Categoria: Matemática Dissertações |
Currículo de Matemática da Educação de Jovens e Adultos: análise de prescrições na perspectiva cultu |
Versão: Atualização: 10/6/2013 |
Descrição:
JANUARIO, Gilberto
Nosso estudo investiga currículo de Matemática prescrito para a Educação de Jovens e Adultos. Selecionamos a Proposta Curricular para a EJA, segundo segmento do Ensino Fundamental, como exemplar de currículo prescrito, elegendo o Volume I Introdução) e Volume 3 (Matemática) para responder às questões: Que características são apresentadas na Proposta Curricular para a Educação de Jovens e Adultos que possibilitam a aproximação da cultura formal da cultura informal da Matemática? Que características enculturadoras têm esse currículo? Que critérios apresentam em relação à organização dos conteúdos? Que opções apresentam para a escolha de contextos? Desenvolvemos uma pesquisa na abordagem qualitativa, do tipo análise documental. O referencial teórico deste estudo reporta-se a autores como Pacheco e Sacristán na retomada de episódios do aparecimento e desenvolvimento e multiplicidade de significados atribuídos ao termo Currículo; também de trabalhos acerca do Currículo de Matemática, da perspectiva cultural da Matemática e do currículo enculturador, tendo como referência teórica Bishop e D’Ambrosio; e estudos de Pires e Skovsmose a respeito da organização curricular e de critérios para a escolha dos contextos de ambientes de aprendizagem matemática. A análise da Proposta Curricular para a EJA, norteada por categorias que emergiram dos referenciais teóricos, explicitou haver recomendações favoráveis e potencialmente promotoras da aproximação da cultura formal da cultura informal da Matemática, por meio de sugestões e orientações como as que consideram os conhecimentos advindos das relações sociais de jovens e adultos como ponto de partida para a aprendizagem; que os conteúdos sejam propostos de modo a promover uma rede de relações entre si e saberes de outras áreas, possibilitando uma pluralidade de significados dos conceitos e das atividades; que se dê ênfase ao trabalho com projetos e investigações para que o aluno possa desvendar as ideias matemáticas; que os conteúdos enfatizem diferentes aplicações da Matemática e que preparem o aluno para construírem ideias cada vez mais complexas, partindo de situações simples; que os ambientes de aprendizagem sejam concebidos nos paradigmas de exercícios e investigação, havendo equilíbrio entre os ambientes, e entre exercícios e investigação; e que sejam utilizadas diferentes estratégias de resolução, incentivando o jovem e o adulto a explicitar, por meio de diferentes registros, como mobiliza seus saberes e tendo o professor como mediador da ação de aprendizagem.
Palavras-chave: Currículo de Matemática; Educação de Jovens e Adultos; Currículo Enculturador; Perspectiva cultural da Matemática.
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Categoria: Matemática Dissertações |
Análise crítica de tarefas matemáticas: um estudo com professores que ensinam matemática nos anos |
Versão: Atualização: 10/6/2013 |
Descrição:
JESUS, Cristina Cirino de
No presente estudo, investigamos como um grupo de professoras que ensinam Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental lidam com a análise crítica, com a proposição e a implementação de tarefas. Para tanto, formamos um grupo de estudos com quatorze professoras, os quais atuam nos anos iniciais do Ensino Fundamental em uma escola da rede municipal de ensino da cidade de Apucarana, no Paraná. Os encontros do grupo tiveram início no mês de maio de 2010 e desenvolveram-se até novembro desse mesmo ano, totalizando dezenove encontros. Esta investigação constitui-se como uma pesquisa qualitativa de cunho interpretativo e tem como pressupostos teóricos os níveis de demanda cognitiva de tarefas matemáticas. Utilizamos como instrumentos para coleta de informações o diário de campo, gravações dos encontros do grupo, produções escritas elaboradas pelas docentes, observações de aulas e entrevista semiestruturada. Nossa pesquisa mostra que realizar a análise crítica das tarefas e conhecer os níveis de demanda cognitiva auxilia as professoras a repensar suas razões de escolhas, sua prática pedagógica, a iniciarem um trabalho mais centrado em tarefas de elevado nível de demanda cognitiva e a tornarem-se mais conscientes da influência que suas ações têm sobre os processos de ensino e de aprendizagem. Ao final do desenvolvimento dos encontros, algumas professoras mostraram indícios de mudança quanto às razões de escolha de tarefas e desenvolveram um outro olhar a respeito do trabalho do aluno. Consideramos que o compromisso e o engajamento foram aspectos fundamentais para a participação dessas docentes no grupo de estudos e para o seu desenvolvimento profissional.
Palavras-chave: Educação Matemática. Tarefas matemáticas. Níveis de demanda cognitiva. Formação de professores que ensinam matemática.
