Categoria: História Dissertações |
Os oficiais índios na Amazônia Pombalina: Sociedade, Hierarquia e Resistência (1751-1798)  |
Versão: PDF Atualização: 18/10/2013 |
Descrição:
ROCHA, Rafael Ale
Este trabalho analisa o processo através do qual os índios inseridos na sociedade colonial alcançavam postos oficiais nas câmaras municipais (juízes e vereadores) e nas tropas militares do Estado do Grão Pará e Maranhão durante a segunda metade do século XVIII. A baliza temporal adotada, entre 1751 e 1798, compreende, respectivamente, a chegada de Francisco Xavier de Mendonça Furtado, governador e capitão general do Estado (1751-1759), à capital Belém e a Carta Régia de 1798. Mendonça Furtado era irmão do ministro Sebastião José de Carvalho e Melo (futuro Marquês de Pombal) e deveria implantar uma série de reformas na região amazônica visando garantir a posse do território para a Coroa portuguesa. Para tanto, tentava-se transforma os índios em vassalos portugueses e, nesse sentido, diversas medidas foram tomadas no sentido de "civilizá-los". O a formação de uma elite indígena deve ser entendida neste contexto, na medida em que estes indivíduos serviam como elo entre os anseios da Coroa (representada pelas autoridades portuguesas) e os demais índios. Eram importantes, nesse sentido, como elementos da administração e governo das vilas ― antigos aldeamentos indígenas. Por fim, o trabalho pretende mostrar que, apesar de inseridos no mundo colonial, os oficiais índios puderam adaptar as políticas indigenistas em favor dos seus interesses.
Palavras-chave: Amazônia colonial. Elites coloniais. Políticas indígenas. Políticas indigenistas. Câmaras municipais. Tropas militares.
|
685 0 bytes PPGH - UFF http://www.historia.uff.br/stricto/ |
Categoria: História Dissertações |
Entre engenhos e canaviais: Senhoras do açúcar em Itu (1780-1830)  |
Versão: PDF Atualização: 14/10/2013 |
Descrição:
ALMEIDA, Joseph Cesar Ferreira de
Este mestrado tem por objetivo o estudo sobre a atuação das Senhoras do Açúcar, que poderiam ser tanto proprietárias quanto as esposas de donos de engenhos, em Itu do final do século XVIII a meados do século XIX. A documentação escolhida reúne inventários, testamentos, mapas com relações de engenhos, recenseamento dos bens rústicos e registros de notas de imóveis, cujas informações permitiram obter dados para uma análise bastante ampla do tema em pauta. A pesquisa insere-se no campo de estudos relativos à História das Mulheres, voltando-se para a análise das distinções e semelhanças entre aquelas do período e a sua situação específica neste contexto histórico. O trabalho, no entanto, não se limita apenas à uma História das Mulheres na economia canavieira de Itu, mas busca, sobretudo, uma oportunidade de dialogar com a historiografia brasileira sobre temas mais abrangentes, como a própria formação econômica de São Paulo.
Palavras-chave: Mulheres. Engenhos. Itu. Séculos XVIII e XIX. Economia.
|
614 0 bytes PPGHE - USP http://historia.fflch.usp.br/posgraduacao/he |
Categoria: História Dissertações |
Os Filhos Rebeldes de um Velho Camarada: a Dissidência Comunista da Guanabara (1964-1969)  |
Versão: PDF Atualização: 18/10/2013 |
Descrição:
SILVA, Izabel Priscila P. da
O objetivo principal dessa dissertação é analisar a trajetória de uma das organizações revolucionárias surgidas no cenário brasileiro pós-1964: a Dissidência Comunista da Guanabara (DI-GB). As origens da organização remontam às acirradas divergências internas que cindiram o Partido Comunista Brasileiro (PCB) no início da década de 1960. A partir de 1966, quando os dissidentes romperam definitivamente com o partido que lhes dera origem, a Dissidência Comunista da Guanabara consolidou-se como organização autônoma e, inserida no contexto de ebulição do movimento estudantil brasileiro que atingiu seu ápice em 1968, exerceu liderança inconteste entre os estudantes cariocas, ao mesmo tempo em que ampliou sua expressão nacionalmente. Com o refluxo do movimento estudantil, ainda no final do primeiro semestre de 1968 e a exacerbação da repressão, a DI-GB passou à militância política além das fronteiras universitárias, convertendo-se às ações armadas e abandonando, paulatinamente, o movimento estudantil. A organização alcançou grande notabilidade ao conceber e realizar a captura do embaixador dos Estados Unidos, em setembro de 1969. Foi no curso desta ação revolucionária que os dissidentes cariocas adotaram o nome de Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), organização que assumiu papel de destaque nas ações armadas desencadeadas contra a ditadura civil-militar brasileira e o capitalismo, no final dos anos 1960 e início dos anos 1970.
