Categoria: Filosofia Dissertações |
A teoria dos signos na filosofia de Gilles Deleuze : focos de elaboração semiotica em Proust e os Si |
Versão: Atualização: 26/4/2013 |
Descrição:
NASCIMENTO, Roberto Duarte Santana
Segundo Deleuze a principal tarefa da filosofia é a invenção de conceitos (Deleuze, 1992). Tal lição pode ser aplicada aos estudos de história da filosofia, nos quais se averigua não só o alcance das ideias de um pesquisador como delas se extraem novos conceitos. Assim, contando com diferentes parcerias, Deleuze busca a renovação do conceito de inconsciente, estimulado pela ideia de sua imanência com o fora, concebendo-o como produtivo e histórico. Tal renovação, que terá importantes implicações na clínica psicológica, liga-se a uma preocupação que aparece cedo na obra de Deleuze, desde a década de sessenta pelo menos: a preocupação com a noção de signo. Sobretudo nos livros Proust e os signos, de 1964, através da conexão signo-tempo, e Lógica do sentido, de 1969, com o elo signo-acontecimento/sentido e, num segundo momento, com o livro O Anti-Édipo, de 1972, estudando a relação signo-história, o filósofo desenvolve um conceito de signo não baseado em "determinações linguageiras", abrindo espaço para uma semiótica "alargada" ou teoria dos signos deleuzeana.
Palavras-chave: Tempo. Sentido. Semiótica. Inconsciente.
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1241 0 bytes Unicamp |
Categoria: Filosofia Dissertações |
A unidade da verdade em Erasmo |
Versão: Atualização: 27/8/2013 |
Descrição:
NASSARO, Silvio Lucio Franco
Se Petrarca, como inaugurador do humanismo no século XIV já se opusera à teologia escolástica, levada ao impasse entre fé e razão com os argumentos averroistas e depois ockhamistas e entregue às disputas dialéticas; propugnara pela recuperação da erudição clássica sustentando como cristão que nenhum guia deve ser desprezado se mostra o caminho da salvação e indicara que ninguém, a não ser o cristão, sabe a quem e de que maneira confessar – cui et qualiter confitendum sit – será Erasmo de Rotterdam no século XVI que, afastando-se das sutilezas daqueles que desde o Medievo queriam compreender os mistérios da fé fazendo a teologia se apoiar na filosofia enquanto reflexão sobre o Ser conforme o cânone platônico-aristotélico, proporá que a ciência das coisas divinas e humanas deve ser buscada antes na filosofia enquanto tradição retórica de reflexão sobre os problemas do Homem e, explorando ao máximo as possibilidades da nascente imprensa, explicará socraticamente, através de seus milhares de Adagia, Colloquia, Litterae, traduções e edições princeps, para uma Europa estupefata, angustiada e vacilante entre o renascimento da grandeza antiga e o radicalismo religioso de católicos e reformados, porque e como, decisivamente, devem ser lidos os autores greco-latinos e entendida a precedência da Revelação cristã em relação ao paganismo e às invenções – inventiones – dos outros povos. Neste quadro de rupturas, se insere com relevo os Antibárbaros, designado pelo seu autor para a edição de sua Opera Omnia como o primeiro livro da primeira ordem que é justamente aquela voltada ao ensino dos textos antigos – ad institutionem litterarum – livro que traz a suma de seus argumentos pela pacífica unidade da verdade.
Palavras-chave: Antibárbaros. Erasmo. Humanismo. Renascença. Retórica.
