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Categoria: Pedagogia Dissertações Produções de Profissionais da Seed: Dissertações
Fazer Download agora!A concepção de aprendizagem, o encaminhamento metodológico e a prática pedagógica na escola de tempo Popular Versão: PDF
Atualização:  21/6/2016
Descrição:
SCHELLIN, Maria do Carmo Souza Neto

Este trabalho analisa a educação em tempo integral desenvolvida na Rede Municipal de Ensino de Curitiba. O objetivo específico da pesquisa é levantar a concepção de Educação Integral e de aprendizagem dos profissionais que atuam nas escolas com esta oferta de ensino, bem como confrontá-la com o encaminhamento metodológico e a prática pedagógica desses profissionais. A base teórica emprega referenciais relativos à Educação Integral e à aprendizagem. Para a aprendizagem, buscaram-se subsídios na concepção piagetiana. A pesquisa de campo foi qualitativa de natureza exploratória. Os instrumentos de pesquisa utilizados com o objetivo de conhecer as concepções e verificar a convergência ou divergência entre o discurso e a prática pedagógica dos professores foram: entrevistas, análise dos planos de aula e observação das aulas. A aplicação dos instrumentos revelou desconhecimento e conflitos na visão de Educação Integral dos profissionais, pois, ao mesmo tempo que a viam como aquela que trabalha o todo do ser humano, consideravam também que ela ocorria somente no tempo ampliado. A concepção de Aprendizagem predominante entre os profissionais pesquisados foi a Empirista, presente no encaminhamento metodológico e na prática pedagógica reforçada pela visão de que uma metodologia diferenciada, com atividades prazerosas e instigadoras da reflexão deveria ser desenvolvida, preferencialmente, no contraturno. Assim, a pesquisa indica a necessidade de cursos de formação inicial e continuada que contemplem a temática Educação Integral, com a retomada da concepção de aprendizagem a partir da reflexão sobre a prática que já ocorre, para favorecer a compreensão de possíveis e necessários caminhos que qualifiquem a aprendizagem numa educação que se pretende Integral.

Palavras-chave: Educação integral. Aprendizagem. Encaminhamento metodológico. Prática pedagógica.

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Categoria: Pedagogia Dissertações Produções de Profissionais da Seed: Dissertações
Fazer Download agora!Experiências de educação em tempo integral no Brasil e no município de Francisco Beltrão - PR: Qual Popular Versão: PDF
Atualização:  21/6/2016
Descrição:
FICANHA, Kathiane

Esta pesquisa pretende discutir a compreensão de “formação integral” presente nas propostas de educação em tempo integral no Brasil, partindo do pressuposto de que quanto mais tempo se passa na escola, instituição cuja função social precípua é a de ensinar os fundamentos dos conhecimentos historicamente produzidos e acumulados pela humanidade, mais facilmente se podem criar as condições para uma formação emancipatória. Dada a importância que a educação em tempo integral adquiriu na educação para as classes populares, constatamos a necessidade de compreendê-la melhor, numa tentativa de superar os limites do assistencialismo rumo à formação onilateral. Para isso, desenvolvemos esta pesquisa, através da qual pretendemos analisar a história da educação em tempo integral no Brasil, delimitando a discussão na necessidade da ampliação do tempo escolar em função de um determinado modelo de formação para as crianças da classe trabalhadora, para, a partir da totalidade, compreender a particularidade dessa modalidade de ensino implantada na rede municipal ensino de Francisco Beltrão desde 1994, no que se refere à ampliação do tempo escolar para uma formação integral dos alunos que permanecem mais tempo na escola, observando seus limites e possibilidades. Eis que surge a necessidade de estudos com uma fundamentação teórico-metodológica que propicie o embasamento sobre uma Educação em Tempo Integral que privilegie a formação de sujeitos autônomos e ativos socialmente, capazes de refletir e analisar os conhecimentos históricos, políticos e sociais sob a luz de uma teoria crítica, articulada ao contexto social capitalista, haja vista a estreita relação entre a educação e a sociedade. Desse modo, é preciso fazer uma análise da sociedade como um todo histórico e socialmente construído, para então entendermos a realidade específica na qual se insere a escola de tempo integral. Por isso, buscamos um referencial teórico baseado no materialismo histórico dialético, numa tentativa de chegar à síntese sobre a história da educação em tempo integral no Brasil, sua influência no município de Francisco Beltrão e as possibilidades de superação da perspectiva liberal. Nessa perspectiva, organizamos nossa pesquisa em três capítulos, nos quais buscaremos atingir os objetivos específicos da pesquisa, sejam eles: 1) conhecer a história de implantação da educação em tempo integral no país, em relação à forma de organização do tempo ampliado e a formação defendida para as crianças em quatro grandes experiências (Escola-Parque, CIEPs, PROFIC e Programa Mais Educação); 2) a influência dessa história nas experiências de ampliação do tempo escolar em Francisco Beltrão, e as formas com as quais se referem às possibilidades de formação integral dos alunos; 3) compreender como se daria a formação emancipatória a partir da educação em tempo integral com base na perspectiva marxista de formação onilateral e tomando o trabalho como princípio educativo. Por fim,analisamos a necessidade de superação do modelo liberal,tomando a educação em tempo integral como importante ferramenta na formação das classes populares.

