Categoria: Filosofia Dissertações |
A teoria dos signos na filosofia de Gilles Deleuze : focos de elaboração semiotica em Proust e os Si |
Versão: Atualização: 26/4/2013 |
Descrição:
NASCIMENTO, Roberto Duarte Santana
Segundo Deleuze a principal tarefa da filosofia é a invenção de conceitos (Deleuze, 1992). Tal lição pode ser aplicada aos estudos de história da filosofia, nos quais se averigua não só o alcance das ideias de um pesquisador como delas se extraem novos conceitos. Assim, contando com diferentes parcerias, Deleuze busca a renovação do conceito de inconsciente, estimulado pela ideia de sua imanência com o fora, concebendo-o como produtivo e histórico. Tal renovação, que terá importantes implicações na clínica psicológica, liga-se a uma preocupação que aparece cedo na obra de Deleuze, desde a década de sessenta pelo menos: a preocupação com a noção de signo. Sobretudo nos livros Proust e os signos, de 1964, através da conexão signo-tempo, e Lógica do sentido, de 1969, com o elo signo-acontecimento/sentido e, num segundo momento, com o livro O Anti-Édipo, de 1972, estudando a relação signo-história, o filósofo desenvolve um conceito de signo não baseado em "determinações linguageiras", abrindo espaço para uma semiótica "alargada" ou teoria dos signos deleuzeana.
Palavras-chave: Tempo. Sentido. Semiótica. Inconsciente.
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1167 0 bytes Unicamp |
Categoria: Filosofia Dissertações |
A unidade das virtudes nos diálogos socráticos: uma questão de método |
Versão: Atualização: 26/4/2013 |
Descrição:
SILVA, Jose Wilson da
Entre as teses do socratismo presentes nos primeiros Diálogos de Platão, é sobre a tese da unidade das virtudes que recaem nossos olhares nesta presente pesquisa e, particularmente, sobre as duas teses exegéticas acerca do estatuto desta unidade, a saber: a tese da bicondicionalidade e a tese da identidade. Encontramos, no desenvolver da pesquisa, insuficiências em ambas as teses. Por meio destas insuficiências chegamos a uma hipótese interpretativa: a tese da unidade das virtudes, nos diálogos socráticos, é iluminada pelo método dialético platônico. Porém, tal afirmação pressupõe uma incompatibilidade com o método socrático presente nestes Diálogos conhecido como método elênctico: ou temos o método elênctico ou o dialético. Logo, para que a pesquisa alcance um final satisfatório, apresentamos duas soluções: 1) as duas teses clássicas da unidade das virtudes fazem parte de uma terceira fundada na dialética, a dialética implica a identidade das virtudes que implica a sua inseparabilidade e a distinção entre as partes; e 2) o método elênctico, enquanto negativo que se encaminha para uma tese positiva, é um dos componentes do método dialético.
Palavras-chave: Conhecimento. Método dialético. Método elênctico. Platão. Sócrates. Virtude.
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5123 0 bytes Unicamp |
Categoria: Filosofia Dissertações |
A visão de homem em Nietzche e Paulo |
Versão: Atualização: 26/4/2013 |
Descrição:
MEDEIROS, Humberto Duarte de
Neste trabalho busco analisar a visão básica de homem presente no pensamento do filósofo Nietzsche e do apóstolo Paulo. Nesse olhar dobrado procuro contemplar a relação existente na visão de homem nietzschiana e na visão paulina. Essa busca se dá a partir dos escritos dos autores e de seus comentadores, procurando identificar a fundamentação da visão de homem de cada um dos pensadores em foco. A primeira parte do texto procura identificar o conceito de corrupção do homem. Para Nietzsche, a corrupção presente no homem é resultado da realidade do cristianismo. Ele atribui à fé cristã a responsabilidade pela corrupção da humanidade. Esse processo se deu pela invenção da ideia de um Deus punidor e recompensador. Relacionada a ideia de Deus, o pecado e suas consequências também foi uma invenção cristã para manipular a humanidade. Assim, ele mostra que o homem precisa romper com essas ideias, por que elas negam, destroem a vida. Enquanto Nietzsche nega a realidade do pecado, Paulo edifica seu conceito de corrupção exatamente em cima disso. Ele apresenta um Deus responsável pela criação do homem a sua ‘imagem e semelhança’, o que implica o homem como um ser responsável, ético. Assim, o não viver em conformidade com o Criador consiste na corrupção do homem.
Palavras-chave: Pecado. Deus. Salvação. Ética. Além-do-homem. Eterno Retorno. Vontade Poder. Nietzsche. Paulo.
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1654 0 bytes Universidade do Vale do Rio do Sinos |
Categoria: Filosofia Dissertações |
As aporias do livro b da Metafísica de Aristóteles |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
SANTOS, Marina dos
O primeiro modo como as aporias envolvem as noções centrais da Filosofia Primeira diz respeito à intensão do conceito dessa ciência e o segundo modo concerne à sua extensão. Uma parte das aporias de Β põe em xeque a possibilidade mesma dessa ciência na medida em que, se não for dada necessariamente uma determinada resposta a cada uma delas, então o conceito de cientificidade em jogo, ciência das primeiras causas e princípios absolutos do ser, é inconsistente. E, se o próprio conceito dessa ciência não for consistente, então não haverá sentido em perguntar a que coisas ele se aplica no mundo. Por essa razão, as aporias relativas à análise formal ou intensional do conceito de Filosofia Primeira serão ditas fundamentais em relação àquelas que dizem respeito à análise material ou extensional desse conceito, pois tais aporias materiais só podem ser formuladas a partir da pressuposição que a Ciência buscada é possível, isto é, que seu conceito não é inconsistente.
Palavra-chave: Aristóteles. Crítica e interpretacao. Metafísica.
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712 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Autonomia da vontade e interesse moral em Kant |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
BOTTON, Alexandre Mariotto
O principal objetivo desta dissertação foi analisar os conceitos de autonomia da vontade e interesse nas obras em que Kant fundamenta seu sistema ético. Sendo assim, nosso trabalho encontra suas fontes de pesquisa principalmente nos escritos do próprio autor, sobretudo, na Fundamentação da Metafísica dos Costumes (FMC), na Crítica da Razão Prática (CRPr) e em algumas partes da Crítica da Razão Pura (CRP). Primeiramente analisamos, a partir da CRP, o conceito de liberdade, principalmente da liberdade prática. Porém, percebemos que na CRP Kant chega apenas a uma noção negativa de liberdade, a saber, como independência do arbítrio frente à sensibilidade. Dissertamos, então, sobre os conceitos de vontade e dever na FMC, e, a partir deles vimos como Kant chega à noção de autonomia da vontade que serve, como conceito positivo de liberdade, e, consequentemente, como princípio supremo da moralidade. Contudo, tal princípio é incompatível com o agir por interesse, próprio do ser humano, de modo que, é necessário investigar como o homem pode tomar interesse pela moralidade sem, no entanto, agir por interesse. Analisamos então o conceito de autonomia da vontade com o intuito de saber como ela pode ser válida independentemente de qualquer interesse.
Palavras-chave: Kant. Razão Pura. Autonomia da vontade.
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8031 0 bytes Universidade Federal de Santa Maria |
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