Categoria: Filosofia Artigos |
A construção do homem e as mudanças paradigmáticas |
Versão: PDF Atualização: 2/5/2012 |
Descrição:
SELEPRIN, Maiquel José
No presente artigo apresentaremos a ideia de Paradigma, de Thomas Kuhn e, também a forma como Rubem Alves vê a questão do saber científico. Um texto que passa por toda história humana, desde as comunidades primitivas até a nossa atual sociedade, através de três paradigmas: o teocêntrico, o antropocêntrico e o holístico. Rubem Alves nos diz que a ciência é de uma grande rede, a qual pesca uma determinada espécie de peixes, deixando com que outras escapem, ou seja, a ciência consegue dar uma explicação convincente das coisas sensíveis do mundo, mas é impossibilitada de responder e dar uma explicação convincente para outras. Assim, cabe à filosofia e à religião tentar dar respostas mais apropriadas para essas outras questões.
Palavras-chave: Paradigma. Teocêntrico. Antropocêntrico. Holístico. Ciência. Educação.
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6969 0 bytes Ebah http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA5-AAB/a-construcao-homem-as-mudancas-paradigmaticas |
Categoria: Filosofia Artigos |
A Epistemologia de Kuhn |
Versão: PDF Atualização: 2/5/2012 |
Descrição:
OSTERMANN, Fernanda
Neste trabalho, é apresentada a epistemologia proposta por Kuhn, a partir de alguns conceitos principais de sua teoria: paradigma, ciência normal, revolução científica, incomensurabilidade. O modelo kuhniano encara o desenvolvimento científico como uma sequência de períodos de ciência normal, nos quais a comunidade científica adere a um paradigma. Esses períodos, por sua vez, são interrompidos por revoluções científicas, marcadas por crises/anomalias no paradigma dominante, culminando com sua ruptura. A crise é superada quando surge um novo candidato a paradigma. Ao comparar o antigo e o novo, Kuhn defende a tese da incomensurabilidade. Algumas implicações de suas ideias para o ensino de Ciências são também discutidas.
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2411 0 bytes Caderno Brasileiro de Ensino de Física http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/7045/6521 |
Categoria: Filosofia Artigos |
Retrato atual do ensino de filosofia e do uso do texto clássico de filosofia nas escolas públicas do |
Versão: PDF Atualização: 7/5/2012 |
Descrição:
Vieira, Wilson José Horn, Geraldo Balduíno
A compreensão do sentido e lugar do texto clássico de filosofia nas aulas de filosofia do Ensino Médio é a questão central de que trata este artigo. A reinserção da filosofia como disciplina obrigatória do currículo do Ensino Médio em todo território nacional e, particularmente, a forma como vem ocorrendo no Estado do Paraná, foi determinante para a realização da análise proposta. Apresenta-se um diagnóstico sobre o modo como a filosofia está inscrita enquanto disciplina curricular nas escolas públicas paranaenses, bem como uma análise da maneira como os professores entendem o uso do texto clássico nas aulas de filosofia. O levantamento empírico foi realizado entre agosto e dezembro de 2010, a partir de questionários respondidos por 148 (aproximadamente 10%) professores da rede pública de ensino do Estado do Paraná, de um total de 1377 questionários enviados. Em 2010, a disciplina de filosofia, em função da Lei 11.684/08, que torna obrigatório o seu ensino no Ensino Médio, passa a figurar em todas as 1429 escolas com Ensino Médio e, ao menos, em duas séries. Em relação à parte referente ao uso do texto, foi possível depreender que, de alguma forma, os textos de filosofia estão presentes nas salas de aula, mas que nem sempre a formação possibilita condições efetivas de trabalho com o texto filosófico.
Palavras-chave: Ensino de filosofia. Ensino Médio. Metodologia. Textos clássicos de filosofia.
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3625 0 bytes Revista Dialogia http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v24n64/22830.pdf |
Categoria: Filosofia Artigos |
O século XX e as rupturas entre o real científico e o senso comum |
Versão: PDF Atualização: 13/9/2012 |
Descrição:
LAVINA, Ernesto
A aplicação das práticas e técnicas do inquérito judicial medieval ao estudo do mundo natural permitiu uma nova compreensão de muitos fenômenos. Uma forma de análise minuciosa e meticulosa, e que trouxe consigo, indelével, a vigilância e o questionamento de todas as opiniões, de todas as ações. Com o tempo, racionalismos regionalizados se desenvolveram e aprimoraram. E com uma preocupação quase obsessiva em quantificar, a partir de técnicas e instrumentos sempre mais sofisticados. A análise seletiva, segmentada, porém disciplinada e com atenção crescente aos detalhes, fez com que o mundo do senso comum, da realidade objetiva dos sentidos, fosse ultrapassado em vários momentos, embora, inicialmente, isso quase não tenha sido percebido. Considerava-se que a ciência apenas acrescentava novas extensões ao mundo do senso comum, do micro ao macrocosmo. No início do século XX, entretanto, esta interpretação não pôde mais ser sustentada. As rupturas entre o real científico e o senso comum tornaram-se, subitamente, imensas. A decomposição progressiva do real em fenômenos simples, isolados de qualquer ruído ou elemento casuístico, idealizados, propiciou a construção de um mundo totalmente novo. Não mais uma extensão dos sentidos, mas sentidos novos, impossíveis de serem compreendidos sem uma imersão profunda na tradição que lhes deu origem. As palavras e as ações usuais mascaram as imensas descontinuidades, presentes em atos por vezes tão simples quanto falar ao telefone ou assistir à televisão. Em cada uma dessas atividades quotidianas existe algo que não pode ser apreendido pelo senso comum. Pode-se conviver tranquilamente com esse mundo, torná-lo rotineiro, porém jamais compreendê-lo em seus fundamentos teóricos. E esses fundamentos são complexos, fruto de metodologias e de experimentações precisas, e comumente expressos em linguagem matemática. Reduções e simplificações para adaptá-los à linguagem comum, na maior parte das vezes, geram ruídos e infundados sentimentos de compreensão.
Palavras-chave: Bachelard. Inquérito judicial medieval. Experimentação. Racionalismo. Vigilância.
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571 0 bytes Revista Filosofia Unisinos http://www.unisinos.br/publicacoes_cientificas/filosofia/index.php?option=com_content&task=view&id=7 |
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