Palavras-chave: Educação em tempo integral. História da educação. Marxismo. Formação onilateral. Escola unitária.

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Fazer Download agora!A perspectiva da ONU sobre o menor, o infrator, o delinquente e o adolescente em conflito com a lei Popular Versão: PDF
Atualização:  21/6/2016
Descrição:
ZANELLA, Maria Nilvane

A dissertação de mestrado intitulada, A perspectiva da ONU sobre o menor, o infrator, o delinquente e o adolescente em conflito com a lei: as políticas de socioeducação possui como objetivo compreender a influência da ONU sobre a implementação das políticas de socioeducação no Brasil, em especial do Estatuto da Criança e do Adolescente. A pesquisa centra-se em uma análise documental primária, alicerçada em um referencial teórico-metodológico de perspectiva crítica, que busca desvelar os interesses ideológicos da ONU, de seus Organismos Internacionais e das ONGs nacionais e internacionais que atuam sob a sua égide. A partir das análises realizadas evidenciamos que a Liga das Nações e a ONU influenciaram a elaboração das três normativas que tratam do atendimento de adolescentes em conflito com a lei no Brasil: o Código de Menores de 1927, o Código de Menores de 1979 e o Estatuto da Criança e do Adolescente. Depois da análise das normativas internacionais, promulgadas pela Organização concluímos que: a) o conjunto normativo da ONU exprime o entendimento de que o conceito menor se aplica tanto aos adolescentes que cometeram atos infracionais quanto àqueles que necessitam de medidas de proteção, estabelecendo também que pode ser institucionalizado tanto ao adolescente, que cumpre medidas socioeducativas como àquele que cumpre medidas socioassistenciais; b) a atuação dos organismos internacionais no que tange a política de juventude possui dois focos: o primeiro, a construção de programas e documentos com vistas a apaziguar os conflitos sociais promovidos por jovens e, o segundo, mantê-los apreendidos quando essas políticas não surtem os efeitos desejados; c) as medidas privativas de liberdade sofreram um perceptível aumento, desde que o Estatuto foi promulgado, ainda que, no mesmo período o número de adolescentes tenha diminuído em relação à população em geral; e, d) a execução da política de crianças e adolescentes foi influenciada pelas ONGs nacionais e internacionais que atuam em consonância com empresas privadas e públicas para defender seus interesses políticos e econômicos na elaboração, na construção e na implementação das políticas da juventude e de socioeducação. Para atingir este propósito o estudo se organiza em cinco seções: na seção 1, estruturamos a introdução do trabalho e explicitamos as fontes de pesquisa; na seção 2, investigamos a atuação da ONU e o seu papel ideológico na construção do sistema de justiça juvenil e de suas normativas, durante o século XX; na seção 3, nos propusemos a compreender o papel dos organismos internacionais da ONU, no Brasil, bem como sua atuação na elaboração de políticas e programas, na área da juventude; na seção 4, procuramos identificar os interesses políticos e econômicos das instituições que contribuíram para a elaboração da Lei; e, na seção 5 expusemos as conclusões da investigação realizada.

