Categoria: História Dissertações |
Mudanças culturais no meio artístico de Curitiba entre as décadas de 1960 e 1990  |
Versão: PDF Atualização: 18/10/2013 |
Descrição:
GASSEN, Lilian H.
Neste trabalho, discutimos algumas mudanças culturais no meio artístico curitibano relacionadas a duas maneiras diferentes de se entender a arte – como pintura e como objeto – entre as décadas de 1960 e 1990. A partir disso, procuramos saber quem eram os indivíduos relacionados a cada um desses entendimentos de arte e como isso interferia na produção artística, nas instituições da arte, na comercialização e no público das artes plásticas. Para isso, em nossa abordagem, tratamos a obra de arte como um objeto cultural que permite analisar o percurso da obra na sociedade, desde sua criação, passando por sua exposição, até sua comercialização, de modo a possibilitar também observarmos os agentes relacionados a cada um desses momentos do percurso da obra e suas transformações ao longo de quatro décadas em Curitiba.
Palavras-chave: Meio artístico. Mudanças culturais. Concepções de arte.
|
620 0 bytes PGHIS - UFPR http://www.humanas.ufpr.br/portal/historiapos/?lang=pt |
Categoria: História Dissertações |
Joaquim contra o Paranismo  |
Versão: PDF Atualização: 18/10/2013 |
Descrição:
OLIVEIRA, Luiz Claudio S. de
Este é um estudo sobre a revista cultural Joaquim, editada em Curitiba entre os anos de 1946 e 1948 e que teve como criador o então iniciante escritor Dalton Trevisan (1925). A revista inseriu-se em duas discussões sobre cultura, uma local, que é o assunto principal deste trabalho, combatendo a tendência então dominante do Paranismo e outra nacional, que refletia os anseios universais de uma maior participação do artista junto às questões sociais e em busca da liberdade em uma época em que o mundo deixava a Segunda Guerra Mundial e o Brasil deixava uma ditadura de 15 anos. A revista atuava nestas duas frentes – local e nacional - e em seus 21 números fez circular ideias e criações pictóricas e literárias que a tornaram um exemplo entre as publicações de jovens que surgiam no país e discutiam os rumos culturais na década de 1940, do ponto de vista das províncias frente às metrópoles do Rio de Janeiro, então a Capital Federal, e São Paulo. Aqui contamos um pouco da história da Joaquim e de seus principais colaboradores, além de tentarmos destacar os principais momentos no combate ao Paranismo e os de inserção no debate nacional.
Palavras-chave: Dalton Trevisan. Joaquim. Jornalismo Cultural. Literatura Paranaense. Paranismo.
|
1569 0 bytes PPGL - UFPR http://pgletras.org/ |
Categoria: História Dissertações |
Inventando gênero: feminismo, imprensa e performatividades sociais na Rio Grande dos "Anos Loucos"  |
Versão: PDF Atualização: 18/10/2013 |
Descrição:
SOARES, Ana Luiza T.
O interesse em desacreditar o movimento feminista de inícios do século XX por meio de práticas discursivas que visavam resguardar o papel que tradicionalmente cabia às mulheres, perpassou por muitos veículos de informação. Esta prática também esteve presente nas páginas do jornal O Tempo, um dos mais longevos e importantes diários que circulou na cidade do Rio Grande entre os anos de 1906 a 1960. Para a análise dos discursos difundidos por este periódico estabeleci como baliza temporal as datas entre 1919, (data em que Bertha Lutz, principal representante do feminismo no período, fundou a Liga pela Emancipação Feminina, cujo intuito primordial era a concessão do sufrágio à mulher) e 1932, ano em que foi instituído o voto feminino no país. Nesse período, o jornal O Tempo esteve sob a direção do jornalista Alípio Cadaval, fundador do jornal e ilustre personagem na historiografia oficial da cidade, preocupado em combater, especialmente, o grupo liderado por Bertha Lutz. A partir desse contexto, procuro discutir de que forma O Tempo construiu/difundiu enunciados performativos sobre as ideias feministas, afirmando posições e papéis ideais a serem seguidos não só pelas mulheres da época, mas também, pelos homens. Para tanto, parto do pressuposto de que os discursos, ao descrever as mulheres, e também os homens, definiam papéis e identidades permitidos às relações de gênero, relegando estes sujeitos à apenas uma de suas múltiplas facetas. Nesse sentido, busco referenciar a noção de discurso a partir da concepção de Foucault, na medida em que, para o autor, os discursos devem ser tratados como práticas que formam os objetos de que falam. Transpondo esta análise para a problemática de gênero, dialogo com Judith Butler, para a qual a linguagem que se refere aos corpos não faz somente uma constatação ou descrição desses corpos, mas, no instante da nomeação, constrói aquilo que nomeia.
Palavras-chave: Feminismo. Discurso. Imprensa. Performatividade.
|
1717 0 bytes PGHIS - UFPR http://www.humanas.ufpr.br/portal/historiapos/?lang=pt |
Categoria: História Dissertações |
Intelectuais, espíritas e abolição da escravidão: os projetos de reforma na imprensa espírita  |
Versão: PDF Atualização: 18/10/2013 |
Descrição:
VALLE, Daniel Simões do
Esse trabalho analisa os posicionamentos assumidos pelos espíritas no debate sobre a abolição da escravidão na década de 1880, no Rio de Janeiro. A pesquisa é encaminhada a partir da trajetória de três intelectuais: Antonio da Silva Neto, Adolfo Bezerra de Menezes e Francisco Leite de Bittencourt Sampaio. Esses intelectuais se envolveram nas discussões sobre as reformas servil e política, no final dos anos 1860. Posteriormente, tornaram-se espíritas e exerceram importante papel frente ao crescente movimento espírita da capital do Império. O objetivo é compreender a influência desses intelectuais nas posições adotadas pelas instituições espíritas através da imprensa, assim como, nas redes de sociabilidades estabelecidas pelos espíritas no âmbito do movimento abolicionista. O estudo da imprensa espírita está focado em dois periódicos: Revista da Sociedade Acadêmica Deus, Cristo e Caridade e o Reformador. Através deles, busca-se compreender os projetos de reforma construídos e defendidos pelas instituições espíritas.
