Categoria: Filosofia Dissertações |
A presença de Nietzsche no discurso de Foucault |
Versão: Atualização: 29/4/2012 |
Descrição:
OROPALLO, Maria Cristina
O presente trabalho pretende mostrar que, para constituir seu pensamento, Michel Foucault apropria-se e usa Nietzsche de maneira crucial. A presença de Nietzsche na obra foucaultiana se revela de três ângulos diferentes: em primeiro lugar, procuraremos nos concentrar na interpretação que Foucalt faz de alguns textos de Nietzsche e de que forma os utiliza como instrumento de trabalho (capítulo 1); em seguida, ao explicitarmos a forma de trabalhar foucaultiana, mostraremos como é aplicada essa ferramenta, seja através da sua metodologia (capítulo 2), seja como hipótese temática em suas pesquisas históricas (capítulo 3). Finalmente, acrescentaremos um quarto capítulo, que procura mostrar a apropriação de muitos elementos do pensamento nietzscheano, que permitem a Foucault construir, de forma autêntica e autônoma, a sua própria filosofia.
Palavras-chave: Ferramenta. Apropriação. Metodologia. História.
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1122 0 bytes USJT |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Liberdade e tolerância em Nicolau de Cusa |
Versão: Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
RODRIGUES, José Ricardo Sousa
A dissertação verifica que a noção de sistema não pode ser aplicada à totalidade da filosofia de Nicolau de Cusa, contrariamente à pretensão de Ernest Cassirer. Partindo-se da cisão do pensamento cusano em dois grupos temáticos (filosofia da adequação e filosofia da composição) e analisando-se a presença dos conceitos de liberdade e tolerância em sua obra, conclui-se pela inadequação da noção de Cassirer, mormente quando nos aproximamos de temas próprios da filosofia prática. Trata-se, portanto, de devolver Nicolau de Cusa ao ambiente plural e formalmente livre da Renascença, admitindo escritos, conceitos, temáticas e preocupações variados e fracionados.
Palavra-chave: Nicolau de Cusa, Cardeal, liberdade, tolerância.
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1135 0 bytes UFMG http:// |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Walter Banjamin e a Melancolia |
Versão: Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
DIAS, Luís Francisco Fianco
Trataremos aqui da melancolia encerrada em um movimento cultural distinto, o Barroco. Mas é preciso lembrar que este tipo de delimitação, apesar de ser identificado como um lapso temporal específico, não corresponde apenas à história, mas revela uma ideia, o que deixa entrever o espaço para as manifestações plenas de barroquismo em outras épocas, como a nossa, e auxilia na justificativa da escolha deste tema como ponto de partida para a compreensão da subjetividade moderna. O Barroco inaugura uma ideia que ainda é a nossa, dividida entre o referencial cristão e helenista, onde, através da dimensão da culpa e do luto, temos presentificada nossa fragilidade. Em nós há a alegoria e a melancolia, esta para dizer que o mundo não tem sentido e aquela para dizer que só através dela conseguiremos ter acesso às coisas cuja exatidão nunca encontraremos.
Palavras-chave: Walter Benjamin. Melancolia. Barroco.
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1144 0 bytes Universidade do Vale do Rio do Sinos |
Categoria: Filosofia Dissertações |
A teoria dos signos na filosofia de Gilles Deleuze : focos de elaboração semiotica em Proust e os Si |
Versão: Atualização: 26/4/2013 |
Descrição:
NASCIMENTO, Roberto Duarte Santana
Segundo Deleuze a principal tarefa da filosofia é a invenção de conceitos (Deleuze, 1992). Tal lição pode ser aplicada aos estudos de história da filosofia, nos quais se averigua não só o alcance das ideias de um pesquisador como delas se extraem novos conceitos. Assim, contando com diferentes parcerias, Deleuze busca a renovação do conceito de inconsciente, estimulado pela ideia de sua imanência com o fora, concebendo-o como produtivo e histórico. Tal renovação, que terá importantes implicações na clínica psicológica, liga-se a uma preocupação que aparece cedo na obra de Deleuze, desde a década de sessenta pelo menos: a preocupação com a noção de signo. Sobretudo nos livros Proust e os signos, de 1964, através da conexão signo-tempo, e Lógica do sentido, de 1969, com o elo signo-acontecimento/sentido e, num segundo momento, com o livro O Anti-Édipo, de 1972, estudando a relação signo-história, o filósofo desenvolve um conceito de signo não baseado em "determinações linguageiras", abrindo espaço para uma semiótica "alargada" ou teoria dos signos deleuzeana.
