Categoria: Educação Especial Surdez |
Produção de história em quadrinhos (HQS) no computador como estratégia de ensino da língua portugues |
Versão: Atualização: 12/7/2012 |
Descrição:
MIRAIS, M. S.
O objetivo deste artigo é apresentar o desenvolvimento de uma proposta de intervenção junto a alunos surdos, por meio de estratégias pedagógicas, para favorecer a escrita da língua portuguesa, utilizando a produção de história em quadrinhos no computador. Além disso, busca apresentar esclarecimentos e análise das principais dificuldades que o surdo apresenta no aprendizado da língua portuguesa, bem como uma proposta de letramento via história em quadrinhos (Hqs), observando como fundamental a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) neste processo. A metodologia utilizada para desenvolver a proposta de intervenção junto aos alunos iniciou com o manuseio de gibis até a elaboração de história em quadrinhos no computador, por meio dos programas HagaQuê e Quadrinhos da Mônica. Ambos softwares livres, para criação de Hqs eletrônicas que correspondem adequadamente ao público alvo, por ser um gênero textual visual que atrai muito as crianças na faixa etária das séries iniciais da educação básica. Identificamos, após o desenvolvimento das atividades propostas, que houve melhorias na produção escrita dos alunos, sendo significativo os resultados quanto às capacidades de compreensão, aplicação, inventividade e auto correção. Dessa forma, consideramos que a construção de história em quadrinhos eletrônica seja uma estratégia eficaz ao aprendizado da Língua Portuguesa, como segunda língua, nas modalidades da leitura e escrita, bem como, possibilita o uso do computador como um grande aliado do professor.
Palavras-chave: Surdez. Bilinguismo. Educação de surdos. Letramento. História em quadrinhos eletrônica.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
Letramento para Alunos Surdos através de textos sociais |
Versão: Atualização: 15/7/2012 |
Descrição:
BALDO, C. F.; IACONO, J. P.
Vive-se um momento de transição na educação de surdos. Após muitos anos de tentativas para oralizar estes estudantes - sem grandes resultados – constatou-se que existe outra possibilidade, já utilizada por alguns educadores há séculos atrás: os sinais. Sendo a oralidade, para o surdo, mais complexa, deve-se, então, tornar a comunicação mais natural e tirar proveito dos recursos visuais através da língua de sinais - no Brasil, Libras - já reconhecida como Língua oficial da comunidade surda. Somente após o domínio do aluno em Libras, parte-se para o ensino de uma segunda língua: a língua portuguesa. Porém, para que tal prática se concretize, faz-se necessário, que o professor aprofunde os conhecimentos sobre a educação de surdos e compreenda como pode ser efetivado o processo de Letramento através de práticas sociais de leitura e escrita. Objetivando tornar o Letramento mais próximo do professor e do aluno, propõem-se um processo ou encaminhamento metodológico utilizando textos do cotidiano dos alunos, os chamados textos sociais. Tal processo revelou-se eficaz e possível de ser utilizado na prática escolar, pois é um estudo seguido da elaboração de material didático para ser aplicado aos alunos surdos. As atividades contribuem para conduzi-los à apropriação da Língua Portuguesa escrita, como sua segunda língua.
Palaras-chave: Educação. Alunos surdos. Letramento. Textos de circulação social.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
A língua de sinais constituindo o surdo como sujeito |
Versão: Atualização: 12/7/2012 |
Descrição:
DIZEU, L. C. T. de B.
A proposta de educação bilíngüe para surdos vem sendo amplamente discutida. Nesta, o sujeito deve adquirir a língua de sinais, como primeira língua, de forma natural e uma segunda língua, a língua da sociedade ouvinte majoritária (oral e/ou escrita), construídas por intermédio das bases lingüísticas obtidas por meio da língua de sinais. Neste texto, são discutidos alguns aspectos importantes sobre a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e sua aquisição pela criança surda, no que se refere ao desenvolvimento da linguagem, cognição e interação social. Também se discute a importância da inserção da criança surda na comunidade surda para formação dos processos identificatórios e culturais, com a finalidade de levar os profissionais que trabalham com surdos a refletir sobre a importância da LIBRAS para o surdo.