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Categoria: Matemática Dissertações |
A formação de conceitos probabilísticos em crianças da 4ª série do Ensino Fundamental |
Versão: PDF Atualização: 7/6/2013 |
Descrição:
CARVALHO, Rosália Policarpo Fagundes de
Este trabalho objetivou analisar a constituição do conceito científico de probabilidade em alunos da 4ª série do Ensino Fundamental a partir dos conceitos cotidianos por eles desenvolvidos. Utilizamos a perspectiva vygotskiana e o método de análise microgenético, que busca investigar um fenômeno em sua gênese e em seu processo de desenvolvimento. Os participantes foram 23 alunos dessa série. Os dados foram obtidos em três etapas. Na 1a etapa, aplicamos o teste A com o objetivo de identificar os conceitos cotidianos dos alunos. Esses conceitos detectados serviram de indícios para desencadear o processo para a construção de novos conceitos. Na 2ª etapa, desenvolvemos uma intervenção em sala de aula onde procuramos construir o conceito científico de probabilidade relacionado a outros conceitos e buscamos alcançar níveis mais elevados de abrangência e complexidade em relação aos conceitos cotidianos. Selecionamos como atributos de referência os conceitos de: eventos certos, eventos impossíveis, comparação de probabilidade, eventos independentes, eventos equiprováveis e quantificação de probabilidade. Na 3ª etapa, aplicamos o teste B para detectar se os alunos conseguiam identificar e exemplificar situações de incertezas e as diferenças fundamentais em relação aos conceitos cotidianos identificados. Os resultados indicaram que a maioria das crianças apresentou progresso. No pré-teste, todos os alunos foram capazes de prever eventos certos e impossíveis, mesmo que não soubessem explicitá-los. Cerca de um terço dos alunos souberam comparar as possibilidades, mas tinham limitação para justificar as suas respostas. No pós-teste, todos os alunos identificaram eventos certos e impossíveis, com a respectiva justificativa, bem como a comparação de possibilidades. No tocante ao domínio dos conceitos de eventos independentes e iguais, os resultados foram diferenciados. No pré-teste, 100% demonstraram não ter esses conceitos construídos. Já no pós-teste, 52,17% dos alunos foram capazes de identificar e justificar a ocorrência dos eventos independentes, enquanto apenas 34,78% alcançaram o domínio do conceito de eventos equiprováveis. Em relação à quantificação das probabilidades, no pré-teste todos os alunos demonstraram não ter esse conceito, no entanto, no pós-teste 78,29% dos entrevistados revelaram entendê-lo. A pesquisa mostra a necessidade do professor propor situações-problema que envolvam conceitos probabilísticos de forma inter-relacionada, inclusive com outros conteúdos matemáticos. Por fim, foram feitas sugestões para pesquisas futuras.
Palavras-Chave: Formação de conceitos. Probabilidade. Ensino Fundamental.
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Categoria: Matemática Dissertações |
A expressão gráfica e o ensino das geometrias não euclidianas |
Versão: PDF Atualização: 17/12/2012 |
Descrição:
CAMARGO, Keilla Cristina Arsie
As Diretrizes Curriculares de Matemática da Educação Básica do Estado do Paraná passaram por algumas reformulações e desde 2008 propõem o ensino das Geometrias não Euclidianas no Ensino Fundamental e Médio. Para o Ensino Médio, são destacadas as seguintes Geometrias: Hiperbólica, Elíptica, Projetiva e Fractal. Ao se abordar este tema, alguns questionamentos são levantados, como por exemplo: o que são estas Geometrias, desde quando se passou a pensar em seu ensino; por que ainda não são de fato ensinadas; e como é um tema que ainda não está inserido nas aulas de Matemática, quais alternativas e metodologias podem ser desenvolvidas para se buscar uma melhor compreensão dos seus conceitos básicos. Assim, é apresentado um histórico sobre a Geometria Euclidiana, passando pelo quinto postulado, que desencadeou o estudo das novas Geometrias. Também faz – se um levantamento histórico destas Geometrias; busca-se algumas metodologias que foram estudadas para aprimorar seu ensino e destacamos a Expressão Gráfica como um instrumento facilitador na construção e apropriação destes novos conceitos, focalizando os recursos visuo-espacias e imagéticos.
Palavras-chave: Expressão Gráfica. Geometrias não Euclidianas. Ensino.
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Categoria: Matemática Dissertações |
Teorias didáticas no estudo das noções de área e perímetro: contribuições para formação de professor |
Versão: pdf Atualização: 10/6/2013 |
Descrição:
SANTOS, Cintia Aparecida Bento dos
Esta pesquisa apresenta teorias didáticas que de forma articulada possam contribuir no processo de ensino-aprendizagem das noções de área e perímetro. Apresentamos o embasamento teórico apoiado na Didática Francesa, em que ressaltamos os estudos de Robert (1997), Duval (1993) e Douady (1992), levando ainda em consideração alguns aspectos de aprendizagem significativa segundo Ausubel (1980). Os objetivos do presente trabalho são realizar um estudo a fim de verificar como as noções de área e perímetro são apresentadas nos documentos curriculares oficiais e nos livros didáticos e analisar os conhecimentos de um grupo de professores para ensinar essas noções, contemplando as três vertentes do conhecimento consideradas por Shulman (2005), que consistem em conhecimentos curriculares, didáticos e matemáticos do conteúdo a ser ensinado. Nosso estudo se fez com base em uma pesquisa qualitativa, em que para a coleta de dados tivemos como colaboradores alguns professores que participaram do Grupo de Estudos coordenado pela Profa Dra. Edda Curi, na Unicsul. Com base nos dados coletados pudemos verificar o quanto à tendência da “revisão” descrita pelos livros didáticos para o estudo das noções de área e perímetro tem um forte papel na cultura dos professores, desta forma este conteúdo matemático perde seu lugar próprio nos anos finais do Ensino Fundamental e ganha um segundo plano. Verificamos ainda que os professores desse grupo têm conhecimentos matemáticos desses assuntos, mas faltam conhecimentos didáticos e curriculares que lhes permitam identificar boas situações de aprendizagem.
Palavras-Chave: Teorias didáticas. Área e perímetro (Grandezas e medidas). Matemática – Processo de ensino-aprendizagem. Formação de professores.
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