Palavras-chave: Tempo. Sentido. Semiótica. Inconsciente.
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1167 0 bytes Unicamp |
Categoria: Filosofia Dissertações |
O movimento na ontologia de Bergson |
Versão: Atualização: 28/8/2013 |
Descrição:
TAYEN, Yussif
Bergson é um dos grandes pensadores da liberdade. Sua obra, tendo por centro essa temática, pode ser considerada uma pesquisa contínua dos fundamentos que sustentam a experiência humana na sua qualidade de experiência livre. Por isso, ele a descreve como uma realização que se estende dentro dos limites de ambas, psicologia e metafísica, mas cujas diferenças internas são amiúde difícies de demarcar. Este estudo tenta seguir o percurso de suas duas obras iniciais, o Ensaio sobre os dados imediatos da consciência e Matéria e memória, a fim de verificar a ontologia que lhe permite, em termos teóricos, descrever as complexidades de semelhante relação entre psicologia e metafísica. Constata-se que tal ontologia, exigida pelas teses bergsonianas, só pode ter tido a ideia de movimento, na sua condição de “contradição realizada”, como fundamento último.
Palavras-chave: Bergson. Liberdade. Ontologia. O espaço e o transcendental.
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1193 0 bytes UFPR |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Morte da arte?: O tema do fim da arte nos Cursos de estética de Hegel |
Versão: Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
ARAUJO, Katia Silva
O presente trabalho tem por escopo esboçar um exame acerca da problemática do Fim da Arte nos Cursos de Estética de Hegel. Para tanto, partimos de duas hipóteses. A primeira aponta para um fim sistemático da arte na tríade do Espírito Absoluto, ou seja, a arte cede lugar a outras manifestações do espírito tais como a religião e a filosofia, sob a forma do conceito. A segunda hipótese diz respeito à própria intenção sistemática dos Cursos de Estética. Primeiro, considerando as modalidades sucessivas de expressão artística apontadas pelo filósofo sob a Forma das artes simbólica, clássica e romântica e, segundo considerando as formas específicas de artes, todas elas submetidas a uma ordenação histórica, tais como a arquitetura, a escultura, a pintura, a música e a poesia.
Palavras-chave: Hegel. Georg Wilhelm Friedrich. Morte da arte.
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1216 0 bytes UFMG http:// |
Categoria: Filosofia Dissertações |
O próximo de Kierkegaard, o outro de Lévinas e a condição animal |
Versão: Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
FERREIRA, Sandro de Souza
Historicamente, a condição animal tem sido tratada, com pequenas variações, à luz do perfeccionismo moral nascido com Aristóteles e desenvolvido por Tomás de Aquino. Os animais ocupam espaço no mundo para servirem ao homem. A reação à concepção perfeccionista, em nossos dias, tem alcançado destaque nas vozes de Peter Singer e de Tom Regan, filósofos dedicados ao exame da questão animal. Tanto as proposições de Singer, quanto as de Regan, porém, têm sido alvo de objeções que, muitas vezes, as põem em dificuldades. Uma abordagem da condição animal que possa, ao mesmo tempo, reagir à altura ao perfeccionismo moral e escapar às objeções opostas a Singer e Regan, não é tarefa fácil. Tem-se, porém, que a ética pensada a partir da alteridade, na qual a responsabilidade assume o papel primordial, pode apresentar-se como um bom caminho. Sobressaem, nesse contexto, os nomes de Kierkegaard e de Lévinas, filósofos que pensaram a alteridade e a responsabilidade de formas inovadoras. Neste estudo, então, o que se pretende analisar são as perspectivas de debate acerca da condição animal a partir das reflexões éticas desenvolvidas por Kierkegaard e por Lévinas.
Palavras-chave: Kierkegaard. Lévinas. Próximo. Outro. animais.
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1233 0 bytes Universidade do Vale do Rio do Sinos |
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