Palavras-chave: ONU. Educação.Políticas de socioeducação. Estatuto da Criança e do Adolescente. Adolescente em conflito com a lei.

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Fazer Download agora!Identidade do pedagogo dos anos iniciais do ensino fundamental na Escola Pública Popular Versão: PDF
Atualização:  21/6/2016
Descrição:
TULIO, Juliana Maria Capeline Furman

A presente pesquisa teve como tema a identidade do pedagogo escolar. Este estudo procurou responder a seguinte questão: Qual é a identidade do pedagogo atuante na escola pública nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental? Objetivou-se analisar, compreender e caracterizar a identidade do pedagogo escolar atuante na escola pública. Constituíram-se objetivos específicos desta investigação: a) Realizar levantamento e análise bibliográfica sobre a Pedagogia no Brasil e suas implicações para a contribuição da identidade do Pedagogo; b) Caracterizar o papel do Pedagogo na escola dos anos iniciais do Ensino Fundamental; c) Contribuir com subsídios teóricos e metodológicos para a definição da identidade do Pedagogo na escola dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. As reflexões basearam-
se nos estudos de: Brzezinski (1996), Sá (1997; 2000; 2012; 2013), Silva (1999), Libâneo (2008), Libâneo e Pimenta (1999), Scheibe (2007), Morin (2000; 2002; 2003; 2005; 2012), Franco; Pimenta; Libâneo (2007), Forquin (1993), Saviani (2000; 2008; 2009) e Franco (2008a/b). A pesquisa utilizou-se de uma abordagem qualitativa (Oliveira, 2012; Ludke e André, 1986; André, 2001; 2013) tendo como procedimentos metodológicos a aplicação de questionário, na fase exploratória, via e-mail, através do Programa Google Drive, e na etapa seguinte, a entrevista semiestruturada. As duas técnicas de coletas de dados foram realizadas junto aos pedagogos que atuam com os Anos Iniciais do Ensino Fundamental na Rede Municipal de Ensino de Curitiba (trinta pedagogos responderam os questionários e nove participaram da entrevista). A investigação teve início no ano de 2013 com o estudo exploratório e transcorreu até o ano de 2015, com a realização das entrevistas e análise e interpretação dos dados. Para caracterizar a identidade do pedagogo partiu-se das três dimensões: epistemológica, política e profissional que constituem a identidade do educador, conforme os princípios da Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (ANFOPE, 1992). A análise dos dados revelou uma nova dimensão: a relacional. Os resultados apontaram que a identidade do pedagogo (escolar) que atua no Ensino Fundamental das escolas da Rede Municipal de Educação de Curitiba apresentam as dimensões (epistemológica, profissional, política e relacional).

Palavras-chave: Identidade do Pedagogo. Pedagogo Escolar. Escola Pública.

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Fazer Download agora!Ensino médio organizado por blocos de disciplinas semestrais: avanços e limites no contexto escolar Popular Versão: PDF
Atualização:  21/6/2016
Descrição:
TOMAZI, Jeovania Fabro

