Categoria: Filosofia Dissertações |
Em torno do corpo próprio e sua imagem |
Versão: Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
MANZI FILHO, Ronaldo
Meu objetivo nesta pesquisa é entender a noção de "corpo próprio" pensada por Merleau-Ponty nas suas primeiras obras. Trata-se de uma noção "cara" ao filósofo, levando-o a questionar e a dialogar tanto com a filosofia quanto com a psicologia, fisiologia e a psicanálise de sua época. De qualquer modo, é a partir da descrição deste conceito que veremos como o filósofo pôde sugerir uma subjetividade sem plena determinação de si, que nos remete a um sujeito corporal em relação com o mundo, com o outro e consigo mesmo. Desta descrição, irei seguir um desdobramento específico deste conceito: a "imagem corporal". Pretendo mostrar como a interpretação merleau-pontyana, nos cursos de Sorbonne, do "estádio do espelho" (proposto por Lacan), pode "ampliar" o questionamento em torno da problemática da relação com o outro.
Palavras-chave: Corpo próprio. Imagem corporal. Poder corporal.
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2656 0 bytes FFLCH - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Do Argumento do Desígnio - David Hume |
Versão: PDF Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
LAUX, Evelise Rosane Treptowe
Neste estudo nos propusemos a uma investigação das críticas de David Hume ao ‘Argumento do Desígnio’, existente em seu livro Diálogos sobre a Religião Natural. Críticas essas que têm por finalidade apontar as fragilidades do referido argumento, como fundamento da teoria que defende a criação do mundo a partir de Deus. Objetivamos também, explicitar o caminho dialético e rgumentativo humeano, que a partir de uma perspectiva empirista, propõe que todo o conhecimento pode, somente, provir da experiência sensível. Se Hume consegue ou não refutar e destruir esse argumento e, se propõe ou não alguma alternativa para substituição, é o que examinaremos no presente. De um total de quatro capítulos, começaremos por apresentar o ‘Argumento do Desígnio’, na forma em que ficou conhecido. A seguir entraremos, efetivamente em contato com o livro Diálogos sobre a Religião Natural, passando então à abordagem da construção das críticas elaboradas por Hume (Filo) para, finalmente demonstrarmos que, apesar de parecer ter Filo, sido vencido no diálogo - num feito que só corrobora a maestria linguística humeana - ratifica, sob um véu de discrição, a posição assumida durante todo o diálogo.
Palavras-chave: Hume. Crítica. Argumento do Desígnio. Religião Natural.
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1621 0 bytes PUCRS http:// |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Historia e objetividade em Kant |
Versão: Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
MEIRELLES, Agostinho de Freitas
A interpretação da filosofia kantiana a partir de sua Doutrina da objetividade tem como pressuposto, para a determinação do alcance objetivo dos conhecimentos racionais, o prévio exame das condições de possibilidade desses conhecimentos. De modo mais preciso, este exame deve indicar sob que condições são possíveis juízos sintéticos a priori em geral. Para cada domínio de interpretação desses juízos deve existir um procedimento que lhes determine a validade objetiva. Podemos afirmar que a doutrina kantiana da objetividade, seja ela teórica, prática e estético-teleológica, impõe como exigência necessária, para todas as nossas afirmações a esses domínios, a interpretação na sensibilidade. Desse modo, os requisitos lógico-formais não constituem, isoladamente, as condições de possibilidade do conhecimento objetivo. Em nossa Dissertação procuramos estabelecer o nexo entre o conceito de História e Objetividade, diante da necessidade de pensar os juízos históricas como tendo que ser interpretados em um domínio sensível. Pois para a filosofia transcendental kantiana nenhum juízo racional deve permanecer sem dedução.
Palavras-chave: História. Objetividade.
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Categoria: Filosofia Dissertações |
Ética e Direito: interioridade e exterioridade da legislação prática em Kant |
Versão: Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
PALM, Luciano André
Esta dissertação visa apresentar os conceitos de ética e direito, presentes na Metafísica dos Costumes de Kant, como dois momentos distintos de aplicação da legislação da razão pura prática. Partindo-se da constatação de que os dois âmbitos são caracterizados pela autonomia da vontade e pelo imperativo categórico da razão, tanto a ética quanto o direito estão contidos na filosofia prática. Neste sentido, embora seja a mesma legislação prática da razão que está presente tanto na ética quanto no direito ela se distingue, no entanto, de acordo com o âmbito ao qual é aplicada, a saber, na ética ela será aplicada apenas ao âmbito interno do agir, enquanto que no direito, a legislação prática se aplicará somente ao âmbito externo da ação.