Palavras-chave: Movimento Estudantil. Luta Armada. Ditadura. Memória.
|
608 0 bytes PPGH - UFF http://www.historia.uff.br/stricto/ |
Categoria: História Dissertações |
História & Arquitetura escolar: os prédios escolares públicos de Curitiba (1943-1953)  |
Versão: PDF Atualização: 18/10/2013 |
Descrição:
CORREIA, Ana Paula Pupo
Nesta pesquisa foi possível trabalho dialogar com os trabalhos da história das instituições educacionais e investigar os principais debates e ações que desencadearam as políticas de construção dos edifícios destinados às escolas. Como ponto de partida privilegiou-se as concepções oriundas de uma gramática espacial destinada à construção de prédios públicos para a educação de Curitiba (1943-1953) e sua relação com os debates sobre as marcas deixadas pela cultura no ambiente escolar. Assim, foi realizado o levantamento de diversos projetos arquitetônicos implantados naquele período para entender como as construções foram planejadas, além de explicar as políticas de edificação de prédios escolares, quando da implantação do primeiro planejamento urbano de Curitiba (Plano Agache), em 1943, até as comemorações da emancipação política do Paraná, em 1953. Para a realização deste trabalho foram analisados os prédios escolares públicos, selecionados pelos seguintes critérios: data de fundação ou os edifícios que sofreram reformas e ampliações significantes. Na leitura e análise da arquitetura do prédio escolar, as fontes escolhidas foram as plantas arquitetônicas das escolas, bem como, os ofícios da administração municipal, os relatórios e mensagens dos governadores, as fotografias, jornais e periódicos da época. Quando da análise dos prédios escolares foi possível contextualizar o cenário histórico do período, além do levantamento dos discursos, ou no surto de modernização divulgado pelas autoridades paranaenses, identificando informações sobre o projeto educacional, no momento em que era celebrado o progresso na cidade. Privilegiou-se, ainda, a localização espacial das instituições e o vínculo com o planejamento urbano da cidade de Curitiba.
|
595 0 bytes PPGE - UFPR http://www.ppge.ufpr.br/inicio.htm |
Categoria: História Dissertações |
Mudanças culturais no meio artístico de Curitiba entre as décadas de 1960 e 1990  |
Versão: PDF Atualização: 18/10/2013 |
Descrição:
GASSEN, Lilian H.
Neste trabalho, discutimos algumas mudanças culturais no meio artístico curitibano relacionadas a duas maneiras diferentes de se entender a arte – como pintura e como objeto – entre as décadas de 1960 e 1990. A partir disso, procuramos saber quem eram os indivíduos relacionados a cada um desses entendimentos de arte e como isso interferia na produção artística, nas instituições da arte, na comercialização e no público das artes plásticas. Para isso, em nossa abordagem, tratamos a obra de arte como um objeto cultural que permite analisar o percurso da obra na sociedade, desde sua criação, passando por sua exposição, até sua comercialização, de modo a possibilitar também observarmos os agentes relacionados a cada um desses momentos do percurso da obra e suas transformações ao longo de quatro décadas em Curitiba.
Palavras-chave: Meio artístico. Mudanças culturais. Concepções de arte.