Inserida na linha de pesquisa Sociedade, Conhecimento e Educação do mestrado em Educação da UNIOESTE, campus de Francisco Beltrão PR, esta pesquisa inscreve-se no debate sobre educação, trabalho e políticas educacionais para o Ensino Médio. Teve como objeto de estudo o programa Ensino Médio organizado em blocos de disciplinas semestrais no estado do Paraná e como objetivo, analisar o processo de implantação, desenvolvimento e as contradições desta organização no espaço escolar. Parte-se da hipótese de que esta proposta representou uma ação emergencial de governo frente aos baixos resultados do Ensino Médio, sem alterarem-se as bases do sistema educacional. O embasamento teórico deste estudo segue a opção metodológica marxista por acreditar que esta fornece elementos que possibilitam compreender as contradições das políticas educacionais voltadas ao Ensino Médio, bem como, contribui na visualização de novas formas de entender a formação dos jovens nesta etapa de escolarização. O ponto de partida desta dissertação é o entendimento da relação educação e trabalho numa perspectiva marxista de formação humana omnilateral. No entanto, ao analisar as relações econômicas, políticas e culturais na sociedade capitalista, advindas de mudanças do processo produtivo, conclui-se que as reformas do estado e da educação caminham na direção de uma formação humana unilateral, baseada nos princípios neoliberais de flexibilização e empregabilidade. A pesquisa segue analisando o processo formativo dos jovens e as principais estratégias desenvolvidas pelo Estado no incentivo à organização de propostas focais, a fim de, suprir as carências do Ensino Médio brasileiro. Discute a aproximação da organização do Ensino Médio em blocos de disciplinas semestrais, no estado do Paraná,com as definições das políticas de resultado e com o discurso da autonomia escolar. Esta dissertação finaliza com a análise dos dados referentes à pesquisa qualitativa, realizada no ano 2013,com alunos, professores e equipe pedagógica de duas escolas da rede estadual que vivenciaram as reformas no Ensino Médio do estado nos últimos anos especificamente relacionada ao programa Ensino Médio em bloco de disciplinas semestrais.Assim, foi possível apontar as contradições no que se refere à construção, implantação e no processo de ensino e aprendizagem nesta organização.

Palavras Chaves:Ensino Médio. Políticas educacionais. Educação. Trabalho.

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Fazer Download agora!O Ideb e a qualidade da Educação: a política do Ideb nas escolas da rede municipal de Francisco Belt Popular Versão: PDF
Atualização:  21/6/2016
Descrição:
OLIVEIRA, Quelli Cristina da Silva

A pesquisa analisou a concepção de qualidade da educação no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB e seu impacto junto aos educadores de seis escolas da rede municipal de Francisco Beltrão-PR. Os objetivos foram: apreender historicamente o contexto da avaliação em larga escala no Brasil; analisar a concepção de qualidade do IDEB, fundamentos e proposições para o contexto escolar; investigar como o IDEB recai no contexto escolar produzindo consenso e/ou resistência no trabalho pedagógico nas escolas da rede municipal de Francisco Beltrão. Para a coleta de dados empíricos foram utilizadas entrevistas semiestruturadas com vinte e quatro educadoras sendo dez professoras, oito gestoras, seis coordenadoras. Complementados com a coleta de 68 cadernos de alunos de terceiro e de quinto ano para verificar o espaço e tempo destinados para as áreas do conhecimento. Também, foram objetos de análise documentos do Banco Mundial, OCDE, MEC e INEP, revisão bibliográfica de estudos relacionados à problemática em questão e leituras e análises dos livros, artigos, bancos de dados de teses e dissertações. A pesquisa foi realizada na perspectiva teórico-metodológica do materialismo histórico dialético. Os resultados mostram que a concepção de qualidade do IDEB esta caracterizada a partir das demandas estabelecidas pelo Banco Mundial, FMI, BIRD e OCDE - padrão de qualidade do PISA que se fundamenta na pedagogia das competências. Destacamos o pragmatismo como eixo norteador da avaliação e, consequentemente, da aprendizagem. A ênfase dos conteúdos avaliados na Prova Brasil das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, ministradas apenas com foco no desenvolvimento de competências e habilidades de leitura e resolução de problemas.Neste contexto, consideramos que as avaliações em larga escala estão contribuindo para desqualificação do magistério, devido à formação aligeirada, apostilada. Quando a escola é recheada pelo MEC de materiais de apoio – mesmo que afirmem que são parâmetros para as avaliações e que estes não devem ser utilizados como currículo. Pois na forma como está se apresentando reforça a função de um Estado Educador, o qual centraliza a forma e conteúdo para a formação do novo homem coletivo – trabalhador, e descentraliza, quando projeta aos sujeitos da escola a autogestão e responsabilidade pelos resultados.

