Categoria: Matemática Dissertações |
A informática em aulas de Matemática: a visão das mães |
Versão: Atualização: 7/6/2013 |
Descrição:
SILVA, Heloisa da
Este estudo teve por objetivo compreender a visão dos pais sobre o uso do computador nas aulas de Matemática. As participantes dessa pesquisa foram mães, cujos filhos utilizaram o computador em suas aulas de Matemática no ensino fundamental em uma escola da rede particular de ensino. Os dados, de natureza qualitativa, foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas. Ao todo foram coletados 16 depoimentos, gravados, transcritos e analisados indutivamente. Quatro categorias emergiram desta análise: o computador como um recurso didático-pedagógico, conceito matemático, trabalho do professor e currículo escolar. Essas categorias foram interpretadas tendo em vista os depoimentos das participantes e a literatura sobre educação, família, escola e computadores. Os resultados do estudo revelam que a inserção dos computadores na escola vem provocar conflitos na visão de educação escolar das mães, o que requer uma mobilização dos agentes educativos (administradores, professores, pais, alunos e pesquisadores) em torno do repensar da educação ao lado das tecnologias informáticas. Os resultados sugerem que instituições como a escola deveriam ajudar os pais a superarem a ausência da Informática em sua socialização primária e em estágios da socialização secundária.
Palavras-chave: Educação Matemática. Informática Educativa. Família. Escola. Socialização.
|
1113 0 bytes GHOEM - Grupo História Oral e Educação Matemática. http:// |
Categoria: Matemática Dissertações |
A formação de conceitos probabilísticos em crianças da 4ª série do Ensino Fundamental |
Versão: PDF Atualização: 7/6/2013 |
Descrição:
CARVALHO, Rosália Policarpo Fagundes de
Este trabalho objetivou analisar a constituição do conceito científico de probabilidade em alunos da 4ª série do Ensino Fundamental a partir dos conceitos cotidianos por eles desenvolvidos. Utilizamos a perspectiva vygotskiana e o método de análise microgenético, que busca investigar um fenômeno em sua gênese e em seu processo de desenvolvimento. Os participantes foram 23 alunos dessa série. Os dados foram obtidos em três etapas. Na 1a etapa, aplicamos o teste A com o objetivo de identificar os conceitos cotidianos dos alunos. Esses conceitos detectados serviram de indícios para desencadear o processo para a construção de novos conceitos. Na 2ª etapa, desenvolvemos uma intervenção em sala de aula onde procuramos construir o conceito científico de probabilidade relacionado a outros conceitos e buscamos alcançar níveis mais elevados de abrangência e complexidade em relação aos conceitos cotidianos. Selecionamos como atributos de referência os conceitos de: eventos certos, eventos impossíveis, comparação de probabilidade, eventos independentes, eventos equiprováveis e quantificação de probabilidade. Na 3ª etapa, aplicamos o teste B para detectar se os alunos conseguiam identificar e exemplificar situações de incertezas e as diferenças fundamentais em relação aos conceitos cotidianos identificados. Os resultados indicaram que a maioria das crianças apresentou progresso. No pré-teste, todos os alunos foram capazes de prever eventos certos e impossíveis, mesmo que não soubessem explicitá-los. Cerca de um terço dos alunos souberam comparar as possibilidades, mas tinham limitação para justificar as suas respostas. No pós-teste, todos os alunos identificaram eventos certos e impossíveis, com a respectiva justificativa, bem como a comparação de possibilidades. No tocante ao domínio dos conceitos de eventos independentes e iguais, os resultados foram diferenciados. No pré-teste, 100% demonstraram não ter esses conceitos construídos. Já no pós-teste, 52,17% dos alunos foram capazes de identificar e justificar a ocorrência dos eventos independentes, enquanto apenas 34,78% alcançaram o domínio do conceito de eventos equiprováveis. Em relação à quantificação das probabilidades, no pré-teste todos os alunos demonstraram não ter esse conceito, no entanto, no pós-teste 78,29% dos entrevistados revelaram entendê-lo. A pesquisa mostra a necessidade do professor propor situações-problema que envolvam conceitos probabilísticos de forma inter-relacionada, inclusive com outros conteúdos matemáticos. Por fim, foram feitas sugestões para pesquisas futuras.
