Categoria: Ciências Dissertações |
Propagação Vegetativa de Pupunheira (Bactris gasipaes H.B.K.) a partir de Perfilhos |
Versão: Atualização: 17/5/2012 |
Descrição:
TRACZ, Anderson Luiz Augusto
A pupunheira é uma palmeira que vem despertando o interesse de produtores rurais, pelo seu potencial econômico na produção de palmito em ciclo curto e alta rentabilidade. Em função da alta variabilidade genética nas populações naturais de pupunha, altos ganhos genéticos para produtividade de palmito poderão ser aferidos através de técnicas de melhoramento genético. Para tanto, a propagação vegetativa torna-se uma ferramenta valiosa ao visar a obtenção futura de plantios mais uniformes e de alta produtividade, além da produção de sementes melhoradas em pomares de sementes clonais. Neste sentido, o presente trabalho objetivou o desenvolvimento de estudos referentes à melhoria da técnica de propagação vegetativa via enraizamento de perfilhos de pupunheira. Para tanto, o trabalho foi dividido em duas partes, a primeira referente a ensaios destinados a determinar o manejo adequado dos perfilhos no momento da separação da planta-mãe e do seu preparo previamente ao enraizamento. A segunda se refere aos ensaios avaliando, separadamente, diferentes combinações de substratos: casca de arroz carbonizada, vermiculita de granulometria média e substrato comercial à base de casca de pinus e três progênies para o enraizamento e sobrevivência dos perfilhos de pupunheira.
Palavras-chave: Pupunha. Bactris gasipaes. Enraizamento. Palmaceae. Perfilhos. Progênies. Propagação vegetativa.
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2457 0 bytes Universidade Federal do Paraná - UFPR |
Categoria: Ciências Dissertações |
O Processo de Mudança Conceitual no Ensino de Ciências Naturais na Perspectiva dos Professores ... |
Versão: Atualização: 19/3/2012 |
Descrição:
LACANALLO, Luciana Figueiredo
Discutir educação e aprendizagem sempre foi um desafio para os educadores. Nas últimas décadas, vem crescendo o número de pesquisas voltadas para o ensino de Ciências Naturais, já que, segundo os resultados das avaliações oficiais, o rendimento dos alunos encontra-se abaixo do esperado para o seu nível de escolarização. Além disso, os professores parecem não saber como abordar os saberes prévios dos alunos ao ensinar os conhecimentos escolares. Diante dessa realidade, esta pesquisa tem como objetivo identificar a concepção de professores das séries iniciais do ensino fundamental (formação continuada) e de egressos do curso de Pedagogia (formação inicial) sobre o processo de ensino-aprendizagem de Ciências Naturais. Para investigar essas concepções aplicou-se um questionário composto por oito questões abertas. A amostra foi composta por 30 acadêmicos do Curso de Pedagogia e 30 professores do ensino fundamental em atividade. Os acadêmicos estavam cursando o último ano da graduação em Pedagogia de uma universidade pública, denominados professores em formação inicial. O outro grupo foi composto por professores selecionados entre aqueles que estavam atuando há pelo menos três anos em uma das quatro séries iniciais do ensino fundamental, denominados professores em formação continuada. O questionário foi composto por questões referentes ao ensino e à aprendizagem de Ciências, com as quais procurou-se identificar elementos teóricos e práticos do processo de aquisição de conhecimentos científicos escolares. Tais questões foram antecedidas de perguntas gerais sobre o perfil profissional dos sujeitos: tempo de atuação, formação, cursos realizados, entre outras. Os questionários foram preenchidos em horário de trabalho ou de aula dos sujeitos da amostra. Durante a aplicação dos questionários os sujeitos foram informados sobre as normas de preenchimento do material. Os resultados revelaram que a maioria dos professores apresenta distanciamento e contradição entre o pensar e o ensinar Ciências Naturais. Além disso, os dados sugerem a presença de diferentes tendências pedagógicas na descrição de seu processo de ensino. A análise dos dados sugere que a confusão conceitual manifestada pelos acadêmicos e professores dificulta a implantação e consolidação das mudanças necessárias no ensino de Ciências.
Palavras-chave: Educação. Ensino de Ciências. Aprendizagem. Mudança Conceitual.
