Categoria: Filosofia Dissertações |
A razão da retórica : hermenêutica, pragmatismo e a lógica argumentativa no discurso econômico |
Versão: Atualização: 26/4/2013 |
Descrição:
FERNANDES, Danilo Araújo
Esta dissertação tem como objetivo defender a perspectiva da existência de uma lógica por trás dos discursos retórico-persuasivos – tal como inaugurada por McCloskey (1983) e Arida (1983) dentro da ciência econômica. O objetivo é demonstrar a completa inadequação de se confundir filosoficamente “retoricismo” com “irracionalismo”, pois, de acordo com nossa interpretação, nem McCloskey nem Arida propõem que não se deva utilizar critérios racionais para validação de teorias econômicas. O que eles propõem, a nosso ver, é que não se deva compreender a história do pensamento econômico e a própria teoria econômica atual como resultado de uma evolução apodíctica epistemologicamente mediada por evidências (sejam elas empíricas ou dedutivas). Isto, no entanto não implica numa desconsideração da “razão” por completo – a não ser que se entenda a “razão” por um prisma estritamente epistemológico; o que não nos parece muito razoável. Sendo assim, procuramos desenvolver ao longo do trabalho argumentos filosóficos oriundos das perspectivas hermenêuticas de: Heidegger, Gadamar, Habermas e Ricoeur, além do pragmatismo de Richard Rorty; com o intuito de relacioná-los com as perspectivas retóricas de McCloskey e Arida; buscando, mais especificamente, demonstrar a fundamentação racional da perspectiva retórica em relação à filosofia contemporânea, e contribuir com o debate retórico na economia a partir de uma tentativa de aproximação entre as perspectivas hermenêuticas – mais especificamente de Habermas e Ricoeur – e a perspectiva retórica de Arida; além de procurar uma melhor explicação e relação entre a filosofia hermenêutica-pragmática, e a perspectiva da “racionalidade prática” presente na ‘nova retórica” de Chaïm Perelman.
Palavra-chave: Epistemologia. Ciências Econômicas. Filosofia. História do pensamento econômico. Retórica. Teoria econômica.
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4410 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
Categoria: Filosofia Dissertações |
O pensamento de Heráclito: uma aproximação com o pensamento de Parmênides |
Versão: Atualização: 28/8/2013 |
Descrição:
MARTINS, Marcus Vinícius Silva
Este texto é um estudo sobre o pensamento de Heráclito de Éfeso, filósofo pré-socrático. A linha de interpretação mais recorrente o entende como o filósofo do fluxo, ou seja, um pensador para quem a realidade está em constante mudança. Neste texto, argumentamos contra essa leitura, apresentando fundamentos para aproximá-lo da ideia de permanência. Exatamente por isso, foi também feita uma apresentação das ideias de Parmênides de Eléia, usualmente visto como seu opositor radical, mas que, aqui, serviu de referencial harmônico para as metáforas de Heráclito.
Palavras-chave: Filosofia Antiga. Pré-Socráticos. Heráclito.
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4547 0 bytes Universidade de Brasília |
Categoria: Filosofia Dissertações |
A substância divina e a subjetividade em Descartes |
Versão: Atualização: 26/4/2013 |
Descrição:
GOMES, Adriano Albuquerque
Este trabalho tem como principal objetivo investigar a relação entre a substância divina e a subjetividade em Descartes. Essa investigação possibilitou-nos chegar à conclusão de que Deus é primeiro princípio tanto na ordem ontológica quanto na ordem epistemológica, isto é, Ele tem o que estamos chamando de precedência em todas as nuances do sistema cartesiano. Essa conclusão só foi possível graças à duas investigações. A primeira, foi em torno do processo da dúvida, mas utilizando para isso apenas um trecho desse processo que, em nosso entender, tem comunicação com vários textos de Descartes, para mostrarmos a precedência da substância divina em pleno processo da dúvida. A segunda, foi em torno da relação entre a substância incriada e a substância criada, cujo objetivo foi também realçar a precedência da substância incriada. De tal sorte que, ao cabo de nosso trabalho, pudemos entender que Deus tem prioridade tanto na ordem ontológica quanto na ordem epistemológica.
Palavras-chave: Epistemologia. Subjectividade em Descartes. Substância divina.
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4991 0 bytes Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas http:// |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Socrates e o problema da desobediencia civil : um estudo da Apologia e do Criton de Platão |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
JATOBA, Maria do Socorro da Silva
Trata-se de examinar, nesta tese, o problema da desobediência civil a partir de um confronto entre a Apologia e o Criton. Isto porque nas duas obras encontramos diferentes e contrárias maneiras de apresentar a questão. Na primeira, não apenas considera-se a possibilidade da desobediência às ordens humanas quando estas ferirem determinações e preceitos divinos, como também uma afirmação de sua necessidade, isto é, de ser preciso, sob certas circunstâncias, desobedecer. Na Segunda, encontramos a questão sem qualquer possibilidade de admissão da desobediência, uma vez que se concentra sobre a obediência legal, isto é, sobre a necessidade incondicional de obediência às leis. Nosso trabalho parte de uma análise da Antigone de Sófocles e se detém, logo depois, sobre a Apologia e o Criton.
Palavras-chave:Filosofia antiga. Ética. Desobediência civil.
