Categoria: Filosofia Dissertações |
Conflito civil e liberdade: o antagonismo de desejos como fundamento da liberdade republicana em Maq |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
WINTER, Lairton Moacir
Conflito civil e liberdade: o antagonismo de desejos como fundamento da liberdade republicana em Maquiavel. O objetivo deste trabalho consiste em analisar o lugar que o conflito de grandes e povo ocupa no pensamento político de Maquiavel e investigar a sua relação com a liberdade política. Mais especificamente, trata-se de compreender o conceito de liberdade republicana concedendo especial atenção à sua teoria dos humores. A hipótese central é a de que a liberdade somente pode ser alcançada mediante um ponto de equilíbrio entre as forças em conflito. Para isso, é necessário que o conflito, não sendo anulado, seja racionalmente regulado e normalizado pelas instituições republicanas, convertendo-se de força negativa em força capaz de fazer convergir no Estado o bem comum, a ordem social e a liberdade de todo o corpo político[...]
Palavras-Chave: Maquiavel, Desejos antagônicos, Conflito civil, Liberdade, República.
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1964 0 bytes Unioeste |
Categoria: Filosofia Dissertações |
O bem e o mal na Terra Média: a filosofia de Santo Agostinho em O Senhor dos Anéis de J.R.R. Tolkien |
Versão: PDF Atualização: 30/4/2012 |
Descrição:
KLAUTAU, Diego Genu
O Bem e o Mal sempre foram questões que preocuparam a humanidade. Seja através da religião, da filosofia, e da arte, tais temas foram sempre abordados pelos homens. A justificativa desta pesquisa se coloca na reflexão de uma existência de significado e sabedoria em tempos anteriores à modernidade. Para esta, sua existência seria o desenrolar para o progresso e libertação do homem, desclassificando tudo o que existia antes como perda de tempo e inútil. O Cristianismo de Santo Agostinho responde de forma diferente a tais questões. Na literatura de Tolkien, estas expressões muitas vezes se tocam e se afastam. A falência das propostas modernas promove na literatura de Tolkien uma possibilidade de encontrar esta discussão. Através de diversas fontes mitológicas e de tradições cristãs medievais, Tolkien cria, ou ‘sub-cria’, um mundo em que o Bem e o Mal são explícitos, ao mesmo tempo sutis e quase tênues. O tempo não é tudo. Nem tudo se explica pela história. Algo, que passa pela história, mas não está presa a ela, se apresenta na obra literária de Tolkien. Para tentar entender esta tensão, entre a presença da história e o movimento de libertação dela, é necessário entender o que é o Bem e o que é o Mal, pois categorias impulsionadoras da crítica presente na obra literária O Senhor dos Anéis. O método básico é a revisão bibliográfica, através da interpretação da literatura como constituída de filosofia de Agostinho, e assim apresentando uma crítica ao contexto histórico em que foi produzida. Como procedimento geral de raciocínio elaboramos o roteiro de pesquisa, baseado na comprovação da hipótese, avaliando os personagens de O Senhor dos Anéis como chaves para a compreensão dos conceitos de Bem e de Mal numa leitura agostiniana. Reconhecer numa literatura fantástica, um encontro do homem com suas reflexões profundas, de natureza ética e moral, as ditas virtudes cardeais de Santo Agostinho, baseada num trabalho de pesquisa literária e histórica, é um caminho para o próprio sentido da vida.
Palavras-chave: Literatura. Santo Agostinho. Tolkien. Senhor dos Anéis.
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2016 0 bytes Domínio Público http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=88954 Avaliação: |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Uno, Diada e demiurgia no Timeu de Platão |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
XAVIER, Dennys Garcia
Nesta dissertação, apresentamos e analisamos alguns dos fundamentos hermenêuticos e filosóficos a partir dos quais se propôs um Novo Paradigma de interpretação para a filosofia platônica. O Novo Paradigma representa uma alternativa ao critério hermenêutico tradicional originalmente concebido por F. Schleiermacher - na medida em que não só admite a legitimidade filosófica da radição indireta dedicada ao platonismo, mas também lhe confere grande importância numa releitura dos diálogos e da filosofia de Platão. A confiar nos textos que compõem aquela tradição, nosso filósofo desenvolveu em lições orais apresentadas no recesso da Academia uma parte do seu pensamento que, por motivos didático-filosóficos, preferiu não registrar nos seus diálogos - ou registrar apenas por remissões e imagens analógicas. No entanto, ao contrário do que se poderia pensar, essas ágrapha dógmata de Platão não parecem ser compostas por elementos negligenciáveis ou de pouca importância filosófica: estariam contidos ali os ensinamentos acerca do que ele considerou os princípios supremos de toda a realidade, uma protologia que nos remete para além dos diálogos, mas, ao que tudo indica, em plena harmonia com eles.