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2672 0 bytes Universidade Estadual de Maringá - UEM http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cp021145.pdf |
Categoria: Ciências Dissertações |
Atividades de Campo no Ensino das Ciências: investigando concepções e práticas de um grupo de prof |
Versão: pdf Atualização: 19/3/2012 |
Descrição:
VIVEIRO, Alessandra Aparecida
O ensino das ciências deve favorecer a aprendizagem significativa de conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. Para tanto, o uso de diversas modalidades didáticas possibilita diferentes caminhos que conduzam ao aprendizado, envolvendo estudantes com interesses variados. Nesse sentido, as atividades de campo constituem uma modalidade didática importante, uma vez que permitem explorar conteúdos diversificados, motivam os estudantes, possibilitam o contato direto com o ambiente e a melhor compreensão dos fenômenos. No entanto, para que sejam eficazes, é imprescindível que sejam bem preparadas e adequadamente exploradas. Dentro dessa perspectiva, esse trabalho teve por objetivo identificar e problematizar como um grupo de professores insere a Visita Científica à Bacia Hidrográfica do Rio Itaqueri, promovida pelo CDCC/USP, em sua prática pedagógica, visando discutir o papel das atividades de campo como modalidade didática no ensino das ciências. Procedeu-se a uma análise da proposta da visita, que apontou um forte enfoque para a temática ambiental. Um grupo de monitores foi entrevistado, procurando analisar o que estes esperavam dos professores e alunos que participavam da atividade. Por fim, sete professores, usuários freqüentes da visita, também participaram de uma entrevista, além de preencherem uma ficha que possibilitou a caracterização dos envolvidos. Os dados foram analisados qualitativamente, procurando investigar aspectos como a motivação dos professores para a realização de atividades de campo, a forma como as exploram em sala de aula, as dificuldades com as quais se deparam para realizá-las, e suas sugestões para melhoria da visita em questão. Notou-se predomínio do uso de atividades de campo para ilustração e/ou complementação de conteúdos conceituais abordados em sala de aula, com reduzida interação entre os diferentes componentes curriculares. Além disso, são pouco exploradas em programas de Educação Ambiental, havendo divergências entre as expectativas dos professores e a proposta da visita promovida pelo CDCC. Nesse sentido, apontou-se a necessidade de um roteiro mais maleável para a visita, de formação do professor para explorar as atividades de campo de maneira diversificada e não restrita aos conteúdos conceituais, além de uma adequada formação dos monitores que acompanham essas visitas.
Palavras-chave: Ensino das ciências. Atividades de campo. Professores de Ciências.
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2707 0 bytes Universidade Estadual Paulista - Unesp |
Categoria: Ciências Dissertações |
A Educação Ambiental Enquanto Campo de Conhecimento: fatos ou fetiches? |
Versão: pdf Atualização: 16/3/2012 |
Descrição:
PALHARINI, Luciana Aparecida
O propósito desta dissertação é apresentar alguns olhares sobre a Educação Ambiental enquanto um acontecimento histórico das últimas décadas. Acontecimento que nasce pelas diferenças entre discursos que começaram a constituir um ideário de questionamentos e valores da sociedade ocidental, anunciando uma crise ambiental e a necessidade de novos modos de existência. Emergindo nas margens dos espaços instituídos em nossa sociedade, os discursos desse fazer-educativo em relação às questões ambientais têm feito um esforço no sentido de singularizar-se, de delimitar suas fronteiras para que tenha um território próprio que se diferencie dos demais, constituindo um campo Educação Ambiental cada vez mais visível e legitimado pela sociedade. A partir de uma perspectiva foucaultiana sobre as formações discursivas e sua relação com os saberes e a articulação entre verdade e poder, proponho neste olhar uma certa desconfiança da naturalidade desses discursos que estão cada vez mais presentes em nosso dia-a-dia. Passo, portanto, por uma questão que é a de pensarmos na natureza da verdade: o que ela é, aos interesses de quem ela atende, que mecanismos são por ela acionados, o que a partir dela se torna possível? Esta desconfiança não tem o intuito de "desmascarar" os discursos da EA nem de anunciar a inutilidade do campo, mas de tentar entender o que significa sua constituição, bem como propor uma relação educativa que se guie pelas diferenças. Para tanto, trago conceitualizações de autores da Filosofia e da Educação, como Fridrich, Nietzsche, Michel Foucault, Bruno Latour, Isabelle Stengers, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Sílvio Gallo e Jorge Larrosa.
Palavras-chave: Educação ambiental. Discurso. Verdade. Poder (Ciências sociais).
