Categoria: Filosofia Dissertações |
A presença de Nietzsche no discurso de Foucault |
Versão: Atualização: 29/4/2012 |
Descrição:
OROPALLO, Maria Cristina
O presente trabalho pretende mostrar que, para constituir seu pensamento, Michel Foucault apropria-se e usa Nietzsche de maneira crucial. A presença de Nietzsche na obra foucaultiana se revela de três ângulos diferentes: em primeiro lugar, procuraremos nos concentrar na interpretação que Foucalt faz de alguns textos de Nietzsche e de que forma os utiliza como instrumento de trabalho (capítulo 1); em seguida, ao explicitarmos a forma de trabalhar foucaultiana, mostraremos como é aplicada essa ferramenta, seja através da sua metodologia (capítulo 2), seja como hipótese temática em suas pesquisas históricas (capítulo 3). Finalmente, acrescentaremos um quarto capítulo, que procura mostrar a apropriação de muitos elementos do pensamento nietzscheano, que permitem a Foucault construir, de forma autêntica e autônoma, a sua própria filosofia.
Palavras-chave: Ferramenta. Apropriação. Metodologia. História.
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1115 0 bytes USJT |
Categoria: Filosofia Dissertações |
A unidade das virtudes nos diálogos socráticos: uma questão de método |
Versão: Atualização: 29/4/2012 |
Descrição:
SILVA, Jose Wilson da
Entre as teses do socratismo presentes nos primeiros Diálogos de Platão, é sobre a tese da unidade das virtudes que recaem nossos olhares nesta presente pesquisa e, particularmente, sobre as duas teses exegéticas acerca do estatuto desta unidade, a saber: a tese da bicondicionalidade e a tese da identidade. Encontramos, no desenvolver da pesquisa, insuficiências em ambas as teses. Por meio destas insuficiências chegamos a uma hipótese interpretativa: a tese da unidade das virtudes, nos diálogos socráticos, é iluminada pelo método dialético platônico. Porém, tal afirmação pressupõe uma incompatibilidade com o método socrático presente nestes Diálogos conhecido como método elênctico: ou temos o método elênctico ou o dialético. Logo, para que a pesquisa alcance um final satisfatório, apresentamos duas soluções: 1) as duas teses clássicas da unidade das virtudes fazem parte de uma terceira fundada na dialética, a dialética implica a identidade das virtudes que implica a sua inseparabilidade e a distinção entre as partes; e 2) o método elênctico, enquanto negativo que se encaminha para uma tese positiva, é um dos componentes do método dialético.
Palavras-chave: Conhecimento. Método dialético. Método elênctico. Platão. Sócrates. Virtude.
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2411 0 bytes Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humana |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Aportes filosóficos à compreensão do princípio da dignidade humana: os (des)caminhos do direito cons |
Versão: Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
COPETTI, Alfredo Neto
O presente estudo trata da compreensão do Princípio da Dignidade Humana no Direito Constitucional. Tem o intuito de fazer um apanhado filosófico acerca de como o Homem foi visto no decorrer da história ocidental. Parte do exemplo privilegiado da literatura clássica, especificamente da obra Antígona de Sófocles, para trazer à tona a condição humana elementar, não-metafísica. Para tanto, auxilia-se no pensamento pré-socrático, sobretudo em Heráclito, lido a partir da Filosofia Hermenêutica. Depois, passa pelas metafísicas clássica e moderna, respectivamente, abordando as questões relacionadas ao homem com base em diversos autores. Termina apontando em direção do novo paradigma da Hermenêutica Filosófica como aquele condizente com a ordem constitucional contemporânea, cujo fundamento encontra-se no Princípio da Dignidade Humana.
Palavras-chave: Princípio da Dignidade Humana. Ethos. Metafísica clássica. Metafísica moderna. Dignidade Humana. Compreensão. Antropologia. Estado Democrático de Direito. Constitucionalismo. Homem. Mundo. Filosofia Hermenêutica. Standard de racionalidade.
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1629 0 bytes Universidade do Vale do Rio do Sinos |
Categoria: Filosofia Dissertações |
As relações entre ética, política e direito em Aristóteles |
Versão: Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
ALVAREZ, Alejandro Montiel
O presente trabalho pretende estudar as relações entre a ética, a política e o direito em Aristóteles. Primeiramente, tentar-se-á dar uma ordem interna a cada tema, conforme a teoria das causas, isto é, as quatro causas aristotélicas. Depois de identificadas as causas da ética, da política e do direito, através da análise das causas de seus objetos, seguir-se-á, ao tempo da conclusão, a análise se há identidade de causas, parcial ou total, perfeita ou imperfeita.