Palavras-chave: Política. IDEB. Qualidade. Escolas municipais.

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Fazer Download agora!História da formação de professores em Cascavel entre 1951 e 1971: a trajetória das escol as normais Popular Versão: PDF
Atualização:  21/6/2016
Descrição:
FACCHI, Jehnny Zélia Kalb

Esta pesquisa tem como objeto de estudo a formação dos educadores no município de Cascavel, entre os anos de 1951 e 1971, com foco para a Escola Normal Regional Carola Moreira (1956-1968) e Escola Normal Colegial Irene Rickli (1963-1971). Em torno do objeto, levantamos o seguinte problema: Quais os determinantes históricos que contribuíram para construira necessidade de formação do professorado cascavelense por meio das Escolas Normais? Esta questão expressa o objetivo de analisar o percurso histórico e a estruturação das Escolas Normais de Cascavel, bem como compreender os desafios políticos e pedagógicos enfrentados pelos docentes naquele período, assim como as práticas escolares empreendidas para superá-los. Nosso recorte histórico está delimitado a partir de 1951, porque foi o ano da emancipação política de Cascavel, além de ter sido um período em que iniciou uma intensa migração populacional para a região. A análise alcança o ano de 1971,quando ocorreu a reforma no ensino de 1º e 2º graus pela Lei n.º 5.692, a qual extinguiu a formação de professores na modalidade Normal e instituiu a formação profissionalizante de nível médio, denominada “Magistério”. O intuito é buscar compreender a essência histórica dessas Escolas Normais e, para atingir este objetivo, alicerçamos a pesquisa na análise de fontes documentais, fontes orais com a participação de 8 entrevistados, entre os quais 3 ex-professores e 5 ex-normalistas, fontes iconográficas, e da imprensa periódica. O primeiro capítulo aborda os aspectos históricos e legais do ensino normal no Brasil com ênfase na Lei Orgânica do Ensino Normal de 1946, na Lei n.º 4.024/61 e na Lei n.º 5.692/71. No segundo capítulo, procuramos analisar a formação de professores nas escolas normais paranaenses antes e depois da Lei Orgânica para o Ensino Normal, destacando as ações de Erasmo Pilotto. Ainda neste capítulo apresentamos os aspectos políticos, econômicos e sociais do município de Cascavel a fim de compreender o surgimento da necessidade de instalação de escolas normais. O terceiro capítulo adentra na história das instituições escolares já mencionadas procurando explicitar suas origens. O último capítulo, por fim, aborda a organização das Escolas Normais, suas bases pedagógicas, as práticas desenvolvidas, bem como os conflitos e dificuldades enfrentadas. A pesquisa constatou que ambas as escolas tiveram sua origem num processo articulado entre as necessidades de uma elite local, que via a escolarização como elemento fundamental para manter-se enquanto elite e nas políticas estaduais de implantação dessas escolas como elemento propulsor da melhoria da qualidade de vida e de controle social. Procuramos demonstrar que apesar das escolas normais terem sido uma vitória para toda a sociedade cascavelense, ela o foi muito mais para a classe que usufruiu dela primeiro, pois das primeiras turmas saíram dirigentes educacionais, empresariais e políticos do município.

Palavras-chave: História da Educação. Formação de Professores. Escolas Normais.

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Fazer Download agora!História do ensino primário rural em Cianorte- PR (1950 - 1990) Popular Versão: PDF
Atualização:  21/6/2016
Descrição:
LIMA, Rosangela de