Palavras-chave: Século XIX. Intelectuais. Rio de Janeiro. Escravidão. Espiritismo.
|
1226 0 bytes PPGH - UFF http://www.historia.uff.br/stricto/ |
Categoria: História Dissertações |
Histórias de Sangue e Dor: crimes passionais no Sudoeste do Paraná (1909-1939)  |
Versão: PDF Atualização: 18/10/2013 |
Descrição:
PASSOS, Aruanã A. dos
O presente estudo tem como objetivo uma escrita da história do modo com que os habitantes da região Sudoeste do Paraná se confrontaram e foram tratados por um segmento do serviço público, nesse caso, o judiciário, tendo em vista seus conflitos e seus reclames por justiça. Dessa forma, através das figurações desses pequenos agricultores no poder judiciário visualizamos os diversos atos de violência em que estiveram envolvidos. Assim busca-se considerar os exercícios de poder envolvidos em torno do estabelecimento do direito de punir em uma sociedade em nascimento. O corpus documental utilizado constituiu-se de processos criminais executados pela Comarca de Clevelândia, interior do Paraná, entre 1909 e 1939. O referencial teórico fundamentou-se nas reflexões de Michel Foucault sobre o controle social envolvendo aspectos como a governamentalidade, a disciplina, o direito e a punição. Nas narrações extraídas de processos-crime buscou-se compreender os fragmentos de vidas ali presentes e do modo como se confrontaram com o aparelho judiciário. Assim sendo buscamos analisar e compreender as diversas formas com que os homens através de seus atos agiram de forma violenta e em que medida essa violência pode ser compreendida como o momento, muitas vezes, decisivo de relações intersubjetivas de uma determinada organização social. Dessa maneira, a relação entre uma aparelhagem judiciária que estava se organizando e uma violência que se constituía em uma rede de relações sociais, revelaram a produção dos estigmas sociais e da criminalização efetivada por um sistema judiciário frágil em sua estrutura e displicente em relação aos reclames dos pequenos agricultores pobres que habitavam a região.
Palavras-chave: Violência. Poder. Justiça. Sudoeste do Paraná (história).
|
4211 0 bytes PGHIS - UFPR http://www.humanas.ufpr.br/portal/historiapos/?lang=pt |
Categoria: História Dissertações |
História, política e revolução em Eric Hobsbawm e François Furet  |
Versão: PDF Atualização: 24/10/2013 |
Descrição:
CORREA, Priscila Gomes
Nesta dissertação pretendemos realizar um estudo comparativo entre Eric Hobsbawm e François Furet, dois importantes historiadores do século XX, com trajetórias intelectuais opostas que, no entanto, convergiram para a interpretação das relações entre história, política e revolução. Tomamos como fonte documental seus trabalhos historiográficos, com o intuito de refletir sobre a relação entre o pensamento histórico e o pensamento político. Assim, situando o problema da relação entre o intelectual e a política, buscamos, por meio da análise historiográfica e do exercício sistemático de comparação e confrontação, abordar os participantes do debate historiográfico/político como atores históricos, visto que atuando em uma diversidade de culturas políticas e tradições de pensamento.
Palavras-chave: Comunismo. Historiografia. Marxismo. Revolução. Século XX.
|
1370 0 bytes PPGHS - USP http://historia.fflch.usp.br/posgraduacao/hs |
Categoria: História Dissertações |
História & Arquitetura escolar: os prédios escolares públicos de Curitiba (1943-1953)  |
Versão: PDF Atualização: 18/10/2013 |
Descrição:
CORREIA, Ana Paula Pupo
Nesta pesquisa foi possível trabalho dialogar com os trabalhos da história das instituições educacionais e investigar os principais debates e ações que desencadearam as políticas de construção dos edifícios destinados às escolas. Como ponto de partida privilegiou-se as concepções oriundas de uma gramática espacial destinada à construção de prédios públicos para a educação de Curitiba (1943-1953) e sua relação com os debates sobre as marcas deixadas pela cultura no ambiente escolar. Assim, foi realizado o levantamento de diversos projetos arquitetônicos implantados naquele período para entender como as construções foram planejadas, além de explicar as políticas de edificação de prédios escolares, quando da implantação do primeiro planejamento urbano de Curitiba (Plano Agache), em 1943, até as comemorações da emancipação política do Paraná, em 1953. Para a realização deste trabalho foram analisados os prédios escolares públicos, selecionados pelos seguintes critérios: data de fundação ou os edifícios que sofreram reformas e ampliações significantes. Na leitura e análise da arquitetura do prédio escolar, as fontes escolhidas foram as plantas arquitetônicas das escolas, bem como, os ofícios da administração municipal, os relatórios e mensagens dos governadores, as fotografias, jornais e periódicos da época. Quando da análise dos prédios escolares foi possível contextualizar o cenário histórico do período, além do levantamento dos discursos, ou no surto de modernização divulgado pelas autoridades paranaenses, identificando informações sobre o projeto educacional, no momento em que era celebrado o progresso na cidade. Privilegiou-se, ainda, a localização espacial das instituições e o vínculo com o planejamento urbano da cidade de Curitiba.
|
649 0 bytes PPGE - UFPR http://www.ppge.ufpr.br/inicio.htm |
|