|
590 0 bytes PGHIS - UFPR http://www.humanas.ufpr.br/portal/historiapos/?lang=pt |
Categoria: História Dissertações |
Escolarização da infância catarinense: a normatização do ensino público primário (1910-1935)  |
Versão: PDF Atualização: 14/10/2013 |
Descrição:
HOELLER, Solange A. de Oliveira
Este estudo, de cunho historiográfico, insere-se no campo da história da educação, mais especificamente na história da escolarização da infância nas escolas públicas isoladas e nos grupos escolares, em Santa Catarina, entre os anos de 1910 e 1935. O objetivo central da pesquisa consiste em perceber, a partir das fontes eleitas, as proposições educativas e argumentações presentes que determinavam a necessidade de escolarização da infância catarinense e os modos de efetivação – a normatização e os arranjos – de tal intenção. A hipótese que sustenta esta pesquisa é a de que a necessidade de se escolarizar a infância catarinense (1910-1935), demandou uma (re)configuração de uma forma e cultura escolares, por meio das normatizações específicas para as escolas primárias públicas, na intenção de atender as demandas impostas pela própria república, dentre elas a de produzir sujeitos civilizados que colaborassem com o progresso e regeneração do Estado e, daí, da Nação brasileira. Nessa perspectiva, pressupõe-se, por meio da realidade particular do Estado de Santa Catarina, que a escolarização da infância representou um elemento fundante para o projeto de civilização e nacionalização do ensino no Brasil republicano. Assim, procura-se responder às seguintes questões: como a infância e a necessidade de sua escolarização eram percebidas, explicadas ou compreendidas pelas proposições educacionais (o que prescrevia a legislação, reformas e/ou reformulações educativas, etc); como essas proposições e as apropriações feitas demandaram lugares, tempos, pessoas, ações e saberes específicos para a escolarização da infância; quais eram as modalidades de escolas primárias destinadas à infância – com destaque para as escolas isoladas públicas e grupos escolares; como estavam organizadas essas escolas e que infância(s) foi destinada a elas; que elementos materiais e simbólicos contribuíram para a (re)configuração do ensino primário público catarinense entre 1910 e 1935; como compreender a multiplicidade e a homogeneização da infância nessa configuração? As fontes tomadas para a pesquisa consistem nos Regulamentos da Instrução Pública de 1911 e 1914; documentos que revelam a reforma do ensino catarinense de 1935; aspectos da legislação pertinente; mensagens de presidentes, governadores, interventores federais do Estado de Santa Catarina; relatórios de secretários do interior e justiça; regimentos internos dos grupos escolares; programas de ensino da escola normal, grupos escolares e escolas isoladas; relatórios de inspetores e diretores de grupos escolares e escolas isoladas; textos de revistas, congressos e outros eventos pensados para profissionais da educação ou que evidenciam a preocupação com a escolarização da criança/infância; fontes iconográficas, referentes ao período e ao objeto. O início da periodização indicada na pesquisa deriva do ano de 1910, quando Vidal José de Oliveira Ramos empreende a chamada primeira grande reforma da instrução pública, no período republicano. A demarcação final está em 1935, ano em que ocorre chamada nova reforma da educação popular, articulada por Aristiliano Laureano Ramos. As referências teóricas permeiam os estudos da história cultural.
Palavras-chave: História da infância. Ensino primário. Grupos escolares. Escolas isoladas. Santa Catarina.
|
580 0 bytes PPGE - UFPR http://www.ppge.ufpr.br/inicio.htm |
Categoria: História Dissertações |
Dos Sertões Desconhecidos às Cidades Corrompidas: um estudo sobre a obra de João de Minas 1929-1936  |
Versão: PDF Atualização: 14/10/2013 |
Descrição:
ALMEIDA, Leandro Antonio de
O objetivo desta dissertação é entender as modificações temáticas ocorridas na obra literária de João de Minas (pseudônimo do jornalista Ariosto Palombo, 1896-1984), autor de 12 livros entre 1929 e 1936. O principal caminho utilizado é a analise temática de suas narrativas, buscando-se como o escritor configura o "mundo da obra" literária, revelador das escolhas e temas significativos para o escritor no período estudado. Diversas mudanças temáticas em sua literatura estão relacionadas ao impacto exercido na vida do autor pelo movimento de outubro de 1930. Em função de seus antigos vínculos com o Partido Republicano Paulista, o evento gerou em João de Minas um sentimento de deslocamento social, que o levou, de 34 em diante, a tratar de forma mais crítica da história, da sociedade e da política de seu tempo. Tal percepção reverberou no seu fazer literário: deixou de se preocupar com uma a realidade distante e desconhecida do sertão ou de defender o regime oligárquico vigente até 1930, mas passou a refletir distanciada e ironicamente sobre as mazelas e convenções da vida urbana. Descolado do PRP, João de Minas se sentiu livre para representar o que via como o obsceno da vida política e da vida social das grandes cidades.
Palavras-chave: João de Minas. Ariosto Palombo. Revolução de 30. Literatura brasileira.
|
578 0 bytes PPGHS - USP http://historia.fflch.usp.br/posgraduacao/hs |
|