Este trabalho se insere no campo da História e Historiografia da Educação e se consubstancia em uma representação da história do ensino primário rural no Município de Cianorte, Estado do Paraná, entre as décadas de 1950 e 1990. Inclui-se, portanto, nos estudos acerca da Educação Rural sob uma perspectiva regional. O recorte temporal marca, na década de 1950, a fundação do Patrimônio de Cianorte em 1953, sua elevação a município em 1955 e a construção das primeiras unidades escolares rurais em 1956. Nos anos de 1990, ocorreu a nucleação e, em seguida, a extinção das escolas primárias rurais, mediante a transferência da última escola rural e dos alunos para a zona urbana. A pesquisa, de caráter bibliográfico e documental, pautou-se na análise de fontes históricas e na historiografia produzida na área, tendo como objetivo investigar a contribuição das escolas primárias rurais para a escolarização do município. A existência de um acervo documental expressivo, porém disperso, sobre tais instituições no município apontou a necessidade de intervenção nos arquivos, consubstanciando em um inventário de fontes, que, além de subsidiar esta e outras pesquisas, contribui para a preservação do patrimônio histórico escolar da comunidade em questão. Com base em tais documentos, na bibliografia sobre o tema e em documentos oficiais da época, como a legislação educacional e mensagens e relatórios de secretários e governos do Estado do Paraná, foram caracterizadas as escolas primárias rurais quanto à organização do ensino. Como resultado, considera-se que o ensino primário rural teve papel relevante frente à escolarização primária no município. Concomitante a este processo, os documentos favorecem o entendimento de que a questão da cessação das atividades escolares nestas instituições ocorreu de maneira compulsória tanto em relação aos processos de nucleação das escolas rurais quanto à sua extinção. São apontados, dentre os fatores, a municipalização do ensino de 1ª à 4ª séries, no início da década de 1990 no Estado do Paraná, e questões referentes à subvenção das escolas. Como consequência tem-se a reorganização da administração municipal com o intuito de atender às demandas impostas pelo aumento do número de matrículas neste nível de ensino.

Palavras-chave: História da Educação. Educação rural. Ensino Primário Rural em Cianorte-PR.

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Fazer Download agora!A criança e as linguagens no primeiro ano do Ensino Fundamental de 9 anos: um estudo de teses e Popular Versão: PDF
Atualização:  21/6/2016
Descrição:
CASAGRANDE, Roseli Correia de Barros

O tema desta pesquisa refere-se ao modo e o lugar atribuído às diversas formas de linguagem manifestadas pela criança no primeiro ano do Ensino Fundamental como instrumento de apropriação da cultura. Para apreender tal objeto foram analisadas as concepções de infância, criança e linguagem nos anos iniciais e suas implicações nas práticas pedagógicas, tendo como pano de fundo o ingresso da criança de cinco e seis anos de idade no primeiro ano do EF de 9 anos. Esta investigação teve como objetivos mapear as teses e dissertações publicadas entre os anos de 2006 - 2011, que discutem as linguagens no primeiro ano do EF de 9 anos; conhecer o sentido e o significado atribuídos às linguagens nas teses e dissertações, bem como nos documentos orientadores para implantação dessa etapa de ensino; analisar de que modo essas pesquisas e documentos oficiais compreendem e articulam os conceitos como os de infância, criança e linguagens no primeiro ano. Os aportes teóricos de Bakthin e os pressupostos teóricos deVigotski, entre outros, cujas contribuições ajudam a compreender a concepção de linguagem e tecermos relações entre a concepção de criança e infância advinda da Sociologia da Infância e da Teoria Histórico-Cultural. Este trabalho teve como método de investigação a metodologia da pesquisa qualitativa na abordagem bibliográfica e documental, utilizando-se como procedimentos metodológicos a análise documental e de conteúdos. Para análise dos dados, foram utilizadas a análise documental (materiais orientadores sobre a implantação do EF de 9 anos no Brasil) e a análise de conteúdos (das três (3) teses e sete (7) dissertações do corpus de análise) por meio dos pressupostos teórico-metodológicos de Bardin (2011). O tratamento dos resultados obtidos na análise dos trabalhos foi constituído por categorias de análise, as quais foram interpretadas à luz da fundamentação teórica construída. Três categorias com subcategorias foram constituídas da seguinte forma: (1) estudos sobre o conceito de infância: infância como categoria social e categoria da história humana; infância na escola de anos iniciais; infância e prática pedagógica no primeiro ano.(2) estudos sobre o conceito de criança: criança sujeito histórico, social e cultural; criança na escola dos anos iniciais; criança e prática pedagógica no primeiro ano. (3) estudos sobre o conceito de linguagens: a) o sentido e o significado atribuídos às linguagens manifestadas pela criança; b) as linguagens nas pesquisas; c) as linguagens no primeiro ano do EF. Como resultado da pesquisa cabe destacar que as análises realizadas tornaram possível a apreensão dos estudos sobre a infância na Escola de Anos Iniciais; a compreensão das especificidades e singularidades da criança de cinco e seis anos de idade na organização do trabalho pedagógico para o primeiro ano do EF, sobretudo a importância de a criança se expressar por meio das 10 linguagens que constituem a cultura infantil. Por fim, emergiu a compreensão das linguagens manifestadas pela criança como atos sociais e simbólicos, expressos pela linguagem verbal e não verbal que se constituem em ferramentas culturais mediadoras por meio das quais a criança do primeiro ano (e os seres humanos em geral) vai se apropriando do conhecimento, ao mesmo tempo em que vai se humanizando. Nesse sentido, o nosso estudo evidenciaa importância de ampliar e aprofundar as reflexões sobre as concepções de criança, infância e linguagem no processo de formação continuada dos professores que atuam no primeiro ano do EF; e de novas pesquisas que se debrucem sobre o desenvolvimento das linguagens na infância como possibilidade de promover o desenvolvimento do imaginário e da criatividade da criança, em outras palavras, do desenvolvimento cultural da criança nos Anos Iniciais.