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2751 0 bytes Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP |
Categoria: Ciências Dissertações |
Adolescência, Sexualidade e AIDS |
Versão: pdf Atualização: 19/3/2012 |
Descrição:
FRUET, Maria Silvia Bruni
O presente trabalho busca entender, por meio de gestos, sinais e principalmente palavras, como os adolescentes representam a sexualidade e a AIDS, considerando-se as influências exercidas pela família, escola, amigos e meios de comunicação. Para obtermos as informações dos jovens em que baseamos nossa análise, nos valemos de depoimentos pessoais de 15 adolescentes, colhidos durante entrevistas em duas escolas estaduais de Ensinos Fundamental e Médio, de observações feitas a partir de um Programa de Prevenção em AIDS desenvolvido nas mesmas escolas e da análise de artigos relativos ao tema, publicados, recentemente, em jornais de São Paulo.
Palavras-chave: Adolescência. Aids. Representações sociais. Sexualidade humana.
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2840 0 bytes Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP |
Categoria: Ciências Dissertações |
Laboratório de ensino de Matemática e Laboratório de Ensino de Ciências: uma comparação |
Versão: Atualização: 19/3/2012 |
Descrição:
BENINI, Marli Balzan Cavalaro
Muito se tem dito sobre as deficiências do ensino da Matemática. A partir delas, procuramos uma solução para esse problema, surgindo então o tema Laboratório de Matemática. Este trabalho tem como intenção mostrar como a experimentação no laboratório está inserida historicamente na Ciência e que a idéia de um laboratório de Matemática não é nova. Pretendemos com ele comparar o laboratório de Matemática com o de Ciências. A apresentação de alguns laboratórios de ensino de Matemática brasileiros e portugueses e seus objetivos se faz presente. Para tanto lançamos mão de dados bibliográficos e documentais. Os objetivos do laboratório de Ensino de Matemática foram coletados e analisados segundo algumas categorias. Essas categorias são a motivacional, a instrucional, a funcional e a epistemológica, usadas na Ciência, baseadas em Laburú (2005). Com base nos dados, observamos que, em se tratando de um laboratório didático, preocupado com o ensino e a aprendizagem, existem muitos pontos em comum entre o trabalho de laboratório de Ciência e o de Matemática. Este trabalho também se preocupou em trazer um capítulo sobre “Os Diferentes Tipos de Abordagem no Laboratório de Física”, como uma elucidação para as pessoas que desconhecem as maneiras como pode ser conduzido o trabalho naquele espaço.
Palavras-chave: Laboratório de Ensino. Experimentação. Ensino e Aprendizagem.
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3004 0 bytes Universidade Estadual de Londrina - UEL http:// |
Categoria: Ciências Dissertações |
Avaliação da obrigatoriedade do zoneamento ecológico-econômico, no contexto do licenciamento ambien |
Versão: pdf Atualização: 19/3/2012 |
Descrição:
ATTANASIO, Gabriela Müller Carioba
O zoneamento ambiental, um dos instrumentos da lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81), foi regulamentado pelo Decreto nº 4.297/02, com a denominação de zoneamento ecológico-econômico e tem se evidenciado como uma ferramenta importante de gestão e planejamento ambientais, dotada de aptidão para realizar caracterização e diagnóstico ambientais de determinado espaço, de acordo com a sua capacidade de suporte. Com essa característica, pode ser utilizado com eficiência no licenciamento ambiental de atividades potencialmente degradadoras do meio ambiente, dotando o órgão licenciador de subsídios importantes para decidir sobre a viabilidade ambiental de um determinado empreendimento ou atividade. A caracterização e diagnóstico ambientais, produtos do zoneamento ecológico-econômico, também darão maior agilidade e dinamismo ao estudo de impacto ambiental, na medida em que permitem a identificação da melhor alternativa locacional do empreendimento, reduzindo a necessidade de adoção de medidas mitigadoras. O Decreto 4.297/02, em consonância com os dispositivos constitucionais e princípios fundamentais de proteção ao meio ambiente, bem como com as finalidades objetivadas pela lei da política nacional do meio ambiente, prevê que zoneamento ecológico-econômico é um instrumento de produção obrigatória pelo poder público, nas hipóteses por ele mencionadas. Contudo, pode haver questionamentos quanto à forma em que a obrigatoriedade foi veiculada (por meio de decreto) e se ele seria obrigatório somente nos casos em que já tivesse sido executado, pois, aparentemente, o decreto teria feito uma ressalva nesse sentido. Desta maneira, a discussão a respeito do dever de sua elaboração imediata se mostra relevante para que a implementação deste importante instrumento possa ser exigida do Poder Público.
Palavras-chave: Desenvolvimento Sustentável. Estudo de Impacto Ambiental. Gestão Ambiental. Licenciamento Ambiental. Planejamento Ambiental. Zoneamento Ecológico-Econômico.
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3212 0 bytes USP |
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