Categoria: Filosofia Dissertações |
Lévinas e o giro ontológico : axioma e utopia na ética do outro |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
BORGES, Gabriela Lafetá
O presente estudo pretende expor a possibilidade mesma da moralidade, entre o fascínio e o fato, às voltas com a linguagem que, inevitavelmente, a configura e a põe à prova. Nos caminhos do filósofo Franco-Lituano, Emmanuel Lévinas (1906-1995), é proposto um confronto com a ontologia como resposta última à questão do ser – seu jogo temporal de devires e consumações como obra da verdade -, trazendo à tona, em seu lugar, a integridade do rosto como linguagem original: começo e fim de uma consideração extrema e de uma responsabilidade como convocação irredutível. É desse confronto com toda uma tradição na filosofia e num período da história que constrangeu drasticamente a expansão do homem, que Lévinas nega um conceito ao ‘homem’ para lançar-se à esfera do direito pela via ética. Do arrebatamento em ser nas mãos de um sujeito que diz “Eu”, Lévinas põe a questão do meu direito em ser, evocando, assim, a intriga filosófica por excelência e a vida mesma do espírito, qual seja, o acontecimento ético que coloca o Outro à cena do mundo.
Palavras-chave: Ética contemporânea. Ética do outro. Ontologia. Trauma.
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705 0 bytes Universidade de Brasília |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Metáforas do corpo : reflexões sobre o estatuto da linguagem na filosofia do jovem Nietzsche |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
GARCIA, Andre Luis Muniz
O presente trabalho tem por objetivo analisar o estatuto da linguagem em três domínios da filosofia de juventude de Nietzsche: filosofia estética, teoria do conhecimento e moral. Para executar essa tarefa, propusemo-nos investigar fontes histórico-filosóficas utilizadas por Nietzsche como material preparatório de sua teoria da linguagem, fontes do período que antecede sua entrada na Universidade da Basiléia - denominado pelos editores de Militärzeit - até meados dos anos de 1874. Essa etapa, configurada no primeiro capítulo dessa dissertação, pode também ser entendida como introdução ao tema dessa dissertação. Nela, trabalhamos também o conceito, muitas vezes não analisado pela bibliografia secundária consultada, de influência, objetivando, assim, encontrar um fio condutor que nos permitisse discutir o significado de seu consentimento ou não a doutrinas filosóficas e científicas do século XVIII e XIX. O segundo capítulo, que marca, propriamente, nossa incursão no domínio dos textos nietzscheanos de juventude, discutimos o estatuto da linguagem na filosofia estética de Nietzsche, notadamente, naquela apresentada nos fragmento e escritos póstumos preparatórios, O Nascimento da Tragédia.
Palavras-chave: Linguagem. Corpo. Epistemologia. Fisiologia. Platonismo.
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3543 0 bytes Unicamp |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Método dialético e política em Lukacs |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
DILLEMBURG, Fernando Frota
Com o objetivo de refletir sobre a relação dialética entre a teoria e a prática, ou seja, sobre suas recíprocas determinações, pretendemos analisar neste trabalho como alguns aspectos da teoria de George Lukács estão indissociavelmente ligados às suas opções políticas. Encontramos, na vida e obra desse renomado filósofo marxista húngaro, contraditoriamente, brilhantes observações a respeito da dialética materialista, ao lado de algumas reminiscências idealistas e, sobretudo, de escolhas políticas que acabaram conduzindo-o inevitavelmente ao campo do marxismo pré-dialético. Após a ascensão do stalinismo e a adesão de Lukács à teoria do socialismo em um só país, ele foi cada vez mais se distanciando da teoria revolucionária de Marx e Engels, fundamentada na noção da revolução permanente mundial.
Palavras-chave: Método. Dialética. Lukacs. Socialismo. Teoria marxista.
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3296 0 bytes Unicamp |
Categoria: Filosofia Dissertações |
Natureza e papel dos esquemas dos conceitos puros entendimento, na crítica da razão pura |
Versão: Atualização: 29/4/2013 |
Descrição:
HENTZ, Marcele Ester Klein
O objetivo deste trabalho é tratar de forma reconstrutiva o capítulo da Crítica da Razão Pura intitulado “Do esquematismo dos conceitos puros do entendimento”. Primeiramente, investiga-se o papel que os esquemas devem desempenhar, ficando claro que eles são responsáveis pelo fornecimento das condições sensíveis específicas para cada categoria em particular, tornando possível a aplicação das mesmas a fenômenos. A discussão do papel dos esquemas transcendentais conduzirá a uma segunda questão, a saber, qual é a natureza destes esquemas. Como resultado, obtém-se que os esquemas transcendentais possuem uma natureza peculiar, distinta daquela que os esquemas de outros conceitos possuem. A natureza peculiar destes esquemas consiste em serem intuições puras determinadas. Na finalização do trabalho trata-se de forma sumária a relação entre esquema e categoria, apontando que esta relação deve ser concebida fundamentalmente como uma relação de significado, onde o esquema fornece um significado real à categoria, possibilitando um uso empírico da mesma com fins ao conhecimento objetivo.
Palavras-chave: Kant. Crítica da Razão Pura. Conceitos puros.
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764 0 bytes Universidade Federal de Santa Maria |
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