Palavras-chave: Kant. Exterioridade. Legislação prática.
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998 0 bytes Universidade Federal de Santa Maria |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Maquiavel: secularização, política e natureza humana |
Versão: Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
ENGELMANN, Ademir Antonio
A pesquisa demonstrou que a discussão em torno da noção de soberania contribuiu, lentamente, para o desenvolvimento das ideias políticas. Se durante a Idade Média, as disputas entre os defensores do poder temporal e do poder divino despertaram o interesse dos pensadores da época em analisar a realidade política e os resultados decorrentes dela, foi com o humanismo cívico que a política passou a ser refletida com maior ênfase, a partir do resgate do pensamento antigo e da concepção de que o homem pode organizar-se em sociedade, criando as leis de acordo com as próprias necessidades. A política, não é obra do acaso, é uma manifestação natural do homem, que a utiliza para a organização da vida coletiva e preservação do corpo social.
Palavras-chave: Maquiavel. Política. Natureza humana.
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12623 0 bytes PUC - SP |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Liberdade e tolerância em Nicolau de Cusa |
Versão: Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
RODRIGUES, José Ricardo Sousa
A dissertação verifica que a noção de sistema não pode ser aplicada à totalidade da filosofia de Nicolau de Cusa, contrariamente à pretensão de Ernest Cassirer. Partindo-se da cisão do pensamento cusano em dois grupos temáticos (filosofia da adequação e filosofia da composição) e analisando-se a presença dos conceitos de liberdade e tolerância em sua obra, conclui-se pela inadequação da noção de Cassirer, mormente quando nos aproximamos de temas próprios da filosofia prática. Trata-se, portanto, de devolver Nicolau de Cusa ao ambiente plural e formalmente livre da Renascença, admitindo escritos, conceitos, temáticas e preocupações variados e fracionados.
Palavra-chave: Nicolau de Cusa, Cardeal, liberdade, tolerância.
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1135 0 bytes UFMG http:// |
Categoria: Filosofia Dissertações |
O bem e o mal na Terra Média: a filosofia de Santo Agostinho em O Senhor dos Anéis de J.R.R. Tolkien |
Versão: PDF Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
KLAUTAU, Diego Genu
O Bem e o Mal sempre foram questões que preocuparam a humanidade. Seja através da religião, da filosofia, e da arte, tais temas foram sempre abordados pelos homens. A justificativa desta pesquisa se coloca na reflexão de uma existência de significado e sabedoria em tempos anteriores à modernidade. Para esta, sua existência seria o desenrolar para o progresso e libertação do homem, desclassificando tudo o que existia antes como perda de tempo e inútil. O Cristianismo de Santo Agostinho responde de forma diferente a tais questões. Na literatura de Tolkien, estas expressões muitas vezes se tocam e se afastam. A falência das propostas modernas promove na literatura de Tolkien uma possibilidade de encontrar esta discussão. Através de diversas fontes mitológicas e de tradições cristãs medievais, Tolkien cria, ou ‘sub-cria’, um mundo em que o Bem e o Mal são explícitos, ao mesmo tempo sutis e quase tênues. O tempo não é tudo. Nem tudo se explica pela história. Algo, que passa pela história, mas não está presa a ela, se apresenta na obra literária de Tolkien. Para tentar entender esta tensão, entre a presença da história e o movimento de libertação dela, é necessário entender o que é o Bem e o que é o Mal, pois categorias impulsionadoras da crítica presente na obra literária O Senhor dos Anéis. O método básico é a revisão bibliográfica, através da interpretação da literatura como constituída de filosofia de Agostinho, e assim apresentando uma crítica ao contexto histórico em que foi produzida. Como procedimento geral de raciocínio elaboramos o roteiro de pesquisa, baseado na comprovação da hipótese, avaliando os personagens de O Senhor dos Anéis como chaves para a compreensão dos conceitos de Bem e de Mal numa leitura agostiniana. Reconhecer numa literatura fantástica, um encontro do homem com suas reflexões profundas, de natureza ética e moral, as ditas virtudes cardeais de Santo Agostinho, baseada num trabalho de pesquisa literária e histórica, é um caminho para o próprio sentido da vida.
Palavras-chave: Literatura. Santo Agostinho. Tolkien. Senhor dos Anéis.
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2016 0 bytes Domínio Público http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=88954 Avaliação: |
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