Categoria: Ciências Artigos |
A Socialização do Conhecimento Científico: um estudo numa perspectiva discursiva |
Versão: pdf Atualização: 19/3/2012 |
Descrição:
MICHINEL, José Luis; BURNHAM, Teresinha Fróes
O foco deste trabalho é o estudo da socialização do conhecimento científico que tem sido produzido pela comunidade da ciência e que se busca comunicar à “comunidade ampliada”. Assumimos tal socialização como uma condição de produção de significados, numa perspectiva discursiva, cujo objetivo é não só o compartilhamento de conhecimento produzido em comunidades científicas, mas também aprofundar a compreensão sobre ações envolvidas neste processo de informação, mediações e meios necessários, para que subsídios gerados em tais comunidades se transforme em conhecimento pessoal de “indivíduos sociais” através da construção de significados relevantes à formação da cidadania. A Análise de Discurso na versão francesa, segundo Pêcheux e Orlandi, foi tomada como referente para pensar o problema, assim como caracterizá- lo teórica e metodologicamente.
Palavras-chave: Socialização do Conhecimento. Análise de Discurso. Educação em Ciências.
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1332 0 bytes IENCI – V12(3), pp.369-381, 2007 http://www.if.ufrgs.br/ienci/artigos/Artigo_ID177/v12_n3_a2007.pdf |
Categoria: Ciências Artigos |
A Prática de Ensino nas Licenciaturas e a Pesquisa em Ensino de |
Versão: pdf Atualização: 19/3/2012 |
Descrição:
MARANDINO, Martha
Este trabalho tem por objetivo discutir os desafios que se colocam hoje para a disciplina de Prática de Ensino, nas diferentes áreas das Ciências Naturais, como a Biologia, a Física e a Química, tendo por base a pesquisa em Ensino de Ciências. Procuramos, a partir de análise bibliográfica, discutir as especificidades desta disciplina frente às questões que permeiam os campos da Educação de forma ampla e do Ensino de Ciências. Foi intenção, também, contextualizar a Prática de Ensino no bojo da atual legislação e do debate sobre as Diretrizes Curriculares para a Formação de Professores.
Palavras chave: Prática de ensino. Formação de Professores. Ensino de Ciências.
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3733 0 bytes Cad.Bras.Ens.Fís.,v.20, n.2: p.168-193, ago.2003 http://paje.fe.usp.br/estrutura/geenf/textos/apraticadensinoartigo4.pdf |
Categoria: Ciências Artigos |
A Perícia Criminal e a Interdisciplinaridade no Ensino de Ciências Naturais |
Versão: PDF Atualização: 19/3/2012 |
Descrição:
FILHO, Claudemir Rodrigues Dias; ANTEDOMENICO, Edilson
Uma proposta para o ensino de ciências naturais por meio da perícia criminal, com a utilização de reportagens jornalísticas, filmes e seriados de TV, foi sugerida neste artigo, objetivando-se a interdisciplinaridade do ensino e a interação entre o conteúdo escolar e a vida discente. Para isso, foi abordado um teste presuntivo para a detecção de sangue (reagente de Kastle-Meyer), baseado na ideia de spot test criada por Fritz Feigl. Foram propostas também formas de abordagem para as disciplinas de Biologia e Física.
Palavras-chave: Perícia criminal. Ciências naturais. Interdisciplinaridade.
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701 0 bytes Química Nova na Escola - Vol. 32, N° 2 , MAIO 2010 |
Categoria: Ciências Artigos |
A Importância da Biodiversidade |
Versão: PDF Atualização: 19/2/2013 |
Descrição:
SANTOS, Fernando Santiago dos.
Diversas são as definições que podem ser aplicadas ao termo biodiversidade, incluindo as mais simples (riqueza do número de espécies) e outras mais abrangentes e complexas (variedade de seres vivos da Terra, fruto de bilhões de anos de evolução, moldada pelos processos de seleção natural e também pelas interferências antrópicas). A biodiversidade pode ser interpretada do ponto de vista da variação intra-específica e incluir, em maior escala, a variedade de tipos de comunidades ou ecossistemas de dada região. Ainda não há consenso entre os pesquisadores acerca do número de espécies existentes atualmente em nosso planeta. A disparidade numérica (entre três e 30 milhões de espécies) deve-se, entre outros fatores, às dificuldades de identificação e descrição dos grupos biológicos, além da extinção de espécies que sequer chegam a ser inventariadas e catalogadas. Algumas estimativas recentes apontam o Brasil como um dos países mega-diversos, com cerca de 50 mil espécies de fanerógamas e com 13% do total mundial de espécies de plantas, animais e fungos. Além disto, poucas unidades federativas brasileiras dispõem de listagens de plantas e animais. São Paulo e Santa Catarina, por exemplo, têm sido apontados como os estados com trabalhos mais completos de suas faunas e floras, destacando-se, no primeiro, os esforços do programa Biota da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Biota – FAPESP). Em dez anos de trabalho, cerca de duas mil novas espécies foram catalogadas nesse programa. Com o intuito de preservar o patrimônio genético em nosso planeta, 25 áreas de alto endemismo e fortes pressões antropogênicas (hot spots) foram reconhecidas: estas áreas detêm 44% de espécies de plantas do mundo e 35% de espécies de vertebrados (excluindo peixes). O bioma atlântico e o cerrado são dois hot spots brasileiros com expressividade no panorama mundial. Particularmente no cenário brasileiro, o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), visando à preservação e à conservação do patrimônio biológico nacional, reconhece diversas Unidades de Conservação (UCs) como as UCs de Proteção Integral (Parques Nacionais e Reservas Biológicas, por exemplo) e as UCs de Uso Sustentável (Florestas Nacionais, Reservas Particulares do Patrimônio Natural, por exemplo). Muitas são as ameaças à biodiversidade, principalmente nas regiões intertropicais (favorecidas, em milhões de anos, por alternância entre períodos quentes e de glaciações, que modificaram o clima e a estrutura da Terra): destruição de habitats, introdução de espécies exóticas oriundas de água de lastro, por meio de trânsito de sementes etc., diminuição de endemismo, contrabando, caça e pesca predatórias, extinção de espécies, entre outras. Neste contexto, é importante a investigação acerca do papel desempenhado pelas espécies-chave nas funções ecológicas dos ecossistemas e o comprometimento destes em função da extinção dessas espécies, além da suscetibilidade a doenças e dizimações em massa existente entre populações cujos indivíduos possuem pouca variação genética. Levantamentos da Convenção sobre a Diversidade Biológica da ONU apontam taxas de perda de espécies que chegam a cem vezes à da extinção natural. Tais taxas têm tido um crescimento exponencial recentemente. Em face desta situação, é premente a ação de governos e sociedade civil organizada para a tomada de decisões que visem a alternativas viáveis que conciliem desenvolvimento sem comprometimento da imensa riqueza biológica de nossa biosfera.
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21785 0 bytes Revista Paidéi@, Vol. 2, n. 4, 2010 http://revistapaideia.unimesvirtual.com.br |
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