Palavras-Chave: Formação de conceitos. Probabilidade. Ensino Fundamental.
|
4014 0 bytes UCB http:// |
Categoria: Matemática Dissertações |
A Educação de jovens e adultos e a resolução de problemas matemáticos |
Versão: Atualização: 7/6/2013 |
Descrição:
ARAÚJO, Nelma Sgarbosa Roman de
Neste trabalho, foram estudados os fatos que colaboram ou dificultam a interpretação e a resolução de problemas matemáticos escolares por alunos do sistema de Educação de Jovens e Adultos, que estavam cursando a Fase II do Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Os sujeitos foram submetidos a uma entrevista clínica semiestruturada, com proposta de resolução de problemas que envolviam conceitos e conhecimentos matemáticos elementares, individualmente. Os resultados obtidos indicaram que a complexidade envolvida no ato de resolução de problemas extrapola a questão da fluência na leitura ou da utilização ou não de certas estratégias ou conhecimentos conceituais isolados. Percebemos que a compreensão dos enunciados dos problemas e as consequentes abordagens adequadas são dependentes de vários fatores, dentre os quais citamos a compreensão dos termos dos enunciados, os conhecimentos prévios daqueles que tentam resolvê-los e a coordenação das informações essenciais contidas no enunciado. Foi possível supor que, do ponto de vista matemático, o tempo de escolaridade a mais dos alunos do grupo II parece não proporcionar influência alguma, ou seja, não possibilitou ampliação dos conhecimentos que os sujeitos trouxeram da vida; enquanto que o fato de alguns alunos usarem determinados conhecimentos matemáticos na prática, demonstrou permitir maior facilidade na mobilização de procedimentos para a resolução e explicação dos problemas. Em decorrência dos resultados obtidos, surge uma indagação que poderá ser foco de um próximo trabalho, qual seja: Se repetíssemos essa pesquisa com um número maior de pessoas, e se os resultados se repetissem, o que isso nos indicaria?
Palavras-chaves: Educação de jovens e adultos. Interpretação e resolução de problemas matemáticos. Linguagem.
|
4296 0 bytes UEM http:// |
Categoria: Matemática Dissertações |
A expressão gráfica e o ensino das geometrias não euclidianas |
Versão: PDF Atualização: 17/12/2012 |
Descrição:
CAMARGO, Keilla Cristina Arsie
As Diretrizes Curriculares de Matemática da Educação Básica do Estado do Paraná passaram por algumas reformulações e desde 2008 propõem o ensino das Geometrias não Euclidianas no Ensino Fundamental e Médio. Para o Ensino Médio, são destacadas as seguintes Geometrias: Hiperbólica, Elíptica, Projetiva e Fractal. Ao se abordar este tema, alguns questionamentos são levantados, como por exemplo: o que são estas Geometrias, desde quando se passou a pensar em seu ensino; por que ainda não são de fato ensinadas; e como é um tema que ainda não está inserido nas aulas de Matemática, quais alternativas e metodologias podem ser desenvolvidas para se buscar uma melhor compreensão dos seus conceitos básicos. Assim, é apresentado um histórico sobre a Geometria Euclidiana, passando pelo quinto postulado, que desencadeou o estudo das novas Geometrias. Também faz – se um levantamento histórico destas Geometrias; busca-se algumas metodologias que foram estudadas para aprimorar seu ensino e destacamos a Expressão Gráfica como um instrumento facilitador na construção e apropriação destes novos conceitos, focalizando os recursos visuo-espacias e imagéticos.
Palavras-chave: Expressão Gráfica. Geometrias não Euclidianas. Ensino.
|
952 0 bytes UFPR |
Categoria: Matemática Dissertações |
O uso de problemas no ensino e aprendizagem de funções exponenciais e logarítmicas na Escola Básica |
Versão: Atualização: 17/9/2012 |
Descrição:
SILVA, Rodrigo Sychocki da
Este trabalho apresenta uma proposta de ensino envolvendo funções, funções exponenciais e funções logarítmicas na escola básica. Através da verificação do processo de aprendizagem de funções pelos alunos, buscamos na teoria dos campos conceituais de Vergnaud e na teoria das representações semióticas de Duval os subsídios necessários para compreender as dificuldades dos alunos e com isso propor uma sequência didática para ser utilizada em sala de aula. A proposta parte da hipótese que a investigação de problemas cotidianos envolvendo o estudo das funções proporciona aos alunos uma melhor compreensão dos conceitos e definições matemáticas envolvidos. Os alunos são confrontados com problemas que permitem o reconhecimento do conceito de função através da relação entre grandezas, da noção de variável dependente e variável independente e a visualização gráfica com a possibilidade da identificação das propriedades de crescimento e decrescimento. As funções exponenciais e logarítmicas são tratadas via problemas em que a aplicação dessas funções é necessária, tais como: crescimento populacional, rendimento de um imóvel, medições das escalas de terremotos, cálculo do pH de soluções químicas, entre outros. A apresentação dos gráficos dessas funções se faz no laboratório de informática, onde os alunos utilizam a tecnologia como recurso para visualizar as características de cada função. Portanto, buscamos com essa sequência didática propor uma alternativa para a abordagem dos conceitos de matemática e através da investigação em grupo possibilitar a aprendizagem de matemática.
Palavras-chave: Campos conceituais, exponencial, representações semióticas, sequência eidática.
|
484 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande do Sul http:// |
|