Palavras-chave: Surdez. Linguagem por sinais. Educação.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
A inclusão escolar de alunos surdos: o que dizem os alunos, professores e intérpretes sobre esta exp |
Versão: Atualização: 12/7/2012 |
Descrição:
LACERDA, C.B.F. de
Este artigo focaliza uma experiência de inclusão de aluno surdo em escola regular, com a presença de intérprete de língua de sinais. Alunos, professores e intérpretes envolvidos foram entrevistados e seus depoimentos analisados. Os dados indicam problemas que ocorrem no espaço escolar, alguns identificados pelos entrevistados como desconhecimento sobre a surdez e sobre suas implicações educacionais, dificuldades na interação professor/intérprete e a incerteza em relação ao papel dos diferentes atores neste cenário. Os depoimentos apontam ainda dificuldades com adaptações curriculares e estratégias de aula, exclusão do aluno surdo de atividades. Todavia, tais aspectos são negligenciados, já que há um pressuposto tácito de que a inclusão escolar é um bem em si. Pretende-se contribuir para a reflexão acerca de práticas inclusivas envolvendo surdos, procurando compreender seus efeitos, limites e possibilidades e buscando uma atitude educacional responsável e conseqüente frente a este grupo.
Palavras-chave: Inclusão escolar. Surdez. Intérprete de Língua Brasileira de Sinais.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
A inclusão de surdos na perspectiva dos estudos culturais |
Versão: Atualização: 12/7/2012 |
Descrição:
DORZIAT, A. ;LIMA, N. M. F.; ARAÚJO, J. R. de
A escola pública é um direito de todos. Esta é uma premissa inquestionável, não apenas porque é garantida em lei, mas, sobretudo, porque está respaldada no conceito de uma educação democrática, justa, participativa e de superação de movimentos que contribuem para uma exclusão social cada vez mais acentuada. Diante disso, as iniciativas públicas, respaldadas na legislação vigente, têm intensificado a prática de inserção de todos os alunos nas escolas, passo fundamental para a construção de uma sociedade verdadeiramente democrática. No entanto, a esse objetivo quantificável, medido por meio do número de alunos ingressantes no sistema, se unem outros de natureza qualitativa, que determinam também a permanência desses alunos nas escolas. Um deles, de suma importância, é o desenvolvimento de práticas curriculares, que atendam as demandas e necessidades dos envolvidos. Sem uma atenção especial a isso, estaremos instituindo um mecanismo de exclusão subliminar. Uma exclusão mais perversa, porque ocorre por dentro do sistema, sem ser vista.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
O Direito da Criança Surda de crescer Bilíngue |
Versão: Atualização: 12/7/2012 |
Descrição:
RAMOS, C. R.
Quando, no final do século XIX, as primeiras próteses para aproveitamento dos restos auditivos foram fabricadas, uma grande euforia tomou conta de todos os que vivenciavam a Surdez de alguma maneira: os Surdos, as famílias, os profissionais da área. Afinal, estava encontrada a solução do problema! Assim como pode um par de óculos devolver a visão para aquele que vê mal (como se acreditava também na época), pode o aparelho de audição “normalizar” o deficiente de audição. Tudo seria apenas questão de tempo e de sofisticação, científica e tecnológica, para se chegar a uma solução definitiva do problema!
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Categoria: Educação Especial Surdez |
O que os surdos adultos têm a dizer aos pais de crianças surdas? |
Versão: Atualização: 12/7/2012 |
Descrição:
FERNANDES, S.
Geralmente, ao iniciarmos a leitura de um texto que pretende trazer contribuições às famílias que compartilham da experiência de ter um filho surdo entre seus membros, espera-se que haja uma série de recomendações do que fazer para superar o “choque”, a “angústia” e a “culpa” por não saber como lidar com a situação de um filho que não ouve. É quase certo que, após um diagnóstico clínico de surdez, anunciado pelo médico, um futuro obscuro e incerto é traçado, no qual circulam fantasmas futuros anunciando os problemas da falta de audição, da impossibilidade da fala, dos problemas de comunicação. Nossa intenção, na verdade, não é essa. Pretendemos, ao contrário, demonstrar todos os prazeres e possibilidades que essa experiência trará à família, se ela estiver devidamente informada sobre como seu filho surdo vê o mundo, como ele interage e de que forma se sentirá seguro e acolhido, se as pessoas que o cercam demonstrarem como ele é amado e respeitado, de uma forma que ele compreenda.
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