêndulo físico (formado por um cordão e uma bola de bilhar). Outra bola de bilhar e uma cesta também fazem parte do modelo. Neste experimento, a posição de queda da segunda bola pode ser previamente determinada usando-se as leis de conservação do momento linear e da energia mecânica. A experiência foi efetuada variando-se o ângulo de largada do pêndulo físico e medindo-se o alcance. Os resultados demonstram a excelente concordância entre o modelo teórico e os dados experimentais. A vantagem desse experimento moldado pela mecânica clássica é a sua facilidade de operação, pois não necessita de cronômetro, e resulta em uma excelente atividade didática e em interessante atividade lúdica que pode ser facilmente usada como atrativo em demonstrações científicas.
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1499 0 bytes Física na Escola, v. 6, n. 2, 2005 http:// |
Categoria: Física Artigos |
Caracterizando a autoria no discurso em sala de aula |
Versão: Atualização: 23/4/2013 |
Descrição:
MONTEIRO, Marco Aurélio Alvarenga; SANTOS, Daniella de Almeida; TEIXEIRA, Odete Pacubi Baierl
Nosso trabalho visa discutir como o discurso do professor pode interferir na construção de argumentos por parte dos alunos, quando estes se encontram envolvidos com um problema experimental em aulas de ciências. Assim, buscamos compreender como professor e alunos se interrelacionam num movimento discursivo para a estruturação de sentidos dos dados experimentais obtidos. Com essa preocupação, focamos nosso olhar nos processos de autoria dos discursos, tanto dos alunos quanto dos professores, nos episódios em que os atores do processo de ensino e de aprendizagem organizam suas falas, mediados pela atividade experimental.
Palavras-chave: Análise do discurso. Interações dialógicas. Ensino de Física.
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1323 0 bytes Investigações em Ensino de Ciências. V12(2), 2007 http:// |
Categoria: Física Artigos |
Calor e Temperatura no Ensino Fundamental: relações entre o ensino e a aprendizagem numa perspectiva |
Versão: Atualização: 23/4/2013 |
Descrição:
AGUIAR JR., Orlando Nesse trabalho, iremos examinar, em caráter exploratório e preliminar, as possibilidades e contribuições de um Modelo de Ensino como instrumento auxiliar ao planejamento, desenvolvimento e avaliação de propostas de ensino de ciências, voltados para a promoção de mudanças cognitivas. Para isso, serão descritos os instrumentos utilizados no planejamento de um curso introdutório de Calor e Temperatura junto a alunos/as de 8ª série do ensino fundamental, e analisados seus resultados. O Modelo proposto procura estabelecer patamares pedagógicos concebidos a partir das tríades sucessivas que marcam a evolução do conhecimento causal em termos intra, inter e trans-objetais (Piaget e Garcia, 1987). A avaliação dos resultados do trabalho, a partir da análise dos materiais escritos produzidos pelos estudantes ao longo do processo, nos levam a afirmar a complexidade intrínseca da aprendizagem humana, entendendo por complexidade fenômenos históricos, irreversíveis, imprevisíveis e indeterminados (Prigogine e Stengers 1997/1984). Concluímos com reflexões acerca do alcance das mudanças efetivadas no ensino de ciências e da improcedência de uma leitura linear de seus resultados. A análise do modelo será conduzida em termos do ensino, da aprendizagem e, sobretudo, das relações entre ensino e aprendizagem.
Palavras-chave: Calor e temperatura. Ensino e aprendizagem. Modelo de ensino.
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683 0 bytes Investigações em Ensino de Ciências – V4(1), pp. 7 |
Categoria: Física Artigos |
Calor e temperatura e suas explicações por intermédio de um enfoque histórico |
Versão: Atualização: 27/3/2012 |
Descrição:
CINDRA, José Lourenço; TEIXEIRA, Odete Pacubi Baierl. Calor e temperatura e suas explicações por intermédio de um enfoque histórico. In: MARTINS, R. A.; MARTINS, L. A. C., P.; SILVA, C. C.; FERREIRA, J. M. H. (eds.). Filosofia e história da ciência no Cone Sul: 3o Encontro. Campinas: AFHIC, 2004. Pp. 240-248. (ISBN 85-904198-1-9)
No presente trabalho procuramos discutir a categorização das explicações realizadas por Halbwachs relacionando-a com o desenvolvimento histórico dos conceitos de calor e temperatura. Identificamos e discutimos as explicações homogênea, heterogênea e batígena no contexto histórico destes conceitos. Verificamos que as explicações utilizadas pelos cientistas para formularem teorias do calor e da temperatura, de modo geral, refletem os tipos de explicações indicadas por Halbwachs. Constatamos, por exemplo, que o conceito de temperatura, que no início ainda não havia se separado do conceito de calor, foi aos poucos se estabelecendo como uma grandeza física fenomenológica. Uma espécie de explicação homogênea era suficiente para conceituá-la, e o mesmo pode ser dito no que tange ao conceito de calor. Posteriormente, à medida em que houve um aprofundamento na compreensão dos fenômenos térmicos, todo o enfoque conceitual da questão caminhou no sentido de uma explicação mais profunda, por isso, podemos afirmar que os cientistas passaram a fazer uso de explicações batígenas para o de temperatura. A grandeza entropia, que inicialmente foi introduzida por Clausius como uma grandeza fenomenológica, aceitava também explicação homogênea. Contudo, no enfoque de Boltzmann, que procurou dar um tratamento estatístico para a entropia, houve a introdução de uma explicação batígena.
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