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5040 0 bytes Unicamp |
Categoria: Filosofia Dissertações |
A unidade das virtudes nos diálogos socráticos: uma questão de método |
Versão: Atualização: 26/4/2013 |
Descrição:
SILVA, Jose Wilson da
Entre as teses do socratismo presentes nos primeiros Diálogos de Platão, é sobre a tese da unidade das virtudes que recaem nossos olhares nesta presente pesquisa e, particularmente, sobre as duas teses exegéticas acerca do estatuto desta unidade, a saber: a tese da bicondicionalidade e a tese da identidade. Encontramos, no desenvolver da pesquisa, insuficiências em ambas as teses. Por meio destas insuficiências chegamos a uma hipótese interpretativa: a tese da unidade das virtudes, nos diálogos socráticos, é iluminada pelo método dialético platônico. Porém, tal afirmação pressupõe uma incompatibilidade com o método socrático presente nestes Diálogos conhecido como método elênctico: ou temos o método elênctico ou o dialético. Logo, para que a pesquisa alcance um final satisfatório, apresentamos duas soluções: 1) as duas teses clássicas da unidade das virtudes fazem parte de uma terceira fundada na dialética, a dialética implica a identidade das virtudes que implica a sua inseparabilidade e a distinção entre as partes; e 2) o método elênctico, enquanto negativo que se encaminha para uma tese positiva, é um dos componentes do método dialético.
Palavras-chave: Conhecimento. Método dialético. Método elênctico. Platão. Sócrates. Virtude.
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5112 0 bytes Unicamp |
Categoria: Filosofia Dissertações |
A constituição do sujeito em Paul Ricoeur: uma proposta ética e hermenêutica |
Versão: Atualização: 29/4/2012 |
Descrição:
STEFANE, Jaqueline
Este trabalho gira em torno de três grandes temas da história da filosofia: o sujeito, a compreensão e a linguagem. O objetivo principal é apresentar a importância da hermenêutica na constituição do sujeito não só no tocante à interpretação do “mundo do texto”, mas também em uma proposta ética renovada na qual o si-mesmo é gerado (constantemente) pela dialética entre a identidade ipse (outro) e a identidade idem (mesmo). O sujeito ricoeuriano se diferencia do “eu”, do ego, da consciência; é o “si” reflexivo de todas as pessoas. Esse “si”, que no Cogito cartesiano é uma verdade imediata, em Ricoeur, não é um dado, mas uma tarefa, uma dupla tarefa ética e hermenêutica. O texto, a escrita, a narrativa, são lugares onde se realiza a compreensão de si, do mundo e dos outros através da desconstrução, da perda do “eu”, e de sua reconstrução em um outro nível de maturação e aprimoramento da identidade de si.
Palavras-chave: Filosofia. Hermenêutica. Pragmática. Sujeito. Linguagem.
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5323 0 bytes Universidade do Vale do Rio do Sinos |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Os dispositivos de poder e a construção da subjetividade do excluído em Michel Foucault: implicações |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
LAZZARIN, Joel Felipe
Este trabalho objetiva analisar a constituição da subjetividade do indivíduo excluído, na modernidade. Valendo-se do pensamento de Michel Foucault, procura demonstrar que o fenômeno se dá como efeito de poder dominador, mediante a aplicação de técnicas e táticas de poder engendradas no sentido de acentuar a diferenciação entre as pessoas, em função de raça, etnia, condição econômica. Essa marcação diferencial confina determinados grupos de pessoas em guetos sociais nos quais se positivam mecanismos de vigilância, controle e punição que asseguram a consolidação e manutenção da exclusão social. Pessoas como o negro e o pobre, alijadas de bens sociais vitais como a educação, tendem a introjetar um sentimento de inferioridade que as faz crer não serem efetivamente titulares de direitos plasmados no ordenamento jurídico; creem-nos reservados a pessoas integrantes de uma suposta classe superior, identificadas por titulação acadêmica, condição econômica ou posição social.
Palavras-chave: Poder. Subjetividade. Exclusão social.
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5669 0 bytes Universidade do Vale do Rio do Sinos |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Do Ressentimento a gaia ciência : a função da arte na Terceira Dissertação de "Para a genealogia da |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
RABELO, Rodrigo Cumpre
O texto visa evidenciar e depurar a função da arte no interior da análise crítica do ascetismo entendido como subsequência do ressentimento, função essa necessariamente imbricada com a ideia de uma gaia ciência em oposição aos valores metafísico-niilistas. Conforme a tese dos escritos de Nietzsche, o tipo homem deu-se, via de regra, sob a égide dos valores negativos do ressentimento, cujo corolário é o ideal ascético, atual paradigma dominante de todas as áreas da vida humana (e de todo ? conhecimento? sobre essas áreas). Contra esse processo de decadência que corresponde a um castramento do homem, a um enfraquecimento de seus impulsos positivos, criadores, apenas a arte poderá indicar o caminho para novas possibilidades de existência, posto que é a única atividade humana que exemplifica uma valoração não-asceta da existência. O espírito livre, o filósofo do futuro, tem na arte a matriz operacional que permitirá idealizar novamente o mundo, levar o homem a assumir, agora de forma consciente e plena, a função 'divina' de autocriador e modelador da vida, no espírito de Dioniso (do segundo Dioniso, o do velho Nietzsche). Ao invés do autoapequenamento do homem, ter-se-ia, com e a partir da 'arte' (isto é, com a autocriação de cunho nobre, regida pela gaia ciência), as diretrizes para a autosuperação da vida humana atual, dando lugar e vazão a novas, até agora não desejadas, realidades. Estas se traduzirão, por exemplo, numa grande saúde, numa grande política, numa grande razão, e mesmo numa grande seriedade; numa palavra, à existência em grande estilo, inédita na história, senão por alguns "acasos felizes". O ponto de viragem é a chamada morte de Deus, perpetrada pela própria vontade de verdade ascética, numa imensa e inédita autoimplosão que implica, inclusive, na auto-superação-supressão ou metamorfose da Filosofia em gaia ciência.
Palavras-chave: Arte e moral. Arte. Filosofia. Arte e ciência. Verdade. Verdade e falsidade.
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5979 0 bytes Unicamp |
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