Palavras-chave: Platonismo. Hermenêutica. Cosmologia. Ontologia. Dialética.
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2072 0 bytes Unicamp |
Categoria: Filosofia Dissertações |
A recepção de Frege da noção kantiana de existência |
Versão: Atualização: 29/4/2012 |
Descrição:
VAZ, Bruno Rafaelo Lopes
Este trabalho apresenta um estudo da relação entre duas célebres abordagens do conceito de existência. A primeira, apresentada por Kant, exclui o conceito de existência do conjunto dos possíveis predicados ou propriedades de objetos. A segunda, apresentada mais tarde por Frege, trata o conceito de existência como um predicado de nível superior, i.e., apresenta o conceito como um predicado de predicados, e não como um conceito que se aplica diretamente a objetos. Apesar de ambas abordagens se parecerem muito entre si, um estudo mais aprofundado de ambas servirá para mostrar que a diferença entre os sistemas teóricos em que se inserem, bem como entre os objetivos que visavam, sugerem que seria precipitado identificá-las. Tentar-se-á mostrar, neste trabalho, que Kant desenvolve suas concepções a respeito deste conceito num contexto epistemológico, tendo em vista, como fica claro na sua opus magnum, garantir o requisito de que todo conhecimento deve ter, além do elemento conceitual, também uma contraparte advinda da intuição. Frege, por sua vez, apresenta suas teses a respeito do tema dentro de um contexto basicamente lógico, onde se fazia necessária uma rigorização do tratamento das expressões que compõem a linguagem.
Palavras-chave: Ser. Existência. Predicado real. Predicado de nível superior. Juízos existenciais.
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2093 0 bytes Universidade Federal de Santa Maria |
Categoria: Filosofia Dissertações |
O labirinto da arte trágica nos primeiros escritos de Nietzsche |
Versão: Atualização: 2/5/2012 |
Descrição:
FREITAS, Gildete dos Santos
O presente estudo ocupa-se especificamente com a arte trágica na perspectiva de O nascimento da tragédia, considerada como primeira experimentação filosófica de Nietzsche. Buscamos, nesta abordagem, trazer à tona como a questão da arte trágica, segundo a interpretação de Nietzsche, torna-se uma possibilidade de afirmação da vida apesar da dor e do sofrimento a ela inerentes. Para Nietzsche, a arte, de preferência aquela de conteúdo trágico, composta pelas forças apolínea e dionisíaca, seria um possível caminho para criar modos de existências que expressem a alegria e o prazer de viver em meio ao vir-a-ser, força imensurável de onde se originariam as dolorosas transformações da vida.
Palavras-chave: Arte trágica. Tragédia. Dionisíaco. Nietzche.
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2224 0 bytes USJT - Universidade São Judas Tadeu |
Categoria: Filosofia Dissertações |
O conceito de consciência em o ser e o nada de J.-P. Sartre |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
AIRES, Maurilio G.
A presente dissertação tem por objetivo demonstrar como a consciência ou Para-si é tal que, de seu modo de ser ressalta-se que ela é nada, liberdade e temporalidade, na obra O Ser e o Nada de Jean-Paul Sartre. Para tanto será estabelecido como ponto de partida a concepção que Sartre empresta a noção de consciência, como sendo nada, vazia de qualquer conteúdo, que se volta para os objetos possuidores de uma existência transfenomenal, sendo em si mesmos independentes da consciência, que são Em-si. Nesse sentido, a consciência será analisada como transcendente ao objeto que ela não é, revelando assim a sua condição de reveladora-revelada, pois desvela um mundo concreto que existe a sua revelia, sendo ela, no entanto, a intencionalidade reveladora de que existem seres ao invés de nada, a prova ontológica de que fala Sartre. Daí em diante, toda consciência será sempre consciência de alguma coisa, reflexo do mundo, sem que a consciência seja nada do mundo.
Palavras chave: Para-si. Nada. Liberdade. Temporalidade. Consciência.
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2259 0 bytes Universidade Federal do Rio Grande |
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