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1142 0 bytes USP |
Categoria: Filosofia Dissertações |
A unidade das virtudes nos diálogos socráticos: uma questão de método |
Versão: Atualização: 26/4/2013 |
Descrição:
SILVA, Jose Wilson da
Entre as teses do socratismo presentes nos primeiros Diálogos de Platão, é sobre a tese da unidade das virtudes que recaem nossos olhares nesta presente pesquisa e, particularmente, sobre as duas teses exegéticas acerca do estatuto desta unidade, a saber: a tese da bicondicionalidade e a tese da identidade. Encontramos, no desenvolver da pesquisa, insuficiências em ambas as teses. Por meio destas insuficiências chegamos a uma hipótese interpretativa: a tese da unidade das virtudes, nos diálogos socráticos, é iluminada pelo método dialético platônico. Porém, tal afirmação pressupõe uma incompatibilidade com o método socrático presente nestes Diálogos conhecido como método elênctico: ou temos o método elênctico ou o dialético. Logo, para que a pesquisa alcance um final satisfatório, apresentamos duas soluções: 1) as duas teses clássicas da unidade das virtudes fazem parte de uma terceira fundada na dialética, a dialética implica a identidade das virtudes que implica a sua inseparabilidade e a distinção entre as partes; e 2) o método elênctico, enquanto negativo que se encaminha para uma tese positiva, é um dos componentes do método dialético.
Palavras-chave: Conhecimento. Método dialético. Método elênctico. Platão. Sócrates. Virtude.
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5203 0 bytes Unicamp |
Categoria: Filosofia Dissertações |
A unidade das virtudes nos diálogos socráticos: uma questão de método |
Versão: Atualização: 29/4/2012 |
Descrição:
SILVA, Jose Wilson da
Entre as teses do socratismo presentes nos primeiros Diálogos de Platão, é sobre a tese da unidade das virtudes que recaem nossos olhares nesta presente pesquisa e, particularmente, sobre as duas teses exegéticas acerca do estatuto desta unidade, a saber: a tese da bicondicionalidade e a tese da identidade. Encontramos, no desenvolver da pesquisa, insuficiências em ambas as teses. Por meio destas insuficiências chegamos a uma hipótese interpretativa: a tese da unidade das virtudes, nos diálogos socráticos, é iluminada pelo método dialético platônico. Porém, tal afirmação pressupõe uma incompatibilidade com o método socrático presente nestes Diálogos conhecido como método elênctico: ou temos o método elênctico ou o dialético. Logo, para que a pesquisa alcance um final satisfatório, apresentamos duas soluções: 1) as duas teses clássicas da unidade das virtudes fazem parte de uma terceira fundada na dialética, a dialética implica a identidade das virtudes que implica a sua inseparabilidade e a distinção entre as partes; e 2) o método elênctico, enquanto negativo que se encaminha para uma tese positiva, é um dos componentes do método dialético.
Palavras-chave: Conhecimento. Método dialético. Método elênctico. Platão. Sócrates. Virtude.
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2450 0 bytes Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humana |
Categoria: Filosofia Dissertações |
A visão de homem em Nietzche e Paulo |
Versão: Atualização: 26/4/2013 |
Descrição:
MEDEIROS, Humberto Duarte de
Neste trabalho busco analisar a visão básica de homem presente no pensamento do filósofo Nietzsche e do apóstolo Paulo. Nesse olhar dobrado procuro contemplar a relação existente na visão de homem nietzschiana e na visão paulina. Essa busca se dá a partir dos escritos dos autores e de seus comentadores, procurando identificar a fundamentação da visão de homem de cada um dos pensadores em foco. A primeira parte do texto procura identificar o conceito de corrupção do homem. Para Nietzsche, a corrupção presente no homem é resultado da realidade do cristianismo. Ele atribui à fé cristã a responsabilidade pela corrupção da humanidade. Esse processo se deu pela invenção da ideia de um Deus punidor e recompensador. Relacionada a ideia de Deus, o pecado e suas consequências também foi uma invenção cristã para manipular a humanidade. Assim, ele mostra que o homem precisa romper com essas ideias, por que elas negam, destroem a vida. Enquanto Nietzsche nega a realidade do pecado, Paulo edifica seu conceito de corrupção exatamente em cima disso. Ele apresenta um Deus responsável pela criação do homem a sua ‘imagem e semelhança’, o que implica o homem como um ser responsável, ético. Assim, o não viver em conformidade com o Criador consiste na corrupção do homem.
Palavras-chave: Pecado. Deus. Salvação. Ética. Além-do-homem. Eterno Retorno. Vontade Poder. Nietzsche. Paulo.
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1679 0 bytes Universidade do Vale do Rio do Sinos |
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