Através da novela Pela Noite, do escritor gaúcho Caio Fernando Abreu (1948-1996), este ensaio tem por objetivo ampliar o inventário teórico-crítico acerca das modalidades de representações desencadeadas pela narrativa, diante do deslocamento de ideias que enredaram as últimas décadas dos séculos XX e início do XXI, acentuando propostas de leitura que divisam correspondências estéticas entre as matrizes labirínticas do Decadentismo e as fanstasmagorias da pós-Modernidade. Assim, o movimento vertiginoso e a areia movediça que este autor lança sobre uma produção que mistura atmosfera melancólica, depoimentos catárticos, performance, cinema, fhashes cinematográficos, alteridade e prosa poética, permite-nos chamá-lo de fiandeiro decadentista.
Palavras-chave: Caio Fernando Abreu. Decadentismo. Pela Noite. Fiandeiro.