Categoria: Filosofia Artigos |
Utilitarismo Kantiano? |
Versão: PDF Atualização: 3/9/2013 |
Descrição:
DALL'AGNOL, Darlei
No recente ensaio "Could Kant Have Been a Utilitarian", Hare insistiu, mais uma vez, na compatibilidade entre a ética kantiana e o utilitarismo (cf. 2000: 147s.; ver também: 1963: 124; 1981: 4; 1993: 187). Na comunicação apresentada na última ANPOF, tentei argumentar que a outra sugestão de Hare, feita também naquele artigo, a saber, que Kant poderia ter sido um utilitarista é enganadora (cf. Dall’Agnol 2000b: 39). Uma razão para pensar assim é que mesmo que na ética kantiana exista, como Hare corretamente salientou, uma preocupação com a felicidade alheia, esta é apenas um dever imperfeito, isto é, seu não cumprimento não produz culpa, mas apenas mostra uma deficiência no valor moral do agente (MS: 390).
Palavras-chave: Utilitarismo. Kant. Ética.
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Categoria: Filosofia Artigos |
Teoria do Conhecimento |
Versão: PDF Atualização: 26/4/2013 |
Descrição:
CHRISHOLM, Roderick
A reflexão sobre a natureza do nosso conhecimento dá origem a uma série de desconcertantes problemas filosóficos, que constituem o assunto da teoria do conhecimento, ou Epistemologia. A maior parte desses problemas foi debatida pelos gregos antigos e, ainda hoje, a concordância é escassa sobre a maneira como deveriam ser resolvidos ou, no caso de tal não ser possível, abandonados. Descrevendo os temas dos sete capítulos que se seguem, poderemos dar a entender, de modo geral, a natureza desses problemas.
Palavras-chave: Teoria do Conhecimento. Epistemologia. Roderick Chisholm. Razão.
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Categoria: Filosofia Artigos |
Teoria crítica e barbárie. O futuro da sociedade administrada |
Versão: PDF Atualização: 26/4/2013 |
Descrição:
MAGALHÃES, Fernando
No final do século XVIII, Jeremy Bentham, na sua célebre obra O pan-óptico, propõe um sistema de vigilância para as casas de correção que poderia ser estendido a qualquer estabelecimento (instituições, em geral) sem exceção. Se levarmos em consideração a denúncia do filósofo Iztvan Mészáros de que a Microsoft dispõe de mecanismos para controlar todo e qualquer programa através de um dispositivo de acesso a partir da própria empresa, chegamos à conclusão de que a proposta de Bentham, também projetada criticamente por Orwell na primeira metade do século XX, instalou-se entre nós. Câmeras vigiam nossos movimentos, seguem nossos passos, vigiam nossa intimidade – até mesmo no isolamento dos caixas eletrônicos. Essa sociedade controlada, no entanto, não se resume apenas aos aspectos visíveis desse controle. A administração da vida e das coisas, na sociedade capitalista tardia, exerce um controle sobre os indivíduos a partir de uma categoria filosófica muito cara aos intelectuais do Ocidente: o Iluminismo (ou Esclarecimento). A ideia de que o conhecimento e, portanto, a ciência, libertariam o homem das trevas da ignorância e da superstição sempre foi uma crença de filósofos e sociólogos ocidentais. Contudo, essa ciência, e mais precisamente a sua forma avançada – a tecnologia – transformou o projeto emancipador em nova prisão, onde um controle invisível – tanto político quanto econômico (veja-se, por exemplo, a ideologia e o mercado) – acabou por transformar a civilização em barbárie. O objetivo deste trabalho é promover uma análise da presente situação, utilizando o instrumental oferecido pela Teoria Crítica – que faz uma investigação dessa sociedade totalmente administrada – e apontar as vantagens e os limites de uma sociedade em que a “administração” generalizou-se para todo o planeta, com a globalização, inclusive estendendo seus tentáculos para regiões periféricas de forma perversa.
Palavras-chave: Barbárie. Teoria Crítica. Sociedade administrada. Práxis. Esclarecimento.
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784 0 bytes Revista Filosofia Unisinos http://www.unisinos.br/publicacoes_cientificas/filosofia/index.php?option=com_content&task=view&id=7 |
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