Palavras-chave: Linguagem. Linguagens. Infância. Criança. Primeiro ano do EF de 9.

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Fazer Download agora!A educação rural no Brasil e no Paraná nos anos 50 e a materialização no curso normal regional de Gu Popular Versão: PDF
Atualização:  21/6/2016
Descrição:
PALHANO, Isabel Castilho

A presente dissertação historiciza o período brasileiro do pós-guerra, contexto de reorganização mundial das grandes potencias capitalistas. Momento em que o discurso liberal da universalização dos direitos humanos apresenta a educação como uma das prioridades frente às exigências do mundo capitalista. No Brasil o discurso de modernização atribui à educação rural a responsabilidade de superação do atraso econômico, princípio que leva a criação de programas e cursos específicos para este meio. Neste contexto a referida pesquisa analisa as contradições presentes nas propostas de formação para professores rurais dos anos 50 por meio do pensamento curricular. Considerando um período histórico desde 1945 até 1964, evidencia, além das contradições do contexto educacional, também o econômico, político e social. Com ênfase na efetivação das políticas de Estado orientadas pelos organismos internacionais. Como que essas políticas se efetivaram em nível nacional, estadual e guarapuavano? Quais concepçôes filosóficase ideológica fundamentaram as reformas de ensino implementadas no Curso Normal Regional? Para responder essas indagações,além do referencial teórico,analisam-se documentos que orientaram as propostas dos cursos de formação de professores dos anos 50 em nível nacional, estadual; como também os diários de classe do Colégio Belém, em Guarapuava-PR; fragmentos de jornais da época; mensagens e relatórios de governadores. Evidencia-se que dentro do discurso modernizante o país assume o modelo político do nacional-desenvolvimentismo, gerando demandas por mudanças educacionais. No entanto, entre avanços e rupturas dessas mudanças explicita-se a contradição da coexistência de conteúdos da psicologia cognitivista e da pedagogia enciclopedista (verbal memorística), pois se privilegiam conteúdos escolanovista com metodologias conservadoras, portanto, são reflexos correspondentes aos ideais do pensamento pedagógico nacional e estadual que se efetiva em Guarapuava. Enquanto na educação rural, diante das contradições explicitadas, evidenciam-se elementos que se apresentam como instrumentos da luta da classe trabalhadora do campo, como a alfabetização e o surgimento de sindicatos. Mas, contraditoriamente o período do desenvolvimentismo redimensionou-se para um capitalismo dependente “centro-periferia” que tem acirrado a exploração e a precarização do trabalho enquanto produção humana.

Palavras-chave: Nacional-desenvolvimentismo. Educação rural. Curso normal regional. Pensamento curricular.

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