Categoria: Ensino Religioso Artigos |
O Ensino Religioso e a Interpretação da Lei |
Versão: pdf Atualização: 15/8/2013 |
Descrição:
DICKIE, Maria Amélia Schmidt. e LUI, Janayna de Alencar.
Resumo: O trabalho trata das diferentes interpretações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 1996, especialmente da reformulação de seu artigo 33, de 1997, que implementou e regulou o ensino religioso em escolas públicas. Sendo essa regulamentação referente aos ensinos de primeiro e segundo graus, ficou a cargo dos diferentes estados por em prática os ditames legais, através de suas Secretarias de Educação. Vamos considerar dois casos específicos, o de São Paulo e o de Santa Catarina, mostrando como essas diferentes interpretações da lei condicionaram o tipo de atuação possível de agentes religiosos nos processos tanto de capacitação dos professores como de definição de currículos.
Palavras-chave: Ensino Religioso. Legislação. Santa Catarina. São Paulo.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Fé de Habermas e Descrença de Ratzinger: ciências naturais e estado entre conservadorismo e moderniz |
Versão: PDF Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
TESTA, Fernando Gregianin
Com o atual advento do que foi chamado de novo ateísmo, o debate sobre a validade da religião como conhecimento ressurge com força, virulência e panfletagem. Trata-se, no entanto, da reedição de uma discussão mais antiga que ocorre no interior de um processo que é entendido como modernização. Este processo modernizador se alimenta por um lado, do sucesso do método em campo científico-tecnológico projetando-o para fora do seu campo de origem, e, por outro, da negação do passado humano em suas instituições tradicionais. Pretende, assim, reconstruir a sociedade em outras bases e, em suas versões mais otimistas, resolvê-la. Assim, a modernização da sociedade consome as instituições pré-modernas e isto se reflete no diálogo entre as ciências naturais e teologia. Joseph Ratzinger argumenta que não se pode dar primazia à razão prescindindo da contribuição das outras formas de vida. Para isso usa um argumento cético-empírico: os estados e a maioria podem produzir a violência e a ciência pode produzir a bomba e, hoje, a manipulação de seres humanos. Logo, tentaremos entender o que é que Habermas entende por modernização, o que acontece filosoficamente na criação da ciência no início da modernidade, a influência que esta teve na constituição dos estados, a crítica de Ratzinger a esta influência e a discussão sobre o novo ateísmo.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Igreja Universal do Reino de Deus versus Candomblé: uma guerra santa? |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
BRITO, Paulo César de
A intolerância entre os adeptos das religiões tem sido tema de discussões entre vários autores. John Locke (1632 – 1704) em Carta Acerca da Tolerância (LOCKE,1973), já sinalizava para essa questão. Nesse texto, o autor observava que a intolerância encerra interesses que estão além dos propriamente religiosos. Assim, a imposição de princípios religiosos àqueles que não os aceitem ou que pertençam a outra modalidade de religião, constitui um arbítrio e, em grande medida, essa imposição visa à dominação do outro. A despeito de ser defensor de princípios que favoreciam o individualismo e a cidadania burguesa, Locke irá, em vários de seus textos, se contrapor a toda sorte de imposições que infrinjam a liberdade individual.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Conservadorismo, Educação e Tomismo no Império brasileiro |
Versão: pdf Atualização: 26/4/2011 |
Descrição:
MARTINS, Patrícia Carla de Melo
O sistema de ensino, organizado para formar a elite dominante, tornou-se uma via de legitimação do padroado régio no Brasil. Ao ser alçado num princípio filosófico-teológico, verifica-se uma constante presença do tomismo no discurso dos manuais de filosofia utilizados nos cursos secundário e superior. A filosofia tomista apresenta-se como uma estrutura de poder junto à elite dominante que normatizava, por exemplo, concepções de hierarquia política. Entregue a Congregação dos Capuchinhos franceses, em 1856, o Seminário Episcopal de São Paulo foi um difusor do pensamento tomista entre os cafeicultores que passaram a liderar a economia nacional. Este artigo tem como objeto de análise os manuais de formação utilizados no seminário durante a segunda metade do século XIX, nos quais se evidenciam os aspectos da filosofia-teológica propalada pelo clero francês. Verificam-se nesta abordagem características das práticas e representações do tomismo dispostas sobre da sociedade brasileira.
Palavras-chave: Conservadorismo. Educação. Monarquia. Tomismo. Capuchinhos.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Conversão do olhar: contribuições da história cultural para análise do campo religioso brasileiro co |
Versão: PDF Atualização: 26/4/2011 |
Descrição:
PROENÇA, Wander de Lara
Intensas remodelações processadas no cenário religioso brasileiro contemporâneo inauguraram práticas, promoveram rupturas e redefiniram novas tipologias de experiências com o sagrado. Esse quadro passou a exigir novas abordagens explicativas e revisão de categorias conceituais classicamente empregadas pelas diferentes áreas de conhecimento voltadas a este tipo de análise. Tomando a Igreja Universal do Reino de Deus como referência dessas transformações, e buscando realizar o que Pierre Bourdieu denomina “conversão epistemológica do olhar”, o presente artigo objetiva apresentar contribuições da História Cultural para uma investigação dos elementos mais consistentes que historicamente dão sustentação a tais práticas, superando, assim, as opiniões precipitadas ou generalizantes sobre esse movimento. Em um eficiente processo de apropriação e ressignificação, em aparente ambiguidade, apresentam-se, ainda, diferentes dimensões em que, ao combater práticas católicas e, principalmente, as religiões afro-brasileiras, o segmento iurdiano retraduz em seu favor um substrato cultural-religioso responsável por lhe conferir projeção majoritária no campo.
Palavras-chave: Campo religioso brasileiro. Igreja Universal do Reino de Deus. História Cultural. Conversão epistemológica.
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Categoria: Ensino Religioso Artigos |
Representações e práticas mortuárias na cultura popular brasileira: influências e apropriações |
Versão: pdf Atualização: 26/4/2011 |
Descrição:
ANDRÉ, Richard Gonçalves
Este artigo tem por objetivo estabelecer um quadro analítico concernente às principais características das representações e práticas mortuárias existentes na cultura popular brasileira, tais como: o conhecimento do momento do trespasse; a participação da coletividade durante a agonia e o velório; as práticas de exortação e evocação dos mortos; o sepultamento em igrejas e, por fim, o processo de cemiterização. Da perspectiva teórico-metodológica, serão utilizados alguns dos conceitos da história cultural e da história das religiões, tais como representação, prática, apropriação, cultura popular, mito e rito, compreendendo as religiões e religiosidades como fenômenos culturais. A partir dessa reflexão, conclui-se que houve a permanência desse imaginário mórbido na atualidade, a despeito da expansão dos discursos médicos e higienistas no século XIX. Sobrevivência, contudo, que possui características próprias, uma vez que as atitudes em questão respondem aos problemas decorrentes de um diferente contexto histórico.
Palavras-chave: Morte. Representação. Prática. Apropriação. Cultura popular.
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