Palavra-chave: Aristóteles. Ética. Filosofia do direito. Política.
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1325 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
Categoria: Filosofia Dissertações |
As origens históricas do Zaratustra nietzcheano: o espelho de Zaratustra, a correção do mais fatal d |
Versão: Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
FERNANDES, Edrisi de Araújo
A partir de um atento exame das relações do Zoroastrismo com a tradição ocidental, bem como a partir de uma detalhada e crítica leitura da obra nietzscheana, este trabalho pretende mostrar o que o personagem “Zaratustra”, seus discursos e pensamentos poético-filosóficos e passagens correlatas de diversas obras de Nietzsche, espelham enquanto representações de uma filosofia que colhe, direta ou indiretamente, contribuições da tradição zoroastriana ou das suas derivações (na tradição judaico-greco-cristã, e ademais em toda a tradição filosófica ocidental). Municiada com essas contribuições, e com a interpretação que delas se faz, a filosofia nietzscheana questiona toda a tradição de pensamento do Ocidente, propondo a sua substituição por uma nova atitude diante da vida. Esse trabalho pretende mostrar também de que maneira a constituição do Zaratustra nietzscheano ganhou corpo, nos escritos do filósofo alemão, junto com a idéia de fazer, de um personagem homônimo do antigo profeta iraniano (Zaratustra ou Zoroastro, o fundador do Zoroastrismo), o a rauto daquele importante texto que pretendeu “levar a língua alemã à [sua] máxima perfeição”, enfeixando e levando a um clímax profético-poético condizente com o “sentido da Terra” as ideias-chave de Nietzsche sobre a correção do “mais fatal dos erros” e sobre a “morte de Deus”
Palavras-chave: Zaratustra. Zoroastro. Zoroastrismo. Avesta. Nietzsche. Metafísica. Moral. Morte de Deus.
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3763 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande do Norte |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Angústia existencial: o papel fundamental do conceito de angústia no processo de construção da subje |
Versão: Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
OLIVIÉRI, Maria de Fátimai
A presente dissertação se propõe a investigar e clarificar, através de pesquisa teórica e bibliográfica, o complexo processo que envolve o conceito de angústia existencial, com ênfase na existência individual e concreta, pela óptica reflexiva de Sören Aabye Kierkegaard, renomado filósofo da existência do século XIX. Será enfatizada a importância fundamental de sua obra, no que tange à constituição e construção da subjetividade humana; ressaltando a existência individual e concreta, assim como a liberdade de escolha frente às situações vividas pelo indivíduo e o quanto isso suscita o sentimento de angústia no cotidiano. Kierkegaard expressa que alteridade é o lugar onde o eu se afirma dialeticamente em sua própria identidade. Para Kierkegaard, existir é engajar-se satisfatoriamente nas categorias da existência e vencer os obstáculos da vida, entre eles a angústia. Pois, para Kierkegaard, existir é comprometer-se apaixonadamente. O objetivo desta pesquisa foi compreender, analisar, descrever e também fundamentar a importância da angústia existencial na vida do indivíduo, dentro do contexto social contemporâneo e as possíveis saídas existentes para aplacar esse desconforto.
Palavras-chave: Kierkegaard. Angústia existencial. Subjetividade. Existência. Possibilidade.
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2406 0 bytes Universidade do Vale do Rio do Sinos |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Ensina-se a virtude? conexões do Mênon de Platão com o ensino de valores na escola |
Versão: Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
HERMANN, Nadja Mara Amilibia
A questão da possibilidade ou não de se ensinar a virtude é um dos problemas mais antigos em ética. Mesmo que não surja de forma sempre explícita, já as epopeias homéricas tratam da questão. Platão, ao ocupar-se do tema, é devedor de uma longa tradição. Nesse sentido, esta pesquisa de cunho teórico, busca, inicialmente, investigar como o conceito grego de aretê e sua possibilidade de ensino, ocorrem na anterioridade platônica em Homero e Hesíodo, passando pelos poetas líricos, trágicos, cômicos, filósofos pré-socráticos, sofistas e Sócrates, indo até Platão no diálogo Mênon que contém a abordagem mais direta do tema da ensinabilidade da virtude. O mestre da Academia, apesar de considerar a aretê o cerne da polis ideal, reluta em afirmar categoricamente que a mesma pode ser ensinada, pois essa posição estava na raiz da controvérsia dos sofistas com seu mestre Sócrates.
Palavras-chave: Educação. Valores. Virtude. Moral. Platão.
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974 0 bytes UFRGS |
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